A “coisa mágica” da inclusão digital

Além de melhorar a comunicação e difundir informações entre as pessoas, as tecnologias proporcionam uma série de melhorias na inclusão digital.

Além de melhorar a comunicação e difundir informações entre as pessoas, as tecnologias digitais proporcionam uma série de melhorias, entre as quais rapidez nos serviços, redução de custos e menos deslocamentos, o que colabora para redução de veículos no trânsito e na preservação ambiental. Por esses e outros motivos é importante incluir todos no uso das soluções disponíveis.

Se existem dificuldades é preciso ensinar, especialmente com a oferta de cursos. Entre as instituições atentas a essa série de vantagens está o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-SC) que ministra cursos permanentemente com esse objetivo às pessoas do campo; e o Sicoob SC/RS, sistema de cooperativas de crédito.  

Hoje, 72% dos associados de cooperativas de crédito do Sicoob em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná usam internet banking. Como o ideal é que todos utilizem, o presidente da instituição, Rui Schneider da Silva, disse que serão criados cursos de inclusão digital para associados. Assim, poderão utilizar os serviços bancários pelo celular, computador ou tablet. Segundo ele, enquanto parte dos associados usa todos os recursos financeiros via celular, há quem utiliza o smartphone só para falar.   

Se a vida nas cidades está em constante transformação em função da tecnologia, o mesmo ocorre no campo. Por isso o Senar/SC, instituição da Federação da Agricultura e Pecuária (Faesc), oferece cursos de inclusão digital há mais de 10 anos. Os primeiros foram em parceria com a Souza Cruz. No ano passado, foram oferecidos 538 cursos no Estado para 4.674 participantes, informa o superintendente do Senar, Gilmar Zanluchi. Segundo ele, os desafios na agropecuária vão desde ensinar o produtor a usar o computador e o celular quanto inserir na indústria 4.0, cujas tecnologias estão presentes nos tratores, colheitadeiras e drones que ajudam a melhorar a produtividade. Tudo para que ninguém fique excluído.

– É uma coisa muito mágica a diferença que a internet proporciona ao campo. Trouxe um salto de qualidade. Todas informações estão sempre à mão. Está até mantendo ocupadas pessoas da terceira idade, evitando depressão – constata Gilmar Zanluchi, ao destacar que algumas mulheres estão fazendo curso só para aprender a usar smartphone e se comunicar melhor com os netos que moram longe.

Os cursos de inclusão digital no campo também estão resultando em grupos de Whatsapp de produtores e instrutores, gerando negócios e informações técnicas que aumentam a renda e a qualidade de vida.

Os exemplos do Senar mostram a importância de aprimorar o conhecimento das pessoas nesse mundo do uso de tecnologias. Os programas precisam contemplar tanto o meio rural quanto as cidades.  Fonte: https://www.nsctotal.com.br

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