Estresse não é besteira!
Estresse é o que sentimos físico e emocionalmente diante de momentos de tensão, sejam eles bons ou ruins e que altera nosso estado de equilíbrio.
Do mesmo modo que um elástico aguenta uma quantidade limitada de estiramento, o ser humano também tem um limite para a tensão que consegue suportar.
O declínio da saúde, do vigor físico, perda de amigos ou parente, declínio financeiro, aposentadoria, perda de status social e claro a ideia de morte são questões que podem gerar grandes períodos de estresse.
Toda vez que uma pessoa se sente feliz, ansiosa, com medo ou preocupada em excesso, o organismo inicia uma série de eventos que chamamos estresse fisiológico, envolvendo inúmeros órgãos do corpo como estomago, coração, pulmão, supra renal e tireoide.
Fica fácil compreender os inúmeros sintomas que podem se apresentar: taquicardia, sudorese, prurido pelo corpo (coceira), dores no estomago ou de cabeça, queda de cabelo, boca seca, cansaço crônico, dificuldade de memória, raiva, sentimento de solidão, baixa autoestima, isolamento social, insônia, perda ou ganho de peso.
A persistência dos fatores desencadeantes do estresse pode levar a hipertensão arterial, diabetes, ulcera péptica, psoríase, doenças autoimunes, gastrite crônica, enxaqueca, síndrome do pânico, depressão e outros.
O maior risco é que muitos idosos acabam buscando no álcool, no cigarro e nas drogas ilícitas uma forma de fugir desses sentimentos e sensações. Muito comum também é o consumo excessivo de antidepressivos e ansiolíticos sem controle médico.
O estresse é uma realidade impossível de ser totalmente eliminada da vida, pois toda situação que requer mudança de qualquer natureza poderá produzir tensão e estresse.
Saber lidar com o stress é uma arte e um aprendizado diário.
Técnicas de relaxamento, meditação e respiração, yoga, atividade física regular são importantíssimos no controle do estresse e suas consequências
Aqueles que recebem apoio social e familiar tendem a enfrentar os momentos de tensão de forma mais tranquila e equilibrada pois sentem-se amparados.
E claro, mudanças de atitudes são fundamentais. Aprender a encarar a velhice como parte natural da vida e não como um castigo, faz com que os problemas sejam vistos como situações comuns a todas as pessoas em qualquer idade e não um mal da velhice.
Acreditar que a vida vale a pena ser vivida, que todas as situações têm sempre dois lados e que positividade faz toda diferença são armas poderosas no controle do estresse e na capacidade de bem viver e envelhecer.