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Depois de 65 anos, casal se reencontra no asilo e volta a namorar

Um casal de idosos é prova de que o amor pode durar pra sempre, mesmo depois que duas pessoas se separam e ficam décadas sem se ver.
Maria Edy Moraes, de 84 anos, e Selviro Schaab, de 88, se conheceram quando eram jovens, na década de 1940.
Eles ficaram noivos e chegaram a marcar a data do casamento, mas a relação terminou porque os dois moravam em cidades diferentes.

O tempo passou, os dois conheceram outras pessoas, casaram e ficaram viúvos… e nunca mais se viram.
Até que foram surpreendidos pelas voltas do mundo, ou pelo destino, quem sabe?

Asilo
Depois de 65 anos Maria e Selviro se reencontraram em um asilo de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos do Rio Grande do Sul.
Por precisarem de cuidados, eles foram levados por parentes para morar em um lar para idosos.
Eles ficaram durante quatro meses no mesmo lugar, sem um saber que o outro estava ali.

Reencontro
Quando se viram, bastou uma troca de olhares para fazer renascer um sentimento que nunca esqueceram.
“Quando eu cheguei, ela já abriu os braços e queria um beijo”, lembra Selviro.
“O primeiro namorado você não esquece nunca”, confessa Maria.

“A vida fez sentido para mim. Tenho ao meu lado quem eu tinha perdido. Ele fica o dia todo sentado ao meu lado, de mãos dadas, me amando. Às vezes o destino prega uma peça, mas, para mim, o destino foi honesto. Pode ter 80, 90 anos, o amor não tem idade. Quando ama de verdade, ama”, completa a idosa apaixonada.

Fonte: https://razoesparaacreditar.com

A refeição mais importante para os idosos: café da manhã

Tudo muda conforme os anos passam e na nossa alimentação diária não é diferente. Veja abaixo algumas dicas valiosas na hora de preparar um café da manhã para idosos que seja delicioso e, ao mesmo tempo, nutritivo e saudável.

Riscos na Alimentação na Terceira Idade

É natural que ao atingir certa idade, idosos passem a se desnutrir com maior facilidade por diversos fatores. A idade pode acarretar, por exemplo, na diminuição de fatores sensoriais como o paladar e o olfato, resultando em grandes reduções de apetite, visto que tais fatores são essenciais para manter a vontade de se alimentar.

Além disso, o uso contínuo de remédios ou a solidão, muito comum no dia-a-dia dos idosos, pode diminuir a ingestão de calorias diárias saudáveis, podendo levar, por exemplo, à anorexia.

Outro fator diretamente afetado pela idade é o metabolismo, que desacelera com o passar dos anos, aumentando a necessidade da ingestão diária de proteínas, carboidratos e fibras, principalmente no momento do café da manhã.

Veja abaixo algumas dicas valiosas na hora do preparo de um café da manhã para idosos, sendo essa a refeição a mais importante do dia.

Carboidratos no Café da Manhã para Idosos

Os carboidratos são a principal fonte de energia para manter o corpo em movimento e o cérebro a todo vapor. Abaixo, algumas dicas de opções saudáveis de carboidratos para serem ingeridas no café da manhã para idosos:

– Substituir o pão convencional por pão integral;

– Substituir produtos industrializados por alimentos preparados em casa;

– Substituir a farinha branca por farinhas integrais na preparação de bolos e tortas;

– Incluir porções de fibra encontradas na aveia e linhaça, que possuem efeito antioxidante, que auxiliam na diminuição dos níveis de mau colesterol e previnem o envelhecimento das artérias, que podem causar problemas cardíacos.

Proteínas no Café da Manhã para Idosos

As proteínas são essenciais para a manutenção dos músculos, além de proverem uma maior sensação de saciedade e reporem as reservas do organismo utilizadas durante o sono. Abaixo, algumas dicas de opções saudáveis de proteínas para serem ingeridas no café da manhã para idosos:

– Inclua fatias de presunto de qualidade no pão integral com manteiga;

– Adicione queijos com baixo índice de gordura, como o cottage, ricota e minas frescal, que possuem grande teor de proteína;

– Prepare alimentos na base de ovos, como omeletes ou ovos mexidos;

Fonte: https://www.avovo.com.br

Como visitar mais a sua mãe e pode ajudá-la a viver mais

A solidão pode adoecer e não apenas no sentido metafórico. Há muito tempo a ciência relaciona moléstias físicas a sentimentos negativos como tristeza ou estresse. Por exemplo, uma revisão de artigos científicos realizada pelo Departamento de Psicologia da Universidade de Brigham Young, em Utah ( EUA), revela que o isolamento social e a solidão diminuem a esperança de vida. 

“Vários estudos epidemiológicos têm detectado que viver sozinho é um fator que desencadeia demências. E também correlacionam com maior probabilidade de mortalidade em pessoas com Alzheimer.” Explica o neurólogo Alberto Villarejo, membro da Associação Madrilenha de Neurologia.

O estudioso afirma que este é um problema relevante do ponto de vista da saúde pública. “O perigo não está apenas para pessoas com alguma debilidade, mas também para as saudáveis.” Sentir-se só é uma percepção emocional, não depende da quantidade de pessoas ao redor, mas sim da qualidade dos vínculos estabelecidos.

O diretor da pós-graduação em Educação Emocional e Bem Estar da Universidade de Barcelona, Rafael Bisquerra Alzina, explica o motivo das emoções afetarem a saúde física. “As emoções são uma resposta complexa do organismo diante dos fatos da vida e podem se manifestar fisiologicamente em forma de taquicardia, hipertensão ou suor frio nas pernas. Toda a saúde mental tem algum reflexo na saúde física.

Como visitar a sua mãe pode ajudá-la a viver mais.

Bisquerra nos avisa que depois de satisfeitas algumas necessidade econômicas, nossa felicidade depende mais dos vínculos e da construção de boas relações. Mesmo se sua mãe estiver bem alimentada, vestida e com as contas em dia, pode representar um fator de adoecimento o fato dela se sentir sozinha. Este sentimento de solidão forçada, de não se perceber parte de lugar nenhum pode levar desde à depressão até a atitudes impulsivas.

Os conflitos mal resolvidos dentro de uma família tendem a fazer mal a saúde tanto quanto outras doenças. Entender isso pode ser uma chave de prevenção contra o adoecimento mental e também contra moléstias físicas. Uma mãe que se sente esquecida pelos filhos pode maquiar essa sensação com diversos comportamentos, porém o resultado dessa maquiagem costumam ser o surgimento de doenças graves. Nossos pais precisam de uma boa alimentação, exercícios físicos e bem estar social. Estes três fatores são importantes para que tenham uma vida mais longa e saudável.

Caso você seja uma mãe que se sente solitária, ou um filho que precisa de ajuda para se relacionar melhor com seus pais, ou um marido que está tentando entender a solidão que sua esposa reclama, não deixem de buscar ajuda profissional. Um bom psicólogo, com uma psicoterapia, pode ajudar  muito a melhorar os vínculos familiares. 

Fonte: https://www.psicologiasdobrasil.com.br

Ambientes poluídos podem reduzir benefícios dos exercícios físicos para 60+

Exercitar-se é um dos itens-chave para manter o bem-estar físico e mental e aumentar a longevidade. Só há um porém: ambientes muito poluídos podem reduzir ou anular os benefícios dos exercícios físicos, mostra um estudo publicado na publicação científica “The Lancet”.

Os pesquisadores colocaram 119 voluntários com mais de 60 anos de idade para andar por duas horas em dois pontos de Londres – na cinza Oxford Street e no verde Hyde Park, ambos pontos turísticos da capital britânica.

Sob a coordenação de Fan Chung, do Imperial College London, os cientistas analisaram os dados e detectaram que nas caminhadas feitas no asfalto, entre carros e ônibus, em que há alta dose de poluição atmosférica, houve endurecimento das artérias e piora na condição pulmonar.

Entre as pessoas que participaram da pesquisa, havia 40 consideradas saudáveis. Outras 40 tinham doença pulmonar obstrutiva crônica clinicamente estável há pelo menos seis meses, e 39, doença isquêmica do coração clinicamente estável por pelo menos seis meses. Quem já tinha problema pulmonar e andou por Oxford Street teve a piora mais acentuada do que a de outros grupos.

Quando os voluntários fizeram a experiência por entre as árvores e as plantas do Hyde Park, os benefícios dos exercícios físicos ficaram evidentes e todos tiveram melhora nas funções pulmonares e respiratórias. Não apresentaram tosse ou falta de ar – sintomas averiguados em pacientes com DPOC após a caminhada na rua.

A pesquisa tem limitações, destacam os cientistas. Ainda é preciso fazer mais estudos, com amostras maiores e utilizando outras variáveis. Mas, não, isso não significa que se pode dispensar exercícios físicos, para a tristeza dos sedentários, se o objetivo é ter boa qualidade de vida.

Leia mais: Caminhar, trotar ou correr? Veja qual é o melhor caminho para sair do sedentarismo

E também para evitar problemas, como lembra o angiologista Leonardo Almeida, da clínica Inovas, no Rio. “As atividades físicas, principalmente aquelas que trabalham a musculatura das pernas, são de grande importância para manter a circulação de sangue e ajudam muito no fortalecimento muscular na idade adulta”, sinaliza.

A lista de benefícios dos exercícios físicos é imensa. Melhora na qualidade do sono, redução do estresse, controle ou redução de peso, aumento do bem-estar, fortalecimento dos ossos e do sistema imunológico.

Passa ainda pelo tratamento de doenças.  “Para o sangue retornar ao coração, ele também precisa ser bombeado. E quem faz esse trabalho em parte são os nossos músculos. Portanto, manter atividades que fortaleçam a musculatura faz parte do tratamento de quem tem varizes. É uma atividade importante”, destaca o médico.

Na prática, a pesquisa deixa um alerta: exercitar-se é preciso, mas é sempre melhor procurar um ambiente menos poluído. Leonardo deixa outro: “É fundamental fazer consultas regulares ao médico especialista para avaliação de cada paciente e, antes de qualquer atividade física, buscar orientação especializada”.

Fonte: https://institutomongeralaegon.org

Cirurgiã mais velha do mundo

Ela já se aposentou há muitos anos, mas continua trabalhando. Trata-se da médica Alla Ilyinichna Levushkina, hoje com 91 anos. Esta senhora, apaixonada por sua profissão, é médica proctologista e se tornou a cirurgiã mais velha do mundo em exercício.

A idosa, que faz cerca de quatro cirurgias por dia, trabalha em um hospital na cidade de Rayzan, próxima à capital da Rússia, e garante que nunca perdeu nenhum paciente durante procedimentos.

‘Eu não tenho nenhuma vontade de parar de trabalhar. Ser médica para mim não é uma profissão, é uma forma de vida’, afirmou a mulher em entrevista ao jornal britânico The Mirror.

Não é profissão, mas sim vocação. É assim que a cirurgiã Alla Ilyinichna Levushkina define o que faz.

Alla vive em um flat, junto a uma sobrinha deficiente e oito gatos de estimação, perto do hospital onde trabalha. Em 67 anos de profissão estima ter participado de 10 mil cirurgias.

‘Existem pessoas que salvei há muitos anos atrás, quando ninguém mais queria fazer cirurgia nelas. Por causa disso eles continuaram a viver e hoje têm filhos e netos’, afirmou.

Diz que, apesar de amar a profissão, ela queria ser geóloga na infância, e só escolheu a medicina após ler um romance.

A rotina da mulher é regrada: chega no trabalho todos os dias às 8 da manhã e começa a fazer as cirurgias pouco antes das 11h. Apesar do dia a dia cansativo, diz que não vai parar de trabalhar e garante não ter nenhum segredo para a sua longevidade. E diz, brincando:

‘Eu só como de tudo, rio muito, e choro muito’

Fonte:https://terceiraidadeconectada.com

Idosa supera câncer e vira ‘blogueira da terceira idade’

Energia e muita vitalidade. Essas certamente são as palavras que definem Sueli Rodrigues, moradora de Itu, prestes a completar 70 anos, que superou um câncer e se tornou “blogueira da terceira idade”, com o perfil no Instagram “Blog da Su 70”. Funcionária da Câmara Municipal de Itu, ela atua como agente de segurança há 12 anos e não abre mão do bom gosto para compor os “looks” de trabalho.

Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, nesta sexta-feira (8), o jornal Cruzeiro do Sul conta como a ideia despretensiosa ajudou na autoestima da idosa e a combater a depressão, consequência da doença. A influenciadora digital soma mais de 30 mil seguidores no Instagram, rede social de fotos, e o trabalho na internet já rendeu parcerias com algumas lojas.

Antes de se tornar inspiração para centenas de pessoas, Sueli enfrentou um câncer no estômago e, por isso, precisou retirar 80% do órgão. A operação foi um sucesso, mas fez com que ela perdesse os cabelos e peso muito rápido, o que acarretou em problemas de autoestima. “Perdi cerca de 10kg. Eu não podia perder tudo isso pois já pesava 54kg”, disse Sueli.

A descoberta do câncer aconteceu em março de 2017, depois de fazer uma bateria de exames por sentir dores no estômago. “Sentia uma queimação muito grande, mas pensei que era gastrite.” Segundo a idosa, como a doença foi descoberta na fase inicial, o tratamento foi mais eficaz, mas ela precisou se afastar do emprego.

Com o diagnóstico em mãos, Sueli foi encaminhada para um hospital de Jaú e passou três meses fazendo quimioterapia cinco dias por semana. Ao passo que o tratamento progredia, os cabelos iam caindo, situação que fazia ela se sentir deprimida. Junto de amigos, ela tomou a decisão de raspar a cabeça.

“Quando raspei me senti livre e leve, só usava lenço para dar um ‘tchan’! Eu gostava de mostrar minha carequinha”, lembra.

No dia 4 de setembro de 2018 Sueli foi para o centro cirúrgico e explica que fez uma espécie de cirurgia bariátrica, procedimento que diminui o tamanho do estômago. Cerca de dois meses depois, recebeu alta e já estava ansiosa para voltar ao trabalho. “Falei para o médico: posso trabalhar? Aí ele disse: ‘se você aguentar, pode sim’.”

“Como o nosso uniforme ficou meio defasado, há cerca de dois meses permitem que a gente vá com roupas normais. E a Grazi sempre gostou do jeito que eu me vestia, aí ela falou: ‘vamos tirar umas fotos?’”

As fotos publicadas começaram a fazer sucesso no Instagram e Sueli ganhou rapidamente ‘seguimores’, como ela chama. Apesar da vida de blogueira, ela afirma que não pretende deixar o trabalho na Câmara. Graziela esclarece que as fotos são feitas em uma fábrica próxima do local de trabalho, uma fábrica desativada, todas durante o horário de almoço, para não atrapalhar o expediente.

“A gente fez o blogue meio que na brincadeira. E aí fomos alimentando o Instagram, que está fazendo muito bem para ela”, disse Graziela.

O trabalho da dupla tem motivado diversas mulheres que enfrentam o câncer e entram em contato para contar suas histórias e dizer que se sentem inspiradas por Sueli. “Acabamos alcançando um público que a gente nem esperava. Recebemos mensagens de pessoas que estavam em depressão e falam que se sentiram inspiradas. A gente faz questão de responder todas as mensagens que chegam”, disse a jornalista.

Para a idosa, enfrentar a doença a tornou uma pessoa melhor e a fez enxergar a vida de outra maneira. “Cada coisa que faço vejo o que tem de melhor ali, nunca vejo o lado mal das coisas. Queria que todo mundo que passasse por essa infame doença tivesse a recuperação que tive e não se deixe abater, não pense que vai ser o fim.”

Além disso, faz questão de respondê-las e assim “dar a elas um pouco de alegria, um pouco de esperança e dizer que se eu consegui elas também vão conseguir.”

“O que mais vale é a saúde, é poder viver planamente seu dia e se sentir bonita. O empoderamento para a mulher é a saúde”, declarou Sueli.

Fonte: https://www.jornalcruzeiro.com.br

Consumo de folhas verdes adia o envelhecimento cerebral em 11 anos

Anote a receita: ½ xícara de espinafre, ½ xícara de couve e 1 xícara de alface. Consumir diariamente essa quantidade de vegetais de folhas verdes ajuda a reduzir a taxa de perda cognitiva associada à idade e pode adiar por até 11 anos o envelhecimento cerebral, segundo estudo do Rush Memory and Aging Project, recém-publicado na revista científica “Neurology”.

Denis Bernardi Bichuetti, professor-adjunto de neurologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), diz que o estudo reforça que “uma alimentação mais saudável está associada ao envelhecimento saudável”. Segundo ele, “um corpo bem cuidado tem uma taxa de envelhecimento mais lenta”, afirma, comparando-o a uma máquina: “Se você forçá-la demais ou usar o combustível inadequado, ela desgasta mais cedo”.

Já existem estudos, pontua o neurologista, que mostram que diabetes, hipertensão, obesidade e tabagismo não controlados, além de sedentarismo e privação de sono, estão associados ao declínio cognitivo. E que, de forma inversa e protetora, há outros que mostram que quem pratica atividade física, mesmo se iniciada tardiamente, tem melhora da capacidade de memória. “Voltamos ao assunto da máquina: cuide bem de seu corpo, hoje, que fará diferença na sua saúde cerebral, amanhã.”

Mas, afinal, qual a importância dos vegetais de folhas verdes – não só na redução do envelhecimento cerebral, mas na nossa alimentação? A nutricionista Flávia Fonte, especializada em envelhecimento pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Unifesp, enumera: “São ricos em fibras, importante componente que ajuda na saciedade, regulação do trânsito intestinal e controle da glicemia e colesterol; e vitamina K, significativo na coagulação do sangue e na cicatrização”.

Ela destaca que esses vegetais também têm luteína, um poderoso antioxidante que tem ação anti-inflamatória – e que alguns estudos apontam ser eficaz sobre a capacidade cognitiva. Os alimentos ainda contêm ferro, que previne anemia, e ácido fólico, que atua na prevenção de anemia e como protetor cardiovascular e cerebral, e cuja deficiência está relacionada a um maior risco de prejuízos na memória e de demência, como Alzheimer.

Sinal de exagero

Nem por isso, no entanto, deve-se encher o prato de alface, agrião, acelga, almeirão, chicória, brócolis, couve, espinafre, mostarda, rúcula e taioba. Tânia Rodrigues, nutricionista da RGNutri e mestranda em gerontologia social, diz que a quantidade depende de cada indivíduo, mas em média são de quatro a cinco porções de vegetais, incluindo uma de folhas verdes. Fonte ressalta que “quanto mais coloridas forem as refeições, melhor, pois assim diversificamos a ingestão de nutrientes”.

O importante, dizem as nutricionistas, é não exagerar. “Tudo em excesso faz mal, e não é diferente mesmo com alimentos que possuem muitos benefícios”, exemplifica Fonte. “Como os vegetais verdes são ricos em fibras, o excesso deles pode ocasionar diminuição da absorção de outros nutrientes presentes na alimentação, como ferro e vitaminas, além de haver restrições para algumas doenças ou condições de saúde, como ferritina alta ou uso de anticoagulantes.”

E isso pode acontecer quando eles são ingeridos na forma de suco verde. “Geralmente, adicionamos uma quantidade de vegetais equivalente ao que consumiríamos em dois ou três dias, podendo, desta forma, causar um excesso de fibras e resultar em disenteria ou diminuição da absorção de outros nutrientes a logo prazo”, adverte. Ou seja, adiar o envelhecimento cerebral com excesso de folhas verdes pode ter consequências para todo o corpo.

As folhas verdes podem ser consumidas cruas, cozidas ou refogadas. “Ao submetermos ao calor, abrandamos as fibras e permitimos uma maior absorção dos outros nutrientes”, explica Fonte. Por outro lado, alguns tipos de vitaminas podem ser diminuídos no processo de cozimento. “Por isso deve-se optar pelo vapor ou não usar muita água nem deixar por muito tempo no fogo.

As especialistas orientam a optar por verduras e legumes orgânicos e certificados. Se não for possível, alguns cuidados são necessários para reduzir os agrotóxicos:

1. Lavar em água corrente

2. Para os que forem consumidos crus: mergulhar os vegetais por 15 minutos em solução clorada (1 colher de sopa de água sanitária ou 10 gotas de hipoclorito de sódio por litro de água); enxaguar em seguidaPara crus e cozidos: deixar de molho por 10 minutos em solução salina (10 g/1 colher de sopa de sal de cozinha por litro de água); enxaguar

3. Depois, manter por mais 10 minutos em solução com vinagre (25 ml por litro de água); enxaguar

4. Por fim, deixar de molho por 10 minutos em solução com bicarbonato de sódio (1 g/1 colher de chá por litro de água); enxaguar

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Fonte: https://institutomongeralaegon.org

A pintura como terapia para os idosos

Quando a terapia com pintura se realiza em um ambiente amigável, relaxado e agradável, um paciente pode alcançar grandes realizações pessoais. Incentivado pelo psicoterapeuta isso irá fortalecer a sua autoestima. Este ponto pode ser importante para pessoas com problemas de codependência ou traumas, e que precisam fortalecer a autoestima e aprender a se amar e a se valorizar. O que é a psicologia da arte?

Psicologia da arte é um campo da psicologia dedicado ao estudo dos fenômenos da criação e apreciação artística a partir de uma perspectiva psicológica.

Existem muitos aspectos que ligam a psicologia da arte à psicologia geral, como a percepção, a emoção, a memória, o pensamento e a linguagem.

Muitos psicoterapeutas têm demonstrado os efeitos benéficos da arte para ajudar os seu pacientes com queixas psicológicas, já que a arte em todas as suas vertentes (pintura, dança, música, escrita, teatro, etc.) liberta a subjetividade do indivíduo. Deste modo, é possível usar a arte para resolver conflitos, problemas de comunicação, dificuldades de expressão e muitos outros aspectos psicológicos.

Os benefícios da terapia com pintura

Pintar numa tela, no papel ou em qualquer superfície que nos permita expressar pode ser uma forma de demonstrar sentimentos e pensamentos para pessoas que precisam se comunicar, mas não conseguem fazer isso de outra forma. É um tipo de terapia alternativa e natural que pode ter muitos benefícios, como por exemplo:

Melhora a comunicação

Aquelas pessoas que começam uma terapia com pintura costumam ser tímidas e retraídas, tendo dificuldade em se comunicar com a sua família e até mesmo com os seus terapeutas. No entanto, essas pessoas são capazes de libertar a sua criatividade e expressar sentimentos e emoções com a pintura.

Motricidade

Assim como acontece quando tocamos um instrumento musical, ao usarmos um pincel ou um lápis na pintura, aprendemos a controlar os movimentos da mão e a desenvolver conexões cerebrais relacionadas a essa atividade. Nos adultos, a pintura pode ajudar a melhorar a motricidade fina.

O cérebro em movimento

Ambos os hemisférios do cérebro são estimulados com o desenho e a pintura, tanto o esquerdo quanto o direito. O esquerdo implica o lado lógico e racional, enquanto o direito está relacionado com a nossa criatividade e com as nossas emoções. Trata-se de dar asas à nossa imaginação e deixá-la voar para que os nossos pensamentos mais profundos também possam respirar.

Concentração

A dedicação à pintura (ou a qualquer outro tipo de criação artística) requer concentração. Pintar é um trabalho minucioso que nos permite esquecer tudo ao nosso redor e fluir, fazendo com que o tempo passe sem nos darmos conta.

O estado de concentração avançado se chama Alfa e tem sido objeto de vários estudos. Trata-se de um estado durante o qual uma parte do cérebro está consciente e a outra faz surgir o inconsciente. Esse mesmo estado é atingido com a oração, com a meditação ou com a música.

Inteligência emocional

As emoções são uma parte muito importante da nossa criatividade. Com a pintura podemos deixar fluir as emoções e experimentar felicidade, amor, empatia e paz. O relaxamento que obtemos através da pintura ajuda a conseguir harmonia entre o coração e a mente.

Idosos se envolvem com arte e impulsionam a autoestima

Entre os benefícios estão aumento na confiança e sensação de realização.Em uma casa de repouso nos Estados Unidos, professores ensinam técnicas de pintura e outras artes para idosos. Fazendo uma pausa em meio a uma pincelada, Vincent Cass se reclina na cadeira de rodas – com o pincel entre os dedos – e fala sobre a vida e a arte.“Algumas pessoas são muito boas nisso”, afirmou, apontando para a tela, a paleta de tinta acrílica e o resto dos equipamentos de pintura ao seu redor. “Acontece um clique, mas muitas vezes esse clique só acontece em outro momento da vida”.

As cores ousadas da obra expressionista abstrata que ele está criando parecem confirmar essa afirmação. Cass é um cabeleireiro aposentado – especialista em tinturas para o cabelo – que já foi dono de salões de beleza em Nova York, nos Estados Unidos. Porém, um Acidente Vascular Cerebral (AVC) quando ele se preparava para se aposentar o deixou paralisado em 2012.

Agora, vivendo na Casa Hebraica de Riverdale, nos EUA, – onde aulas de belas artes são uma atividade popular entre os quase mil moradores – ele descobriu, aos 77 anos, um talento que desconhecia até então.

Na qualidade de um artista que começou tarde, Cass representa um número crescente de idosos que voltaram ao estúdio de pintura ou de escultura – ou que descobriram um novo local de trabalho e uma nova paixão.

Artistas não se aposentam

A ideia de pintores e escultores que começam a trabalhar em um momento posterior da vida não é nova. “Artistas geralmente não se aposentam”, afirmou Gay Hanna, diretora executiva do Centro Nacional de Envelhecimento Criativo em Washington, uma ONG afiliada à Faculdade de Medicina e Saúde da Universidade de Washington, que promove cursos de artes criativas para idosos. Um bom exemplo é Claude Monet, que pintou algumas de suas melhores obras com mais de 80 anos e com catarata.

Mas e as pessoas que não são famosas – ou que, como Cass, nunca haviam feito parte do mundo das artes até se tornarem idosos? A criação artística beneficia as pessoas mais velhas?

“A arte traz novas perspectivas”, afirmou Gay. “Para os idosos cujos mundos frequentemente estão encolhendo, isso é muito bom; serem abertos, livres, engajados e valorizados. E as artes certamente podem fazer tudo isso por você”. Ainda assim, admitiu a diretora, “não existem muitos ensaios clínicos que comprovem esses dados”.

Autoconfiança

Uma das poucas pesquisas sistemáticas dos benefícios da arte para os idosos foi publicada pela Fundação de Saúde Mental da Grã-Bretanha em 2011. O levantamento observou os resultados de 31 estudos realizados entre 2001 e 2011, envolvendo 2.040 voluntários. A principal autora da pesquisa, Joanne McLean, resumiu algumas das descobertas: “O envolvimento com as artes resultou em um aumento na segurança e na autoestima, bem como nos sentimentos de realização e na oportunidade de assumir aspectos novos e positivos da identidade pessoal e de seu papel após a aposentadoria”.

Ainda que as artes possam ter um efeito positivo nos idosos, pessoas mais velhas são especialmente adaptadas às artes. Na verdade, há quem diga que os idosos têm as condições ideais para a expressão criativa de formas que os mais jovens não são capazes.

“Os adultos mais velhos são capazes de se concentrar com muito mais intensidade, o que é realmente fundamental para a prática das belas artes”, afirmou Francine Toder, psicóloga clínica. “Os idosos conseguem fazer isso por mais tempo e conhecem o significado da frustração, de forma que não desistem e fazem escândalo como uma criança pequena”.

Os idosos também possuem uma qualidade fundamental para qualquer artista: a sabedoria.

Fonte: https://www.avovo.com.br