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Surdez na terceira idade, o que você precisa saber!

Confira por que a surdez acontece, quais são os principais sintomas e consequências, e o que fazer em caso de presbiacusia.

O processo de envelhecimento está diretamente relacionado a mudanças e ao surgimento de alguns problemas, como a surdez.

Essa situação é comum a partir da sexta década de vida e com isso a pessoa de idade não consegue ouvir tão bem como quando era mais jovem.

POR QUE ISSO OCORRE?

A perda ou a diminuição da capacidade de ouvir ocorre principalmente devido ao desgaste fisiológico das células auditivas, mas além disso, fatores como: hereditariedade, exposição a ruídos, diabetes, hipertensão, tabagismo, uso excessivo de álcool e traumas locais podem antecipar esse problema.

E QUAIS SÃO OS SINTOMAS?

  • Dificuldade em compreender bem as palavras que lhe são ditas;
  • Dificuldade ao falar no telefone;
  • Consoantes, como: “s”, “t”, “p” e “f” são mais difíceis de compreender;
  • Frequentemente pede para repetir o que dizem;
  • Aumenta o volume da televisão ou rádio acima do que outras pessoas costumam ouvir.

CONSEQUÊNCIAS

A pessoa idosa que está com sinais de surdez (também chamada de presbiacusia) ou de diminuição da audição pode ficar depressiva, triste e isolada, em razão de tornar-se cada vez mais difícil entender o que outra pessoa está falando ou até mesmo de manter um diálogo.

Assim, o idoso passa a se comunicar cada vez menos e por isso é fundamental procurar um tratamento o quanto antes para que o quadro não se agrave.

Além disso, o idoso pode correr riscos, por exemplo, ao estar atravessando a rua e não escutar um veículo que se aproxima.

O QUE FAZER ENTÃO?

É de extrema importância que a pessoa assim que perceber esses sintomas ou outras alterações na audição procure um especialista, como o otorrinolaringologista e o fonoaudiólogo.

O exame feito chama audiometria e dessa forma, os médicos irão avaliar e indicar os tratamentos mais adequados de acordo com a situação.

E se o idoso (a) está com esse ou outros problemas e não há muitas pessoas que possam ajudar regularmente, talvez seja o momento de procurar casas de repouso para que assim profissionais capacitados tenham os cuidados necessários e deem auxílio que quem está na terceira idade precisa.

Fonte: https://www.namidia.net.br

Órfão idoso

Sou uma pessoa idosa sem filhos, irmãos ou pais. Preciso de mais recursos para navegar nas principais decisões da vida.

Eu sou um ‘órfão ancião’, um homem solitário, alguém que está envelhecendo sozinho. Isso pode soar deprimente até que você saiba que a American Geriatrics Society chama-me e minha turma de ‘não-defendida’.

Um órfão mais velho é alguém ‘de uma certa idade’ que não tem família imediata em sua vida. Não há pais, cônjuge, irmãos, filhos ou netos. Eles podem ter família imediata, mas os parentes vivem longe demais para ajudar em tempos de crise. Há outro cenário, como no meu caso, onde minha família imediata e eu somos alienados.

Isso significa que não há ninguém para me ajudar nas decisões importantes da minha vida, como a mudança para uma casa menor ou para um clima mais quente. Não há ninguém para cuidar de mim quando estou doente ou incapacitado (mentalmente ou devido a uma queda ou acidente). Ninguém para ajudar a gerenciar tarefas diárias, incluindo compras e cheques para pagar contas. Na pior das hipóteses, alguém que não me conhece pode ser encarregado de tomar decisões médicas de emergência em meu nome, incluindo escolhas que eu poderia não ter feito. Felizmente, estou com boa saúde, e vejo meus médicos regularmente para ajudar a me manter assim. Mas ainda assim, eu me preocupo.

As estatísticas são terrivelmente inadequadas quando se trata de quantos de nós órfãos idosos realmente existem, embora os dados sugiram que os órfãos mais velhos – não incluindo aqueles com famílias distantes – podem representar de 16 a 20% da população dos EUA. Em 2035, as pessoas com 65 anos ou mais superarão em número as pessoas com menos de 18 anos pela primeira vez na história.

Não é isso especialmente longe de agora, e posso atestar que os Estados Unidos estão tristemente despreparados para a realidade de mais órfãos idosos. Anthony Sahlender, um associado executivo do Departamento de Envelhecimento de Maryland, diz que os órfãos idosos são uma preocupação crescente, especialmente ‘quando as pessoas não têm a capacidade de tomar decisões médicas’. Quando alguém não nomeou um tutor, eles se tornam do estado, e uma despesa.

E, no entanto, não há muitos lugares onde eu possa procurar informações sobre como navegar na vida do órfão mais velho. Então, na maioria das vezes, eu me vejo voltando para o Facebook, onde meus colegas criaram dezenas de páginas dedicadas à população que envelhece sozinho. É nesses grupos que me dizem que tipos de perguntas preciso começar a perguntar a mim mesmo, e que partes da minha vida preciso colocar em ordem.

Por exemplo: Quem eu listo como meu contato de emergência? Quem terá minha procuração? Quem cuidará dos meus animais quando eu não puder? Se eu tiver um procedimento médico, quem vai me levar para e da consulta e ficar comigo durante a noite? Para onde vão meus ativos financeiros quando eu morrer?

A vantagem de morar sozinho significa que não há ninguém para me dizer para não comer uma colher dupla de sorvete.

As perguntas são justas, embora o processo de pensar na logística da minha solidão possa parecer sombrio. Também não há muito a ser feito para ajudar a mim e aos outros a se prepararem. O estado de Maryland está trabalhando em um programa exclusivo de Verificação de Chamada Sênior, onde qualquer pessoa com 65 anos ou mais pode se inscrever para receber uma ligação diária em um horário definido para garantir que a pessoa esteja acordada e funcionando. Alguns grupos cívicos e religiosos individuais também têm esses programas, mas o de Maryland é o primeiro de uma iniciativa baseada no estado. Outra opção de garantia de telefone está disponível através de Programas para Idosos , onde as chamadas programadas podem ser feitas para o check-in de pessoas idosas.

Mas, mesmo que eu estabelecesse esse serviço para mim, a maioria dos programas requer uma pessoa de contato ‘em caso de emergência’. Encontrar ou nomear alguém que possa estar disponível a qualquer momento é difícil quando nenhuma de suas opções são membros da família.

Embora isso possa parecer desanimador – insira um suspiro lamentável aqui – também há muitas vantagens em viver sozinho e sem compromisso. Eu fiz uma pesquisa não oficial em uma página do Facebook dedicada a órfãos idosos, e meus colegas ‘não-amigos’ vieram com alguns benefícios. ‘Meu tempo é meu para fazer o que eu quiser”, escreveu um designer de joias de San Diego. ‘Eu posso mudar de ideia no último minuto’. Em uma palavra, independência.

‘Não estou atolado em dinâmicas disfuncionais das quais não há como escapar’, disse uma enfermeira. Outra mulher do grupo acrescentou: ‘Ninguém pedindo empréstimos para uma casa, carro ou outro motivo que valha a pena ou sem valor’.

Para mim, o lado bom de morar sozinho significa que não há ninguém para me dizer para não comer uma colherada de sorvete, que eu sei que não deveria fazer, mas que diabos? Eu não tenho que responder a ninguém.

Claro, a desvantagem óbvia é a possibilidade de solidão. Mas para mim, é uma questão de perspectiva. Perceber que você não depende de outra pessoa para entretê-lo é capacitar. Eu me mantenho ocupado viajando, frequentando seminários ou aulas, ou me voluntariando. Eu sou feliz e realizado. Claro, ser um órfão mais velho significa viver sozinho, mas isso não significa que você está sozinho.

Fonte: https://terceiraidadeconectada.com

Vida equilibrada garante velhice sem grandes problemas

Além de estarem na terceira idade, Alenir Pereira de Melo, 69 anos, Tacachi Iquejiri, 78, e Roberval Pereira, 62, têm em comum o fato de não abrirem mão de sessões semanais de exercícios físicos para manterem a qualidade de vida. Porém, este cenário não é tão comum de se ver, mesmo quando a pessoa sofre com uma doença crônica. Uma pesquisa recente mostra que doenças crônicas afetam cerca de 70% dos idosos brasileiros – 40% deles têm, ao menos uma, enquanto 29,8% têm duas ou mais. Foi o que constatou o Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (Elsi-Brasil), realizado pelo Ministério da Saúde (MS), em conjunto com o Instituto Oswaldo Cruz (FioCruz). Essas enfermidades são adquiridas após anos convivendo com hábitos inadequados e implicam diretamente na qualidade de vida e autonomia na terceira idade.

Embora o número de pessoas que pensam a respeito de seu envelhecimento gire em torno de 63%, segundo uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia de São Paulo (SBGG-SP), em parceria com a Bayer, muitos ainda são diagnosticados com doenças como a diabetes (mais de 25% – MS) e a hipertensão (mais de 57% –MS) com o passar dos anos.

Esses dados demonstram que a preocupação das pessoas não necessariamente influencia na preservação da saúde durante a terceira idade, como explica a geriatra, médica do serviço de geriatria e gerontologia da Unifesp e membro da SBGG, dra. Maísa Kairalla: “A preocupação com o envelhecimento ainda é algo superficial porque não reflete na adoção de hábitos de vida saudáveis de maneira consistente, já que ainda é comum que as pessoas desenvolvam diabetes e hipertensão por volta dos 60 anos, que é quando a terceira idade se estabelece”.

Um estilo de vida sedentário, associado a uma alimentação desequilibrada, rica em gorduras e açúcares, são os principais responsáveis pela aquisição de sobrepeso e obesidade, que podem levar à diabetes e à hipertensão.

Segundo a médica, entre as mudanças fisiológicas mais comuns na terceira idade está a perda de massa muscular, pois o acúmulo de mais gordura diminui o condicionamento. Quanto às doenças citadas, elas podem piorar sem a atividade física. “Há um impacto geral global. Se você chega aos 50 anos com qualidade de vida boa, você tem menor tendência a doenças como estas. Muitos idosos ainda têm a ideia de que exercícios são para os mais jovens e, por isso, deixam de praticá-los quando, na verdade, podem ir à academia ou praticar um esporte, como a natação, tendo inúmeros benefícios tanto para a saúde física como mental”.

MAIS SAÚDE

Aos 78 anos, convivendo há vários anos com hipertensão e diabetes, Tacachi Iquejiri conta que há pouco mais de 3 anos decidiu fazer exercícios de forma orientada, para ter qualidade de vida. “Antes dos 70 anos, eu fazia exercício, mas não de forma orientada, fazia por fazer”. Com a esposa, que tem problemas de coluna, decidiu procurar um profissional especializado em terceira idade. “Tudo melhora fisicamente. A gente tem mais disposição, flexibilidade, as dores diminuem muito. Fazer exercício com orientação é outra coisa. O sedentarismo leva a complicações”.

Quem também foi buscar exercícios direcionados e orientados é Alenir Pereira de Melo, 69 anos, depois de um diagnóstico que deixou seus braços imobilizados. “Tive problemas nos dois braços, por falta de cartilagem. A falta de magnésio provocou calcificação das cartilagens e meus braços ficaram duros. Sem falar na artrose, que tenho desde jovem”. Após 4 anos frequentando aulas de hidroginástica, ela é enfática: “Os exercícios devolveram minha autonomia, hoje eu levanto os braços. O que faz toda a diferença é ser acompanhada por profissionais da área, isso é fundamental”.

Tanto ela quanto Tacachi são orientados pelo professor de educação física Igor Anderson Gomes Araújo, da Acqua Fitness. “A maior parte de nosso público idoso realmente vem aqui por recomendação médica. Hoje em dia, as pessoas vêm se locomovendo cada vez menos, mas, com atividade física, tudo melhora, principalmente para os idosos”. Segundo ele, há uma parcela deste público que, mesmo sem sofrer com doenças crônicas, não abre mão da independência. “Muitos deles querem manter-se ativos para poder se locomover e fazer as coisas sozinhos, sem depender de ninguém. Há várias destas pessoas que, com a atividade física, mantêm as doenças sob controle”.

O comerciante Roberval Pereira, 62 anos, não abre mão de exercícios regulares. Desde jovem, ele sempre gostou de jogar futebol com os amigos e de praticar musculação. Porém, uma cirurgia no joelho mudou a sua rotina. “Tive que procurar exercícios orientados, porque não dá pra ficar parado, sedentário. Faço academia e hidroginástica cinco vezes por semana. E tudo melhora. O sono muda, a disposição para trabalhar é outra, sem falar no alto-astral”.

MEDO

Segundo a pesquisa divulgada, o medo também afasta muitos idosos de uma vida mais ativa e, inclusive, de momentos sociais. O estudo do Ministério da Saúde com a FioCruz identificou que 85% da população com 50 anos ou mais vive em áreas urbanas e cerca de 43% dos idosos acompanhados pelo estudo disseram ter medo de cair na rua. “Esse é mais um reflexo de que a nossa sociedade ainda tem um longo caminho pela frente até se adaptar e ter também um ambiente adequado para seu envelhecimento. É necessário rever todas as políticas públicas, inclusive coisas que, num primeiro momento, nem se imagina, como o plano-piloto da cidade”, reforça Maísa Kairalla. De acordo com o Ministério da Saúde, as doenças crônicas são responsáveis por mais de dois terços das mortes no País, o que coloca em risco a vida de milhares de idosos. Somente no Brasil, há atualmente 29,3 milhões deles, e, em 2030, o número deve superar o de crianças e adolescentes.

Segundo a geriatra, é preciso não ter medo da velhice e se preparar para ela. “É preciso ter resiliência, aceitar o envelhecimento como ele é, procurar atividades. O grande problema é não saber envelhecer”.
Ela também alerta sobre fatores como alimentação saudável e um estilo de vida ativa. “O ideal é procurar um nutrólogo e manter uma dieta balanceada, com carboidrato, proteína e gordura de forma equilibrada”.
Outra coisa são os hábitos sociais. “O idoso precisa de vínculos sociais, ter a cabeça boa, estar preparado para envelhecer. E tudo isso é decisivo para envelhecer melhor, todos chegarão lá, é só uma questão de tempo”, reforça a especialista.

Fonte: https://www.correiodoestado.com.br

Veja cuidados para manter a saúde ginecológica da mulher na terceira idade

Um dos fenômenos mundiais é o envelhecimento populacional, que requer algumas dicas para a mulher envelhecer saudavelmente. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida da mulher é de 79,4 anos. Por isso, é preciso avaliar vários fatores para que ela viva bem e com saúde. De acordo com Agnaldo Lopes Silva Filho, ginecologista da Rede Mater Dei, professor da UFMG e vice-presidente da Região Sudeste da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), o rastreamento de câncer é de extrema importância.

“A realização dos exames preventivos, como o Papanicolau – para o câncer de colo de útero, a mamografia – para o câncer de mama, e a colonoscopia – para o de colorretal, são recomendações para esse público. É important também avaliar o calendário vacinal, principalmente as vacinas antipneumocócicas e contra o herpes-zóster”, alerta o médico. “Outro cuidado observado é a atrofia vaginal, causada por uma redução na produção de estrogênio, comum nessa faixa etária. A reposição hormonal ou mesmo a utilização de hormônios locais ou outros medicamentos são recomendados para melhorar essa condição. A mucosa da vagina fica atrófica, tornando-a predisposta a infecção urinária, dificuldade nas relações sexuais e outras doenças.” 

Agnaldo ressalta que, ultimamente, tem havido mudança na sociedade com uma valorização da sexualidade das mulheres nessa faixa etária. “Por outro lado, doenças como a Aids também têm acometido essa faixa etária. É importante ressaltar que a disponibilização de medicamentos para disfunção erétil fez aumentar o ato sexual na terceira idade. O preservativo é o método mais simples e eficaz para prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis. Durante qualquer relação sexual (orais, anais e vaginais), o uso da camisinha é indispensável”, aconselha o especialista.

“As doenças sexualmente transmissíveis (DST) na terceira idade ainda são um tema polêmico em decorrência da complexidade clínica e da forma como são abordadas em relação aos idosos, e preocupam os profissionais do cuidado clínico. Conforme dados do Ministério da Saúde, cerca de 4% a 5% da população acima de 65 anos apresenta alguma doença transmitida sexualmente. Dados do Boletim Epidemiológico de 2017 apontam que, em 2016, quando foram registrados 1.294 casos, houve o crescimento de 15% no índice de pessoas acima de 60 anos com o vírus HIV”, esclarece Agnaldo. 

RASTREAMENTO 

Ele conta que as DST mais comuns na terceira idade são a Aids, o HPV, e as hepatites B e C. “O tratamento das DST deve ser feito com a análise dos dois parceiros, que devem ser tratados simultaneamente, evitando a recorrência ou a disseminação. Outro problema é o fato de como os profissionais devem lidar com a situação para não causar constrangimento e diminuir as chances de detecção do diagnóstico para tratamento precoce. É importante ressaltar que o tratamento mantém o mesmo padrão nas outras faixas etárias e que a melhor recomendação é a prevenção, para manter uma vida com qualidade.” 

Agnaldo ressalta que, no Brasil, o rastreamento é recomendado para mulheres entre 25 e 64 anos e as que já iniciaram atividade sexual. “A rotina recomendada para o rastreamento no Brasil é a repetição do exame Papanicolaou a cada três anos, após dois exames normais consecutivos realizados com intervalo de um ano. 

Em relação à mamografia, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) recomendam que seja anual para as mulheres a partir dos 40 anos, visando ao diagnóstico precoce e à redução da mortalidade. Tal medida difere das recomendações atuais do Ministério da Saúde, que preconiza o rastreamento bianual, a partir dos 50 anos, excluindo uma faixa importante da população (mulheres entre 40-49 anos), responsável por cerca de 15%, 20% dos casos de câncer de mama. 

Agnaldo explica que saudável é envelhecer em estado de completo bem-estar físico, mental e social e não, simplesmente, com a ausência de doenças ou enfermidades. “O envelhecimento saudável é uma consequência de uma vida saudável. As mulheres devem se preparar para essa faixa etária mais avançada com a prática de atividade física, evitando o álcool e o tabagismo, cuidando da saúde de forma geral.”

Fonte: https://www.uai.com.br

Profissão de cuidador de idosos cresce no Brasil

A ocupação que mais cresce no Brasil está relacionada ao envelhecimento da população. Entre 2007 e 2017, a função de cuidador de idosos foi de 5.263 para 34.051 profissionais empregados, um aumento de aproximadamente 700%, de acordo com a Rais (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério do Trabalho.

O levantamento aponta que o estado de São Paulo concentra a maioria das contratações, com 11.397 postos, seguido por Minas Gerais com 4.475 e Rio Grande do Sul com 2.288.

Em Jundiaí, o Fundo Social de Solidariedade (Funss) oferece qualificação profissional gratuita para o segmento e informa quea procura pelo curso em 2018 foi grande.

O módulo de Cuidador de Idosos tem por objetivo capacitar pessoas para que acompanhem o envelhecimento saudável e que possam cuidar de idosos, familiares ou não, com ou sem necessidades especiais em sua rotina diária.

O Funss ofereceu este ano 6 turmas para o curso gratuito de qualificação profissional de Cuidador de Idosos. Em fevereiro, em parceria com o Centro Paula Souza, a unidade abriu 22 vagas e 21 pessoas concluíram o módulo.

Já em março, numa parceria com o Senac Jundiaí, o Funss gerou 30 vagas e 30 alunos receberam o certificado de conclusão de curso.

No mês de agosto, a capacitação promovida pelo Funss foi descentralizada e encaminhada também aos moradores da Vila Hortolândia, por meio do Centro Comunitário da Vila Hortolândia (CCVH), onde outras 30 pessoas concluíram o curso e receberam o certificado.

Em outubro, o curso chegou ao CRAS Tamoio e à UBS Caxambu, quando 60 pessoas se formaram, sendo 30 em cada bairro.

Além disso, houve ainda um curso oferecido pelo Funss, por meio da Unidade de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social da Prefeitura de Jundiaí (UGADS) e 30 pessoas concluíram o curso.

Em nota, o Funss ressalta que prevê a realização desta capacitação em 2019, devido à grande demanda registrada neste ano, e sua viabilização segue em planejamento entre esta unidade e as instituições parceiras.

PROFISSIONAIS

Atuando na Cidade Vicentina Antonio Frederico Ozanam, que acolhe idosos em Jundiaí, as cuidadoras Maria Holanda de França Silva, de 38 anos e Luciana Antônia Oliveira Ribeiro, 40 anos, destacam a paixão pela profissão.

Maria Holanda trabalha nesta área há pouco mais de três anos. “O meu interesse pelo segmento surgiu há 17 anos, quando cuidei de um familiar que estava em tratamento de um câncer, realizando todo tipo de acompanhamento, incluindo higiene pessoal, alimentação e medicação”, recorda.

A oportunidade profissional surgiu tempos depois, quando já estava casada e tinha filhos. “Foi neste período que consegui estudar e me qualificar”, conta.

Segundo ela, o maior desafio da profissão é lidar com a paciência. “Para atuar como cuidadora é necessário estar ciente que a convivência será com alguém da terceira idade, que normalmente possui diversas patologias. Portanto, é fundamental ter amor pela profissão e também pela pessoa que cuidamos”, resume.

Por outro lado, Maria Holanda afirma que a convivência com idosos também proporciona uma lição de vida diária. “O que faço para o idoso é o que desejo para o futuro, ou seja, pretendo chegar na terceira idade e receber o mesmo tratamento e amor por quem estiver ao meu lado”, descreve.

Hoje, Maria Holanda está aprimorando seus conhecimentos. “Estou cursando o ensino técnico de enfermagem, a fim de estar cada dia mais preparada para lidar em minha área”, confirma.

Já Luciana trabalha na Cidade Vicentina há 9 meses. “No entanto, já exerço a profissão de cuidadora de idosos há 2 anos”, conta.
Luciana já prestou serviços particulares de Home Care para quatro idosos em Jundiaí. “Atuar nesta área é uma satisfação, pois tenho a oportunidade de zelar e cuidar do próximo”, explica.

Assim como Maria Holanda, Luciana concorda que o maior desafio na profissão é lidar com as diferenças de patologias entre os pacientes e suas limitações físicas. “Além do que, lidar com a morte é muito difícil, pois criamos um vínculo de amizade e carinho pela pessoa. No entanto, entendo que este momento chega e muitas vezes é um alívio para a pessoa, que está sofrendo e sentindo muitas dores”, afirma.

Luciana diz que o conhecimento nunca é demais. “E por isso estou sempre buscando qualificação e informações sobre a minha área, que é tão enriquecedora no sentido humano e técnico”, finaliza.

Fonte: https://www.jj.com.br

Prevenção de Quedas – Idosos

José Cícero, do Grando Conselho Municipal do Idoso realizou em parceria com o Instituto Pinheiro palestra sobre Prevenção de Quedas para Idosos.

O evento aconteceu em 15 de junho de 2018 na Unidade Vila Mariana do Instituto pinheiro e cerca de 70 idosos participaram.

Além de dar dicas sobre prevenção de acidentes, também foi ensinado aos idosos o que fazer em casos emergenciais.

Um folder explicativo também foi providenciado para os presentes.

Avaliação Funcional

Visando ter um melhor entendimento e compreensão do perfil do idoso atendido pelo Instituto Pinheiro, encomendamos uma Avaliação Funcional (por amostra) com uma empresa de consultoria especializada no assunto.

Agora, com resultados em mãos, nossos oficineiros podem trabalhar com planos de atividades específicos para as necessidades dos nossos idosos.

Possivelmente, visando a melhora dos nossos indicadores de qualidade e resultados, possivelmente novas Avaliações Funcionais serão realizadas. Afim de termos uma melhor compreensão das nossas atividades.

Higienização: Veja como cuidar dos dentes na terceira idade: Se liga nas dicas

BRASIL – A desatenção com os cuidados dentários durante a vida adulta podem causar a perda dos dentes e doenças bucais, e isso não é diferente na terceira idade. Embora pareça comum e até mesmo normal que os idosos cheguem à velhice sem parte dos dentes naturais, a perda da dentição pode desencadear problemas de saúde. Portanto, os cuidados devem ser redobrados nessa fase da vida.

Como cuidar dos dentes na terceira idade?  

Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) em 2010 mostrou que, naquele período, cerca de 80% dos idosos no país tinham menos de 20 dentes. Os problemas na gengiva e o consumo de açúcares seriam as principais causas. A dificuldade na higienização por conta da diminuição da agilidade e da destreza nos movimentos também contribuía.

Portanto, algumas dicas podem ajudar muito a manter a saúde bucal e a integridade dos dentes na terceira idade:

* Visitas periódicas ao dentista são essenciais. Ao menos uma visita anual é indispensável, para a realização de limpeza e também para a avaliação das condições da saúde bucal.

* Dentes desalinhados podem causar problemas digestivos, de fala, de respiração, e até mesmo agravar quadros como a apneia do sono – em que ocorrem interrupções da respiração durante a noite. Além do cuidado com a estética dental e a beleza do sorriso, o uso de aparelho dentário na terceira idade é recomendado para corrigir estes e outros problemas.

* Escovação após as refeições e, no mínimo, três vezes ao dia, é de suma importância. O uso do fio dental deve ser realizado diariamente também, tornando a limpeza ainda mais eficaz.

* Quem utiliza próteses – fixas ou móveis – deve redobrar o cuidado na higienização, de forma a evitar contaminações por bactérias ou outros microorganismos que possam causar doenças bucais.

* Para quem possui sensibilidade, é importante ter atenção ao ingerir alimentos muito quentes, muito frios, amargos ou doces. O uso de um creme dental específico para este problema pode trazer mais conforto.

* Cuidar das condições de saúde e fazer o tratamento adequado de doenças como diabetes, problemas cardíacos e câncer ajuda a conservar a saúde dos dentes.

* Evite tratamentos caseiros ou que se dizem milagrosos, pois eles podem piorar problemas já existentes. Converse sempre com o seu dentista.

Fonte:http://www.rondonoticias.com.br