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Novos centros de repouso para idosos mudam a cara dos asilos

À medida em que a população envelhece, vão surgindo as novidades que têm como objetivo dar mais conforto e independência à velhice, sobretudo para pessoas que podem pagar por isso. Uma delas é a completa transformação do conceito de asilo. Se antes eram vistos como sinônimo de tristeza, os asilos, hoje, têm uma filosofia diferente e tiveram até o nome mudado. Ao combinar condomínio fechado e centro de repouso, empreendimentos transformaram a cara dos asilos. Além de serviço médico 24 horas, há atividades culturais, boliche e até aulas de “zumba sênior.” Quanto mais sofisticados, mais caros, claro.

Com a foto do cantor John Lennon na mão, Nair Mendonça Ribeiro Salomão, 101 anos, abre um sorriso. A brincadeira para estimular a memória, em que é preciso reconhecer o artista estampado nas cartas, é uma das atividades diárias propostas aos moradores do Cora Residencial, de São Paulo, voltado para pessoas com mais de 60 anos. Em uma mesa no hall do prédio, ela põe o cartão com a imagem do ex-Beatle de lado. Quer contar sua história.

“Sou do tempo do suicídio de Getúlio Vargas.” Depois da morte do marido, passou a morar com a filha, mas se incomodava ao percebê-la sobrecarregada com as responsabilidades da família e os cuidados com a mãe. Nair pediu que a levasse a uma casa de idosos, e o combinado foi que ficaria uma semana para testar. Já tinha 100 anos e lá ficou. No local, vive como se estivesse em um condomínio fechado: tem seu quarto e autonomia para sair e voltar quando quiser. Mas dispõe também de serviços específicos, atendimento médico 24 horas e alimentação com nutricionista, além de uma programação que afasta a alcunha de casa de repouso com atividades que vão de boliche a “zumba sênior”.

Chamadas de instituições de longa permanência para idosos, os residenciais voltados para a terceira idade tentam quebrar a imagem estigmatizada dos asilos ao criarem um híbrido de condomínio com centro de convivência. O Cora Residencial, com sete unidades na capital paulista, é um deles. Os valores mensais ficam em uma média de R$ 7,5 mil dependendo do tipo de quarto, que pode ser individual, duplo ou triplo, e do tratamento.

O modelo existe em diferentes cidades brasileiras e é inspirado em empreendimentos que são praxe em outros países, como Estados Unidos, Canadá e Inglaterra, onde a população idosa cresce gradativamente. Assim como no Brasil, cuja taxa da população com mais de 60 anos foi de 9,8% para 14,3% de 2005 a 2015. Na verdade, aqui o aumento é mais rápido do que em países desenvolvidos e chegará a 35% em 2070, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É preciso evitar a depressão
Médico geriatra e especialista em doenças cognitivas do envelhecimento, Rodrigo César Schiocchet da Costa afirma que a depressão, doença de grande incidência entre idosos, pode atingir níveis mais altos entre pessoas que vivem em instituições de longa permanência. “Os estudos que mostram isso focam em asilos tradicionais, com perfis diferentes dos residenciais para idosos”, afirma.

A ideia desses novos centros, segundo Costa, é benéfica no sentido de estimular o desenvolvimento cognitivo, o convívio social e a qualidade de vida geral. Com isso, evita-se quadros depressivos, que podem ser fator para uma série de outras doenças na terceira idade. “Desde a alimentação à atividade física, tudo deve ser pensado para a saúde física e mental.” Segundo a mais recente Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE, divulgada em 2014, a faixa etária entre 60 e 64 anos é a maior entre todos os brasileiros diagnosticados com depressão: 11% do total.

Amor da família
Bem resolvida com sua escolha de moradia, Ana Maria Benavente, 80 anos, não titubeia ao afirmar que viver em uma casa geriátrica nada tem a ver com abandono familiar. “Meu filho me visita regularmente, ele me adora”, diz, rindo. Morando sozinha até sete meses atrás, um dia levantou da cama e caiu. Foi quando achou que valeria tentar o residencial para sua faixa etária. “Gosto daqui”, diz ela, cabelos loiros e sobrancelhas desenhadas com lápis. “Mas prefiro morar sozinha, gostava mais da minha casa, do meu lugar.” Por enquanto, porém, o plano é continuar vivendo no residencial.

“Fui pintora, tinha um ateliê, e posso fazer isso aqui. Hoje mesmo tem aula de teatro, estou animada.” Para Costa, o tabu sobre casas para idosos vem sendo quebrado com as novas instituições, mas ainda é visto com ressalvas, principalmente pela família. Aos poucos, os asilos deixam de ser relacionados a abandono e passam a funcionar como centros de lazer e de cuidados. Um lugar melhor tanto para hóspedes quanto para familiares.

Americanos criaram vila para velhos
Na ânsia de ter um espaço de alto padrão para aposentados, os americanos criaram não um condomínio, mas toda uma vila para pessoas com mais de 55 anos. Fundada em 1972, The Villages é hoje uma cidade com 120 mil habitantes. Em 2000, eram apenas 8.300. É também um forte reduto republicano, com apoio declarado a Donald Trump. A média de preço de uma casa vai de R$ 800 mil a R$ 3 milhões. O custo mensal, que inclui manutenção de piscinas, quadras de tênis e campos de golfe, além de atividades recreativas e serviços básicos como água e TV a cabo, é de R$ 3 mil.

O empreendimento é um dos pioneiros no mundo no setor de moradias para idosos que dispõem de serviços variados e se afastam da ideia de asilo. Hoje há vários outros modelos parecidos ao redor do mundo. Em Londres, o Battersea Place conta com uma ala de enfermagem de luxo. Na Nova Zelândia, uma casa na vila Settlers Albany sai por R$ 4 milhões. Na Holanda, a vila de Hogeweyk foi projetada para idosos com demência e Alzheimer e tem uma estrutura específica para ajudar os moradores.

Fonte: https://www.50emais.com.br

O mel das abelhas só faz bem aos idosos

Abelhas.

Isso mesmo!

Esse inseto voador é extremamente importante para a economia e para a natureza.

Atualmente, existem 20 mil espécies pelo mundo e aqui no Brasil, o oitavo maior exportador de mel do mundo, a mais conhecida é a abelha africana.

As abelhas são reconhecidas por sua excelente organização e desempenho na força de trabalho.

Na estrutura são observados três elementos: as rainhas, as operárias e os machos.

A abelha rainha é considerada a mãe de todo a sociedade em volta dela – a colmeia – e organiza as atividades de produção através de um feromônio  que orienta as operárias.

Normalmente, há apenas uma rainha por agrupamento, mas existem relatos da presença de mais de uma por colmeia.

As operárias fazem praticamente tudo dentro e fora da colmeia.

As atividades dependem da idade de cada abelha, sendo realocadas de acordo com o passar do tempo, variando entre a defesa, alimentos e manipulação dos materiais para construção da colmeia.

Elas representam em média 80% dos indivíduos de um enxame.

Os zangões, como são conhecidos os machos, são responsáveis pela reprodução, atuando, em determinadas espécies, somente no acasalamento.

Em outras variedades de abelha eles podem atuar em outras tarefas, como a manipulação de cera.

Uma curiosidade sobre o organismo dos machos é o fato de após a fecundação, devido a perda de uma parte dos órgãos sexuais, eles morrem.

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As abelhinhas são responsáveis pela produção de mel, mas não é só isso que elas produzem.

A cera, o própolis, o pólen, a geleia real, entre outros são fornecidos por elas.

No entanto, como se já não bastasse, a maior missão das abelhas está na polinização – transporte de células reprodutivas de plantas masculinas -, possibilitando a sobrevivência de muitas espécies de plantas e ampliando a produtividade agrícola de diversos setores.

A partir de 1970, devido às muitas vantagens, começou a ser amplamente difundida a atividade da apicultura – termo que denomina a pratica de criar abelhas.

Essa produção surgiu um pouco antes com a inserção das abelhas africanas, as Apis Mellifera em 1839.

O Avôvó sabe que você já reconhece alguns benefícios do mel, mas, com as descobertas das várias propriedades desse alimento, viemos apresentar algumas vantagens para quem está na terceira idade ou já é idoso e que talvez você não conheça.

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Benefícios:

Bom para dor de garganta:

Sua avó estava certa!

Como o mel possui ação antimicrobiana, capaz de impedir o crescimento ou destruir micro-organismos, ele é interessante para aliviar a dor de garganta momentaneamente.

No entanto, ele serve apenas para o alivio momentâneo.

Bom para problemas respiratórios:

Estudos mostraram que o mel pode ser um aliado no combate aos sintomas de algumas doenças respiratórias.

Entre os problemas, a infecção respiratória e sinusites, a tuberculose e pneumonia.

Nesse caso, vale a mesma ressalva em relação à dor de garganta.

O mel ajuda nos sintomas, mas o tratamento deve ser feito por um especialista.

Bom para o intestino:

O mel pode ser um importante aliado na manutenção da flora intestinal, composta por bactérias amigas que ajudam na digestão, melhorando o trânsito intestinal, a consistência normal das fezes e agindo na prevenção de diarreia e constipação.

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Bom para pele:

O mel é rico em antioxidantes, como ácidos fenólicos, os flavonoides e os carotenoides.

Por isso, o alimento contribui para a diminuição dos radicais livres e assim previne o envelhecimento precoce e contribui para a pele mais bonita e saudável.

Ação antioxidante:

Isto faz com que o mel ajude a diminuir os radicais livres e assim contribua para evitar o envelhecimento celular e prevenindo doenças como o Alzheimer, cardiovascular entre outras.

Diminui os riscos de infecção urinária:

Alguns estudos apontaram que bactérias causadoras de certas doenças são sensíveis a ação antibacteriana do mel.

Melhora o sono e ajuda a relaxar:

O mel estimula a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar.

O alimento é um carboidrato fonte de triptofano, um aminoácido precursor da serotonina, que é o hormônio responsável por baixar os níveis de estresse do organismo, melhorando o bem-estar.

Tipos de mel:

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Mel silvestre:

Este é o mais ingerido no Brasil e é proveniente de diversas flores.

É considerado interessante para a pele, vias respiratórias, tem efeito antioxidante e propriedades calmantes.

Mel de flor de eucalipto:

Possui um sabor mais forte e coloração escura.

É interessante para o tratamento auxiliar e alivio de infecções intestinais, vias urinárias e doenças respiratórias.

Mel de assa-peixe:

Possui aroma e sabor agradáveis e possui efeito calmante e expectorante.

Mel de flor de laranjeira:

Conta com sabor suave e regula a função intestinal e tem efeito calmante.

Mel de cipó-uva:

possui ação antioxidante, especialmente no fígado, por isso pode ajudar a diminuir os efeitos do álcool.

Fonte: https://www.avovo.com.br

‘Meu rosto reflete a minha vida, a minha alma, o que amei, o que sofri…’

A atriz Laura Cardoso, completou 90 anos, no dia 13 de setembro (2017), 75 de carreira, a veterana não gosta de ser tratada por “dona” nem “senhora”. Esbanjando vitalidade, é umas das atrizes mais produtivas de sua geração. Nesta entrevista, a paulistana Laurinda de Jesus Cardoso Baleroni repassa sua história pessoal e sua trajetória artística com orgulho, mas sem saudosismos: “Estou sempre de olho no futuro”.

Entrevista concedida à Naiara Andrade, do jornal O Globo, a seguir os principais trechos:

Vai haver uma grande festa pelos seus 90 anos?

(Risos) Só um jantarzinho em família… Não sou tão festeira, mas gosto de celebrar. Um bolinho não pode faltar! É interessante chegar os 90 cercada de quem eu gosto, com saúde e ativa. Amo muito e respeito o meu ofício. Nunca sinto cansaço para trabalhar! É claro que não tenho a força muscular dos 30, 40, 50 anos. Mas ainda me sinto bem. E muito, muito contente por estar trabalhando.

Tem cuidados especiais com a alimentação? Costuma se exercitar?

Eu sou indisciplinada, viu? Gosto muito de andar, conhecer os lugares a pé. Mas não sigo dieta alguma. Como o que eu gosto, quando eu quero. Graças a Deus, não tenho diabetes nem pressão alta, minha genética portuguesa é muito boa! Agora, sou louca por doces, chocolate! Como muito e depois passo mal. E nunca fui de beber, meu corpo não aceita bem. Só de vez em quando é que eu tomo meia taça de vinho branco.

Você é uma das poucas atrizes de sua geração que não passaram por cirurgias plásticas, certo?

Tinha uma colega que dizia que minha autoestima era grande, porque eu sempre confiei na minha cara do jeito que estava (risos). Não tenho problema algum com minhas rugas. Meu rosto reflete a minha vida, a minha alma, o que amei, o que sofri… Eu me gosto assim.

Considera-se uma mulher bonita?

Olha, gosto mais de ser chamada de inteligente que de bonitinha. Eu diria que sou charmosa… Prefiro que enxerguem minha beleza interior.

Gosta do termo “melhor idade” para definir a velhice?

As pessoas tratam o idoso como se ele fosse um robozinho. É um tal de “senta aí”, “come isso”, “faz aquilo”… Nunca fui vítima de grosserias, as pessoas se dirigem a mim com carinho e respeito. Mas não tem essa de “melhor idade”, não! De melhor, a essa altura do campeonato, só a experiência adquirida. Eu amo a juventude, a mocidade! Hoje, não tenho mais a força muscular e a pele bonita de anos atrás. É muito diferente! Acho que é o jeito com que você leva a vida que faz a idade ser melhor ou pior, seja na velhice ou na mocidade.

Desses 75 anos de carreira, o que foi mais emocionante?

O que eu mais amo é ser reconhecida pelo público, receber aplausos. Sinto que esse carinho é sincero. Acho que sou uma das atrizes mais premiadas do Brasil.

Teve alguma decepção?

É incrível, mas na minha carreira não houve tristezas. Só ficava cabisbaixa quando não era escalada. Sempre trabalhei continuamente. Quando estou descansando, quero logo voltar.

Aposentadoria, então, nem pensar?

Ah, não sou muito de férias nem de aposentadoria. Acho que, se você parar, morre alguma coisa por dentro. Trabalho é vida, faz a cabeça e o corpo funcionarem, o coração pulsar forte.

O que gosta de fazer quando não está trabalhando?

Gosto muito de ler, desde pequenininha. É um hábito que cultivei com meu amado pai. Leio dois, três livros ao mesmo tempo. Também adoro cinema. Mas tenho viajado bastante, ultimamente, para uma casa de campo que tenho aqui em São Paulo, entre Sorocaba e Itu.

Você teme a solidão?

Ah, não acho nem um pouco bom, não. A gente tem que ter gente por perto para olhar, conversar, discutir, amar… O ser humano, definitivamente, não nasceu para ficar sozinho. Por um tempinho, pode até ser.

Sempre teve personalidade forte?

Digo que sou feminista desde garotinha. Sempre fui à frente do meu tempo. Sou arrojada, corajosa, lutadora. Eu lutei pela minha carreira. Nem minha mãe queria que eu fosse atriz, e eu segui meu caminho como escolhi. Comecei com 15 para 16 anos, no rádio.

Você viu o rádio perder espaço para a TV; agora, a TV vem sendo engolida pela internet. É o fim de mais uma era?

O rádio não morreu, tem programas fantásticos! A televisão também tem seu espaço garantido, assim como a internet. Eu, na realidade, não entendo nada de internet, não entra na minha cabeça. Não sei de rede social e nem quero aprender. E, nesse negócio de celular, só sei falar “alô” e “até logo”. Uso pouco.

Você é saudosista? Gostaria de voltar no tempo para reviver alguma coisa que ficou para trás?

Minha vida foi boa, cheia de experiências… Teve altos e baixos, amores, desamores. Lembro de muita coisa com alegria, foi tudo muito bom na sua época. Mas estou sempre de olho no futuro.

Fonte: https://www.revistaprosaversoearte.com

Como Melhorar o Sono do Idoso?


Dia 1º de outubro é o Dia Nacional do Idoso. Especialista dá dicas para um descanso saudável

e da mente, pois regula funções vitais no organismo. Um sono profundo, somado a outros hábitos saudáveis, como exercícios físicos e boa alimentação, colabora para que o indivíduo alcance uma expectativa de vida maior. 

Segundo a fisioterapeuta especialista em Medicina do Sono, Carolina Elena Carmona de Oliveira, o período de sono regular em adultos é, em média, de oito horas por noite. No entanto, com o decorrer da idade, o tempo de descanso vai, aos poucos, diminuindo e sofrendo algumas alterações. “Na terceira fase da vida, por exemplo, o sono se torna mais leve, o adormecer fica mais demorado, ocorrem interrupções durante a noite e, geralmente, uma noite de sono não chega a oito horas, que é o período recomendado por especialistas”, explica. 

Além destes fatores, a fisioterapeuta ressalta as alterações da estrutura óssea dos idosos. “Nesta fase, as pessoas vão ficando mais baixas, por conta dos encurtamentos musculares que ocorrem nas regiões da coluna cervical e lombar, diafragma e membros inferiores. Fatores biológicos, traumatismos ou hábitos errôneos, também colaboram para a mudança na posição do indivíduo e do seu centro de gravidade. Sendo assim, é indispensável que o idoso mantenha o cuidado diário com a postura e adote medidas saudáveis para dormir, a fim de evitar dores e maiores problemas

estruturais”, complementa.

Confira abaixo algumas dicas da fisioterapeuta: 

Ao levantar da cama – O idoso deve virar as pernas para o lado em que pretende levantar, apoiar os braços na cama e erguer o tronco. Em casos de repouso na cama por longos períodos é recomendado que mude sempre de posição e seja orientado e incentivado para tal, evitando assim um atrofiamento e o surgimento de 
úlceras de decúbito; 

Produtos que colaboram para a qualidade do sono – O travesseiro, o colchão e até mesmo a temperatura do ambiente contribuem para um sono renovador. Portanto, na hora de dormir, o idoso deve, preferencialmente, dormir de lado e utilizar um travesseiro que complete exatamente o espaço compreendido entre a cabeça e o colchão (formando um ângulo de 90 graus no pescoço), alinhando assim toda a coluna com o tronco. Isso facilita a circulação sanguínea e permite que os estímulos elétricos sejam perfeitamente enviados pelo cérebro aos órgãos do corpo; 

Ao sentar – Deve-se apoiar os braços e se aproximar bastante do assento até encostar a parte de trás do joelho. Em seguida, apoiar as mãos nos braços do assento e inclinar-se para frente, flexionando o joelho até sentar. O encosto do assento deve acomodar a coluna, e os pés devem estar apoiados no chão ou em 
algum suporte; 

Ir para cama somente quando tiver sono – O sono no idoso é mais fragmentado e menos profundo, sendo menos concentrado à noite e mais disperso no dia, por conta do ritmo biológico. É importante evitar assistir televisão ou ler um livro deitado, e evitar tomar chás e cafés, pois funcionam como estimulante. É muito importante manter a disciplina e tentar dormir sempre na mesma hora; 

Evite ficar encurvado – Recomendamos manter a postura firme. Para não ficar encurvado, o idoso deve 
deixar os pés um pouco mais afastados e posicionar o quadril alinhado ao tronco, com os pés firmes no chão.
Redação Bonde com Assessoria de ImprensaPUBLICIDADE

Fonte: https://www.bonde.com.br

Pela 1ª vez, mundo tem mais avós do que netos

Pela primeira vez na história, há mais idosos no mundo do que crianças pequenas, informou a ONU.

São 705 milhões de pessoas acima de 65 anos contra 680 milhões entre zero e quatro anos.

As estimativas apontam para um crescente desequilíbrio entre os mais velhos e os mais jovens até 2050 – haverá duas pessoas com mais de 65 anos para cada uma entre zero e quatro anos.

Essa desproporção simboliza uma tendência que os demógrafos vêm acompanhando há décadas: na maioria dos países, estamos vivendo mais e tendo cada vez menos filhos.

Mas como isso pode nos afetar? E como já está nos afetando?

Redução da natalidade

Christopher Murray, diretor do Instituto de Métricas de Saúde e Avaliação da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, diz à BBC: “Caminhos para uma sociedade com poucas crianças e muitos idosos e isso representa um desafio”.

Murray também é autor de um artigo de 2018 no qual sugeriu que quase metade de todos os países do mundo está enfrentando uma “redução da natalidade” – o que significa que há crianças insuficientes para manter o ritmo de crescimento populacional.

“Pense em todas as profundas consequências sociais e econômicas de uma sociedade com mais avós do que netos”, acrescenta.

Em 1960, a taxa mundial de fecundidade era de quase cinco filhos por mulher, segundo o Banco Mundial.

Quase 60 anos depois, caiu para apenas 2,4.

Ao mesmo tempo, os avanços socioeconômicos beneficiaram quem nasceu nesse período. Em 1960, as pessoas viviam em média pouco mais de 52 anos; a expectativa de vida atual atingiu 72 anos em 2017.

Isso significa que estamos todos vivendo mais e demandando cada vez mais recursos à medida que envelhecemos, aumentando a pressão sobre os sistemas de saúde e previdenciário, por exemplo.

População Idosa

Idosos já respondem por um terço da população do Japão — Foto: cegoh/Creative Commons

O envelhecimento da população é mais acentuado nos países desenvolvidos. Esses países tendem a ter menores taxas de natalidade por uma série de razões ligadas principalmente à afluência econômica – as taxas de mortalidade infantil são menores, o controle da natalidade é mais fácil e a educação dos filhos pode ser relativamente cara.

Nessas nações, as mulheres deixam para ter filhos mais tarde e, portanto, têm menos filhos.

Um padrão de vida melhor significa que as pessoas vivem mais nesses países. Um bom exemplo é o Japão, onde a expectativa de vida ao nascer é de quase 84 anos (a mais alta do mundo). Ali, os idosos somaram 27% da população no ano passado – também a maior taxa do mundo. E a população com menos de 5 anos? Segundo a ONU, 3,85%.

Esse duplo desafio preocupa as autoridades japonesas há décadas e, no ano passado, o governo anunciou um aumento compulsório da idade mínima para aposentadoria de 65 para 70 anos.

Quando essa nova idade mínima para a aposentadoria for implementada – e se isso realmente ocorrer, os trabalhadores do Japão deverão se aposentar mais tarde do que em qualquer outro lugar do mundo.

Mas o desequilíbrio entre a população de crianças e idosos também está ameaçando os países em desenvolvimento. A China possui uma população acima de 65 anos muito menor (10,6% da população) do que a do Japão, mas graças aos rígidos programas de planejamento familiar implantados desde a década de 1970, a segunda maior economia do mundo também tem uma taxa de fecundidade comparativamente baixa – 1,6 filhos por mulher.

Os menores de 5 anos na China continental são agora menos de 6% da população total.

Quantidade de crianças x qualidade de vida

Os países africanos são o melhor exemplo do dilema quantidade versus qualidade em termos de taxas de natalidade: eles dominam o ranking de fecundidade.

O Níger, por exemplo, é o “país mais fértil” do mundo, com 7,2 filhos por mulher em 2017.

No entanto, os mesmos países têm mortalidade infantil alta – o Níger, por exemplo, tem uma taxa de mortalidade infantil (medida pela probabilidade de óbito até um ano de idade) de 85 a cada mil nascidos vivos, uma das mais altas do mundo.

Muitos países, como o Brasil, já estão abaixo do nível de reposição — Foto: Free-Photos/Creative Commons

Fonte: https://g1.globo.com

10 alimentos para controlar o diabetes

O diabetes é uma doença que está estritamente relacionada com os hábitos alimentares das pessoas. “É importante ter uma dieta equilibrada, rica em fibras e ficar sempre atento à quantidade de carboidratos dos alimentos para que não ultrapasse a recomendação diária”, orienta a nutricionista Nicole Trevisan, do ADJ Diabetes Brasil.

É claro que sozinho nenhum alimento faz milagre, mas em uma dieta balanceada alguns podem promover muitos benefícios para os portadores de diabetes. Conversamos com especialistas e listamos dez alimentos que são aliados de quem tem diabetes!

Em comum todos esses alimentos possuem baixo índice glicêmico, que é a velocidade com que a glicose entra no organismo. Alimentos com índices glicêmicos altos não costumam ser orientados para quem tem diabetes porque elevam a glicose no sangue rapidamente e por sua vez levam a picos de insulina, justamente o hormônio que as pessoas com diabetes têm dificuldade em produzir. Sem conseguir absorver a glicose corretamente, ela fica na corrente sanguínea e pode levar a complicações como a oxidação dos vasos.

Veja os benefícios do abacate, aveia, peixes de águas profundas, iogurte sem gorduras, amêndoas, leguminosas, linhaça, chia, batata yacon e farinhas funcionais.

Abacate

O abacate é um ótimo alimento para os portadores de diabetes. Isto porque ele é rico em gorduras monoinsaturadas e também possui poli-insaturadas, ambas gorduras boas para a saúde. “O abacate, assim como as outras gorduras monoinsaturadas como azeite, nozes, castanhas, auxiliam na resistência à insulina e na prevenção de doenças cardiovasculares, o contrário das gorduras saturadas”, explica a nutricionista Nicole Trevisan, do ADJ Diabetes Brasil.

Uma pesquisa publicada no The American Journal of Clinical Nutrition concluiu após revisar diversos estudos que as gorduras monoinsaturadas são benéficas para a dieta de quem tem diabetes tipo 1 e 2.Saiba mais: 7 mitos e 5 verdades sobre o diabetes

O estudo constatou que este alimento ajuda a reduzir os níveis do colesterol ruim, LDL, e aumentar o bom, HDL, o que é ótimo para os pacientes com diabetes que têm maior tendência a desenvolver problemas cardiovasculares. A pesquisa também observou que quando consumidas em quantidades moderadas, as gorduras monoinsaturadas não favorecem o ganho de peso em pessoas com diabetes. Procure ingerir no máximo quatro colheres de sopa de abacate no dia, pois este alimento é muito calórico.

Aveia

A aveia é um alimento importante para quem tem diabetes tipo 2, isto porque ela é rica em fibras solúveis. “Este nutriente ajuda a diminuir a velocidade da absorção da glicose, o que irá evitar os picos de glicose. Além disso, ele também controla a absorção do colesterol”, explica o nutrólogo Roberto Navarro.

Uma pesquisa publicada no Journal of The American Board of Family Medicine revisou quinze estudos e concluiu que o consumo de fibras por pessoas com diabetes tipo 2 ajuda a reduzir a velocidade da absorção de glicose e por isso, o consumo deste nutriente é benéfico e deve ser encorajado. Para quem não tem diabetes, as fibras também ajudam a prevenir o surgimento da doença e ainda proporcionam saciedade.

Procure não esquentar a aveia, pois ela pode perder alguns nutrientes. Ingira até cerca de quatro colheres de sopa de aveia ao dia.

Fonte: https://www.minhavida.com.br

É hora de aposentar seu conceito de “velho”

O Brasil está envelhecendo. Com menos nascimentos e mais longevidade, cresce a participação dos sêniores na população. Ao contrário dos estereótipos que vemos na mídia e na publicidade, muitas dessas pessoas são ativas, produtivas e conectadas. O próprio conceito de “velho” mudou e, se uma coisa não envelheceu bem, foram as noções que temos mantido sobre o que é ser idoso nos dias de hoje.

Dados do Google, fontes externas e entrevistas nos ajudam a entender melhor os hábitos e anseios dessa população madura. Essas transformações têm um impacto profundo e crescente em nossa sociedade, e é fundamental que as marcas possam enxergar esse público com um olhar rejuvenescido.

Como o país está envelhecendo?

No Brasil e no mundo, as taxas de natalidade estão caindo. Além disso, os avanços na medicina fazem com que a expectativa de vida aumente de maneira global. Resultado: a humanidade está ficando mais velha.

No Brasil, esse processo é ainda mais acelerado. Daqui a 11 anos, a nossa população terá mais pessoas com 60+ anos do que crianças (de 10 anos ou menos).1

E, à medida que a população amadurece, aumenta a curiosidade sobre o envelhecimento. É o que indicam as buscas relacionadas ao tema: elas cresceram mais de 60% em relação a 2015 – ou a uma taxa de 13% ao ano, nos últimos 4 anos.

Essa fatia da população não só vai se tornar maioria, como tem interesses e hábitos de consumo plurais, derrubando os preconceitos e os estereótipos que eram associados à idade mais avançada. Tendo o seu futuro expandido, a população sênior está mais ativa, mais saudável, consome mais e está mais conectada do que nunca com o seu mundo.


“A definição de idoso ficou velha.”

– Ana Amélia Camarano, pesquisadora do Ipea


Mais tempo para… consumir

Um exemplo de como a comunicação com o público sênior pode melhorar está no setor da Moda. Da maneira como a maioria das campanhas são pensadas e elaboradas, visando o público jovem, o público mais velho acaba não se identificando, e aí se perdem grandes oportunidades de gerar engajamento.

A prova desse potencial é que, no canal da Marcia Gabriel no YouTube, especializado em moda, o vídeo “Moda depois dos 50 e 60” é o mais visualizado, com quase 1 milhão de views.

Quebrando a barreira geracional

Diferentemente do senso comum, a vida digital, em vez de criar barreiras entre as gerações, pode deixar essas fronteiras ainda menos nítidas. No YouTube, por exemplo, a troca de experiências intergeracionais é uma realidade. Diversos criadores usam a plataforma para produzir vídeos que derrubam os preconceitos da idade e criam um diálogo com pessoas de outras gerações. Um exemplo é Nilson Izaias, que ficou conhecido como “vovô do slime”: nos vídeos dos seu canal, o aposentado tenta fazer a meleca que se tornou febre entre crianças e adolescentes, e acabou virando um fenômeno online. Já a norte-americana Shirley Curry é uma gamer de 92 anos. Os mais de 450 mil inscritos no seu canal no YouTube acompanham seus gameplays e interagem com a criadora.

Já os smartphones, por exemplo, são associados com uma juventude conectada e nascida no digital. No entanto, os sinais deixados pelas buscas relacionadas podem gerar surpresa.

Mais tempo para… o amor

Namorar é a única coisa que brasileiros e brasileiras maduros fazem mais que os sêniores de outros países quando estão conectados. E essa vida afetiva prolongada se manifesta também nos temas que as pessoas mais velhas colocam nas suas buscas.

Em paralelo, vem o cuidado com a aparência. Seja porque querem envelhecer bem, seja porque a vaidade nos acompanha por mais tempo do que nunca, os mais velhos também estão mais ligados na estética.

Mais tempo para… produzir

Existe uma relação direta entre longevidade e produtividade no trabalho: é o que indica um estudo feito em 35 países desenvolvidos2. A razão para isso? Já tendo passado por vários estágios da vida, a pessoa madura gasta menos tempo que os jovens em atividades que demandam dedicação, como criar filhos ou adquirindo uma formação. Assim, o trabalhador sênior se torna mais comprometido com o trabalho e é muito mais rápido e seguro na tomada de decisões.

Embora as empresas reconheçam que a experiência traz vantagens, ainda são poucas as que apostam suas fichas nos benefícios da troca entre mais velhos e mais novos.

Essa realidade não impede os sêniores de usarem a tecnologia para encontrar oportunidades de trabalho. O uso das buscas online por emprego para os mais velhos aumenta ano a ano.


“Não tem emprego, mas tem trabalho.”

– Mórris Litvak, MaturiJobs


Para Mórris Litvak, idealizador do site MaturiJobs, a escassez de empregos formais para os profissionais com mais de 50 anos pode se transfigurar em uma oportunidade, caso essas pessoas aplicarem sua experiência e conhecimento em um negócio próprio. Além disso, as empresas abertas por sêniores têm mais chances de prosperarem.

Mais tempo para… planejar o futuro expandido

Nós não conquistamos mais tempo de vida para ficarmos parados. Contamos com um envelhecimento ativo, independente e de qualidade.

A tecnologia está ajudando as pessoas a se preparar para uma velhice com qualidade de vida. As questões e preocupações que surgem com a longevidade ficam claras ao percebermos seu aumento nas buscas.

Envelhecer é um direito

Embora seja um país que envelhece, o Brasil não está se preparando para incluir os seus sêniores. É o que pensa o médico Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil. Para ele, faltam políticas públicas e propostas concretas nesse sentido. Ainda assim, essa fatia da população quer saber dos seus direitos, e isso se reflete nos resultados de buscas.

Kalache considera a tecnologia parte fundamental desse processo. Daqui para frente, os idosos serão cada vez mais escolarizados e integrados no mundo digital, o que obriga empresas e profissionais de tecnologia e de marketing a trabalhar tendo essa população em vista.

A população sênior não é apenas a que mais cresce, mas também está mais diversificada, ativa e conectada do que nunca. E o fato de que somos um país em envelhecimento não é mais uma perspectiva futura: é o nosso presente. Se o mundo está envelhecendo de uma maneira que não imaginávamos, entender e integrar essas pessoas, criando diálogos e construindo pontes, é algo que cabe a todos – indivíduos, empresas, agências e marcas.

Fonte: https://www.thinkwithgoogle.com

DICAS PARA A TERCEIRA IDADE

Abaixo 10 dicas fáceis que ajudarão o idoso a se manter feliz e saudável.

1.     Caminhar e manter-se fisicamente ativo é bom para o coração e mantém a independência.

2.     Jogos como cartas, dominó mantém o cérebro ativo.

3.     Permanecer ao ar livre. A Vitamina D, advinda do sol, ajuda a fixação do cálcio, melhora o ânimo. ( use  protetor solar).

4.     Cantar – O exercício respiratório que fazemos quando cantamos é saudável e combate o stress.

5.     Tomar de 6 a 8 copos de liquido, diariamente. Preferivelmente água ou suco de frutas naturais coados.

6.     Comer frutas e vegetais diariamente proporcionará melhor saúde e vitalidade que melhorará a qualidade de vida.

7.     A casa tem que ser segura e  livre de riscos ( degraus, objetos soltos, etc. ) Estas pequenas mas importantes atenções evitam machucados, escorregões, quedas e fraturas .

8.     Sempre que possível o idosos devem ser acompanhados na ida ao banco, pois há criminosos que se especializaram em segui-los para roubar o dinheiro da aposentadoria ou pensão.

9.     É importante que familiares amigos e vizinhos mais jovens façam visitas de surpresa aos mais velhos, mostrando que há pessoas que se preocupam com eles. Isso pode evitar o ataque de bandidos.

10.   Instrua constantemente seus pais ou avós para que não informem a estranhos, por telefone, pessoalmente ou na internet, dados bancários e referências sobre onde e como moram.

Fonte: http://www.residencecare.com.br