Saiba quais vacinas o idoso deve tomar além da dose contra a gripe

Saiba quais vacinas o idoso deve tomar além da dose contra a gripe

A prorrogação da campanha de vacinação contra a gripe deu aos moradores do Rio mais 15 dias para se imunizar contra o vírus. Dentre as pessoas que devem ser protegidas estão os idosos, mais frágeis a doenças infecciosas por causa do envelhecimento.

— Com o passar dos anos, o sistema imunológico envelhece, assim como o resto do corpo, ficando menos eficaz. Isto deixa o idoso mais suscetível a contrair doenças virais e bacterianas — explica a infectologista Cláudia Murta, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

De acordo com a geriatra Roberta França, o calendário vacinal dos idosos não é tão divulgado quanto o das crianças, o que gera desinformação e a falsa sensação de que as pessoas com mais de 60 anos não precisam se vacinar.

— A dose contra herpes zóster, por exemplo, é um tipo de imunização destinada apenas ao idoso. A falta de conhecimento sobre o calendário vacinal e informações falsas sobre as vacinas fazem com que os idosos deixem de se proteger — diz a especialista.

Mesmo idosos que apresentam boas condições de saúde devem se vacinar. As doses de imunização preparam o corpo para enfrentar doenças que costumam afetar gravemente as pessoas da terceira idade, como gripe e pneumonia.

— O objetivo de se vacinar não é apenas garantir que aquele idoso viva mais, é também proporcionar a ele uma qualidade de vida melhor. Além de matar, essas doenças podem deixar sequelas que vão tirar a independência desses idosos — alerta Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Idosos infectados pelo vírus HIV, com imunodepressão grave por doença ou uso de medicação, em tratamento de câncer ou submetidos a transplantes de órgãos devem procurar por seu médico antes de tomar qualquer vacina. Algumas doses, como a da febre amarela, podem não ser recomendadas a pessoas que apresentem as características acima.

Como se imunizar

Oferecidas no SUS

Gripe – Sempre que houver campanha de vacinação

Hepatite B – 3 doses, de acordo com a situação vacinal

Febre Amarela – dose única, verificar situação vacinal

Dupla Adulto (previne difteria e tétano) – Reforço a cada 10 anos

Pneumocócica 23 Valente (previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – reforço a depender da situação vacinal – A vacina está indicada para grupos-alvo específicos, como pessoas com 60 anos e mais não vacinados que vivem acamados e/ou em instituições fechadas

Oferecidas nas redes privadas

Herpes zóster – Uma dose. Vacina recomendada mesmo para aqueles que já desenvolveram a catapora

Hepatite A – Duas doses, no esquema 0 – 6 meses. Na população com mais de 60 anos é incomum encontrar indivíduos suscetíveis. Para esse grupo, portanto, a vacinação não é prioritária.

Meningocócicas conjugadas ACWY/C – Uma dose. A indicação da vacina, assim como a necessidade de reforços, dependerão da situação epidemiológica.

Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) – Uma dose. A indicação da vacina dependerá de risco epidemiológico e da situação individual de suscetibilidade.

Fonte: https://extra.globo.com

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