Dicas & Notícias

Restaurante decidiu contratar ‘avós’ e agora tem a melhor comida caseira

Às vezes não é necessário ir a um restaurante de classe mundial para desfrutar de uma refeição deliciosa, é simplesmente uma questão de visitar sua avó ou mãe, e ela vai oferecer-lhe os pratos caseiros feitos com todo o amor do mundo.

O proprietário de um restaurante em Staten Island, Nova York, se apropriou desse conceito para obter a receita do sucesso.

Na Enoteca Maria, em vez de chefs profissionais das mais altas escolas de culinária do mundo, apenas avós de diferentes partes do mundo trabalham e tem sido um sucesso.

Seu proprietário Jody Scaravella foi inspirado a fazer isso em seu restaurante depois de perder sua própria avó, sua mãe e sua irmã. ‘Creio que eu estava inconscientemente tentando remendar os buracos da minha vida e ver uma avó italiana na cozinha era uma forma de conforto’, disse ele ao site Gothamist.

Scaravella começou com isso depois de postar um aviso em um jornal de língua italiana que dizia ‘donas de casa italianas que queiram cozinhar pratos regionais’. Em seguida, ele expandiu sua equipe de chefs para avós de diferentes culturas e etnias para adicionar pratos italianos de outras partes do mundo.

Agora ele tem cozinheiros da Síria, Polônia, Nigéria, Venezuela, Equador, Turquia e França, entre outras nações. Até mesmo sua equipe tem um ‘avô’ que faz massas frescas do local como nhoque ou ravióli.

O restaurante teve um grande sucesso em sua cidade, e em todo o mundo, porque tem receitas antigas que passaram de geração em geração.

Ele até tirou um livro de receitas com os 10 pratos favoritos de suas adoradas avós.

Fonte: https://terceiraidadeconectada.com

Colcha de Retalhos: atividades com grupo de idosos

Minhas primeiras atividades foram com o grupo de idosos e de gestantes. Para iniciar o grupo, planejei atividades com metodologia de grupo de convivência, mas o grupo também teria a dimensão socioeducativa. Atividade Colcha de Retalhos Desenvolvida pelo PAIF no CRAS I – Eunápolis/BA – Técnica de referência responsável: Rozana Maria da Fonseca.

Oi pessoal, descrevo a seguir como foi realizado esta dinâmica com o grupo de Idosos: Trocando Saberes, principalmente pelos pedidos de orientações acerca do desenvolvimento desta atividade. Já respondi por e-mail e aqui no blog, mas realmente estava superficial e acarretava em mais perguntas. Outro motivo é porque estou resgatando um dos objetivos do blog, que é divulgar o que temos feito nos Cras, Creas, então uso como um gancho importante para motivar o compartilhamento mais detalhado das atividades que desenvolvi e desenvolvo e que vocês desenvolvem. Lembro que no início do blog escrevi alguma coisa referente a nossa “timidez” quanto a divulgação de nossa atuação no SUAS, ou melhor, a falta de divulgação. Então, espero que outros colegas possam expor suas atividades aqui no blog e contribuir de fato com o fortalecimento de nosso trabalho.

Contextualização e Característica do grupo: Os participantes chegaram ao CRAS pela via da alfabetização, muitos estavam frequentando um projeto de alfabetização do Programa Bolsa Família em parceria com a Unimed e as mulheres também realizavam alguma oficina de produção (como bordado, corte e costura – na época era mais contextualizado como curso mesmo e a ideia era desenvolver atividades de geração de renda) – isto em meados de 2008-2009.

Quando entrei para o CRAS, segundo semestre de 2009, fiquei como técnica de referência para este grupo, e a demanda era para formalizar um grupo com idosos. O CRAS ainda estava sem norte quanto às atividades pautadas pelo PAIF e isso era refletido nas ações desenvolvidas. No início comecei a ler  materiais para pautar os planejamentos das atividades segundo o que era proposto pelo SUAS-PAIF, como: acompanhamento a familias PBF MDS (Orientações para o acompanhamento das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família no âmbito do Sistema Único De Assistência Social (SUAS) – Versão preliminar 2006;  PNAS, NOB/SUAS.

Minhas primeiras atividades foram com o grupo de idosos e de gestantes. Para iniciar o grupo, planejei atividades com metodologia de grupo de convivência, mas o grupo também teria a dimensão socioeducativa. O primeiro documento que citei acima também fala da dimensão reflexiva, mas eu tenho preconceito com este termo quanto foco de uma oficina, pois o que seria reflexivo? A reflexão não está imbricada tanto no grupo socioeducativo como o de convivência, ou numa palestra, numa oficina com foco em arte, como música, teatro, e também num grupo operativo? É apenas um posicionamento meu e este não é o momento para prosseguir com esse questionamento.

Entre as atividades que desenvolvi com o grupo, o foco aqui é no desenvolvimento da Colcha de Retalhos. Esta atividade começou depois que encontrei a Dinâmica da Colcha de Retalhos no site: https://www.mundojovem.pucrs.br/dinamicas/colcha-de-retalhos. Usei como inspiração e adaptei aos objetivos que tinha traçado para e com o grupo. O desenvolvimento não foi linear, ao longo do semestre foram desenvolvidas outras atividades paralelas, como palestras interativas sobre o SUAS, Cras, rede socioassistencial do Município, entre outras, palestras e/ ou “conversa em roda” para debater um tema gerador, o qual era proposto após uma identificação de demanda e ainda realizávamos a comemoração dos aniversariantes do mês.

Fonte: http://www.portaldoenvelhecimento.com.br

Doris Day chega aos 97 anos de vida

03 de abril é uma data importante para os fãs de Doris Day. É o dia em que ela surge na janela de sua casa em Carmel e acena para as pessoas que praticamente acampam em frente à sua janela durante este período. Duvida?

São fãs que cresceram vendo seus filmes, e que aprenderam a amar e admirar sua atuação em filmes, seu carisma e sua voz. E que voz. Segundo Bob Bashara, um grande amigo da atriz, exclusivo para a abcNews, a atriz responde tanto amor com amor também. Esperamos que ela comemore seu aniversário com muita saúde!

À revista People, Doris declarou ser abençoada por estar rodeada de amigos e fãs tão amorosos, e que viajaram tanto para ajudar a arrecadar dinheiro para para sua causa animal: a Doris Day Animal Foundation. A fundação foi criada pela atriz em 1978 está arrecadando fundos desde 29 de março, através de bingos, apresentações de músicas e exibição de filmes de Doris. Nessas horas, creio que todos nós desejaríamos estar também em Carmel…

Doris nasceu em Ohio em 3 de abril de 1924. Queria dedicar-se ao ballet, tornando-se profissional. Mas um acidente mudou o rumo de sua vida. Impossibilitada de continuar dançando, começou a cantar, e o resultado todos nós sabemos qual foi. Contratada por uma emissora de rádio, cantou em várias cidades da América e acabou chegando ao cinema em 1947. Em Romance on the High Seas (1948), cantou “It’s Magic”, recebendo sua primeira indicação ao Oscar.

Depois disso, ganhou fama com os filmes em que interpretava moças casadoiras e virginais. Em 1959 receberia mais uma indicação, e dessa vez perdeu para Simone Signoret. A atriz teve muitos problemas contratuais, sendo roubada por um de seus maridos e empresário. Após a morte de seu terceiro marido, Marty. preferiu se retirar das telas. Apresentou entre 1968 e 1973 um programa de tv, o The Doris Day Show, e dedicou-se a causas sociais.

Seu único filho, o músico Terry, faleceu em 2003, aos 62 anos, vitimado por um câncer. Atualmente, a atriz nonagenária vive reclusa em uma fazenda na Califórnia. Doris, estrela de filmes como Calamity Jane, Young At Heart and The Man Who Knew Too Much, e uma das maiores cantoras que o mundo já viu, envelheceu dignamente e hoje descansa e aproveita sua aposentadoria das tela. A ela todo nosso respeito e admiração.

Fonte: https://cinemaclassico.com

Para além da síndrome de insuficiência familiar: reflexões e perspectivas

Como as famílias estão organizadas e se preparando para o envelhecimento? Esta pergunta guia esta reflexão, pois ela tem se tornado na principal cuidadora dos idosos, principalmente dos dependentes de cuidados, porém hoje é urgente a necessidade de se repensar essa obrigatoriedade da família em cuidar e oferecer amparo, não no sentido de desresponsabilizar a família, mas de acrescentar mais agentes, projetos e formas de apoio nesses cuidados.

Patrícia de Faria Tasca (*)

Atualmente se faz presente a discussão acerca do envelhecimento humano, tanto o envelhecimento de toda a população nas diferentes sociedades, como também, de que forma está ocorrendo o envelhecimento de maneira singular nas pessoas. A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG, em carta aberta à População Brasileira, datada em 15 de setembro de 2014, já alertou para uma projeção muito grande de idosos nas próximas décadas: “No último Censo realizado pelo IBGE, em 2010, a população de jovens foi reduzida a 24% do total. Por sua vez, os idosos passaram a representar 10,8% do povo brasileiro, ou seja, mais de 20,5 milhões de pessoas possuem mais de 60 anos, isto representa incremento de 400% se comparado ao índice anterior. A estimativa é de que nos próximos 20 anos esse número mais que triplique”.

A relevância da discussão do tema traz benefícios à profissionais que de alguma forma trabalhará com idosos, como também para a sociedade em geral fazendo refletir e estar cada vez mais presente na vida das pessoas o conhecimento a respeito dessa fase da vida, as repercussões e enfrentamento dos próprios preconceitos.

A partir de tantas reflexões a respeito desse fenômeno tão complexo que ainda temos muito a aprender, faz-se necessário também saber como as famílias estão organizadas e se preparando para o envelhecimento. Já que de acordo com a Constituição Federal de 1988 no artigo 229 diz: “Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.” A responsabilidade da família em amparar os idosos é reforçada no artigo 230: “A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.” E trazida novamente no Estatuto do Idoso de 2003: “Art. 3oÉ obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.”

Sendo assim a família torna-se a principal cuidadora dos idosos, principalmente dos dependentes de cuidados, porém hoje é urgente a necessidade de se repensar essa obrigatoriedade da família em cuidar e oferecer amparo, não no sentido de desresponsabilizar a família, mas de acrescentar mais agentes, projetos e formas de apoio nesses cuidados. Visto que também, segundo o estatuto do idoso, não é somente responsabilidade da família, mas também da comunidade, da sociedade e do estado, logo todos devem se implicar e fazer parte deste momento de alguma forma. Para reforçar a ideia segue a seguinte afirmação: “A família é a principal fonte de apoio sempre que ocorrem incapacidade e dependência nos idosos. Nos países desenvolvidos, muitas funções familiares são complementadas (raramente substituídas) pelo setor público. No Brasil, a família ainda é a principal fonte de apoio dos idosos incapacitados, dos quais cuida praticamente sem suporte do poder público. (SOMMERHALDER, 2001 apud QUEROZ, 2010, p. 114).”

Vale ressaltar que se faz urgente também pelo fato de que teve mudanças nos arranjos familiares, as mulheres tinham papel diferenciado na sociedade, basicamente eram as principais cuidadoras familiares, tanto das crianças, quanto dos velhos da família. E atualmente as mulheres estão tendo menos filhos, quando os têm, e conquistaram outro espaço na sociedade e ainda assim na maioria das vezes permanecem cuidadoras principais, apesar de todas as outras funções. Será que as famílias estão capacitadas a prestar apoio aos idosos?

Em estudo realizado por Santos (2013, p. 27), quando problematiza a respeito da desinstitucionalização do cuidado, retornando para esfera doméstica, baseada nos artigos da constituição federal e dizendo que “a família é percebida como a cuidadora ideal, embora, na realidade concreta, conforme apontaram todas as pesquisas, permaneça desassistida e tendo que assumir sozinha mais essa responsabilidade. ”

A família aqui entendida é a conceituada no IBGE como conjunto de pessoas ligadas por laços de parentesco, dependência doméstica ou normas de convivência, residente na mesma unidade domiciliar. Para ser congruente com as reflexões se faz necessário acrescentar para o conceito da família não necessariamente pessoas que residam na mesma da unidade domiciliar, pois nem sempre os filhos e outros familiares moram na casa dos idosos.

Focando na relação de cuidado dentro da esfera familiar, aqui trazida mais especificamente, na relação do familiar com o idoso dependente, fragilizado. Pode-se dizer que: “É no campo familiar que as pessoas aprendem e desenvolvem suas práticas de cuidado bastante influenciadas por sua cultura: geralmente é a família quem decide o momento de procurar pelos agentes do campo profissional ou do campo popular e também quem estabelece o contato com esses profissionais. Em alguns casos, o cuidado dispensado pelos membros da família pode não ser o mais adequado tecnicamente, mas tem uma forte expressão simbólica por envolver vínculos afetivos, alianças e o compartilhar de uma história que é peculiar a cada família (SANTOS, 2013, p. 13)”

A partir dessa reflexão formula-se a seguinte questão: mas, e quando não possuem vínculos afetivos? Ou as relações já são tão desgastadas e os vínculos se encontram fragilizados? Como se dão esses cuidados?

Pensando em formas de responder a essas indagações, através de exploração a respeito do tema foi encontrado um conceito que traduz esse momento de cuidados prestados aos idosos por famílias fragilizadas, pôde ser observado através de estudos que a Insuficiência Familiar está diretamente conectada aos relacionamentos humanos, e “essa fragilização do suporte familiar deu origem a outra grande síndrome geriátrica, a insuficiência familiar, cuja a abordagem é extremamente complexa” (MORAES, 2012, p. 43).

Para explicar um pouco do que é a Insuficiência Familiar, poucos estudos referentes a este tema especificamente foram encontrados. A Insuficiência Familiar é atualmente descrita como uma Síndrome Geriátrica, dentre os 7is ou gigantes da geriatria como cita Lopes & Oliveira (2010).

De acordo com Souza et.al (2015, p. 1181): “[…] a vulnerabilidade social da família também se caracteriza como condição a priori da insuficiência familiar na pessoa idosa. Tal vulnerabilidade familiar pode ser provocada pelo desemprego, pela dependência de álcool e drogas, por vínculos ou desgaste desses com problemas da vida moderna, tais como a valorização dos bens materiais, o fortalecimento do individualismo entre os familiares, a perda dos valores da autoridade e do respeito, entre outros.”

Falando em Vulnerabilidade, Silva (2015, p. 119), em seu livro propõe falar sobre Vulnerabilidade Humana e Envelhecimento, mais diretamente do título que se refere ao direito dos idosos traz a seguinte afirmação pertinente a reflexão aqui proposta, demonstrando o quão complexo é o cenário que o cuidador familiar de idosos dependentes encontra: “[…] as redes informais de apoio tendem a esgarçar-se com a velhice, seja pela perda de entes familiares e amigos, ou porque há uma geração de cuidadores pressionados não só por tarefas com pais idosos, mas com seus filhos e netos (“geração sanduíche”), ou ainda porque a referência de cuidado já é, ela própria, idosa (filhos maiores de 60 anos, esposa ou esposo idoso), ou mesmo pelo despreparo das famílias para lidar com o envelhecimento e eventuais situações de doença.”

Toda essa situação encontrada no cotidiano das famílias remete diretamente à predisposição a síndrome de insuficiência familiar, salienta-se que no texto lido acima não se fala em Insuficiência familiar diretamente, mas entendendo um pouco melhor o conceito é possível fazer essa relação.

Com base em pesquisa bibliográfica intitulada: “Conceito de insuficiência familiar na pessoa idosa: análise crítica da literatura, em que o objetivo era o de identificar na literatura os atributos do conceito “insuficiência familiar” na pessoa idosa; os pesquisadores criaram uma nova proposta teórica do conceito de insuficiência familiar na pessoa idosa, onde traz de forma mais completa a caracterização, determinantes e consequentes dessa síndrome: “Insuficiência familiar na pessoa idosa caracteriza-se como processo psicossocial de construção complexa fundado no vínculo familiar prejudicado e, sobretudo, no baixo apoio social; este determinado principalmente pela precariedade do apoio da família, tanto emocional quanto de ajuda instrumental. Transformações contemporâneas no sistema familiar, dentre elas a inversão do papel do idoso e o seu ninho vazio, associadas aos conflitos intergeracionais e ao comprometimento das relações familiares, podem desencadear ou fortalecer a vulnerabilidade social da família. Já a vulnerabilidade social da pessoa idosa, o declínio de sua saúde psicológica e funcional, com menor qualidade de vida, enfim, o envelhecimento mal sucedido são consequentes da insuficiência familiar na pessoa idosa (SOUZA ET.AL, 2015, p. 1183).”

Evandrou & Victor (1989) apud Debert (2004, p. 83), que discutindo a respeito da família, integração e segregação espacial dos idosos trouxe outra consideração, que apesar de não ser recente ainda é presente na problemática atual das famílias e em constante crescimento que é: “O fato de os idosos viverem com os filhos não é garantia da presença do respeito e prestígio nem da ausência de maus-tratos. As denúncias de violência física contra idosos aparecem nos casos em que diferentes gerações convivem na mesma unidade doméstica. Assim sendo, a persistência de unidades domésticas plurigeracionais não pode ser necessariamente vista como garantia de uma velhice bem-sucedida, nem o fato de morarem juntos um sinal de relações mais amistosas entre os idosos e seus filhos.”

Ponderando a respeito de tudo estudado e dialogado, conclui-se que é necessário pensar ações concretas para auxiliar as famílias a enfrentar esse momento, talvez levando informações a respeito do envelhecimento com dependência, como também persistir na divulgação crescente para o conhecimento das pessoas de forma individual e coletiva a respeito do processo de envelhecimento, e suas particularidades, como já falado anteriormente, possivelmente atingirá a ideia que as pessoas possuem da velhice em si, dos preconceitos existentes a respeito desse momento da vida. Esforços devem ser contínuos no sentido de inspirar as pessoas a mudar o ponto de vista e enriquecerem o olhar para o envelhecimento com algo inerente à vida.

O conceito de Insuficiência Familiar na pessoa idosa necessita de mais estudos, muitas declarações e pesquisas foram encontradas onde propuseram estudar a relação entre os familiares e os idosos, principalmente os dependentes de cuidados decorrente ao estado de saúde, encontrados também muitos estudos a respeito do cuidador familiar, porém poucos, ou quase nenhum relacionado ao conceito de insuficiência familiar. Ás vezes pelo fato de ser um conceito ainda pouco difundido, estudado e caracterizado, ou somente entendido como algo que compete ao contexto em que o idoso está inserido combinado à um conjunto de síndromes geriátricas.

Contudo, acredita-se que esse conceito possa ser utilizado e entendido não somente como uma síndrome geriátrica, mas sim todo um complexo ambiental de relações sociais existente hoje na vida dos idosos, familiares e sociedade em geral. E para além disso um planejamento de ações serão necessárias para que esse cenário não seja ainda mais complicado e difícil de lidar e viver.

Fonte: http://www.portaldoenvelhecimento.com.br

Exercícios físicos são a melhor opção no tratamento da fibromialgia

A fibromialgia é uma doença reumática muito comum em mulheres de 35 a 50 anos. Entre 2% e 3% da população brasileira é afetada pelas fortes dores em diferentes partes do corpo causadas pela enfermidade. Outros sintomas comuns são a insônia e o cansaço crônico. Mas como auxiliar o paciente?

A professora Amélia Pasqual Marques, da Faculdade de Medicina da USP, explicou as principais formas de tratamento, evidenciando os efeitos benéficos da fisioterapia e de exercícios físicos e aeróbicos. De acordo com a especialista, este é o método que vem obtendo os melhores resultados, inclusive revertendo alguns quadros a ponto de o enfermo deixar de ser fibromiálgico.

Fonte: https://jornal.usp.br

Recursos sociais e económicos nas pessoas muito idosas: diferenças de género

Pesquisa portuguesa revela que as mulheres, em relação aos homens, têm piores classificações nas áreas funcionais estudadas, predominando níveis de literacia inferiores, estado civil de viuvez, e recursos económicos mais baixos.

Rogério Rodrigues, Isabel Mendes, Cristiana Silva e Sandrina Crespo(*)

No presente artigo quando nos referimos ao conceito de género não nos reportamos ao sexo como identidade biológica mas, sim,  aos  significados culturais atribuídos a essas diferenças biológicas.   Nesse âmbito, o processo de envelhecimento é diferenciado entre homens e mulheres, pela sua condição biológica, em primeiro lugar e, em segundo lugar, pelos fatores socioeconómicos, culturais e ambientais. Em consequência, os estudos demográficos evidenciam a maior e crescente proporção de mulheres no total da população idosa. Este fenómeno tem a sua expressão máxima entre o grupo etário das pessoas muito idosas, sendo mencionado como um processo de feminização do envelhecimento. Nesse sentido, importa uma leitura atenta desta transformação demográfica em que o enfoque nas diferenças de género é particularmente relevante para compreender as diferenças entre mulheres muito idosas e homens muito idosos, e dessa forma, permitir a equidade face às suas necessidades específicas.

Nesse contexto, os aspectos socioeconómicos (recursos sociais e económicos) têm implicações indiretas na saúde física e mental da pessoa idosa, pelo que o seu estudo deverá ter em conta estas componentes. Dessa forma, quanto aos recursos económicos, importa sublinhar que são, sobretudo, as mulheres que apresentam maior vulnerabilidade, resultante de carreiras contributivas curtas ou mesmo ausentes, pese embora a existência, em muitas situações, de percursos laborais mencionados pelas próprias

A pesquisa contemplou 1153 indivíduos, sendo 36,6% homens e 63,4% mulheres, distribuídos por dois grupos etários. A análise estatística mostrou-se significativa, face à amostra apresentada, em relação ao sexo, para os grupos etários e para o total da amostra e entre grupos etários. Observou-se que a rede social de apoio à pessoa idosa tende a variar em número e composição ao longo do tempo. O agregado familiar, em particular, representa um cenário importante para o desenvolvimento das relações sociais e para o papel social de todos os envolvidos e, em especial, para as pessoas muito idosas; a sua composição tem uma forte associação com o estado de saúde física e mental, uma vez que esta variável, entre outras, tem um fator protetor na sobrevivência da pessoa e na utilização de serviços de saúde e sociais.

Os resultados do estudo estão marcadamente evidenciados de forma negativa para a população idosa feminina que se apresenta com recursos económicos mais baixos, resultantes na sua maioria da viuvez e consequente diminuição do rendimento disponível. Este estudo, apesar de ter como limitação a não generalização dos dados para outras áreas/zonas do país, sublinha a necessidade de futuras investigações a realizar noutros contextos e realidades em outras áreas/zonas de Portugal.

Fonte: http://www.portaldoenvelhecimento.com.br

Aos 64 anos, srº é aprovado no exame da OAB após tentar 15 vezes

A vida é feita de sonhos dos quais muitos deles são realizados a base de muito suor e persistência. Vejamos a história do músico Carlos Alberto Silva, que foi aprovado no exame da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas (OAB-AM) aos 64 anos de idade, após ter prestado a prova por 15 vezes consecutivas.

O exame no qual ele foi vitorioso ocorreu em 20 de janeiro deste ano, e a entrega da carteira ocorreu dia 21 deste mês em cerimônia na seccional local. Para marcar com chave de ouro a conquista, ontem ele recebeu uma homenagem do Centro Preparatório Aufiero, onde estuda há seis anos. A instituição organizou um culto de agradecimento e lhe entregou a “Camisa Verde” – que simboliza a aprovação no Exame da OAB – na sede do curso, localizada na rua Belo Horizonte, 1050, Adrianópolis, Zona Centro-Sul. A entrega não foi feita antes porque Carlos ainda se recupera de uma cirurgia para retirada da vesícula.

O empenho, dedicação e força de vontade em plena 3ª idade de Carlos Augusto são a prova que de que não há limites para quem sonha. É preciso acreditar para alcançar o seu objetivo.

Ele concluiu o curso de Direito na Faculdade Martha Falcão em 2012, e prestou exames da OAB-AM durante seis anos. Na aprovação deste ano foi fundamental o apoio do professor de Direito Penal Aniello Aufiero.

“Eu não havia tido aprovação no exame deste ano, mas o professor Aufiero analisou minha prova e constatou que eu deveria ter sido, sim, aprovado. Entramos com um recurso pedindo revisão de prova junto à Ordem dos Advogados do Brasil e Fundação Getúlio Vargas (que aplica o certame) e, finalmente, eu fui aprovado. O que o Aniello viu em mim foi que eu não desistia, diferente de outras pessoas”, disse ele, que completa 65 anos em 10 de abril.

Foi no cursinho que, por ser músico, Carlos Augusto passou a ser conhecido como “Pablo”, um apelido carinhoso dado por Aniello Aufiero a ele, em alusão ao artista que dublava as músicas no extinto quadro “Qual é a Música”, apresentado pelo comunicador Silvio Santos.

Casado, pai de cinco filhos e avô de cinco netos, Carlos Augusto é só emoção ao reconhecer quem lhe apoiou: “Agradeço à minha família, amigos, à toda equipe do curso Aufiero e ao professor Aniello Aufiero por todo apoio para essa minha conquista, que é a realização de um sonho”.

Importância

Ao falar sobre a importância da conquista de Carlos Augusto, a coordenadora do curso preparatório, Gabriele Machado, comentou que “ele é uma marca do curso Aufiero, e sempre foi parceiro desde o tempo em que o prédio ficava localizado na rua Monsenhor Coutinho”.

“Há seis anos ele cursa conosco, e agora alcançou seu objetivo. É uma conquista grande porque víamos a persistência dele, sua idade, e alcançou o objetivo que tinha. O Pablo sempre buscou incentivar outros alunos que pensavam em desistir. Ele é um exemplo para a sociedade”, completa ela.

Fonte: https://www.nacaojuridica.com.br

Homem de 97 anos se casa e diz: “Nunca é tarde para amar”

Se em algum momento você achou que é tarde para viver uma história de amor, esse caso pode mudar sua forma de pensar. O engenheiro aposentado Sid Ratcliffe, de 97 anos, casou-se com Iris Law, de 90 anos, na primeira semana de dezembro, na cidade de Wolverhampton, área central da Inglaterra. O romance dos ingleses começou em 2001, quando, viúvos, se conheceram num ponto de ônibus durante um passeio.

“Ele me fez sentir fora do chão. Foi amor à primeira vista e definitivamente, nunca é tarde demais”, disse Iris em entrevista ao jornal “The Mirror”. Sid tem dois filhos (um já falecido), três netos e três bisnetos. Iris tem cinco filhos, nove netos e seis bisnetos. Uma das filhas dela, Pam, falou ao jornal britânico que “eles parecem dois jovens namorados”. O casamento foi realizado em um cartório, com ajuda de um amigo que falava as palavras em tom mais alto para Sid, que já tem a audição prejudicada devido à idade.

“Precisamos ter mais cuidado agora, mas dividimos a mesma cama. Gostamos de sentar e ficar de mãos dadas, um olhando para o outro. Quando se está velho, não há muito que falar”, disse Sid na entrevista. O casal preferiu não ter lua de mel, apesar de já ter viajado junto outras vezes para a Espanha, Nova York e Reino Unido. Sid e Iris são, de acordo com o “The Mirror”, as pessoas mais velhas a se casarem na Grã-Bretanha atualmente. Planos para o futuro? “De agora em diante é só aproveitar cada dia e cuidar dele do mesmo jeito que ele vai cuidar de mim”, completou Iris.

01

Fonte: https://razoesparaacreditar.com