Dicas & Notícias

Homem de 97 anos se casa e diz: “Nunca é tarde para amar”

Se em algum momento você achou que é tarde para viver uma história de amor, esse caso pode mudar sua forma de pensar. O engenheiro aposentado Sid Ratcliffe, de 97 anos, casou-se com Iris Law, de 90 anos, na primeira semana de dezembro, na cidade de Wolverhampton, área central da Inglaterra. O romance dos ingleses começou em 2001, quando, viúvos, se conheceram num ponto de ônibus durante um passeio.

“Ele me fez sentir fora do chão. Foi amor à primeira vista e definitivamente, nunca é tarde demais”, disse Iris em entrevista ao jornal “The Mirror”. Sid tem dois filhos (um já falecido), três netos e três bisnetos. Iris tem cinco filhos, nove netos e seis bisnetos. Uma das filhas dela, Pam, falou ao jornal britânico que “eles parecem dois jovens namorados”. O casamento foi realizado em um cartório, com ajuda de um amigo que falava as palavras em tom mais alto para Sid, que já tem a audição prejudicada devido à idade.

“Precisamos ter mais cuidado agora, mas dividimos a mesma cama. Gostamos de sentar e ficar de mãos dadas, um olhando para o outro. Quando se está velho, não há muito que falar”, disse Sid na entrevista. O casal preferiu não ter lua de mel, apesar de já ter viajado junto outras vezes para a Espanha, Nova York e Reino Unido. Sid e Iris são, de acordo com o “The Mirror”, as pessoas mais velhas a se casarem na Grã-Bretanha atualmente. Planos para o futuro? “De agora em diante é só aproveitar cada dia e cuidar dele do mesmo jeito que ele vai cuidar de mim”, completou Iris.

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Fonte: https://razoesparaacreditar.com

Como evitar a solidão na terceira idade

A solidão é um problema mundial e afeta principalmente os idosos, pois neste período da vida ocorre a aposentadoria, o círculo de amizades tende a reduzir, os filhos trabalham, há a perda de familiares, do companheiro, além das limitações causadas por dificuldades para fazer atividades e de sair de casa.

A solidão nos idosos pode ocasionar consequências negativas como o aumento do risco de doenças cardíacas, artrite, diabetes tipo 2, demência e depressão.

Algumas medidas podem ser realizadas para combater o sentimento de solidão na pessoa idosa:

Praticar algum exercício físico ajuda a melhorar a disposição e o bem-estar; Propor reuniões periódicas com os familiares e amigos, como um almoço a cada 15 dias, por exemplo;

Fazer um trabalho voluntário, que além de melhorar a socialização, ativa o corpo ao realizar atividades como costura ou cuidar de plantas, por exemplo;

Fazer um curso, que pode ajudar a fazer amigos, além de ocupar a mente e dar um novo sentido à vida;

Aprender atividades novas, como utilizar o computador e a internet que facilita a comunicação com familiares e permite fazer novas amizades pelas redes sociais;

Adotar um animal de estimação, traz felicidade e permite que o idoso se sinta útil.

Muitas instituições de longa permanência oferecem o serviço de Centro Dia, no qual o idoso passa um período ou o dia inteiro realizando atividades recreativas e cognitivas e aumentando o convívio social.

Também é importante que o idoso tenha um acompanhamento com o médico da família ou geriatra, para o tratamento correto ou a identificação precoce de alterações na saúde, para garantir mais anos de vida, força e disposição.

Fonte: https://opiniaogoias.com.br

Portador de síndrome de down vive mais, porém com poucas oportunidades sociais

Em três décadas, pessoas com síndrome de Down tiveram a expectativa de vida ampliada em 40 anos. Contudo, maior longevidade não foi acompanhada por oportunidades sociais.

As pessoas com síndrome de Down já foram tratadas como eternas crianças. Se no século passado tinham sobrevida de 30 anos, atualmente podem viver até os 70, segundo o maior especialista da síndrome do país, o médico geneticista Zan Mustacchi. No Dia Internacional da Síndrome de Down, a boa notícia vem acompanhada de uma preocupação: garantir a essas pessoas uma ocupação e até uma aposentadoria digna.

“Essa turma mais antiga está dentro de casa com depressão, sem ter o que fazer. Eles são de uma época em que não havia estimulação suficiente e nem todos aprenderam a ler e a escrever para ser inseridos no mercado de trabalho”, protesta Luzia Zolini, diretora da Família Down, de Belo Horizonte. Segundo ela, a maioria das empresas já acatam a determinação de contratar pessoas com deficiência física para cumprir as cotas exigidas por lei, mas ainda têm dificuldades de aceitar os trabalhadores com deficiência intelectual.

“É um erro. As pesquisas mostram que as pessoas com síndrome de Down tornam o ambiente mais feliz e humano. Elas cumprimentam da mesma forma o presidente da empresa e a faxineira que limpa o banheiro e isso contagia a equipe”, compara.

O que familiares e especialistas pedem é uma maior inserção social dos portadores da síndrome. “O pai e a mãe das pessoas com Down não são eternos. Essa verdade é inerente a qualquer um e é preciso preparar essas pessoas para o mundo”, alerta Thiago de Araújo, diretor de projetos da Creative, instituição carioca, com filial em BH, que vai promover o primeiro workshop de inclusão escolar de Minas, este mês.

“Se há meninos passando na faculdade em outros estados, porque isso não acontece aqui?”, questiona Araújo, citando Kalil Assis Tavares, de 21 anos, primeiro aluno Down aprovado no vestibular da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Esforço familiar

“Olá, mocinha!”, graceja Rafael Zambelli, de 54 anos, cumprimentando a irmã Magda Zambelli, de 60 anos, ao subir os lances da escada do Dia Dia, instituição particular que oferece atividades a pessoas com a síndrome de Down e outras deficiências físicas e intelectuais.

Galanteador, Rafael não perde tempo. Chama de “linda” a moça que o ajuda a saltar os degraus e, depois de recuperar o fôlego, convida a irmã para uma contradança. “Meu pai era festeiro e foi um dos fundadores do Pampulha Iate Clube (Pic). Rafael vivia nos bailes e gosta de dançar. Hoje está mais velho, mas já foi um grande dançarino em diversas modalidades”, conta Magda. Segundo ela, o irmão teria sido a primeira pessoa com síndrome de Down matriculada em uma escola em Minas Gerais.

“Rafael não pode ficar na escola a vida toda”, desabafa Magda Zambelli, que manifesta este desabafo “cheia de tristeza no coração”. Segundo a irmã de Rafael, ele está matriculado desde criança na escola, aprendeu a ler e a escrever cerca de 300 palavras. Quando a escola regular recusou sua matrícula, por ele já ser um adulto, a família contratou uma professora particular.

Atualmente, paga em torno de R$ 900 mensais para garantir um turno de atividades a Rafael, que faz aulas de informática, culinária, yoga e circo, dentre outras. “A geração do Rafael tornou-se um laboratório vivo. Foi o primeiro paciente de uma fonoaudióloga que passou a atender Down e está tratando com um fisioterapeuta especialista em idosos, para tratar um problema de coluna. Por enquanto, está dando certo”, diz.

Palavra de especialista

Zan Mustacchi
médico geneticista

No século passado, mais precisamente até à década de 1980, as pessoas com síndrome de Down tinham sobrevida de 20, 30 anos. Hoje, a expectativa de vida é de 60, 70 anos. A primeira coisa que mudou foi a exigência dos pais, que passaram a obrigar os médicos que cuidavam dos irmãos de Down a aplicarem os mesmos conhecimentos em ambos. Antes, as pessoas com Down nem mesmo tinham indicação de tomar as vacinas, pois havia o mito de que iriam morrer cedo. Outra questão que melhorou é que as pessoas com Down nascem com cardiopatia congênita e 50% têm indicação de cirurgia cardíaca, mas eles eram os últimos a ser operados e ainda assim, quando havia vagas disponíveis. Hoje, antes dos seis meses, todos eles operam. Também a alimentação melhorou. É sabido que as pessoas com a trissomia do cromossomo 21 têm uma imaturidade hepática e, para elas, é necessária uma nutrição com mais proteína de peixe e menos carne vermelha, além da ingestão de produtos da horta, sem agrotóxicos. Aos meus pacientes, recomendo ainda ser infiel às marcas da indústria, evitando consumir os mesmos corantes e conservantes a vida toda. Ao mudar as marcas, variam os conservantes ingeridos. Por fim, a imunização, alimentação e a cirurgia cardíaca repercutiram em melhor qualidade de desenvolvimento das pessoas com síndrome de Down, mas ainda falta oferecer oportunidades sociais. Essa é a palavra-chave para um futuro melhor.

Fonte: https://www.em.com.br

Lar de Idosos mobiliza web para realizar sonhos de residentes

Os 22 idosos moradores do Lar de Amparo Vovó Walquíria, localizada em São Vicente, tiveram pedidos simples atendidos por meio do projeto Eu Ainda Quero, realizado em parceria com a Fundação José Carlos da Rocha, de Pindamonhanga, que realiza ações em prol da terceira idade.

A ação era simples: a publicação de fotos dos residentes segurando uma placa com os dizeres ‘Eu ainda quero..’ e o pedido no  Facebook da fundação. A ideia era de que voluntários os ajudassem a conseguir os presentes, mas a repercussão foi enorme e, depois de quatro dias da postagem, a associação conseguiu atender todos os pedidos e ganharam mais doações.

A presidente da associação, Iva Cristina Moura de Almeida Monteiro, conta que a parceria veio em boa hora. “A gente estava precisando muito, vivemos de doações e estávamos preocupados com as necessidades dos idosos atendidos. Mas depois da repercussão conseguimos tudo o que eles pediram, roupas a mais – nunca é demais né? – e empresas e grupos vieram nos perguntar o que precisamos para a associação. Foi maravilhoso”, comemorou.

Iva conta que a associação teve início há 24 anos com o fim de uma entidade que atendia idosos na cidade. “Minha mãe ficou comovida, pediu as 11 camas do local e com a ajuda da minha avó, Walquíria, montou o lar de idosos na nossa casa. Eu tinha 11 anos e cresci com eles. Quando completamos 12 anos do lar, passamos no Jornal Nacional, da Globo, e a prefeitura de São Vicente nos emprestou um terreno, por meio de contrato de concessão de uso por 45 anos, e abrimos em novo local”, explicou.

Hoje, a associação atende 22 idosos e ainda necessita de ajuda para manutenção. “Precisamos de pintura, trocar móveis, como sofá, colchões e cama. Toda ajuda é bem vinda”, disse Iva. O Lar de Amparo Vovó Walquíria fica na avenida João Francisco Bensdorp, 1555, São Vicente. Para ajudar basta entrar em contato pelos telefones (13) 3043-2306 ou (13) 99126-3995 (WhatsApp – Iva).

Fonte: http://d.costanorte.com.br

Aprender a tocar instrumento na 3ª idade melhora a mobilidade

Aos 80 anos, Prezilina Barbosa parece uma adolescente em sua primeira aula de violão. Com um sorriso no rosto e muita disposição, ela se diz apaixonada por música e tem o sonho de gravar um CD para deixar de lembranças aos entes queridos. “Há anos vi uma senhora tocando violão na televisão e na mesma hora pensei: se ela pode, eu também posso. No dia seguinte fui atrás de um professor. Hoje, pratico violão três vezes por semana e cada dia com um professor diferente”, conta.

Dona Prezilina se diz fã de moda de viola. “Eu gosto de cantar e tocar. Sou fã da Inezita Barroso e adoro a música ‘Marvada da Pinga’, já consigo até tocá-la”, conta, orgulhosa. Além das aulas de violão, Prezilina já aprendeu a tocar teclado e viola. Canta no coral da igreja, cuida da casa, do marido, se preocupa com os filhos, netos e bisnetos. “Não consigo parar. Já tenho 80 anos e não sei quanto vou durar, então quero aproveitar o máximo. Um amigo já até compôs música em minha homenagem.”

Sem idade para começar

Há 10 anos atuando como músico e professor de música, Marco Aurélio Munhoz da Cunha, conhecido como Marquinho Munhoz, dá aulas de violão no Sesc e diz que nunca é tarde para aprender um instrumento. “O Sesc sempre oferece aula de violão para a terceira idade, mas é a primeira vez que eu dou aula para uma turma exclusiva de idosos.”

Segundo o professor, o primeiro instrumento do ser humano é o ouvido. “Uma das lições de casa é ouvir música, buscar referência, prestar atenção nas batidas. Assim vai se tirando o som, porque a porta de entrada para a música é o ouvido. Agindo assim, a pessoa fica mais sensível”, conta.

Para Munhoz, praticar violão na terceira idade traz inúmeros benefícios. “Os benefícios começam antes mesmo de sair a primeira música. Só de ter de estar aqui, na aula, já é um benefício. Eles criam responsabilidade. Descansam a mente de problemas, porque passam muito tempo concentrados. Eles querem tocar, então, se esforçam para aprender. Fazem amigos, e o fato de você usar as duas mãos ajuda muito na parte da memória e da coordenação motora”, reforça.


Mobilidade e memória

Para o neurologista Carlos Vanderlei Holanda, do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo, tocar um instrumento em qualquer idade faz bem, mas na terceira idade é excelente. “Qualquer atividade, seja física ou mental, é importante para o idoso. Com o avanço da idade, a atividade física e a capacidade de raciocínio vão diminuindo e é necessário que haja um estímulo a mais para que o cérebro continue trabalhando”, diz. 

Segundo Holanda, tocar um violão estimula a mobilidade e a memória através da música e da melodia. “Com todo esse aprendizado, o idoso manda vários estímulos para o cérebro. E poder se distrair, ter algo para fazer é muito bom, principalmente numa fase da vida em que a pessoa pode se sentir acomodada”, destaca.

Outro ponto importante em aprender violão na terceira idade, segundo o especialista, é trabalhar coordenação motora e resgatar a força nos membros superiores. “Tocar violão implica na utilização de uma forma do seu membro superior direito e da utilização de outra forma do seu membro superior esquerdo. Então, isso quer dizer que o movimento que você faz na sua mão e no seu braço direito é diferente do que você faz no braço esquerdo, e para que isso fique em harmonia é preciso coordenar cada movimento. Junte a isso o resgate da melodia e o recorrer de suas lembranças. Tudo isso faz um bem danado para o idoso.”

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Fonte: http://www.diariodaregiao.com.br

Idosos de asilo são fotografados para calendário de moda em Araranguá

Estudantes do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) de Araranguá, no Sul do estado, fizeram um calendário de moda com idosos do Lar de Idosos São Vicente de Paulo. As alunas são do curso técnico em Produção de Moda e o trabalho foi feito para a disciplina de Projeto de Integrador.

O resultado do projeto foi entregue aos idosos na última segunda-feira (18). Além de contribuir para o crescimento da autoestima, o objetivo era melhorar da qualidade de vida das pessoas dentro da instituição.

Durante o segundo semestre de 2018, as alunas do curso conversaram com os idosos para conhecer rotinas e histórias de vida.

Foram elas que desenvolveram a concepção do calendário e fizeram todo o trabalho de produção, escolhendo os looks, acessórios, objetos de cena, além de auxiliarem na maquiagem e na produção das fotografias. As fotografias e a maquiagem foram feitos por voluntárias do projeto.

Inclusão

Além do calendário, as estudantes realizaram uma exposição de todas as fotos produzidas para o projeto.

Para cada mês, o calendário traz um tema diferente, mostrando os idosos realizando atividades diversas. As imagens apresentam a importância de hábitos como alimentação saudável, prática de esportes, cuidados pessoais, cultivo de plantas e de amizades.

De acordo com a professora do IFSC, Aline Pereira de Oliveira, o projeto quer mostrar que é possível ter qualidade de vida na terceira idade e ressaltar o papel social da moda.

Segundo ela, a moda é vista como algo para pessoas jovens, magras, que têm dinheiro. Por isso, foi pensado um tema que envolvesse a questão social.

Fonte: https://g1.globo.com

Não queira ser jovem novamente, você já foi

“Estamos envelhecendo. Não nos preocupemos! De que adianta, é assim mesmo. Isso é um processo natural. É uma lei do Universo conhecida como a 2ª Lei da Termodinâmica ou Lei da Entropia. Essa lei diz que: ‘A energia de um corpo tende a se degenerar e com isso a desordem do sistema aumenta’. Portanto, tudo que foi composto será decomposto, tudo que foi construído será destruído, tudo foi feito para acabar. Como fazemos parte do universo, essa lei também opera em nós.

Com o tempo, os membros se enfraquecem, os sentidos se embotam. Sendo assim, relaxe e aproveite. Parafraseando Freud: ‘A morte é o alvo de tudo que vive’. Se você deixar o seu carro no alto de uma montanha, daqui a 10 anos ele estará todo carcomido. O mesmo acontece a nós. O conselho é: Viva. Faça apenas isso. Preocupe-se com um dia de cada vez. Como disse um dos meus amigos a sua esposa: ‘me use, estou acabando!’. Hilário, porém realista.

Ficar velho e cheio de rugas é natural. Não queira ser jovem novamente, você já foi. Pare de evocar lembranças de romances mortos, vai se ferir com a dor que a si próprio inflige. Já viveu essa fase, reconcilie-se com a sua situação e permita que o passado se torne passado. Esse é o pré-requisito da felicidade. ‘O passado é lenha calcinada. O futuro é o tempo que nos resta: finito, porém incerto’, como já dizia Cícero.

Abra a mão daquela beleza exuberante, da memória infalível, da ausência da barriguinha, da vasta cabeleira e do alto desempenho, para não se tornar caricatura de si mesmo. Fazendo isso ganhará qualidade de vida. Querer reconquistar esse passado seria um retrocesso e o preço a ser pago será muito elevado. Serão muitas plásticas, muitos riscos e mesmo assim você verá que não ficou como outrora. A flor da idade ficou no pó da estrada. Então, para que se preocupar?! Guarda os bisturis e toca a vida.

Você sabe quem enche os consultórios dos cirurgiões plásticos? Os bonitos. Você nunca me verá por lá. Para o bonito, cada ruga que aparece é uma tragédia, para o feio ela é até bem vinda, quem sabe pode melhorar, ele ainda alimenta uma esperança. Os feios são mais felizes, mais despreocupados com a beleza, na verdade ela nunca lhes fez falta, utilizaram-se de outros atributos e recursos. Inclusive tem uns que melhoram na medida em que envelhecem. Para que se preocupar com as rugas, você demorou tanto para tê-las! Suas memórias estão salvas nelas. Não seja obcecado pelas aparências, livre-se das coisas superficiais. O negócio é zombar do corpo disforme e dos membros enfraquecidos.

Essa resistência em aceitar as leis da natureza acaba espalhando sofrimento por todos os cantos. Advêm consequências desastrosas quando se busca a mocidade eterna, as infinitas paixões, os prazeres sutis e secretos, as loucas alegrias e os desenfreados prazeres. Isso se transforma numa dor que você não tem como aliviar e condena à ruína sua própria alma. Discreto, sem barulho ou alarde, aceite as imposições da natureza e viva a sua fase. Sofrer é tentar resgatar algo que deveria ter vivido e não viveu. Se não viveu na fase devida, o melhor a fazer é esquecer.

A causa do sofrimento está no apego, está em querer que dure o que não foi feito para durar. É viver uma fase que não é mais sua. Tente controlar essas emoções destrutivas e os impulsos mais sombrios. Isso pode sufocar a vida e esvaziá-la de sentido. Não dê ouvidos a isso, temos a tentação de enfrentar crises sem o menor fundamento. Sua mente estará sempre em conflito se ela se sentir insegura. A vida é o que importa. Concentre-se nisso. A sabedoria consiste em aceitar nossos limites.

Você não tem de experimentar todas as coisas, passar por todas as estradas e conhecer todas as cidades. Isso é loucura, é exagero. Faça o que pode ser feito com o que está disponível. Quer um conselho? Esqueça. Para o seu bem, esqueça o que passou. Tem tantas coisas interessantes para se viver na fase em que está. Coisas do passado não te pertencem mais. Se você tem esposa e filhos, experimente vivenciar algo que ainda não viveram juntos, faça a festa, celebre a vida, agora você tem mais tempo, aproveite essa disponibilidade e desfrute. Aceitando ou não, o processo vai continuar. Assuma viver com dignidade e nobreza a partir de agora. Nada nos pertence.

Tive um aluno com 60 anos de idade que nunca havia saído de Belo Horizonte. Não posso dizer que, pelo fato de conhecer grande parte do Brasil, sou mais feliz que ele. Muito pelo contrário, parecia exatamente o oposto. O que importa é o que está dentro de nós, a velha máxima continua atual como nunca: ‘quem tem muito dentro precisa ter pouco fora’. Esse é o segredo de uma boa vida.”

Fonte: https://terceiraidadeconectada.com

Culinária como Terapia na Terceira Idade

Culinária como Terapia na Terceira Idade

culinária como terapia na terceira idade

Cozinhar, independentemente da idade, possui o poder de apurar a criatividade e os sentidos, além de aproximar as pessoas. A comida também traz diversas recordações, seja da infância, dos dotes culinários de uma pessoa querida ou de um prato típico provado durante uma viagem. Veja nesse artigo os benefícios da culinária como terapia na terceira idade.

Culinária como Terapia na Terceira Idade

Nós sempre falamos aqui no blog da importância de se manter ativo durante a terceira idade.

Muitas vezes, por falta de tempo, ânimo ou incentivo, os idosos tendem a ficar cada vez mais reclusos, gerando uma sensação de solidão que pode resultar em complicações na saúde.

Uma forma muito simples de aumentar a sociabilização e, ainda por cima, aprender coisas novas, está no uso da culinária como terapia na terceira idade.

Culinária como Terapia na Terceira Idade – Aumento da Sociabilização

Existem diversos grupos e aulas para a prática da culinária como terapia. Com isso, o idoso conhece novas pessoas e inicia novos relacionamentos, afastando a sensação de solidão, evitando sintomas da depressão.

Culinária como Terapia na Terceira Idade – Mantém a Capacidade Cerebral em Funcionamento

Lembrar receitas, realizar testes com ingredientes diferentes e criar novos pratos: tudo isso mantém as funções cerebrais em pleno funcionamento, evitando o surgimento de sintomas de doenças como a demência e o Alzheimer.

Culinária como Terapia na Terceira Idade – Melhora na Coordenação Motora

Para cozinhar, obviamente é necessário muito movimento e coordenação motora. Seja para misturar massas de bolo ou para cortar frutas e legumes.

Com a culinária, o idoso realiza diversos movimentos que auxiliam na melhora da coordenação motora, além de ser um ótimo exercício, pois o idoso se mantém em constante movimento.

Culinária como Terapia na Terceira Idade – Melhora na Autoestima

Se você já cozinhou na sua vida, sabe: nada melhor do que alguém provar uma receita sua e gostar!

E é exatamente isso que a culinária pode fazer pelo idoso: melhorar a autoestima, gerando sensações genuínas de felicidade e afastando para longe males como a ansiedade e a depressão.

Culinária como Terapia na Terceira Idade – Aproximação Familiar

Nada melhor do que reunir a família na cozinha e preparar diversos pratos para um almoço ou jantar especial.

A culinária pode propiciar, também, uma aproximação familiar, diminuindo a sensação de solidão típica na terceira idade.

Em Resumo

Incentive os idosos próximos de você a utilizar a culinária como terapia.

Além de ser ótima para a saúde, a prática pode deixar de ser um hobby e pode tornar-se uma fonte extra de renda para o idoso.

Existem diversos idosos que ganham dinheiro vendendo bolos, tortas, doces e salgados sob demanda com suas receitas infalíveis.

Portanto, incentive, apoie e esteja presente: comer e cozinhar é tudo de bom e, quando faz bem para a saúde, é melhor ainda!

Fonte: http://blog.residencialdvillamathilde.com.br