A cura pode vir do jardim
Até meados do Século 19 todos os medicamentos eram feitos à base de plantas e recursos minerais, com a ‘evolução’ da medicina e química as plantas começaram a ser sintetizadas e os medicamentos mais longe de sua origem natural. Em alguns casos estes medicamentos químicos são imprescindíveis, mas as plantas chamadas adaptogênicas podem prevenir, evitar ou amenizar doenças. As plantas adaptogênicas são folhinhas capazes de equilibrar o cortisol, hormônio de situações de estresse, ajudar o sistema imunológico e a prevenir a ansiedade.
Todo adaptogênico é isento de efeitos colaterais, ou seja, uma planta adaptogênica é 0% tóxica ao corpo, é o que afirma o livro de David Winston “Adaptogens” considerado o manual sobre adaptogênicos. Segundo o livro, as plantas adaptogênicas atuam nos neurônios e podem combater doenças como depressão e ansiedade e além disso ajudam na longevidade. Elas precisam ser tomadas por semanas para garantir mudanças no organismo e por meses para alcançar seu potencial máximo, nada diferente dos remédios ditos convencionais. As plantas podem ser servidas como chá, em extratos alcoólicos, ou em cápsulas e pílulas.
O uso das plantas deve ter acompanhamento médico, pois sem as medidas certas e tempo de uso correto elas são ineficazes. A seguir alguns adaptogênicos oficiais:
Ginseng asiático, estimulante, para quem tem problemas como asma, garganta irritada e pele seca.
Ashwagandha, propriedades calmantes e alivia o hipotireoidismo.
Rhodiola (raiz-de-ouro), balanceia os níveis de açúcar no sangue e combate a depressão.
Schisandra, ajuda a regular a pressão sanguínea e acelera a recuperação do organismo.
Cordyceps é um fungo que pode ser usado contra a depressão e tem efeitos antibióticos.