Durante toda a vida, as mulheres sofrem com as quedas de cabelos.
Quem nunca se deparou com a escova de cabelos e o ralo do chuveiro cheio de fios?
É desesperador…
O uso de químicas, tratamentos capilares, excesso de mudanças de visual, e até mesmo algumas doenças podem potencializar este problema, como a anemia, queda de resistência por deficiência de vitaminas e dietas, por exemplo.
Além disso, em alguns casos, existe uma predisposição hereditária para a doença, que não tem cura e que se caracteriza pela perda ainda maior que ocorre de forma gradativa dos cabelos.
Com o passar do tempo, os fios vão ficando mais ralos, até que param de nascer.
A calvície afeta prioritariamente os homens, e apenas 5% das mulheres, porém causa muitos transtornos até psicológicos, diminuindo a auto estima e afetando a qualidade de vida.
A alopecia tem tratamento, se diagnosticada a tempo, e alguns cuidados que podem ajudar, porém é preciso estar ciente que ao identificar o problema e iniciar o tratamento a pessoa precisa se comprometer a fazê-lo para o resto da vida… Será preciso regras e disciplina, mas na maioria dos casos a interrupção da queda acontece.
Caso a queda já tenha ocorrido massivamente, existem alguns paliativos que podem ajudar na volta da auto estima, e recuperação da aparência, como a micro pigmentação do couro cabeludo, ou até o implante de fios.
Alguns tipos de alopecia:
- Alopecia areata – Perda brusca de cabelos, apenas no toque. Tufos de cabelos saem nas mãos apenas ao mexer neles.
- Alopecia fibrosante frontal – Perda progressiva dos fios na linha anterior do cabelo. Mais comum após a menopausa, dá a impressão que a testa, do cresceu do nada.
- Eflúvio – Quebra do ciclo da vida capilar, caracteriza-se por aquele bolo de fios de cai no chuveiro e fica na escova. O mais comum e tratável dos casos.
- Alopecia Androgenética – Por fator hereditário, a queda dos fios acontece de forma gradativa e silenciosa, e pode durar anos, mas um vez que caem e parem de nascer. Torna-se irreversível, caso não seja notada a tempo.
Por isso, é preciso ficar atenta aos sintomas, no caso das mulheres, principalmente durante a menopausa.
Se perceber que os cabelos estão caindo mais do que o normal, se sentir dor ou coceira no couro cabeludo (alguns tipos de alopecia como a frontal, apresentam esses sintomas), se perceber seus cabelos mais finos e fracos, aumento da oleosidade do couro cabeludo, ou até mesmo, se do nada, perceber uma falha no couro cabeludo, procure imediatamente um dermatologista. Quanto antes o diagnostico, mais chances de conseguir reverter e interromper a queda dos fios através de medicamentos.
Portanto, atenção, e cuidado com os cabelos. Sempre!