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Liberdade e autonomia para o público 60+: conheça a startup Eu Vô

Envelhecer não é sinônimo de desacelerar. Cada vez mais, o público sênior pede mobilidade, movimento e liberdade. De ouvidos atentos a essa demanda, nasceu a Eu Vô, o serviço de transporte para os maduros.

Esse é um cenário comum a muitos idosos no Brasil. Lugares para ir, compromissos a cumprir, uma vida a viver — mas limitados pela mobilidade, já que não podem mais dirigir. Eles pedem carona a amigos e familiares, mas esses têm sua própria agenda de compromissos. Chamam um táxi, mas a corrida custa caro. Vão de ônibus, mas as pernas já não têm mais força para subir os degraus.

Alguns estudos já indicam que 26 milhões de idosos americanos dependem de outros para garantir o próprio transporte. Apesar de não existir uma estatística como essa no Brasil, é fácil notar que o crescimento da população sênior fará esse número aumentar também nos próximos anos. A falta de mobilidade leva o idoso, em muitos casos, a uma situação de isolamento social, já que diminui sua independência pessoal e a liberdade de ir e vir, consumir e estar no mundo.

Nos casos em que o idoso continua dirigindo, apesar das restrições físicas, o conflito familiar torna-se cada vez maior. Uma pesquisa feita em 2013 pela Liberty Seguros indica que 55% dos filhos estão preocupados com os pais que ainda dirigem, mas apenas 23% conversam com eles sobre isso. A falta de opções de transporte torna esse assunto ainda mais urgente e delicado, tanto para os filhos, quanto para os pais.  

Victória e Gabriel Abdelnur Barboza sempre conviveram de perto com o problema da mobilidade. Um pouco depois de Victória nascer, os irmãos descobriram que a mãe sofria de esclerose múltipla, doença autoimune que afeta o sistema nervoso central, causando uma perda gradativa dos movimentos. Até a empreendedora completar 22 anos, a mãe ainda dirigia. Infelizmente, nos últimos anos o agravamento da doença aumentou sua dificuldade de andar. Por essa razão, Victória passou a levá-la de carro à farmácia, banco, shopping, supermercado — garantindo que ela pudesse chegar aos lugares, mesmo sem dirigir. Nesse mesmo período, a avó deles de 88 anos, também tem inspirado mais cuidados da família, já que sua autonomia para realização das tarefas é cada vez mais limitada.

Essa situação familiar — somada às aulas de Pós-Graduação de Victória sobre o mercado prateado — deu aos irmãos um estalo. O desafio da família se desdobrar para levar os idosos a seus compromissos poderia ser também uma oportunidade de negócio.

Durante um jantar em casa, em meados de 2016, eles contaram a ideia para os pais: um serviço de transporte com motorista particular que levasse os idosos a seus compromissos, de forma mais personalizada? Uma ideia que parecia fazer sentido. Algumas taças de vinho depois, o pai dos empreendedores já tinha até o nome para o projeto: Eu Vô, o ‘Uber’ dos idosos.

Nas semanas seguintes, os irmãos empreendedores já lançaram uma pesquisa online para identificar o potencial de mercado na cidade onde moram, São Carlos, no interior de São Paulo. Quatro meses depois daquele primeiro estalo, já tinham a primeira corrida agendada. A passageira era Dona Terezinha Sampaio, avó de uma amiga de Victória. Ela viu o serviço pelo Facebook, entrou em contato pelo Messenger e agendou a própria corrida.

No início, eram dois carros: Gabriel dirigindo um e Victória o outro. Pagamento em dinheiro, agendamento manual, ainda sem aplicativo. Cada novo cliente preenchia uma ficha com as necessidades de mobilidade e restrições médicas e poderia escolher entre três serviços, sendo todos de porta a porta:

  1. Serviço que leva e traz o cliente, em que o motorista pode aguardar no local.
  2. Acompanhamento de consultas médicas, tarefas diárias e outros compromissos
  3. Serviço personalizado que atende a variações de dias e horários.

Em vez de pagar pela corrida individualmente, o idoso ou o familiar pode adquirir um pacote, de acordo com as horas usadas por mês — agendadas com antecedência para garantir o conforto do passageiro.

Com o tempo, a agenda começou a lotar. A demanda era tão alta que os irmãos já não conseguiam atender a todos sozinhos. Decidiram chamar o primeiro motorista parceiro. No mesmo modelo de trabalho do Uber e da 99 Táxis, eles contariam com uma rede de parceiros para atender às necessidades especiais do público 60+. Porém, um negócio pautado pelo relacionamento e cuidado com cada passageiro não poderia crescer em alta velocidade, sem que os motoristas estivessem bem treinados.

Para concorrer com gigantes, os irmãos sabem que precisam pisar no acelerador. É por isso que hoje Gabriel e Victória têm se dedicado a duas grandes entregas previstas para setembro: o lançamento do aplicativo mobile Eu Vô e um modelo replicável de treinamento para motoristas que atendem ao público sênior. Com esses produtos em mãos, eles estão prontos para expandir até o fim do ano para cidades vizinhas como Ribeirão Preto, Araraquara e Rio Claro.

O mercado de mobilidade para o público 60+ é um dos segmentos com maior potencial de crescimento — e demanda no Brasil. Além de resolver uma necessidade clara de transporte para os maduros, serviços assim entregam muito valor também à “geração sanduíche”. Essa geração, formada por pessoas de 35 a 60 anos que vivem um desafio duplo: cuidar dos filhos pequenos e dos pais mais velhos. O excesso de responsabilidades os leva a dividir a própria agenda entre o trabalho, as tarefas de casa, os compromissos dos filhos e a rotina de cuidados dos pais.

Nesse sentido, multiplicam-se os negócios criados para facilitar a rotina familiar, mantendo a autonomia dos idosos sem depender da disponibilidade dos filhos. Assim como a Eu Vô, são negócios que mantêm o cuidado, a atenção e a responsabilidade no atendimento, usando a tecnologia para ser escalável.

Por essa razão, os empreendedores foram reconhecidos na 1ª Chamada de Negócios da Longevidade, organizada pelo Aging2.0 São Paulo, Ativen e Hype60+, no último dia 18 de abril, em São Paulo.

A partir do mapeamento de 141 startups do ecossistema de longevidade, o evento identificou 16 negócios voltados para a mobilidade, dentre eles, a Eu Vô, considerada uma das mais inovadoras do país. 

Durante o evento de premiação, os irmãos Gabriel e Victória fizeram o pitch do modelo de negócio e ganharam mentorias exclusivas com especialistas do chamado mercado prateado para ajudá-los nos desafios de crescimento que estão por vir. Além disso, contam também com uma estação de trabalho no coworking Civi-co, em São Paulo, para desenvolverem a empresa sem custos de infraestrutura.

Modelos de negócio como o da Eu Vô se destacam pela escalabilidade e potencial de impacto em um nicho que já representa 15% do total da população. Porém, o desafio dos negócios nascentes em um mercado de concorrência feroz é se diferenciar de tal modo que seja visto pelo público maduro como sua escolha número um. Basta enxergar que o serviço de transporte oferecido é mais do que uma carona, é a afirmação da própria liberdade para um público que não pretende mais envelhecer dentro de casa.

Fonte: http://hype60mais.com.br

Empresa japonesa cria sapato com GPS para localizar idosos perdidos

Já pensou como um sapato poderia tornar mais segura a vida de idosos com determinadas doença? A resposta é um sapato com GPS.

A empresa japonesa Wish Hills desenvolveu um sapato com GPS com intuito de ajudar a localizar idosos com demência, que podem se perder e não conseguir voltar para casa.

Os “GPS Dokodemo Shoes” mostram a posição do usuário em dispositivos como smartphones e computadores com um número de identificação e senha.

“Temos experiência na busca de doentes com demência perdidos, e sabemos que este perfil de pessoas não utiliza telefones celulares e nem relógios, e sim sapatos. Por isso decidimos criar sapatos com sistema de localização GPS”, explicou um porta-voz da empresa para a Folha.

Quando o idoso se afasta mais de 50, 100 ou 500 metros de casa, dependendo do número programado, uma notificação é enviado ao dispositivo móvel, que mostra a  posição do usuário em um mapa para que seja mais fácil iniciar a procura.

Custando 35 mil ienes (R$ 1.000), estão disponíveis apenas no Japão, país em que praticamente 25% da população supera os 65 anos.

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“O mercado doméstico é muito importante para nós, no entanto, no futuro nos interessaria abrir em outros mercados nos quais a população envelhecerá rapidamente nos próximos anos”, disse a companhia.

A demência é uma síndrome que implica a deterioração da memória, do intelecto, do comportamento e da capacidade para realizar atividades da vida cotidiana. Cerca de 47,5 milhões de pessoas sofrem de demência no mundo, e a cada ano são registrados 7,7 milhões de novos casos, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Os idosos e a erradicação do analfabetismo

Em 1970, um terço da população brasileira era analfabeta. Uma década depois, o contingente foi reduzido para um quarto. A tendência de queda se confirmou nos censos de 1991, quando 20% não sabiam ler nem escrever, 2000 (13,6%) e 2010 (9,6%). Nesta década, porém, o ritmo perdeu força.

De acordo com dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua da Educação 2018, divulgada nesta quarta-feira (19) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil ainda tinha 11,3 milhões de analfabetos absolutos com 15 anos ou mais em 2018, o que representa 6,8% dos habitantes desta faixa etária. Portanto, a redução foi de menos de 3 pontos percentuais em oito anos.

Especialistas em educação apontam que, se seguir nesse ritmo, o País ficará longe da meta de erradicar o analfabetismo até 2024. Para conseguir atingir a totalidade, o governo não poderá se esquivar de criar estratégias para incluir os idosos nas políticas de alfabetização. No grupo populacional de 60 anos ou mais, a taxa de analfabetismo chega a 18,6% — o equivalente a 6 milhões de pessoas.

Ana Lúcia Lima, coordenadora do Inaf (Indicador de Analfabetismo Funcional) e da consultoria Conhecimento Social, avalia que uma redução mais acentuada dependeria de políticas públicas específicas para a alfabetização de adultos — que não têm sido “nem quantitativamente expressivas e nem qualitativamente eficazes”. É preciso investir na educação básica para as crianças, mas também retomar o foco na alfabetização de adultos.

Os idosos são os mais suscetíveis a golpes aplicados por estelionatários. São frequentes as notícias de golpes aplicados contra pessoas mais velhas. Mais grave quando as fraudes ocorrem dentro da própria casa, seja no desvio da aposentadoria ou na contratação de empréstimos, situações em que familiares se aproveitam da “pouca leitura” das vítimas.

Uma iniciativa relevante foi tomada pela Secretaria de Educação de Londrina. Com cerca de apenas 900 alunos no EJA (Ensino de Jovens e Adultos), a pasta lançou mão de um questionário entregue nas escolas e creches do município para localizar pessoas não alfabetizadas nas famílias dos alunos. Incentivar o idoso a iniciar ou retomar os estudos faz parte de uma série de medidas que deve começar dentro de casa e ter o respaldo do poder público. Além do acesso à saúde, lazer e acessibilidade, a educação também deve ser assegurada e incentivada para os indivíduos da terceira idade.

Fonte: https://www.folhadelondrina.com.br

A qualidade do sono melhora a performance

á quem pense que dormir é perda de tempo. Uma vida saudável depende do sono, hora fundamental para o organismo se recompor. Quem dorme bem terá certamente melhor performance durante o dia. A ciência descobriu que uma boa noite de sono colabora com o desempenho físico, as ideias, as relações interpessoais e pode ainda ajudar a levar uma vida mais desperta em todos os sentidos da palavra. Enfim, dormir é muito necessário.

Como aprendi com o professor Russel Foster em uma palestra, executamos diversas atividades durante a vida. Passamos 16% do tempo trabalhando, 11% comendo e bebendo, 11% assistindo televisão, 19% fazendo atividades variadas como passeios e compras, e 36% dormindo. Sim, no fim de nossos dias, a tarefa que mais terá consumido nossas horas de vida, curiosamente, é o sono. Mas não se trata de uma questão de quantidade – dormir muito ou pouco –, mas da qualidade desse repouso.
Muitas vezes as pessoas vão para a cama de mãos dadas com todas as preocupações da vida ou do trabalho. Quem já não passou por isso? Não conseguir pegar no sono ou ainda acordar no meio da noite é desgastante. Eu tenho um método que funciona muito bem para mim. Se por acaso vier a acordar durante a madrugada, agitado, com algum pensamento perturbador, que não me deixa mais dormir, eu não brigo com o sono. Acendo a luz, respiro e espero minha mente se aquietar. Ainda assim, se continuo muito obcecado pelo problema, pego uma folha de papel e começo a escrever sobre o que me aflige. Registro tudo. Depois, volto para a cama e durmo. No dia seguinte, leio o que escrevi. E, à luz do dia, sempre vejo que a realidade não é tão dura como relatei durante uma noite de insônia. Mas, felizmente, nos dias atuais, isso não mais ocorre comigo. Hoje, sou muito mais calmo e tranquilo do que já fui em outras épocas da minha vida.

Fonte: http://www.plenae.com


O lado bom do envelhecimento!

A velhice é assombrada pela perspectiva de menos oportunidades e mais intervenções médicas. Mas será que há um lado bom em se juntar ao grupo dos grisalhos com mais de 60 anos?

Hoje as pesquisas científicas mais recentes sugerem que ficar mais velho não é um processo simples de decadência, e que o auge da vida pode acontecer mais tarde do que imaginamos. Vejamos aqui alguns benefícios do envelhecimento.

Mais inteligentes

Não faltam gírias para descrever os efeitos destrutivos do envelhecimento no cérebro. Mas em várias habilidades vitais, as mentes mais velhas acabam sendo mais inteligentes.

Segundo o linguista Michael Ramscar, da Universidade de Tubingen, na Alemanha, a ciência compreende mal a maneira como o cérebro envelhece. “O número de neurônios no cérebro humano atinge seu auge cerca de 28 semanas depois do nascimento, mas metade desses neurônios morre até o fim da adolescência. Como normalmente não observamos esse período como sendo de declínio, medir a capacidade do cérebro em termos de número de neurônios não é um bom indicador”.

Uma das pesquisas mais abrangentes já realizadas, chamada Estudo Longitudinal de Seattle, acompanhou as habilidades mentais de 6 mil pessoas desde 1956, avaliando-as a cada sete anos.

Enquanto os mais velhos não se mostraram tão bons em matemática e demoravam mais tempo para responder a comandos, eles eram melhores em aspectos como vocabulário, orientação espacial, memória verbal e capacidade de resolver problemas entre os 40 e 50 anos do que quando estavam na faixa dos 20.

Gary Small, que estuda psiquiatria geriátrica no Instituto de Pesquisas Cerebrais da Universidade da Califórnia, acredita que isso se deve ao conhecimento adquirido nesses anos a mais. “As pessoas desenvolvem uma perspectiva maior do que é importante, e a capacidade de resolver problemas é refinada depois de anos de prática. E há o acúmulo de certos tipos de conhecimentos – o que chamamos de inteligência cristalizada”.

É um padrão sustentado pela biologia. Os sinais nervosos são isolados pela mielina, um material gorduroso que envolve as terminações dos neurônios. A substância aumenta a velocidade com que os sinais elétricos são transmitidos, e até agora acreditava-se que era algo que se deteriorava com a idade. Não é bem assim.

“Conforme envelhecemos, o isolamento dessas terminações aumenta, na realidade. Os axônios disparam mais rapidamente em pessoas de meia-idade do que em jovens. Há um pico de desempenho dessas células cerebrais nessa época”, afirma Small.

Menos resfriados

Não é só o cérebro que se torna mais sábio com a idade. O sistema imunológico humano encontra milhões de perigos em potencial todos os dias, e precisa aprender a identificá-los.

Para isso, produzimos os glóbulos brancos do sangue, que adotam a aparência molecular de milhões de invasores diferentes. Quando reconhecem um inimigo, elas permanecem nas redondezas, formando uma “memória imunológica”. Assim, da próxima vez que o vilão aparecer, o corpo poderá reagir mais rapidamente.

Segundo John Upham, pneumologista da Universidade de Queensland, na Austrália, essa memória pode durar por muito tempo. “As pessoas que sofreram várias epidemias têm um sistema imunológico que pode se lembrar de um vírus por 40 ou 50 anos”, explica. “É verdade que essa capacidade decai a partir dos 70 ou 80 anos, mas há uma fase, entre os 40 e 70, em que o sistema imunológico se lembra dos vírus que apareceram ao longo dos anos.”

Essa proteção cumulativa significa menos resfriados: enquanto jovens na casa dos 20 anos apanham um resfriado duas ou três vezes por ano, os maiores de 50 adoecem apenas uma ou duas vezes ao ano.

Mas outras defesas tendem a se enfraquecer com a idade. O corpo produz cada vez menos novos glóbulos brancos, e elas se tornam mais lentas.

Sistemas imunológicos mais velhos também produzem menos anticorpos – proteínas que se grudam a patógenos para ajudar a identificá-los e eliminá-los.

Mas será que isso não é algo que pode salvar vidas?

Sobrevivendo a surtos

A epidemia da Gripe Espanhola, de 1918, foi a mais letal na história da Humanidade, tendo matado 50 milhões de pessoas. Mas ela vitimou mais as pessoas entre 20 e 40 anos, tidas como as mais fortes e saudáveis.

A gripe suína de 2009 seguiu o mesmo misterioso padrão, com a maioria das fatalidades entre aqueles com menos de 65 anos.

Acredita-se que os vírus fizessem o sistema imunológico de suas vítimas reagir exageradamente. Aqueles com um sistema mais vigoroso lançaram as reações mais dramáticas e prejudiciais, o que é conhecido como “tempestade de citocinas”.

Uma resposta imunológica saudável depende de um feedback positivo – quando um patógeno é encontrado, os tecidos do entorno liberam mensagens químicas, chamadas citocinas, pedindo ajuda.

Ao chegarem ao local, as células são incentivadas a liberar substâncias também, o que faz com que novas células sejam “chamadas”. Às vezes, essa volta foge do controle, matando células saudáveis e levando a uma inflamação potencialmente fatal.

Ainda não se sabe o que detona as tempestades, mas as pesquisas levaram a um novo tratamento para a gripe que age na tempestade, e não no vírus.

Alergias em declínio

Boas notícias para quem sofre de alergias: enquanto as verdadeiras causas do problema ainda estão sendo discutidas por cientistas, sabemos que todas as alergias são mediadas por anticorpos. O principal culpado é a imunoglobulina E. Como outros anticorpos, sua produção diminui com a idade.

Mitchell Grayson, do Hospital Infantil de Wisconsin, afirma que quanto mais velho ficamos, menos severos serão os sintomas. “A doença alérgica atinge seu pico na infância e tende a diminuir na adolescência ou após os 20 anos. Aos 30, pode haver uma recaída, mas aos 50 ou 60, os sintomas tendem a ser menos frequentes”.

Sexo mais prazeroso

Muitos estudos também mostraram que as pessoas mais velhas têm mais relações sexuais do que pensamos – e elas costumam ser mais satisfatórias também.

Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de San Diego sobre a atividade sexual e a satisfação de mulheres com mais de 80 anos descobriu que metade delas ainda tinha orgasmos “todas as vezes” ou “na maioria das vezes” durante o sexo.

Outros estudos chegaram a conclusões tão surpreendentes quanto essa – uma pesquisa com pessoas acima dos 60 revelou que 74% dos homens e 70% das mulheres reportavam uma satisfação sexual maior do que quando tinham seus 40 anos.

Tara Saglio, psicanalista terapeuta de casais em Londres, acredita que isso se deve ao fato de as mulheres mais velhas terem menos inseguranças. “As mulheres mais velhas têm mais confiança em expressar sua sexualidade. É isso o que torna o sexo melhor”, explica.

Menos enxaquecas

A enxaqueca também se torna um problema menos frequente conforme envelhecemos. Um estudo da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, com pacientes com mais de 18 anos, descobriu que as crises ficam mais curtas, menos intensas e menos recorrente com a idade.

Menos suor

As glândulas sudoríparas encolhem e se tornam menos numerosas conforme ficamos mais velhos. Uma pesquisa da Universidade Estadual da Pensilvânia mostra que pessoas na faixa dos 20 anos pode transpirar mais do que quem tem mais de 50 ou 60 anos.

Enganando a morte

Ainda não se convenceu? Até mesmo na idade avançada, a morte pode não estar tão perto quanto se espera. As pessoas mais velhas estão mais saudáveis do que nunca e ainda têm boas chances de continuar assoprando velinhas, segundo um estudo realizado na Dinamarca.

No período entre 2011 e 2014, a expectativa de vida para um jovem de 25 anos foi de 84 anos para mulheres e 80 para homens, enquanto uma pessoa de 95 anos poderia esperar chegar a seu 98º (mulheres) ou 97º aniversários (homens).

Mesmo com 80 anos, as mulheres têm 95% de chance de viver um ano a mais.

Fonte: https://universidadedaterceiraidade.wordpress.com

Mulher de 72 anos dá à luz este bebê e bate recorde mundial

Uma mulher, seu marido e seu bebê ficaram famosos em todo o mundo e bateram um recorde mundial. Isto porque a mãe indiana Daljinder Kaur se tornou a mulher mais velha do mundo a ter um filho. Ela deu à luz aos 72 anos!

O pequeno Arman nasceu em 19 abril de 2016, ele veio ao mundo por meio de uma cesárea e nasceu pesando 2 quilos. A gestação de Daljinder correu bem e o parto também, ela ainda conseguiu amamentar o seu pequeno.

Arman veio ao mundo após Daljinder e seu marido Mohinder Gill, então com 79 anos, terem realizado um tratamento para engravidar. O casal precisou passar por três rodadas de fertilização in vitro em um tratamento que durou dois anos para conseguirem engravidar.

O pequeno Arman foi concebido com um espermatozoide e um óvulo doados. “Quando descobrimos que eu estava grávida, eu e meu marido choramos de alegria. Eu me sentia muito sozinha por não ter um filho e achei que jamais conseguiria realizar este sonho”, contou Daljinder em entrevista ao jornal britânico The Sun.

O nascimento de Arman causou comoção na cidade. “Arman é como uma celebridade, quando ele nasceu várias pessoas vieram tentar vê-lo, parecia que era o filho de político”, afirmou Mohinder em entrevista ao Barcroft TV.

Contudo, Daljinder confessa que após o nascimento do filho a maternidade tem sido mais difícil do que ela imaginava. A mamãe está fazendo fisioterapia para conseguir cuidar de seu pequeno. “É por causa das dores no meu joelho por carregar o Arman. Mas eu não mudaria nada e sei que estarei por perto para ver meu filho crescer”, concluiu Daljinder.

Fonte: https://bebemamae.com

Estresse libera hormônios que podem detonar o coração

O estresse é um inimigo do coração. As tensões emocionais propriciam doenças cardiovasculares aos montes. Já foi comprovado cientificamente que a alta liberação de hormônios em situações estressantes perturbam o organismo, provocando reações que englobam desde o aumento da pressão arterial a um fulminante ataque cardíaco.

Preocupações diárias com problemas pessoais, excesso de trabalho, insegurança, frustrações, pressão, entre outros sintomas de estresse, desencadeiam reações que interferem no bom funcionamento do coração. A associação destes fatores com a pré-disposição genética a problemas cardiovasculares resultam em uma espécie de bomba para o corpo. Entender a gravidade da situação é o primeiro passo para combater as ameaças.

Descarga de hormônios

Estar sob um estado de tensão mexe com o funcionamento do cérebro. De acordo com a cardiologista Maria Angela Plácido, quem vive uma rotina estressante libera altos níveis de hormônios que provocam instabilidade no organismo. A adrenalina é um deles.”Ela atua aumentando os batimentos cardíacos e a pressão arterial, o que pode culminar em um ataque cardíaco e até levar a morte”, explica. Já o cortisol, outro hormônio liberado durante situações de estresse, pode causar mortes em pessoas que já tenham doenças cardiovasculares, segundo um estudo publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism.

Para chegar a tal conclusão, pesquisadores observaram o comportamento de mais de 800 voluntários com mais de 65 anos e com histórico de problemas cardíacos. No período de três anos, cerca de 180 destas pessoas que estavam sendo acompanhadas morreram. A quantidade de cortisol que circulava no organismo delas era maior do que a esperada. Esse aumento está relacionado a complicações cardiovasculares. Segundo os números levantados no estudo, para as pessoas que não sofrem com doenças cardiovasculares os problemas causados pelo cortisol são quase imperceptíveis, mas para pessoas que tem histórico de doenças do coração, o aumento nos níveis desse hormônio eleva o risco de morte em até cinco vezes.

Fonte: https://minhavida.com.br

Neurocientistas descobrem segredo japonês para ter vida longa e feliz

No Japão, o segredo para ter uma vida longa, mais feliz e mais completa pode ser resumido em uma palavra: Ikigai. Em japonês, iki significa “viver” e gai significa “razão”, traduzindo, ficaria algo como “razão para viver”, um propósito. É este o segredo. Os moradores de Okinawa, um grupo de ilhas ao sul do Japão continental apelidado como a “Terra dos Imortais”- porque tem os mais altos índices de centenários no mundo – usam o estilo de vida ikigai.

A história deles foi contada em uma palestra chamada “Como viver pra ter mais de 100”, do premiado jornalista Dan Buettner. Ele cita casos de vários habitantes de Okinawa: um pescador de 101 anos que pegava peixe para sua família três vezes por semana; uma mulher de 102 anos, que segurava sua pequena tataraneta; e um mestre de karatê de 102 anos de idade, que ensinava artes marciais.

Todos com um grande senso de propósito e motivação para a vida. Para encontrar o seu ikigai você pode começar fazendo algumas perguntas simples: O que te faz feliz? No que você é bom? O que (e quem) você valoriza? O que te motiva a acordar de manhã?

Encontrar o seu ikigai pode levar tempo, mas vale a pena tentar para viver mais e feliz!

Fonte: https://independente.com.br