Na terceira idade, qualquer doença pode representar um risco maior. Nos casos de câncer, isso não é diferente. O alerta deve ser feito porque a expectativa de vida aumenta e, consequentemente, o número de casos de câncer nos idosos. É uma doença com altas taxas de prevalência e de mortalidade entre os idosos em nosso meio, com substancial transferência de cuidados deste idoso à família, especialmente nas fases avançadas da doença.
De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU, de todos os casos de câncer do mundo, 70% deles acontece após os 60 anos. Segundo o gestor do corpo clínico da Oncomed, Alexandre Chiari, o câncer ocorre em situações em que a proliferação de algum tipo de célula se torna amplificada e desordenada e, paralelamente, o organismo do individuo perde a capacidade de conter este fenômeno. Isso acontece mais frequentemente a medida que a pessoa envelhece.
Alexandre Chiari afirma ainda que os tumores malignos mais frequentes na terceira idade são o tumor de pele não melanoma, Neoplasia de próstata, Câncer de mama, tumor de cólon e reto, Neoplasia de pulmão e o Câncer de estômago.
Sobre o que mais influencia no aparecimento da doença mais tarde, em termos de idade, o médico diz que é quando o declínio funcional é evidente e se acompanha de falência orgânica ou síndrome de fragilidade.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostram que o total de pessoas com mais de 65 anos de idade deverá quadruplicar nos próximos 47 anos. “A Oncomed vem se preparando implementando os cuidados prestados ao paciente acima de 60 anos com um grupo de assistência interdisciplinar para dar ao paciente um cuidado personalizado com vistas a uma melhor qualidade de vida” declara o gestor Alexandre Chiari.
Segundo Chiari, a Oncomed, sempre com o objetivo de prestar o melhor atendimento aos seus clientes, firmou uma parceria com a clínica Mais 60 Saúde. “Esta parceria proporcionará ao paciente Oncomed o acesso a uma linha de cuidados específica com a ampliação do escopo dos serviços oferecidos, tais como: geriatra, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psiquiatras, nefrologista, endocrinologista, fisiatra e terapeuta ocupacional” finaliza.
Terapia de última geração é mais eficaz
A radioterapia é uma das três principais formas de tratamento para pessoas acometidas pelo câncer, podendo ser utilizada de forma isolada ou combinada, em que se utiliza radiação para destruir o tumor. O tratamento é totalmente indolor e de rápida execução.
Como qualquer intervenção, a radioterapia pode causar alguns efeitos colaterais como: indisposições, alterações da pele, das mucosas e de outros órgãos. Para amenizar esses impactos no paciente, a Oncomed, clínica multidisciplinar do câncer, aderiu à Volumetric Modulated Arc Therapy (VMAT) – Terapia Volumétrica de Arco Modulado.
Essa tecnologia, que começou a ser expandida nos últimos anos, permite a redução e limitação da dose recebida pelos tecidos e órgãos normais próximos ao tumor, melhorando a qualidade de vida dos pacientes. E doses mais altas podem ser administradas ao volume tumoral, melhorando as chances de cura.
Como fazer o tratamento
Embora 60% dos cânceres recém-diagnosticados ocorram em pessoas com mais de 65 anos, existe pouca pesquisa que ajude os médicos e pacientes a decidir como, quando e até mesmo se eles devem tratar as muitas formas de câncer que afligem pessoas idosas, especialmente aquelas com outras doenças que podem complicar o tratamento. Por uma variedade de motivos, pacientes idosos com câncer raramente são incluídos em ensaios clínicos que testam novas terapias. Assim, sabe-se relativamente pouco sobre as possíveis respostas ao tratamento sob várias circunstâncias.
Os protocolos de pesquisa comumente eliminam as pessoas com problemas de saúde crônicos, para que a terapia não piore esses problemas ou medicamentos tomados pelo paciente não interagirem de forma errada com o tratamento sendo estudado. Outro impedimento é a longevidade limitada nos idosos, dificultando a determinação da eficácia do tratamento a longo prazo. Os próprios pacientes podem ser um problema, se eles tiverem medo de “serem usados como experimentos”, se eles não estiverem fisicamente aptos a chegar aos locais de tratamento ou se os protocolos de pesquisa forem muito difíceis para eles entenderem e seguirem.
Padrão
Apesar da pesquisa limitada, um fato é certo: não existe um tratamento padronizado para todos no caso do câncer em idosos. Tenha o paciente 60, 80 ou 100 anos, vários fatores – médicos, práticos e emocionais – devem ser levados em conta na preparação de um plano terapêutico. O médico pode estar lidando com dois pacientes de 65 anos com a mesma doença. Cada um deve ser tratado de forma diferente.
Paliativos
A Oncomed é pioneira no estado em oferecer atenção integral ao paciente. Ampliar os cuidados, ir além da doença, tratar o sofrimento físico, emocional, social, espiritual e familiar.
Fonte: https://www.otempo.com.br