A Campanha #DiaDeDoar do Instituto Pinheiro foi um sucesso!
Confira a participação do Instituto Pinheiro na Campanha Dia de Doar 2021!
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Você sabia que as oficinas do Instituto Pinheiro já retornaram de forma parcial? ?
Na última semana iniciamos a retomada parcial de nossas oficinas de forma híbrida nos locais parceiros, ou seja, na modalidade presencial e online. ?
Confira a sequência de posts para saber tudo sobre o retorno híbrido.
Qualquer dúvida nos contate via Whatsapp pelo número: (11) 94197-8050. ?
Uma oportunidade para as pessoas se expressarem e descobrirem suas aptidões, além de desenvolverem habilidades manuais e explorar a criatividade.
O Instituto Pinheiro oferece mais de 20 variedades de atividades gratuitas exclusivas para terceira idade em diversas regiões da cidade. Conheça todas as nossas oficinas e inscreva-se na unidade mais próxima de sua residência. Ou seja, não tem desculpa para ficar parado.
Conheça os benefícios da Oficina de Teatro.
Os exercícios de ritmo e de ocupação do espaço cênico contribuem para ampliar gestos , movimentos e ações. Além disso, estimulam a percepção de aluno sobre as possibilidades de expressão do corpo, da voz, e das emoções.
Além da Oficina de Teatro, o Instituto Pinheiro oferece mais de 19 variedades de atividades. Todas gratuitas e exclusivas para terceira idade. Conheça todas as nossas oficinas e inscreva-se na unidade mais próxima de sua residência. Ou seja, não tem desculpa para ficar parado.
ATENÇÃO: em apoio às medidas para conter o avanço do coronavírus as atividades do Instituto Pinheiro estão suspensas em todos os locais de atendimentos e sendo disponibilizadas na modalidade online.
Inúmeros estudos apontam que, apesar da experiência e da quantidade de estudo, os idosos são particularmente vulneráveis às notícias falsas publicadas na internet, mesmo em circunstâncias normais. Mas o novo coronavírus tornou o problema especialmente urgente. Pessoas mais velhas são mais suscetíveis ao vírus, tornando importante identificar informações confiáveis em relação à saúde neste momento.
“A veiculação de informações equivocadas sempre aumenta quando há uma confusão maior. Particularmente em torno da covid-19, pode haver um impacto devastador se você receber as informações erradas “, disse Jean Setzfand, vice-presidente sênior de programas da AARP, um grupo de defesa dos idosos nos Estados Unidos.
No entanto, webinars online, aulas e vídeos para ensinar pessoas mais velhas a respeito de informações equivocadas estão surgindo, desde “MediaWise for Seniors” (Uso sensato de mídias por pessoas mais velhas, em tradução livre), um programa desenvolvido pela AARP e pelo Instituto Poynter de Estudos de Mídia, até “How to Spot Fake News” (Como identificar notícias falsas, em tradução livre), uma aula gratuita do Senior Planet, parte da organização sem fins lucrativos Older Adults Technology Services. Aqui, selecionamos algumas dicas vindas desses cursos. Vamos lá?
Questionar (a si mesmo) é importante
Disponível apenas em inglês, a sessão do Senior Planet pode ajudar muita gente a ter noção dos tipos de informações equivocadas que circulam na rede, incluindo vídeos falsos manipulados (os chamados deep fakes), propaganda enganosa e notícias fabricadas.
Mas o ponto mais importante da aula é o chamado viés de confirmação. É o que acontece quando se percebe que muitas pessoas tendem a reconhecer algo como verdadeiro só porque constitui parte de sua opinião. Além disso, o contrário também é importante: aprender que algo que traz uma opinião diferente da sua não constitui automaticamente uma notícia falsa.
É um primeiro passo para começar a questionar o que surge por aí. Uma tendência na internet pode não necessariamente ser algo que é mais verdadeiro – mas apenas que mais pessoas estão lendo. É uma dica simples, que pode ajudar muito.
Não encaminhe antes de checar
Outra dica super importante para lidar com as notícias falsas é aprender a contar até 10. Pelo menos na hora de encaminhar uma mensagem. Parte do sistema de notícias falsas conta com isso: que as pessoas enviem artigos para amigos sem checar se aquilo é verdadeiro.
E isso pode ser um problema enorme em tempos de coronavírus: uma das alunas do Senior Planet, por exemplo, disse ter recebido um texto que afirmava falsamente que a covid-19 poderia ser detectada prendendo a respiração. E ela então encaminhou a mensagem. “Ela viu em primeira mão que não poderia redigir o que compartilhava depois de repassá-lo”, disse Bre Clark, diretor do programa que dava a aula.
Há outras sugestões para detectar informações equivocadas e evitar compartilhá-las. Entre elas, é possível citar:
avaliar se as notícias vêm de um meio de comunicação conhecido;
observar a data de publicação;
checar quem escreveu o conteúdo e se o autor é confiável;
verificar se o endereço do site tem um sufixo .gov, .edu, .org ou .com;
determinar se o site está tentando vender um produto.
Ler o conteúdo também ajuda muito
Em um mundo cada vez mais apressado, é muito comum que as pessoas leiam apenas as manchetes de uma notícia. Uma lição simples apresentada no programa do Instituto Poynter é ir além disso. Pode parecer simples, mas a razão pela qual textos são escritos e não se resumem apenas às manchetes é justamente pelo fato de que eles contém mais do que uma frase, informando melhor o seu leitor.
É difícil contornar esse hábito, mas pode ser uma boa ideia para começar. Outras dicas importantes nesse aspecto incluem ler mais de uma fonte para uma mesma notícia, considerar se os textos incluem boas citações e bons raciocínios e até mesmo verificar a procedência de cada veículo.
Ler apenas o título de uma notícia também pode fazer com que as pessoas tenham reações mais intensas a um fato. Isso porque muitos criadores de desinformação utilizam gatilhos emocionais como raiva ou medo para influenciar ou tirar vantagem das pessoas. É recomendável dar um tempo e não compartilhar ou comentar: “Antes de agir, faça uma pausa e verifique um pouco os fatos”.
O programa também ensina conceitos básicos, como algoritmos de mídia social e mecanismos de pesquisa.
Saiba como detectar fraudes
Outro aspecto importante na vida online é saber quando você está sendo trapaceado. Afinal, como diria um velho quadrinho, “na internet todo mundo pode ser um cachorro”. Os golpes online têm como alvo pessoas de todas as idades, mas os idosos podem ser mais vulneráveis a fraudes se estiverem passando por declínio cognitivo.
Durante a pandemia, os fraudadores tentaram enganar as pessoas para que revelassem informações financeiras e pessoais associadas ao incentivo de pagamentos, rastreamento de contatos e compra de curas falsa para a covid-19. Fraudes envolvendo animais de estimação e phishing – um tipo de ataque no qual um email com arquivo malicioso, mas de interesse do usuário, é usado como “isca” para que um hacker seja capaz de roubar suas informações.
Dicas básicas, mas importantes, incluem verificar se há endereços de e-mail suspeitos que imitam os de empresas reais e evitar clicar em links no meio de textos de e-mails. Esses amplos esforços chamam a atenção para os perigos da desinformação. Aumentar a conscientização é parte da solução.
Fonte: Campos 24 Horas.
De um lado, alguém jovem, com uma vida de planos e projetos pela frente. Do outro, alguém que já passou por toda essa caminhada e tem muita história para contar. Juntos, eles podem dividir experiências, histórias, risadas e, principalmente, companhia num momento em que todos estão mais isolados. É nisso que se baseia o Projeto Ouvir, da ONG Parceiros Voluntários, que atua há 23 anos em Porto Alegre.
Entre os diversos trabalhos de voluntariado que a entidade promove, mais um nasceu com a chegada da pandemia do coronavírus. Diante da solidão que pode ser gerada por quem precisa ficar isolado, surgiu o anseio de disponibilizar voluntários para conversar com aqueles idosos que não têm familiares próximos durante este período que o mundo atravessa.
E quem ajuda nisso são jovens estudantes de um colégio da Zona Sul, o Leonardo Da Vinci Beta. Membro da Parceiros Voluntários há 22 anos, o professor e coordenador do setor de trabalhos voluntários no colégio, Carlos Alberto Barcellos, viu nos alunos a oportunidade de agregar a ideia da ONG com uma experiência que ficasse marcada na vida dos alunos.
— Apresentamos a ideia em março pelo nosso grupo no WhatsApp, já com as aulas presenciais interrompidas. O interesse foi grande desde o primeiro momento. Tivemos 34 alunos que se disponibilizaram a ajudar e até hoje eles seguem neste voluntariado — recorda o professor.
Atualmente, os alunos conversam com idosos que moram em duas instituições da Capital, o Amparo Santa Cruz, no bairro Belém Novo, e o Lar Maria de Nazaré, no bairro Petrópolis. As conversas são semanais, realizadas pelo celular, por meio de chamadas de vídeo. Em duplas, os voluntários conversam com os idosos do outro lado da tela. Além de alunos, alguns pais também participam da ação.
O Projeto Ouvir conta com a participação de estudantes que estão entre o oitavo ano do Ensino Fundamental e o segundo ano do Ensino Médio. Um ponto importante do projeto, como ressalta o professor Carlos Alberto, é que a mesma dupla de voluntários é que sempre conversa com o idoso ou idosa do outro lado da tela. Com isso, mantém-se um laço constante entre as partes.
— Não é uma ação pontual. A gente preza pela continuidade da ação voluntária, que os alunos falem sempre com a mesma pessoa. Isso é um dos pilares do nosso trabalho voluntário — pontua o professor.
A proximidade gerada entre estudantes e idosos levou a comunidade escolar a gerar um segundo trabalho voluntário. Como boa parte dos lares de idosos da Capital, a necessidade por auxílio sempre é grande. Por isso, os alunos que participam do Projeto Ouvir organizaram a entrega de mantimentos no colégio para ajudar os locais. Os frutos da ação foram colhidos recentemente, quando foram entregues 700 quilos de alimentos para o Amparo Santa Cruz.
A estudante do segundo ano do Ensino Médio Beatriz Pires Fabián, 16 anos, é uma das voluntárias. Semanalmente, ela e outra colega conversam com uma idosa que também mora no Amparo Santa Cruz. A jovem conta que a parte mais recompensadora do voluntariado é ver a felicidade de quem está na conversa:
— Foi a minha primeira vez no contato com idosos. Então, foi muito bom, eu percebi que ela ficou muito feliz de ter alguém para conversar. Já na primeira conversa, quando acabou o horário, queríamos manter o contato por mais tempo.
“Vamos criando uma amizade”
No Amparo Santa Cruz, terças e quartas-feiras são dias esperados. É neste período que ocorrem as conversas entre os voluntários e sete dos 43 idosos que vivem no local. Conforme a psicóloga e coordenadora administrativa da instituição, os encontros têm tido diversos pontos positivos. Os idosos que participam do projeto não constituíram vínculos familiares e, por isso, não costumam receber nenhum contato na instituição. Com isso, a chance de conversar é um afago em meio ao período de isolamento.
— No começo da pandemia, até a questão de outros idosos receberem ligações por vídeo de seus parentes gerava essa dúvida de por que eles não recebiam. Com o projeto, isso mudou. Eles se sentem incluídos e ainda têm essa chance de aproximarem mais da tecnologia, se inserindo em um cenário que nunca imaginaram — relata Daniela.
Quem participa do projeto, só tem boas histórias a compartilhar. Para Plínio da Silveira, 73 anos, o momento da interação é um dos mais divertidos da semana. Os assuntos variam bastante, vão desde os efeitos da pandemia no cotidiano até o futebol. O idoso nunca tinha conversado por chamadas de vídeo, então, aprende um pouco mais a cada semana. Durante as conversas, eles estão sempre acompanhados por alguém do lar para esclarecer dúvidas.
— É gostoso ter uma participação assim pra nós que vivemos sozinhos aqui no lar. Vamos criando uma amizade, por isso, faço questão de conhecê-los pessoalmente quando as coisas melhorarem — diz Plínio.
O colorado Auri Santos Quadros, 66 anos, deixa claro um de seus assuntos preferidos já ao revelar o time de coração. Ao conversar com a reportagem, ele perguntou se a conversa não seria por vídeo também, disse que já estava mais acostumado a debater vendo a pessoa pela tela do celular.
— Aprendi aqui no lar a conversar por vídeo e já adorei. Achei muito legal — relata ele, bem-humorado.
Como ajudar
Interessados em participar dos projetos da ONG Parceiros Voluntários, podem acessar o site parceirosvoluntarios.org.br.
Lá, é possível conhecer as diversas iniciativas da entidade e as maneiras de ajudar em cada uma.
Por telefone, o contato pode ser feito por (51) 2101-9797.
Fonte: Gauchazh
Pesquisas finlandesas descobriram que a capacidade funcional das pessoas mais velhas é muito melhor hoje, em comparação com pessoas da mesma idade três décadas atrás.
Esta descoberta foi observada em um estudo realizado na Faculdade de Ciências do Esporte e Saúde da Universidade de Jyväskylä.
O estudo comparou o desempenho físico e cognitivo de finlandeses com idades entre 75 e 80 anos atualmente com o de pessoas da mesma idade na década de 1990.
“As medições baseadas no desempenho descrevem como os idosos se comportam em sua vida diária e, ao mesmo tempo, as medições refletem a idade funcional de uma pessoa”, disse a principal investigadora do estudo, a professora Taina Rantanen, em um comunicado.
Entre homens e mulheres com idades entre 75 e 80 anos, força muscular, velocidade de caminhada, velocidade de reação, fluência verbal, raciocínio e memória de trabalho são hoje significativamente melhores do que em pessoas da mesma idade nascidas antes. Em testes de função pulmonar, no entanto, não foram observadas diferenças entre as coortes.
“A maior atividade física e o aumento do tamanho corporal explicaram a melhor velocidade de caminhada e força muscular entre a coorte nascida posteriormente”, diz a aluna de doutorado Kaisa Koivunen, “enquanto o fator subjacente mais importante por trás das diferenças da coorte no desempenho cognitivo foi a educação mais longa.”
O pesquisador de pós-doutorado Matti Munukka continua: “A coorte de jovens de 75 e 80 anos nascidos depois cresceu e viveu em um mundo diferente do que seus colegas nascidos há três décadas. Houve muitas mudanças favoráveis.
“Isso inclui melhor nutrição e higiene, melhorias nos cuidados de saúde e no sistema escolar, melhor acesso à educação e melhor vida profissional”.
Os resultados sugerem que o aumento da expectativa de vida é acompanhado por um aumento do número de anos vividos com boa capacidade funcional na vida adulta. A observação pode ser explicada por uma taxa de mudança mais lenta com o aumento da idade, um máximo de tempo de vida maior no desempenho físico ou uma combinação dos dois.
“Esta pesquisa é única porque existem poucos estudos no mundo que compararam medidas máximas baseadas no desempenho entre pessoas da mesma idade em diferentes tempos históricos”, diz Rantanen.
“Os resultados sugerem que nossa compreensão da velhice é antiquada. Do ponto de vista de um pesquisador que está envelhecendo, mais anos são adicionados à meia-idade, e não tanto até o fim da vida. São notícias promissoras para todos nós.
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Fonte: Good News Network.