Dicas & Notícias

Vila Mariana (Ed. New Empire)

Endereço: Rua Loefgreen, 1057 – 1º andar
Tel: 5576-6643

Matrículas: No momento não há vagas nesta unidade.

Atividades oferecidas via Instituto Pinheiro no local:

  • Oficina de Ginástica
  • Oficina de Alongamento
  • Oficina de Pilates (solo)
  • Oficina de WhatsApp (redes sociais e celular)
  • Oficina de Memória
  • Oficina de Línguas: Francês
  • Oficina de Línguas: Alemão
  • Oficina de Corte e Costura (modelagem)
  • Oficina de Crochê
  • Oficina de Tricô
  • Oficina de Pintura
  • Oficina de Canto e Coral

Cinco novos bairros receberão Academias da Terceira Idade

A prefeitura de Ribeirão Claro está preparando as bases para a instalação de cinco novas Academias da Terceira Idade (ATIs), sendo quatro delas na zona rural. Nas próximas semanas o distrito administrativo da Cachoeira, os bairros rurais São Sebastião, Abreus, Água da Mula receberão os novos equipamentos. No perímetro urbano, o bairro Monte Claro também será contemplado. 

As obras terão investimento total ultrapassando os R$ 50 mil, autorizado pelo Prefeito Mario Augusto Pereira e são coordenadas pela Secretaria de Esportes e Lazer, com o apoio da Secretaria de Obras.

Além da instalação de cinco novas unidades, as academias já em funcionamento em vários pontos do município receberão iluminação que permitirá seu uso no período noturno. Na segunda etapa do trabalho, serão instalados parquinhos com aparelhos exclusivos para crianças.

O objetivo é fomentar a prática de exercícios físicos regulares entre a população de todas as faixas etárias, contribuindo para a adoção de um estilo de vida saudável. O prefeito Mario Pereira reafirmou o compromisso da atual administração com o programa de ATIs e parquinhos infantis, importantes para a prevenção de doenças e para melhoria da qualidade de vida de milhares de ribeirão-clarenses.

Fonte: https://tribunadovale.com.br

Índice de câncer é maior na terceira idade, informa a ONU

Na terceira idade, qualquer doença pode representar um risco maior. Nos casos de câncer, isso não é diferente. O alerta deve ser feito porque a expectativa de vida aumenta e, consequentemente, o número de casos de câncer nos idosos. É uma doença com altas taxas de prevalência e de mortalidade entre os idosos em nosso meio, com substancial transferência de cuidados deste idoso à família, especialmente nas fases avançadas da doença.

De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU, de todos os casos de câncer do mundo, 70% deles acontece após os 60 anos. Segundo o gestor do corpo clínico da Oncomed, Alexandre Chiari, o câncer ocorre em situações em que a proliferação de algum tipo de célula se torna amplificada e desordenada e, paralelamente, o organismo do individuo perde a capacidade de conter este fenômeno. Isso acontece mais frequentemente a medida que a pessoa envelhece.

Alexandre Chiari afirma ainda que os tumores malignos mais frequentes na terceira idade são o tumor de pele não melanoma, Neoplasia de próstata, Câncer de mama, tumor de cólon e reto, Neoplasia de pulmão e o Câncer de estômago.

Sobre o que mais influencia no aparecimento da doença mais tarde, em termos de idade, o médico diz que é quando o declínio funcional é evidente e se acompanha de falência orgânica ou síndrome de fragilidade.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostram que o total de pessoas com mais de 65 anos de idade deverá quadruplicar nos próximos 47 anos. “A Oncomed vem se preparando implementando os cuidados prestados ao paciente acima de 60 anos com um grupo de assistência interdisciplinar para dar ao paciente um cuidado personalizado com vistas a uma melhor qualidade de vida” declara o gestor Alexandre Chiari.

Segundo Chiari, a Oncomed, sempre com o objetivo de prestar o melhor atendimento aos seus clientes, firmou uma parceria com a clínica Mais 60 Saúde. “Esta parceria proporcionará ao paciente Oncomed o acesso a uma linha de cuidados específica com a ampliação do escopo dos serviços oferecidos, tais como: geriatra, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psiquiatras, nefrologista, endocrinologista, fisiatra e terapeuta ocupacional” finaliza.

Terapia de última geração é mais eficaz

A radioterapia é uma das três principais formas de tratamento para pessoas acometidas pelo câncer, podendo ser utilizada de forma isolada ou combinada, em que se utiliza radiação para destruir o tumor. O tratamento é totalmente indolor e de rápida execução.

Como qualquer intervenção, a radioterapia pode causar alguns efeitos colaterais como: indisposições, alterações da pele, das mucosas e de outros órgãos. Para amenizar esses impactos no paciente, a Oncomed, clínica multidisciplinar do câncer, aderiu à Volumetric Modulated Arc Therapy (VMAT) – Terapia Volumétrica de Arco Modulado.

Essa tecnologia, que começou a ser expandida nos últimos anos, permite a redução e limitação da dose recebida pelos tecidos e órgãos normais próximos ao tumor, melhorando a qualidade de vida dos pacientes. E doses mais altas podem ser administradas ao volume tumoral, melhorando as chances de cura.

Como fazer o tratamento

Embora 60% dos cânceres recém-diagnosticados ocorram em pessoas com mais de 65 anos, existe pouca pesquisa que ajude os médicos e pacientes a decidir como, quando e até mesmo se eles devem tratar as muitas formas de câncer que afligem pessoas idosas, especialmente aquelas com outras doenças que podem complicar o tratamento. Por uma variedade de motivos, pacientes idosos com câncer raramente são incluídos em ensaios clínicos que testam novas terapias. Assim, sabe-se relativamente pouco sobre as possíveis respostas ao tratamento sob várias circunstâncias.

Os protocolos de pesquisa comumente eliminam as pessoas com problemas de saúde crônicos, para que a terapia não piore esses problemas ou medicamentos tomados pelo paciente não interagirem de forma errada com o tratamento sendo estudado. Outro impedimento é a longevidade limitada nos idosos, dificultando a determinação da eficácia do tratamento a longo prazo. Os próprios pacientes podem ser um problema, se eles tiverem medo de “serem usados como experimentos”, se eles não estiverem fisicamente aptos a chegar aos locais de tratamento ou se os protocolos de pesquisa forem muito difíceis para eles entenderem e seguirem.

Padrão

Apesar da pesquisa limitada, um fato é certo: não existe um tratamento padronizado para todos no caso do câncer em idosos. Tenha o paciente 60, 80 ou 100 anos, vários fatores – médicos, práticos e emocionais – devem ser levados em conta na preparação de um plano terapêutico. O médico pode estar lidando com dois pacientes de 65 anos com a mesma doença. Cada um deve ser tratado de forma diferente.

Paliativos

A Oncomed é pioneira no estado em oferecer atenção integral ao paciente. Ampliar os cuidados, ir além da doença, tratar o sofrimento físico, emocional, social, espiritual e familiar.

Fonte: https://www.otempo.com.br

Na terceira idade, pais invertem papéis com os filhos

Aumento da expectativa de vida do brasileiro faz surgir maior quantidade de pais assistidos pelos filhos. No entanto, o novo momento exige preparação e reflexão para que os envolvidos não sejam pegos desprevenidos.

As cavalgadas pelas estradas lamacentas em Sobral, entre uma fazenda e outra, seguem fortes na memória da gestora comercial Karine Ponte, 47. Afinal, são as lembranças mais vivas da infância que tem ao lado do pai, José Roberto, de 76 anos – cujos últimos dez anos foram lidando com complicações cognitivas após um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Hoje, depois de uma vida sendo cuidada pelo empresário, é a filha que provê o zelo com ele.

Com a comunicação afetada pelo problema de saúde, José Roberto passou a desencontrar os pensamentos e as palavras. “A partir daquele momento, eu entendi que começava uma jornada em que o ciclo se invertia. Eu teria de empreender um esforço para me fazer mais presente e para prover condições tanto do ponto de vista emocional quanto financeiro, que pudesse aliviar essa transição para a terceira idade”, conta Karine, que custeia duas cuidadoras para as atividades cotidianas.

Também pudera. Os pais são comumente percebidos como super-heróis e alimentam fantasias de luta contra vilões, mas, ao contrário da ficção, eles não são infalíveis – e parte das pessoas não está preparada para a inversão dos papéis. Contudo, é importante começar a pensar nisso, principalmente por conta do incremento na expectativa de vida e do envelhecimento da população brasileira. 

MAIS TEMPO

Em 2012, a proporção de homens com 60 anos ou mais no Ceará era de 5,3%. Seis anos depois, a taxa passou para 6,3%. Em números absolutos, esse grupo cresceu de 464 mil para 579 mil, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. Além disso, a expectativa de vida em 2017, último ano estimado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), considerou 72,5 anos para o homem brasileiro. Em 2000, era de 66 anos.

Assim, a atenção ganha reforço porque, com a idade, surgem alguns problemas específicos. O Ministério da Saúde descreve que o perfil epidemiológico dos idosos carrega uma “tripla carga de doenças com forte predomínio das condições crônicas”, elevada morbidade por condições agudas decorrentes de causas externas e agudizações de condições crônicas.

PLANEJAMENTO

“Penso que filho nenhum está preparado pra entender que o tempo passa e passa rápido, e as consequências desse tempo acompanham”, pontua Karine Ponte. No entanto, a também psicóloga reforça que uma base familiar consolidada e um estado emocional fortalecido colaboram para o sentimento de gratidão na hora de dizer: “agora sim, chegou a minha vez”.

O turno da produtora de eventos Leiridiana Menezes, 36, iniciou em 2006, um ano após a morte do irmão. Fragilizado, o comerciário Francisco Fernandes da Silva entrou em depressão e se entregou ao álcool e ao fumo. Anos depois, vieram as sucessivas internações decorrentes do uso abusivo. Na peregrinação pelos hospitais, a filha foi sentinela postada ao lado das macas.

“Fui demitida porque ou era o trabalho ou era ele no hospital”, revela.

Sofri demais com ele, sozinha, levando pra cima e pra baixo. Todo mundo dizia: ‘valha, como é raro ver uma filha cuidando do pai’… E eu dava banho nele, não tinha nada de constrangedor

Com tanto carinho, o pai elegeu a “santa filha”, como gosta de chamá-la, de assistente oficial. “Era ela que cuidava direito de mim”, orgulha-se, emocionado entre os braços da filha, aos 76 anos.

Para Karine, não importa se o pai já errou, pois mais forte é o ensinamento de empenho no trabalho e na família. “A minha dedicação a ele é uma honra pelo exemplo de pai que ele foi pra mim”, garante ela, que mora num bairro vizinho, mas visita o genitor todos os dias, ajudando-o na mobilidade e nas merendas. “Já me perguntaram: ‘Leiri, e a tua vida?’. A minha vida é essa. Eu tenho que ver meu pai pra viver minha vida. Eu não vou dar as costas pra ele”.

São vínculos como esse que Susana Kramer, psicóloga e vice-coordenadora do Laboratório de Relações Interpessoais (L’abri) da Universidade Federal do Ceará (UFC), considera essenciais às relações parentais para minimizar qualquer estranhamento na inversão dos papéis entre pais e filhos.

RETORNO

“O despreparo vem também por uma dificuldade nossa de lidar com a vida como um ciclo, e esse é um passo importante para que pais e filhos compartilhem essas mudanças aproveitando o que cada fase traz”, analisa. “Se eu tenho pessoas com quem compartilho coisas da minha vida, com quem eu tenho alguma troca, a novidade não vem tão brusca assim porque já existia uma relação intermediária”.

Caso contrário, “dívidas emocionais” podem ser cobradas quando a figura a ser cuidada é percebida como estranha para o outro. Nesse sentido, aponta a especialista, a figura do pai “durão” não ajuda na construção dos laços. “Isso pode dar, em termos afetivos, um ‘gap’ muito prejudicial: o idoso pode se sentir um peso, ou o filho cuidar como obrigação, e não os dois manterem uma relação que seja nutrida no dia a dia”.

Fonte: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br

Médicos explicam como a depressão se desenvolve nas etapas da vida

Segundo o último levantamento da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), há mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades que sofrem de depressão no mundo. No Brasil, dados da Vittude (plataforma online voltada para a saúde mental) mostram que 5,9% da população brasileira se encontra em estado extremamente severo de depressão.

Principalmente se não for tratada, a doença pode voltar em diferentes períodos da vida ou se tornar crônica: o que muita gente não sabe é que é possível ficar deprimido não apenas na vida adulta e na adolescência, mas também na velhice e até mesmo na infância.

Depressão infantil: o tédio que nunca acaba

A psiquiatra Sheila Caetano explica o que pode causar depressão nesse período são fatores como doenças crônicas reumatológicas (em tecidos como ossos, músculos e articulações), histórico familiar de suicídio, abuso, abandono e contato com substâncias psicoativas. Mas ter depressão abaixo dos 6 anos de idade é considerado algo muito raro pelos especialistas.

Dos 7 aos 12 anos, a doença tem mais chances de ocorrer e é um período em que já há capacidade de verbalizar o sofrimento — apesar de não entendê-lo. No período seguinte, dos 8 anos até a pré-adolescência, a criança já consegue interpretar os sentimentos.

Segundo Caetano, na infância não há noção avançada de letalidade em relação ao suicídio, mas há a intencionalidade. Com 7 anos, uma criança “quer dormir e não acordar”, mesmo que ela não entenda que isso não é reversível. “Elas não entendem que não vão viver de novo, mas já há esse ato”, diz a psiquiatra.

Adolescência: irritabilidade e impulsividade

Ter depressão durante a juventude traz principalmente sintomas como humor irritável, alternação de peso, anedonia (perda de prazer em atividades que se gostava de fazer antes) e mudanças anormais no sono. “O que vemos muito são adolescentes dormindo 12 a 17 horas por dia. Mas a família não entende como eles dormem tanto e ainda ficam cansados”, explica Caetano.

Quando se tem depressão na adolescência, há uma percepção subjetiva de tristeza, mas somada à impulsividade e à agressividade. Assim como na infância, a noção de letalidade é menor: não por baixa compreensão, mas devido aos impulsos. Por isso, é importante o diálogo dos pais com os jovens em um espaço sem julgamentos.

Vida adulta: preocupações do trabalho e vida reprodutiva

Durante a vida adulta, a depressão se manifesta de modo diferente entre homens e mulheres. Elas são mais suscetíveis à doença, principalmente devido às regulações hormonais como o déficit de estrogênio, hormônio fabricado pelos ovários e liberado na primeira fase do ciclo menstrual.

“Até 8% das mulheres vão apresentar o quadro da depressão cíclica. Durante a gravidez e a lactação, até um quarto das mulheres deprimem”, afirma Carmita Abdo, psiquiatra da Universidade de São Paulo (USP), durante palestra no 8º Fórum de Sistema Nervoso Central da América Latina.

Segundo Abdo, as mesmas mulheres que sofrem com depressão durante a gravidez têm ainda mais chances de desenvolver a doença no puerpério, período de 45 a 60 dias após o parto. Muitas adquirem transtorno disfórico pré-menstrual, doença marcada por mudanças de humor extremas que desaparecem após a menstruação.

Para os adultos é muito comum a manifestação do burnout, que alguns pesquisadores classificam até mesmo como sendo um tipo de depressão.

“Ele alude a fatores estressores no ambiente de trabalho e não é uma situação rara. Pode começar como uma situação de estresse ambiental e em pessoas predispostas ele pode acabar evoluindo para a depressão”, afirma.

Velhice

O psiquiatra Sérgio Blay, da Unifesp, conta que a incapacitação nos idosos com depressão é bem maior, considerando todas as doenças da medicina clínica e psiquiátrica. A depressão também pode aumentar os riscos de demência — Blay cita uma revisão de estudos de Lars Kessing, pesquisador da Dinamarca, sobre o assunto.

Nos idosos, a depressão conta com alguns “fatores de risco”, como baixa renda (aposentadorias que prejudicam condições de vida e de alimentação), solidão e a viuvez, em decorrência da morte parceiro amoroso.

“Muito mais para homens há uma piora do quadro devido ao uso de álcool e à baixa inserção social”, afirma Carmita Abdo. “A mulher costuma continuar a manter no envelhecimento as relações familiares e de vizinhança.” O tratamento da depressão na terceira idade também tende a ser mais complicado, pois geralmente o idoso já toma muitos medicamentos: receitar o melhor antidepressivo, portanto, fica mais difícil. “Os nossos pacientes ainda se queixam na disfunção sexual, da insônia. É preciso perguntar para escolher um medicamento que tenha eficácia”, explica Abdo.

Fonte: https://jmonline.com.br