RIO — O aumento da longevidade e a diminuição de nascimentos trazem grandes modificações para a distribuição demográfica no Brasil do século XXI. Nos anos 1940, a expectativa média de vida de um brasileiro era em torno dos 40 e poucos anos; hoje, na primeira década do século XXI, vai além dos 70; viver 100 anos já não nos parece uma meta inatingível.
Entretanto, famílias com dez filhos, que eram comuns, tornaram-se uma raridade, ao mesmo tempo em que casais com um só filho, ou sem filhos, são encontrados com frequência. Somos uma sociedade que vem envelhecendo depressa, com tendência a acelerar ainda mais esse fenômeno.
Não é fácil se adaptar a situações novas, que geram uma verdadeira revolução, mas, neste caso, é imprescindível. Precisamos rever com urgência nossos valores em relação ao envelhecimento e ir em busca de bons caminhos para uma velhice com a melhor qualidade de vida possível.
Fonte: https://oglobo.globo.com