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Exercícios melhoram o equilíbrio na terceira idade

Ser bípede não é fácil. Nossos ancestrais promoveram uma verdadeira revolução na estrutura do corpo para que pudéssemos usar as mãos enquanto caminhamos, corremos e pulamos. Essa mudança facilitou o emprego de ferramentas, mas necessitou refinar o equilíbrio. A vida sedentária e o envelhecimento acabam prejudicando essa característica que levou milhões de anos para ser alcançada.

Segundo o Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), 25% dos idosos relataram que já tiveram uma queda, sendo que a maior parte dos casos foi com mulheres acima dos 75 anos.  A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 28% e 35% das pessoas com mais de 65 anos sofrem uma queda a cada ano. Com mais de 70, esse número chega a 42%.

Cuide do equilíbrio agora

Como outras questões de saúde, os cuidados devem começar o quanto antes, mas nunca é tarde para começar. “Quanto mais idoso, maior o risco de queda”, explica Sebastião Gobbi, livre-docente e coordenador do Laboratório de Atividade Física e Envelhecimento (Lafe). “Importante treinar o equilíbrio nessa população”.

“Tem que se manter ativo e treinar, fazendo parte da rotina. A falta de equilíbrio é um problema grave, com consequências graves”. Apenas em 2013, de acordo com dados do SUS, foram 93 mil internações por queda e 9.000 mortes em decorrência desses acidentes.

Segundo ele, o equilíbrio corporal deficitário traz ao menos dois grandes problemas. O primeiro, mais imediato, é a falta de eficácia para atingir um objetivo de movimento. O segundo é a segurança, pois o perigo aumenta proporcionalmente à falta de equilíbrio.

Gobbi também integrou projetos de atividades para pacientes com Alzheimer e Parkinson.

Como melhorar o equilíbrio

Para adultos saudáveis, a prática de esportes e trabalhos de flexibilidade, força e incremento cardiorrespiratório reduzem o risco de queda por exigir atenção e equilíbrio. Tai chi chuan e ioga são exercícios benéficos para todos.

A capacidade neuromotora depende de informações visuais, do aparelho vestibular – também chamado de órgão gravitoceptor — e do sistema somatossenssorial, que tem receptores na planta dos pés, por exemplo.

Por isso, fazer movimentos com os olhos fechados é importante. Executar giro, por ser uma mudança de direção, exige resposta do aparelho vestibular. Diferentes pisos, como cascalho ou colchonete, influenciam o somatossenssorial.

Quem deseja melhorar o equilíbrio, segundo Gobbi, pode começar com duas ou três sessões semanais, de 20 a 30 minutos de duração. Respeitando, é claro, o nível de dificuldade para cada indivíduo. Veja alguns exercícios:

Nível básico

  • Elevação dos calcanhares;
  • Apoio em um pé só — com olhos abertos, fechados e alternando as pernas;
  • Andar com apoio só nos calcanhares — também com olhos abertos e fechados e alternando as pernas;
  • Transferência de peso: com as pernas afastadas, levante uma das pernas e depois inverta;
  • Andar com estreitamento da base: faça uma marca no chão, de 30 a 40 cm, e comece a andar, fechando essas linhas até que se encontrem. Também é possível andar sobre um círculo;
  • Andar de frente cruzando as pernas e colocando um pé à frente do outro.

Nível avançado

  • Use equipamentos, como bola de pilates, para, por exemplo, fazer abdominais;
  • Realize movimentos com bosu, disco de equilíbrio inflável, prancha ou balancinho com tábua. O objetivo é ficar estável pelo maior tempo possível sobre o equipamento.

Fonte: https://catracalivre.com.br

“Há zonas rurais que não nasce uma criança há dez anos” PTP

O PTP manifestou-se preocupado com a “falta de estratégia” do Governo Regional, para colmatar a “queda abrupta da taxa de natalidade e o rápido envelhecimento da população na Região”.

“Construiu-se escolas e formou-se professores sem olhar às tendências demográficas da população e agora o resultado está à vista, muitas escolas correm o risco de encerrar e os professores acabam desempregados, porque nascem poucas crianças”, lamentou Raquel Coelho. 



PTP realçou a necessidade da Região investir na natalidade, apoiar os casais jovens, em vez das grandes obras públicas, das festas e dos almoços na Quinta Vigia. 



“Precisamos melhorar as condições de vida das famílias, não há emprego, os salários são muitos baixos, ninguém quer ter filhos nestas circunstâncias. (…) existem zonas rurais onde não nasce uma criança há 10 anos”, alertou a deputada trabalhista.

Em conferência de imprensa, a deputada do PTP, Raquel Coelho ressaltou ainda a falta de políticas para atender às necessidades da terceira idade, que resultam numa “lista de espera interminável” para lares de idosos.

Fonte: https://www.jm-madeira.pt

Alongamento na terceira idade

Seria perfeito se nossos corpos acompanhassem toda atividade mental que temos durante o dia não é? Mas na verdade, com o passar dos anos, nossa estrutura física vai se enrijecendo. Porém, com um pouco de atenção e alongamentos regulares poderemos diminuir essa dificuldade.

Criar um hábito normalmente é fácil. Difícil é dar continuidade não é? Pois vejamos agora alguns bons motivos para nos esforçar, além de boas dicas de especialistas no assunto.

Os benefícios do alongamento

Nossas capacidades motoras começam a perder força. Equilíbrio, força física, flexibilidade e coordenação motora, são algumas das áreas onde se percebem perdas. Além de uma natural perda de massa óssea, o que resulta em aumento da gordura corporal.

É aí que os alongamentos fazem diferença! Além de promoverem o bem estar físico e psicológico, aumentam a nossa sensação de autonomia, estimulam o metabolismo e influenciam diretamente no combate às inflamações, melhorando também nossas capacidades cognitivas e funcionais.

Tudo isso age diretamente sobre o nosso organismo como um todo retardando o envelhecimento.

Sem falar que, com um corpo mais alongado temos mais independência nas atividades diárias, gerando um melhor convívio social.

Incluindo o alongamento à rotina diária

Para que a prática do alongamento possa nos proporcionar todos esses benefícios, é muito importante que a incorporemos à nossa rotina. Para que isso possa ser possível é imprescindível que proporcione prazer e satisfação na hora em que estamos praticando. Nada pior do que algo que somos obrigados a fazer e não gostamos. Esse tipo de situação não perdura em área nenhuma de nossas vidas. Portanto, ao praticar o alongamento, certifique-se de que você esteja bem, num local agradável e com pessoas que você gosta! Laços relacionais são os melhores motivadores para que algo tenha continuidade em nossas rotinas.

Detalhes importantes no alongamento

Providencie roupas confortáveis, calçados adequados e se possível pratique em algum local próprio que esteja devidamente equipado para isso. É sempre bom ter uma barra de apoio por perto!

E por falar em apoio, não comece nada sem antes consultar seu médico. Ele é a pessoa mais indicada para dizer sobre intensidade e programação de sua atividade física.

Fonte: https://www.felizmelhoridade.com.br

A Escolha do Calçado Pode Evitar Quedas de Idosos

Zelar pelo bem-estar dos idosos é prezar pela sua segurança. Tudo o que for possível para prevenir quedas de idosos deve ser levado em consideração. Além das adaptações na casa, a escolha do calçado pode evitar quedas de idosos. Alguns acidentes sofridos pelos idosos poderiam ser evitados se eles estivessem usando um sapato adequado para sua idade.

sapato para idoso precisa ser confortável e adaptado de acordo com peso e tamanho dos pés, permitindo que ele se mova com facilidade. Outros aspectos a considerar na hora de escolher os sapatos para idosos é estabilidade na parte traseira e um bom amortecimento, para evitar o desequilíbrio causando possíveis quedas ou lesões nas articulações. Um sapato apertado e instável pode dificultar o caminhar e causar acidentes.

Para evitar acidentes, os idosos não devem usar sapatos com mais de dois centímetros de altura. É importante também que a parte traseira do sapato seja um pouco mais alta que a frente. Devem ter um solado aderente ao chão, para evitar escorregões. Para esses casos, os calçados emborrachados são indicados, pois aderem melhor ao solo e são muito confortáveis.

Os sapatos dos idosos devem ficar bem presos e fechados, para evitar que se soltem, causando tropeções. Sapatos ou sandálias com fecho de velcro, ajustáveis ao tamanho dos pés, são mais fácies de colocar e garantem a segurança do idoso. Além disso, existem diversos modelos com cores e formatos para todas as ocasiões.

Os tênis também são um ótimo tipo de calçado que podem ser utilizados pelos idosos. Por serem feitos de tecido, terem amortecimento e estabilidade, garantem mais conforto. E a sola emborrachada que se adere ao solo diminui os riscos de quedas e escorregões.

Chinelos não devem ser proibidos para os idosos, contanto que prevaleça o bom-senso. Apesar de confortáveis, os chinelos não oferecem muita segurança. No caso de idosos com a musculatura mais frágil, pode haver mais facilidade de sofrer quedas.

A escolha do calçado do idoso também deve ser feita de acordo com sua condição física. Idosos que sofrem de problemas circulatórios precisam escolher um sapato leve, flexível e que fique um pouco folgado. Existem sapatos ortopédicos para idosos feitos especialmente para quem esteja nessa condição. Unha encravada, calos e joanetes também são problemas que atingem os idosos, e nesses casos, é recomendável o uso de calçados especiais, para evitar atritos, feridas e aparecimento de novos calos.

O ideal era levar o idoso para experimentar seu calçado na realização da compra.

Fonte: https://www.casaderepousobemmecare.com.br

Diversão para a terceira idade: Prefeitura realiza Arraiá do Idoso

A Prefeitura de Ouro Fino promove nesta quarta-feira (31) o “Arraiá do Idoso”. O evento será realizado no salão do Éden Clube, a partir das 13h e está sendo realizado pelo Departamento de Ação Social, CRAS e Conselho Municipal do Idoso.

O evento faz parte do calendário festivo da terceira idade em Ouro Fino. Além do Arraial, a Prefeitura também promove o Natal e o Carnaval do Idoso. Recentemente, o CRAS levou os velhinhos para visitarem a Feira Nacional do Tricô, na cidade de Monte Sião.

De acordo com a Prefeitura, o “Arraiá do Idoso” será extremamente animado. O evento contará com comidas típicas das comemorações juninas e julinas, além da coroação da Rainha da Pipoca.

Fonte: https://observatoriodeourofino.com.br

A verdadeira beleza está no seu interior

A verdadeira beleza está no seu interior.

A beleza exterior às vezes engana.

A beleza interior sempre encanta!

Por vezes, nos deparamos com pensamentos como:

“Não sou feliz como sou.

Não gosto do meu corpo.

Não gosto de me ver”.

“Detesto os meus dentes, meus seios, meus quadris”.

“Tenho quilos a mais.”

“Nunca me aproximo dos demais”.

“Tenho medo de ser julgada.

Parece familiar?

É o diálogo que mantemos habitualmente conosco.

Essa forma de falar se transforma em uma espécie de autossabotagem que cria inseguranças, diminui a autoestima e sacrifica o amor próprio.

Agora pense: “do que você gosta em você?”.

Seus olhos, seu cabelo, sua bondade, sua incondicionalidade… certamente pensará em centenas de coisas nas quais a sua alma e o seu interior são os protagonistas.

beleza interior

A verdadeira beleza está no seu interior

Então, por que deixamos que os defeitos físicos que vemos em nós mesmos arrastem e destruam as coisas bonitas que temos?

Há uma infinidade de fatores por trás das nossas inseguranças.

Nos questionamos tanto que podemos até adoecer de medo por causa delas.

Somos o que pensamos e, com essas crenças, colocamo-nos um disfarce que impede que o mundo nos veja tal e como somos.

Mas há vezes que, inclusive, o resto do mundo enxerga a beleza que temos dentro de nós mesmos antes de nós.

E quando trazemos à luz os nossos complexos, o que vemos?

Só se vê bem com o coração, pois o essencial é invisível aos olhos. 

(Autor: Saint Exupèry)

O mais importante é a alma.

O que está debaixo da roupa.

O invisível.

Isso que tem seu espaço mais além da visão a olho nu.

A verdadeira beleza é a beleza interior, a única que não se estraga, a única que não se pode arrebatar e que só se pode ver quando se olha com os olhos da alma.

Essa que não se mede pelo que podemos apreciar a olho nu, pois a verdadeira beleza é uma atitude

Vivemos preocupados com as aparências, por não sermos como os convencionalismos que nos aprisionam ditam que deveríamos ser.

É isso que não nos permite mostrar ao mundo o nosso esplendor.

A realidade é que não existe no planeta uma maquiagem que consiga embelezar um coração feio.

Compreender isso é sumamente importante para reforçar a nossa autoestima.

Um interior bonito é construído amando a vida e desfazendo-nos das ausências e dos sentimentos negativos.

Constitui-se engrandecendo o nosso mundo interior, deixando-o mais extenso, eliminando a comodidade emocional e colecionando motivos próprios.

Uma atitude mental positiva cria mais milagres que uma mudança de imagem

beleza interior

A beleza exterior não é mais que o encanto de um instante. 

A aparência do corpo nem sempre é o reflexo da alma. (George Sand).

Precisamos refletir sobre a importância de nos amarmos.

Não é preciso fabricar a nossa beleza exterior com maquiagem e roupas da moda, porque a verdadeira beleza reside em nós mesmos.

Seja suave, não deixe que a dor lhe endureça.

Acredite na sua própria beleza, uma que não pode ser definida com palavras, e cultive-se nos pequenos detalhes.

O segredo está dentro de você.

Fonte: https://www.avovo.com.br

A atividade física e saúde na melhor idade

Com o passar das décadas, a população do Brasil aumentou exponencialmente. Os números que, há 50 anos, beiravam os 94 milhões de habitantes mais do que dobrou e, em pleno 2019, somos mais de 200 milhões de brasileiros. O aumento da população do nosso país interfere diretamente nos números dos indicadores sociais, ou seja, na qualidade de vida do cidadão. Esta qualidade de vida também leva em conta a longevidade dos nativos – aspecto esse que só vem crescendo no Brasil.

O aumento da expectativa de vida do cidadão brasileiro traz muitas questões à tona, dentre elas “o que levou o país a aumentar sua população idosa?”. As respostas são várias; a melhoria do sistema de saúde, por exemplo, pode ser vista como o principal motivo pelo qual o país “envelheceu” tanto. Mas alguns outros aspectos chamam a atenção do porque os brasileiros têm vivido tanto. O processo de envelhecimento do cidadão traz algumas consequências e transformações progressivas irreversíveis no que diz respeito à questões de saúde e/ou estética. Buscando evitar, ao menos, com que sua saúde não se degrade com o passar dos anos.

ATIVIDADE FÍSICA

É de suma importância a conscientização de que a atividade física na terceira idade é imprescindível. Além de colaborar com benefícios para a saúde, ela age contra o envelhecimento, o que pode, a longo prazo, evitar a limitação funcional do cidadão. A princípio, com uma rotina básica de atividades físicas, o corpo já tem sua pressão arterial controlada, se melhora a capacidade cardiovascular, respiratória e os movimentos mecânicos não são comprometidos.

A longo prazo, a atividade física na melhor idade é capaz de reduzir o risco de doenças pulmonares, cardíacas e sanguíneas em geral. Mudanças como estas promovem a autonomia e independência nas mais variadas tarefas cotidianas, aumentando drasticamente na qualidade de vida do idoso que, cada dia mais, tem sua expectativa de vida aumentada.

Angela Dias, aposentada de 65 anos, conta que sua vida mudou após começar a se movimentar mesmo depois de deixar de trabalhar. “Trabalhava em um restaurante, fiquei lá por muitos anos e, como era distante de casa, sempre acabava caminhando algumas ruas e me sentia muito bem com isso. Mas quando me aposentei, em 2015, passei um bom tempo sem me exercitar. Voltei no começo desse ano, faço academia com uma colega duas vezes por semana, além da caminhada todos os dias e já sinto as mudanças no meu corpo”, conta ela, que diz sentir as dores da idade, mas também afirma que todo esse processo é muito prazeroso. Ela já perdeu sete quilos, se sente mais disposta, alerta e dorme melhor todos os dias.

Angela relata, também, que pretende continuar praticando suas atividades, além de não estar 100% satisfeita com sua rotina de exercícios. “Estou gostando muito, sim, mas já estou achando dois dias de ginástica muito pouco. Pretendo, em breve, começar a praticar pilates e yoga, para assim, ocupar toda a minha semana”.

Dentre os benefícios da atividade física na terceira idade temos a melhoria do bem-estar geral, a melhora da condição da saúde física e mais importante, a preservação da independência, lembrando que a atividade física é uma das intervenções mais eficientes quanto à melhora da qualidade de vida dos idosos, pois auxilia no controle das mudanças ocorridas pelo processo de envelhecimento, promovendo a independência e autonomia nas atividades do cotidiano.

SAÚDE E ALIMENTAÇÃO

De acordo com o Ministério da Saúde, na legislação brasileira, é considerada idosa a pessoa que tenha 60 anos ou mais de idade. As medidas tomadas pelo Ministério para proteger a integridade do idoso englobam desde o Estatuto do Idoso – que garante o direito à vida, à liberdade, ao respeito, à dignidade, à alimentação, à saúde e à convivência familiar, até as ações específicas tomadas por eles para a obtenção de uma qualidade de vida melhor pelo acompanhamento longitudinal das condições de saúde do idoso.

Além da prática esportiva, o Ministério da Saúde pontua algumas questões que dizem respeito à alimentação saudável, como por exemplo, fazer três refeições por dia (no mínimo); dar preferência aos grãos integrais; incluir frutas, verduras e/ou legumes em todas as refeições; sempre que possível, consumir arroz e feijão e evitar a utilização de óleos e gorduras o máximo possível.

É vero que não são todos os espaços destinados à atividades físicas que estão capacitados para receberem atividades voltados ao público da melhor idade, e isso pode causar um certo desânimo entre os idosos que, porventura, se sentissem interessados em atividades físicas. Porém, algumas instituições e academias possuem grupos e atividades específicos para este nicho que, pelo que tudo indica, só tende a crescer.

Fonte: http://www.folhadaregiao.com.br

6 Dicas para montar um Plano de Atividades para um Idoso

Gradativa e progressivamente, estamos ganhando mais expectativa de vida. Com isso, um significativo aumento da população idosa. Assim, estão surgindo desafios importantes:

  • Como desfrutar dessa etapa da vida e ocupar o tempo de forma satisfatória?
  • Como promover a realização de atividades tanto no nível individual como social, para que os idosos possam se manter ativos e envolvidos em ações que façam sentido para eles?

Estamos falando sobre criar um plano de atividades para manter a autonomia e a independência dos idosos durante o maior tempo possível.

Lembrando que: Autonomia é a capacidade de tomar as próprias decisões. Independência é a capacidade de executar as diversas tarefas do cotidiano.

Para exemplificar, segues dois exemplos:

  • Uma pessoa que teve um derrame (acidente vascular cerebral) e perdeu o movimento de uma das pernas. Ela pode não ser independente para andar, necessitando de ajuda para essa atividade da vida diária. Mas ela continua autônoma, com condições de tomar decisões, fazer escolhas conscientes sobre sua vida.
  • Por outro lado, uma outra pessoa com o diagnóstico de Alzheimar na fase inicial/ intermediaria pode ser independente para andar e conseguir subir em um ônibus  sem auxilio. Mas não sabe qual é  o ônibus e para onde é o  seu destino. Assim, não tem autonomia para tomar as decisões sobre sua vida.

Com base nesses exemplos, vemos que é fundamental entender cada situação especifica que cada idoso apresenta. É necessário propor ações que, de alguma forma, possam manter o idoso participativo, respeitando suas reais condições.

Está claro que precisamos promover um cuidado diferenciado para os adultos mais velhos, de acordo com sua realidade. Precisamos montar um plano de atividades em que o idoso seja responsável por realizações que possam promover o bem estar e uma melhor qualidade de vida. Independentemente do processo que cada idoso esteja enfrentando. Seja a instalação de doenças crônicas degenerativas progressivas (como Alzheimer, Parkinson, etc) ou doenças mentais (depressão, transtornos da  ansiedade, alterações do pensamento, por exemplo). Ou ainda, situações frutos de algum acidente ou queda.

Não podemos deixar que o idoso se distancie do convívio e das relações sociais. O idoso que, gradativamente, vai deixando de participar das atividades do dia a dia da sua própria casa e do seu auto cuidado, acaba se isolando. Assim, fica ocioso e, muitas vezes, mais debilitado. Um bom plano de atividades pode reverter este quadro.

Veja como a sociabilidade ajuda pacientes com Alzheimer.

Para montar um plano de atividades específico, é imprescindível entender o que de fato faz parte da história e dos interesses dos idosos. Isso pode garantir sua participação na realização das atividades. Para isso é importante considerar:

  1. Real condição do idoso realizar a atividade oferecida. Ex: se for pedir para o idoso escrever uma lista de compras, ou um recado, ter certo que ele consiga escrever.
  2. Identificar interesse em fazer a atividade. Não forçar o idosos a fazer determinadas atividades, especialmente quando estas não fazem e não fizeram parte da sua história. Ex: assistir a filmes, lavar a louça, cozinhar, etc.
  3. Adequar atividades para o melhor desenvolvimento e participação. Exemplo: Se for pedir para o idoso molhar as plantas, escolher  plantas que estejam em uma altura acessível e que se molhar o chão não haja risco de escorregar.
  4. Favorecer um ritmo de participação na atividade. Evitar que as atividades sejam esporádicas e sem continuidade. Garantir que sejam diárias, ou semanais de acordo com a prática proposta. Por exemplo, aula de pintura às 5as feiras.
  5. Escolher atividades simples e que permitam a presença do idoso, no ambiente em que o cuidador ou familiar está. Por exemplo, se estiver cozinhando, permita que o idoso lave as saladas, prove os sabores,  nomeie os alimentos, entre outras.
  6. Focar nas habilidades que o idoso ainda apresenta preservadas e investir para a manutenção dessas atividades. Exemplo: se o idoso consegue ler e escrever, podemos favorecer atividades diárias de leitura. Pode-se reservar um momento do dia para o idoso ler as notícias do dia.

É fundamental também manter o idoso em grupos ou atividades sociais (grupo de canto, grupo de atividade física, grupos de orações, entre outros), favorecendo o convívio, a interação social e uma melhor qualidade de vida.

Fonte: https://idosos.com.br