Ataque cardíaco na terceira idade, seus tipos e sintomas

Ataque cardíaco na terceira idade, seus tipos e sintomas: saiba tudo sobre ele neste artigo.

O que é Ataque Cardíaco (Infarto)

O ataque cardíaco (infarto) é a insuficiência de sangue oxigenado na área do coração devido a obstrução de uma veia coronária.

Por conta do sangue não conseguir fluir na região, o músculo entra em um processo de necrose, o que pode levar o paciente à morte.

A obstrução da veia coronária em questão normalmente acontece por conta de um coágulo de sangue que se forma acima da placa de gordura que reveste a veia o que leva à impossibilidade do sangue em fluir (isquemia) e ocasionar, consecutivamente, a morte celular.

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 300 mil infartos acontecem por ano no Brasil e, desses, 80 mil acabam sendo fatais ou por não receberem o tratamento adequado ou por não controlarem os fatores de risco que podem desencadear a doença.

Por conta da evolução tecnológica com o passar dos anos, a taxa de mortalidade, atualmente, compõe cerca de 4 a 5% de todos os casos, ou seja, 10 vezes menor do que 50 anos atrás.

Além desse nome, o infarto pode ser conhecido por outros nomes, tais como:

  • Infarto do miocárdio;
  • Infarto agudo do miocárdio;
  • Síndrome coronariana aguda;
  • Trombose coronária;
  • Oclusão coronária.

Infarto é o mesmo que parada cardíaca?

Não.

Como explicado, o infarto é o baixo fluxo de sangue no músculo cardíaco decorrente de uma obstrução de uma das veias do coração.

Já a parada cardíaca acontece quando o coração para de bater, bem como de distribuir sangue para o resto do corpo.

Por mais que um infarto possa causar uma parada cardíaca, as duas condições não são a mesma coisa.

Classificação de Infarto:

O infarto é classificado, normalmente em dois tipos:

Infarto STEMI: 

Significa que o paciente sofreu um infarto do miocárdio com elevação do segmento ST, ou seja, quando há um bloqueio completo da veia coronária;

Infarto NSTEMI: 

Esse tipo acontece quando o infarto do miocárdio não possui elevação do segmento ST, ou seja, o bloqueio da veia coronária se dá de forma parcial.

Causas de Infarto

Um infarto ocorre quando uma ou mais de suas artérias ficam bloqueadas.

Por conta de um acúmulo de várias substâncias, incluindo o colesterol, a artéria pode estreitar, gerando uma doença chamada Doença Arterial Coronariana, principal causa da maioria dos infartos já diagnosticados.

Durante um episódio de um ataque cardíaco, uma dessas placas de substâncias pode romper e derramá-las na corrente sanguínea, formando um coágulo de sangue no local do rompimento, impedindo com que o fluxo de sangue chegue em quantidade suficiente ao músculo cardíaco.

Outra causa bastante comum de infarto é um espasmo de uma artéria coronária, que desliga por completo o fluxo sanguíneo que vai até o coração.

O uso de tabaco e drogas ilícitas podem facilitar muito um caso de espasmo e, muitas vezes, ele pode ser fatal.

Além disso, um infarto também pode ocorrer devido a um rasgo na artéria do coração.

Fatores de risco

Vários são os fatores que podem desencadear um ataque cardíaco.

Dentre todos, pode-se dividi-los em 3 grupos:

Principais fatores de risco: 

Pesquisas apontam que determinados fatores imutáveis aumentam consideravelmente as chances de desenvolvimento de uma doença cardiovascular;

Fatores de risco modificáveis:

 Grande parte dos fatores de risco do infarto pode ser modificada, tratada ou controlada através da mudança de estilo de vida ou do uso de medicamentos;

Fatores de risco contribuintes: 

São fatores associados com o aumento do risco de doença cardiovascular e que também influenciam em casos de infarto.

Principais fatores de risco

São os fatores de risco que não podem ser modificados.

Conheça quais são:

Idade

A maioria das pessoas que morrem devido a um caso de ataque cardíaco possuem 65 anos ou mais.

Em idades mais avançadas, as mulheres são mais propícias do que os homens a morrerem em algumas semanas após o episódio.

Sexo masculino

Os homens possuem mais riscos de infartar quando comparados às mulheres, além de poderem experimentar a condição em idade mais cedo.

Menopausa

Por conta da perda da proteção vascular proporcionada pelos hormônios femininos, mulheres na menopausa tem um risco maior de desenvolverem um infarto do que as que ainda não estão nessa fase.

Hereditariedade

Filhos de pais cardíacos possuem mais chances de também desenvolverem doenças cardíacas.

Além disso, pessoas negras possuem pressão arterial mais elevada do que as caucasianas, aumentando, assim, o risco de doença cardíaca.

Histórico de pré-eclâmpsia

Essa condição provoca o aumento da pressão sanguínea durante a gravidez, aumentando o risco de desenvolvimento de doenças cardíacas.

Histórico de doenças auto-imunes

Doenças como artrite ou lúpus podem aumentar o risco do paciente em ter um ataque cardíaco.

Fatores de risco modificáveis

Mesmo existindo fatores de risco inalteráveis, há aqueles que possuem a chance de serem controlados através do estilo de vida da pessoa e, esses, são em grande quantidade.

Portanto, alterando o estilo de vida que você tem, muito provavelmente os seus riscos de desenvolver um infarto serão menores.

Tabagismo

Pessoas fumantes possuem maior propensão a infartar, pelo fato do tabaco ser um forte fator de risco para mortes cardíacas de maneira súbita.

Além disso, a substância também aumenta o risco do desenvolvimento de doenças coronarianas.

O mesmo vale para fumantes passivos (ou seja, não fumantes que tem contato direto com fumantes).

Colesterol alto

Conforme a taxa de colesterol aumenta em uma pessoa, seu risco de desenvolver uma doença coronariana também aumenta.

Quando outros fatores de risco estão presentes, como o tabagismo e a hipertensão, esse risco aumenta ainda mais.

Hipertensão

Uma pessoa que tenha a sua pressão mais elevada do que o normal, a carga de trabalho do coração é aumentado, o que faz com que o músculo cardíaco engrosse e se torne mais rígido.

Com esse enrijecimento, o órgão não funciona direito, podendo aumentar os riscos de AVC, infarto, insuficiência renal e insuficiência cardíaca congestiva.

Quando a pressão alta está junta de obesidade, tabagismo, colesterol alto ou diabetes, o risco de infarto e AVC aumentam ainda mais.

Sedentarismo

Pessoas que são inativas fisicamente possuem chances maiores de terem um ataque cardíaco.

A prática de uma atividade física ajuda no controle do colesterol alto, diabetes e obesidade, bem como auxilia a baixar a pressão arterial sanguínea de algumas pessoas.

Obesidade

Quem tem excesso de gordura em seu corpo é mais propenso a desenvolver uma doença cardíaca ou sofrer de um AVC.

A obesidade ou o sobrepeso junto de outros fatores de risco, como o colesterol alto e a hipertensão, aumenta a chance do aparecimento de diabetes do tipo 2.

Diabetes

Diabéticos possuem maiores chances de desenvolverem doenças cardiovasculares pelo menos 68% de pessoas diabéticas menores de 65 anos morrem por conta de alguma doença cardíaca. As pessoas que possuem diabetes e estão acima do peso, precisam controlar a taxa de açúcar em seu sangue para que consequências piores não venham a incomodar.

Fatores de risco contribuintes

Alguns desses fatores listados abaixo, combinados com um fator de risco modificável, podem ajudar num quadro de infarto também.

Estresse

Alguns cientistas observaram uma relação entre o estresse na vida de alguém com o risco do desenvolvimento de doença coronária.

Isso se deve ao fato de que, sob muito estresse, uma pessoa pode recorrer a itens que ajudem a aliviá-lo, como comer demais, começar a fumar ou fumar mais do que o costume.

Alcoolismo

A ingestão de muito álcool pode aumentar a pressão arterial sanguínea, além de aumentar o risco de doenças e condições como cardiomiopatia, AVC e batimentos cardíacos irregulares.

Dieta

Uma dieta saudável é a chave para a prevenção de grande parte das doenças, inclusive as cardiovasculares.

O que você ingere e a quantidade que você ingere pode afetar diretamente em fatores de risco modificáveis, como colesterol alto, hipertensão e excesso de peso.

Uso de drogas ilícitas

Ao usar drogas ilícitas, como a cocaína, espasmos em suas artérias coronárias podem ser mais frequentes e, consequentemente, gerar um caso de ataque cardíaco.

Sintomas do Infarto

Boa parte dos casos de infarto não apresentam nenhum sintoma.

Porém, quando aparecem, podem ser divididos entre os clássicos e os mais atípicos que, normalmente, aparecem em maior parte nas mulheres.

Com relação a duração, os sintomas podem durar de alguns minutos a algumas horas, podendo surgir, desaparecer e surgir novamente.

Sintomas clássicos

  • Dor no peito que pode irradiar para o braço esquerdo, pescoço, estômago e costas;
  • Suor frio;
  • Desmaio.

Sintomas atípicos

(normalmente surgem em mulheres)

  • Enjoos;
  • Vômitos;
  • Falta de ar;
  • Fadiga excessiva;
  • Desconforto no peito;
  • Arritmia.

Atenção!

Por não aparecerem com frequência em casos de infarto, esses sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças.

Portanto, é necessário que, na presença de alguma suspeita, você vá direto ao pronto socorro.

Fonte: https://www.avovo.com.br

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