Quais as frutas que o diabético pode comer ?

A diabetes é uma condição em que o organismo não é capaz de produzir insulina ou não consegue utilizar adequadamente o hormônio produzido pelo corpo.

VôVó,  quais as frutas que o diabético pode comer? A preocupação com a diabetes deve ser constante.

Uma doença silenciosa e que produz muitos danos ao nosso corpo e ao diabético.

A diabetes é uma condição em que o organismo não é capaz de produzir insulina ou não consegue utilizar adequadamente o hormônio produzido pelo corpo.

A insulina trabalha no controle da quantidade de glicose (açúcar) encontrada no sangue.

Ao ser diagnosticado com a doença, é fundamental seguir o tratamento indicado pelo médico.

Isso porque quando existe um quadro de diabetes não controlado, os níveis de glicose no sangue aumentam.

Se isso permanecer por bastante tempo, podem ocorrer problemas como danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos do organismo.

O tratamento da condição é a manutenção de uma vida saudável, com o controle da glicemia, para evitar que a doença desenvolva as complicações mencionadas acima.

Isso abrange a prática de atividades físicas, a checagem da glicemia, a aplicação de insulina, o uso de medicamentos, o cuidado com a saúde bucal, o controle do estresse, a eliminação do cigarro e a diminuição do consumo de bebidas alcoólicas.

Outra parte importante do tratamento é a alimentação, que deve ser composta por refeições que favorecem o controle dos níveis de açúcar no sangue.

Isso restringe bastante o consumo dos chamados carboidratos simples (de índice glicêmico alto), que são absorvidos muito rapidamente, aumentando de maneira acelerada os níveis de glicose no sangue.

Frutas que o diabético pode comer 

Ao receber o diagnóstico da doença, o médico certamente indicará todas as alterações que o paciente precisa fazer em sua vida a partir de então para controlar a diabetes.

E por mais que o profissional de saúde dê diversas indicações e explicações a respeito de como a nova dieta deverá ser, ainda podem restar algumas dúvidas.

Por exemplo, você saberia dizer quais frutas que diabético pode comer?

Por mais que sejam classificadas como alimentos saudáveis, que são dotados de vitaminas, minerais e fibras, que limitam a absorção de glicose por parte do corpo e ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue, elas também exigem cuidados ao serem selecionadas na montagem da dieta para quem foi diagnosticado com diabetes.

De acordo com a Associação Americana de Diabetes, os diabéticos devem consumir frutas frescas, congeladas ou enlatadas, desde que não haja a adição de açúcar.

A organização também dá algumas dicas na hora de incluir as frutas que diabético pode comer nas refeições.

Em relação à contagem de carboidratos, é importante saber quantos carboidratos tem uma porção da fruta que normalmente se come.

Ou seja, uma maçã inteira, uma pera inteira, 10 morangos, uma fatia de melão e por aí vai.

Contagem de carboidratos

Ao saber a quantidade de carboidratos de uma porção comum de cada fruta, o diabético pode optar por comer mais das frutas com poucos carboidratos e comer porções menores das frutas ricas em açúcar.

As frutas podem entrar na dieta do diabético no lugar de outras fontes de carboidratos como amidos, grãos e produtos laticínios.

Por exemplo, elas podem compor o prato de uma refeição na forma de um pedaço pequeno de fruta ou em ½ xícara de salada de frutas, no lugar das fatias de pão, biscoitos ou bolo que são outras fontes de carboidratos.

O conceito da quantidade de carboidratos totais da refeição é importante para o diabético.

Às vezes, uma fruta com quantidade média de carboidratos pode se tornar nociva se é a sobremesa de uma refeição já cheia de carboidratos.

Índice glicêmico: os alimentos ideais e a hora certa de comer para não acumular gordura

Conhecer a velocidade com que um alimento libera glicose no sangue (o chamado índice glicêmico) contribui para fazer boas escolhas à mesa.

Saiba o que comer em cada hora do dia para não acumular gordura.

O nome parece técnico demais, mas vale a pena conhecer o índice glicêmico (IG) de um alimento, pois isso pode ajudar a melhorar o resultado da sua dieta.

O número diz respeito à velocidade com que um alimento que contém carboidrato libera glicose (ou seja, açúcar) no sangue.

O IG dos alimentos é classificado como baixo, moderado ou alto, seguindo uma escala que vai até 100.

“Os de alto índice glicêmico são aqueles que se transformam em açúcar no organismo rapidamente e, em consequência disso, acabam sendo estocados na forma de gordura”, explica a nutricionista Paula Cristina da Costa, do Departamento de Diabetes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“Eles costumam conter grande quantidade de carboidrato, farinha branca e/ou açúcar refinado”, acrescenta a nutricionista funcional Andrea Santa Rosa Garcia, do Rio de Janeiro.Em geral, os integrantes da categoria são mais calóricos e, para completar, liberam mais insulina, hormônio que transporta a glicose do sangue para dentro das células.“Isso gera um estímulo no cérebro que faz a fome voltar mais rapidamente”, explica o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).

Ou seja: você ganha energia rapidamente, mas quer comer de novo logo, logo – o que é mais um perigo para a sua cintura.

Porém, segundo Paula Cristina, os alimentos desse tipo não devem ser encarados apenas como os vilões da saúde e da boa forma.

São boas alternativas desde que consumidos de modo apropriado e na hora certa, como antes de uma sessão de malhação, quando o organismo precisa de uma dose a jato de energia.

Já os carboidratos de baixo IG fazem o oposto: promovem digestão lenta e liberam o açúcar no sangue aos poucos, o que garante saciedade por um período prolongado, dando mais tempo para gastar a energia ingerida e reduzindo o risco de estocá-la como gordura.

Por isso, devem estar sempre mais presentes no nosso cardápio.

Pertencem a esse grupo certos legumes, soja e alimentos feitos com farinha de trigo integral e aveia.

Os de IG moderado, por sua vez, como o nome sugere, ficam no meio do caminho: não promovem tanta saciedade quanto os de índice baixo, mas não são tão “prejudiciais” quanto os de índice alto.

Saber quem é quem ajuda a escolher bem o que comer.

Comece conferindo alguns itens e seus respectivos números.

Em seguida, veja sugestões de cardápio sob medida para cada momento do dia.

Quanto vale?

Quando montam uma dieta equilibrada e dão orientações, os profissionais de nutrição usam como base uma lista padrão com o IG dos alimentos.

Reproduzimos parte dela abaixo.

Reprodução / Revista CLAUDIA

De acordo com a Tabela Índice glicêmico

Boas combinações o dia todo

O índice glicêmico de um alimento não é, no entanto, algo estanque: ele varia de acordo com a forma de consumi-lo (fruta ou suco, por exemplo), o modo de preparo e os parceiros escolhidos para ele.

A batata, por exemplo, terá índice maior se for frita do que assada, por causa do óleo utilizado.

O IG da laranja é baixo, mas cresce quando ingerida como suco, porque é eliminado o bagaço e, com ele, as fibras.

Outro caso: se você comer um pão branco, que tem alto índice glicêmico, com um queijo magro, alimento de baixo IG, o número total será menor do que se tivesse ficado com o carboidrato sozinho.

Conta também a hora certa de ingerir cada coisa.

Por exemplo, o estrago torna-se menor se devorar um doce logo após o almoço do que de estômago vazio, quando o açúcar cai direto na corrente sanguínea.

“Em uma refeição, o melhor jeito de reduzir o IG e prolongar a saciedade é adicionar fibras, gordura boa (azeite, castanha-do-pará, nozes) ou proteína magra”, ensina a nutricionista Andrea Santa Rosa Garcia.

 Lista de frutas que diabético pode comer

A lista abaixo traz algumas frutas indicadas para a dieta dos diabéticos:

Limão:

Não é uma fruta que normalmente se come.

O mais comum é fazer uma limonada.

O interessante do limão é que ele é rico em vitamina C, um poderoso antioxidante, e muito baixo em carboidratos.

Cada unidade tem menos de 4g de carboidratos.

Bagas(morangos, amora, framboesa, uva-do-monte):

Possuem índice glicêmico baixo, são ricas em fibras, antioxidantes e vitaminas.

Uma xícara de berries possui entre 11 e 14 g de carboidratos.

Damasco:

Fonte de fibras, que como já vimos favorecem o controle dos níveis de açúcar no sangue.

Uma unidade de damasco tem apenas 4g de carboidratos.

Não confunda com o damasco seco.

Kiwi:

Muito rica em antioxidantes, hidrata e fornece somente 11g de carboidratos por unidade.

Pêssego:

É dotada de um índice glicêmico baixo, além de ser fonte de fibras. Um pêssego médio tem cerca de 10g de carboidratos. Não confunda com o pêssego em calda.

Goiaba:

De baixo índice glicêmico, ela também é rica em fibras. A fruta contribui com a diminuição do risco de desenvolvimento de diabetes do tipo 2. Uma unidade de goiaba tem apenas 8g de carboidratos.

Abacate:

É uma fruta bem calórica, mas tem poderosos antioxidantes, muitas fibras e gorduras muito saudáveis. Além disso, tem poucos carboidratos. Cerca de 100g de abacate têm 8,5g de carboidratos, sendo que destes, 6,5g são de fibras!

Melão:

Uma xícara de melão cortado tem cerca de 12g de carboidratos. A fruta possui uma baixa densidade calórica e ajuda com a saciedade.

Mamão papaia:

Seu índice glicêmico não é alto e a fruta é uma fonte natural de antioxidantes. Uma xícara de mamão em cubos tem cerca de 16g de carboidratos.

Maçã:

A fruta possui índice glicêmico baixo, além de ser abundante em fibras e ser uma boa fonte de vitamina C. Uma maçã tem cerca de 17g e carboidratos.

Pera:

Também possui um índice glicêmico baixo, é uma excelente fonte de fibras e fornece vitamina K. Tem cerca de 17g de carboidratos por unidade.

Como o diabético não deve comer suas frutas

Qualquer fruta pode ser incluída na dieta do diabético, desde que seja consumida com moderação e permita que os níveis de glicose no sangue mantenham-se controlados.

É importante, então, ter atenção ao modo de consumo das frutas.

Por exemplo, elas não podem ser ingeridas em porções muito grandes, visto que isso trará um consumo maior de carboidratos.

A ingestão dos carboidratos deve ser controlada, pois trata-se do nutriente que mais influencia os níveis de açúcar no sangue.

As frutas secas também devem ser evitadas, com as porções limitadas a não mais que uma ou duas colheres de sopa.

Isso porque elas são uma forma concentrada de carboidratos.

Por exemplo, em ½ xícara de passas, uva-do-monte seca, figo seco, banana seca ou maçã seca é possível obter de 50 a 60 g de carboidratos.

Recomendação similar vale para as frutas em calda.

Estas estão repletas de açúcar.

Outras recomendações

Antes de selecionar as suas preferidas entre as frutas que diabético pode comer, converse com seu médico e nutricionista e peça orientação na hora de montar o seu cardápio, especificando quais frutas devem e/ou podem ser consumidas e qual a quantidade apropriada.

Eles poderão te ajudar a fazer as melhores combinações, tendo em vista o que é mais adequado para o seu caso em particular, sua saúde e bem-estar.

Dicas para escolha da fruta

. Prefira frutas da estação, pois são de melhor qualidade e preço;
. Sempre que possível, consuma as frutas com casca, pois desta maneira o teor de fibras é maior e a resposta glicêmica é melhor, ou seja, a
elevação da glicose sanguínea é mais lenta;
. Higienize as frutas que serão consumidas com casca;
. Varie os tipos de frutas;
. Não se apegue as crendices. Não existe fruta proibida e sim quantidade definida;
. Prefira frutas inteiras (1 porção) ao invés de suco, pois pequenos volumes de suco concentram várias porções de frutas;
. Consuma ao menos uma fruta cítrica ao dia para o aporte de vitamina C.

Consulte “sempre” um nutricionista

Fonte: https://www.avovo.com.br

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