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Conheça a história de Helio, que plantou 25 mil árvores em Itaquera

Quando perguntado sobre sua profissão, Helio da Silva, 67 anos, responde: “Eu sou plantador de árvores”. E não é à toa: nos últimos 15 anos, o aposentado já plantou 25 mil árvores na beira do córrego Tiquatira, em Itaquera (zona leste). A ação de Helio foi importante para tornar o local o primeiro parque linear da cidade, onde muitos moradores aproveitam para fazer caminhadas ao longo de seus 3 km de extensão.

Helio da Silva O plantador de árvores

Helio da Silva em 2005 na área em que começava a atuar / Arquivo Pessoal

Helio é de Promissão, a 451 km da capital, e veio para São Paulo aos 7 anos. Aqui viveu toda a vida e, por isso… “Quis devolver alguma coisa à cidade que tanto me ajudou.”

O plantio das árvores teve início em 2003 e, desde então, não parou mais. Seu Helio, que mora na região do parque, vai até o local todo sábado para plantar novas espécies –hoje, são mais de 160.

“A maioria é espécie típica da Mata Atlântica. Tem aroeiras, jatobás, massarandubas, dez tipos de ipê, mais de 500 jequitibás…”, conta. Além disso, a cada 12 novas plantas, uma é frutífera: “É para atrair pássaros”. Há pés de amora, pitanga, limão siciliano, entre outros.

Mas, no começo, o trabalho de Helio não foi fácil. Ele conta que enfrentou comerciantes locais que não queriam que as árvores “espantassem os clientes”. Mesmo depois de ter suas primeiras mudas arrancadas, o aposentado insistiu: “Cheguei até a plantar de madrugada para que ninguém visse”.

Em maio de 2008, o bosque planejado cuidadosamente por Helio se tornou oficialmente parque linear – eles protegem as margens de rios e córregos, geralmente são abertos (sem grades) e podem oferecer alguns recursos de lazer. Equipamentos de ginástica, mesas e bancos, sanitários, pistas de skate e quadras já foram instalados pela prefeitura, que mantém o local.

Hoje, o aposentado conta com ajuda de três rapazes no plantio. Ao longo dos anos já teve auxílio de outras pessoas, que acabaram desistindo.

Mas, com ou sem ajuda, seu Helio garante entusiasmado que não pretende parar tão cedo: “A meta é chegar a 50 mil plantas!”.

Helio da Silva O plantador de árvores

Fonte: https://www.metrojornal.com.br

Aos 87, TCC escrito à mão, Dona Luísa se forma em Nutrição

Quantos de nós, mais novos que dona Luísa, já nos privamos de experiências importantes, vivências que nos engrandeceriam, em razão da ilusão de que não valeria a pena o esforço por já não termos “idade para isso”? Vez ou outra nos aparecem pessoas como dona Luísa para nos lembrar da verdade que aquela antiga frase de Fernando Pessoa encerra: “tudo vale a pena se a alma não é pequena”.

Luísa Valencic Ficara, de 87 anos, italiana, veio para a América do Sul no período da Segunda Guerra Mundial. Morou em três países sul-americanos até se mudar para Jundiaí, no interior de São Paulo, onde vive há mais de 40 anos. Em entrevista ao G1 ela relembra o momento de sua formatura: “Fui contente por terminar a minha tarefa. Achei que fosse ficar nervosa quando fosse receber o diploma, mas na hora estava bem calma”.

Com o falecimento da irmã e do marido, a idosa conta que decidiu “ocupar a cabeça” e, por isso, se matriculou na faculdade. Após seis anos de curso a imigrante conseguiu o tão sonhado diploma. Na cerimônia não havia nenhum parente da idosa, que mora sozinha, mas isso não diminuiu sua alegria. “Ganhei muitos abraços do mestre de cerimônia e da turma toda. Foi lindo”, comentou.

Rachel Ciaramella da Silva acompanhava a colação de grau de uma prima quando se supreendeu ao ver todos de pé para aplaudir Dona Luísa.

“Foi muito emocionante. Quando ela entrou, todo mundo ficou de pé e eu fiquei sem entender muita coisa, mas assim que a vi já que toda aquela homenagem era um presente para o esforço dela. Imagine, 87 anos e se formar na faculdade. Tem que comemorar”, comentou.

“O que me maltratou um pouco foi que eu não sabia nada de computação”, conta dona Luísa. Isso, contudo, passou longe de ser um obstáculo intransponível para ela, que fez todo o seu trabalho de conclusão de curso (o TCC), sobre a cana-de-açúcar no Brasil, à mão. Foram os funcionários da faculdade que ajudaram a idosa a digitar todo o trabalho para ser apresentado à banca.

Mesmo com o diploma em mãos, nos planos de dona Luísa não pensa em parar de estudar tão cedo. A idosa – que também escreve poemas e frequenta aulas de alemão, inglês e francês – já pensa em ingressar na pós-graduação.”Eu sei que vai chegar a hora de parar, mas enquanto isso eu vou em frente. Muita gente com a minha idade passa a maior parte do tempo dormindo”, conclui.

Fonte: https://www.revistapazes.com

Ação social leva cultura, esporte e orientação para moradores no sábado

Em alusão ao Dia Nacional do Voluntariado, comemorado no dia 28 de agosto, moradores de bairros da região do Imbirussu, em Campo Grande, poderão aproveitar de atividades culturais, oficinas e palestras realizadas por meio do projeto “IFMS Amigo”, no próximo sábado (17). Cerca de 30 atividades gratuitas estarão disponíveis para a população.

A ação social será realizada no campus da instituição do bairro Santo Antônio e tem por objetivo iIntegrar as comunidades dos bairros por meio de das atividades. Conforme o IFMS, também serão realizados atendimentos para promoção à saúde e ao bem-estar, assim como a inclusão no mercado de trabalho.

Os serviços serão realizados das 13h às 17h. Moradores dos bairros Santo Amaro, Jardim Imá, Panamá, Jardim Aeroporto, Nova Campo Grande, Vila Sobrinho, entre outros, serão beneficiados com a ação.

A programação prevê atividades em quatro grandes áreas: recreação infantil, esporte e lazer, saúde e bem-estar, e promoção do trabalho e prestação de serviço. Entre elas, apresentações culturais, capoterapia para a terceira idade, contação de histórias, espaços de avaliação física, práticas esportivas, feira de adoção de animais, exibição de filmes e campanha de doação de sangue, além da possibilidade de realizar o cadastro social da conta de luz e receber orientações quanto a questões jurídicas.

Quem for até o local poderá ainda participar de oficinas de artesanato e elaboração de currículo profissional. O movimento Bike Anjo também estará presente para ensinar crianças e adultos a andar de bicicleta. Estão previstas ainda palestras sobre mobilidade urbana, violência de gênero e prevenção ao abuso infantil. O campus do IFMS está localizado na Rua Taquari, 831, Bairro Santo Antônio.

Abrigo para melhor idade na região noroeste é alvo da Terceira Blitz

Com o objetivo de fiscalizar e assegurar os direitos fundamentais da pessoa idosa, o vereador Paulo Magalhães (PSD) – presidente da Comissão dos Direitos do Idoso da Câmara Municipal de Goiânia – e demais autoridades realizaram na tarde desta quarta-feira (14) a terceira “Blitz do Idoso”.

As duas instituições visitadas ficam na região noroeste da Capital. A primeira foi a Casa do Idoso da Vila Mutirão. O local possui 30 casas, com capacidade para até 60 idosos. Mas vivem apenas 17. Muitas residências estão fechadas por falta de reforma.

De acordo com o vereador Paulo Magalhães, os idosos estão bem cuidados e recebem toda a assistência dos 15 funcionários, entre enfermeiras, cuidadores, segurança e zeladores. “Infelizmente, diagnosticamos problemas referente a infra-estrutura. O local não possui muros, o piso está desgastado e encardido. Todas as casas necessitam de uma ampla reforma”, pontuou.

Após Blitz do Idoso, comissão vai se reunir com o MPGO para firmar um TAC para resolver os problemas referentes ao abrigo

A unidade é de responsabilidade do Estado de Goiás. Por isso, por meio do Ministério Público de Goiás, uma reunião foi agendada para a próxima quinta-feira com o intuito de firmar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) entre o estado e o município de Goiânia para solucionar os problemas.

A segunda instituição a receber a Blitz do Idoso foi a Solar Apóstolo Tomé, na Vila Finsocial. Com 50 idosos, a unidade é privada e tem convênio com a Prefeitura de Goiânia. “Apesar do local estar em perfeitas condições e todos os idosos muito bem cuidados, a Prefeitura deve o repasse de seis meses”, lamentou Paulo Magalhães.

Na oportunidade, o vereador intermediou o diálogo entre a administração da instituição e o Secretário Municipal de Assistência Social (SEMAS), Mizair Lemes Júnior, visando garantir o repasse do recurso que atualmente acumula o valor de 110 mil.

Fonte: https://www.dm.com.br

Academia ao Ar Livre

Academias ao ar livre ou academias de praça são uma boa opção para todos que querem ter uma atividade física, além de uma boa caminhada, sem custos. Mas é necessário ficar atento aos cuidados e precauções ao utilizar os aparelhos.

Ao contrario do que muitos acham, os aparelhos das famosas academias de praça são sim muito benéficos e podem trazer grandes resultados se bem utilizados. A maior dificuldade deles é a maneira correta de utilização sem supervisão.

Para isso hoje lhe trago algumas informações para que você possa aproveitar bem o uso das academias de praça, de maneira consciente e proveitosa! Vem comigo!

      1 . Encaminhamento Médico

Para toda e qualquer atividade física, seja uma caminhada ou um treino em academia, procure um médico cardiologista e realize uma consulta para verificar se você encontra-se apto a realizar tal atividade. Se não estiver apto, verifique o que e como pode ser feito para poder iniciar as atividades. E lembre-se, respeite seus limites durante qualquer tipo de atividade!

  1. Vestimenta Adequada

Não é por que você não está em um ambiente de academia que pode fazer os exercícios de calça jeans e chinelo. Procure vestir roupas leves e confortáveis, se preferir, pode ser as famosas “roupas de academia” mesmo, afinal elas são feitas para isso. Além disso não esqueça de usar tênis apropriados para a atividade física.

  1. Hidratação e Alimentação

Faça uma alimentação leve, rica em carboidratos, antes das atividades, procure comer algo que ao mesmo tempo satisfaça e seja leve para praticar uma atividade. De preferência, para se alimentar com um intervalo de 30 minutos antes da atividade, e assim, não passar mal. Leve com você uma garrafinha de água, assim, poderá se hidratar sempre que houver necessidade.

  1. Alongamento

Pronto! Você está quase pronto para iniciar. Agora, vamos nos alongar. Realize alongamentos simples de forma que prepare o seu corpo para a atividade. Mantenha cada postura por cerca de 30 segundos e realize 2 ou 3 repetições cada. Não se esqueça de realizar os alongamentos antes e depois dos exercícios!

Equipamentos de Praça

Inicialmente, procure ler as informações das placas que acompanham os aparelhos, nelas, são apresentadas instruções e cuidados para cada tipo de exercício, bem como a quantidade ideal de repetições e a forma de realizar os exercícios.

Agora, vamos a alguns dos equipamentos mais comuns e algumas dicas e orientações de como usá-los.

Pode haver algumas alterações quanto aos tipos ou formatos de aparelho que são encontrados em sua cidade.

Espaldar ou Barras – Este pode ser um grande aliado na hora de realizar o alongamento, aproveite as barras paralelas em alturas diferentes para realizar o apoio adequado na hora de realizar o alongamento.

Simulador de Caminhada– Com ele é possível realizar caminhadas com maior amplitude das pernas, realize movimentos amplos tanto para frente quanto para trás, sempre respeitando seu limite. Procure manter o abdômen levemente contraído para que seu corpo se movimente de maneira adequada, bem como uma respiração constante. Tempo adequado: de 5 a 10 minutos.

Aviso de exagero: Em caso de cansaço, palpitação procure sentar respirar fundo e se hidratar bem. Em caso de dores na articulação do quadril, reduza a amplitude do movimento, deixando os movimentos um pouco mais curtos e assim, reduzindo o impacto no quadril.

Simulador de Caminhadas

Simulador de Elíptico ou Esqui– Seu posicionamento é muito próximo ao simulador de caminhada, com a diferença do local onde seguramos,
onde neste, os braços deverão se movimentar em conjunto com as pernas, sempre de maneira alternada. Colocando maior força nas pernas, o benefício será maior para elas, enquanto se colocar maior força nos braços, o benefício maior será para eles.

Aviso de exagero: Devido ao posicionamento dos braços e pernas, pode haver maior impacto nas articulações do quadril e ombro, é interessante que pessoas com diagnóstico de tendinite ou bursite nestas regiões, evite esse tipo de aparelho.

Simulador de Elíptico ou Esqui

Simulador de Cavalgada – Trabalha tanto costas, braços e pernas, variando de acordo com seu foco de força (como no equipamento anterior). Procure manter uma postura alinhada, com ombros e quadris bem encaixados, bem como o abdome levemente contraído e a respiração constante. Este posicionamento irá te auxiliar na movimentação e evitará lesões.

Aviso de exagero: O posicionamento inadequado pode ocasionar dores na coluna.

Simulador de Cavalgada

Rotação vertical ou diagonal – dupla ou não– Indicado principalmente para mobilidade e movimentação da articulação do ombro, por ser um equipamento de grande amplitude e leve de ser utilizado, deve ser usado com cautela. Pode ser usado a fim de aquecimento e não há a necessidade de utilização da amplitude completa. Inicialmente, procure realizar apenas movimentos curtos de vai e vem, se posicionando sempre próximo ao aparelho e com os braços levemente flexionados, além de uma postura alinhada.

Aviso de exagero: Pessoas com tendinite, bursite de ombro devem evitar esse tipo de exercício quando na vertical, podendo ser melhor aproveitado na posição diagonal ou inclinada. Com um posicionamento curvado e ou com braços estendidos, pode apresentar algum comprometimento na coluna.

Rotação vertical ou diagonal

Simulador de Leg Press ou Pressão de pernas– É usado para o fortalecimento de pernas, principalmente coxa e glúteos. Para realizar tal atividade, posicione seus pés no apoio de pés procurando estarem bem apoiados e mantenha todo tempo uma postura alinhada e adequada, para evitar movimentos executados de forma incorreta. Quando flexionar os joelhos, certifique-se que os mesmos não ultrapassem a linha do pé, para não haver exageros no movimento. O movimento é como em um agachamento, a única diferença é que você se encontrará sentado.

Aviso de exagero: O posicionamento incorreto pode ocasionar dores ou lesões na região do quadril.

Simulador de Leg Press ou Pressão de perna

Multi exercitador– Este aparelho pode sofrer diversos tipos de variação. Alguns possuem exercícios tanto para braços quanto para pernas. Outros apenas para pernas em todas as variações e movimento. Verifique quais são os exercícios possíveis de se fazer no aparelho através dos cartazes de instrução. Após isso, se atente em manter uma posição confortável, com a coluna alinhada e o abdômen levemente contraído. Ao mesmo tempo, mantenha uma respiração constante e realize os exercícios dentro de seu limite.

Aviso de exagero: Evite movimentos bruscos e que passem dos seus limites.

Multi exercitador

Estes são alguns dos aparelhos presentes nas praças, algumas podem sofrer variações. É interessante sempre iniciar uma nova atividade física com a supervisão de um profissional de Educação Física ou Fisioterapia habilitado, para assim, te instruir individualmente a melhor utilização destes e outros aparelhos.

Com as dicas de hoje e as instruções presentes nas placas das praças já é possível iniciar uma nova atividade física, mas lembre-se:  qualquer desconforto ou dúvida, procure um profissional habilitado!

Fonte: https://terceiraidadeconectada.com

Marcos Oliveira retoma carreira no teatro e diz que quer ‘começar de novo

A primeira incursão de Marcos Oliveira na escrita dramatúrgica é tratada com modéstia. Ator conhecido pelo personagem Beiçola — do extinto programa “A grande família” (2001-2014), atualmente em reprise na TV Globo —, o paulistano de 67 anos tem subido ao palco “para dar a cara a tapa”, como ele mesmo diz, repetidas vezes. Em cartaz no Espaço Sérgio Porto, no Humaitá, o monólogo “Evolução” marca uma reconexão do artista com o teatro, e inspira novos voos.

— Tive que arregaçar as mangas para conseguir levar adiante esse desejo de me tornar autor. É uma produção paupérrima, feita inteiramente com a ajuda de amigos. O próprio texto sustenta alguma precariedade. Mas já passei a fase da vaidade, e não almejo ser o number one . Quero mesmo que venham as piores críticas, para que eu consiga crescer disso — desabafa.

Em cena, a história da humanidade é apresentada através de esquetes curtas, com personagens relacionados a diferentes épocas, da Idade das Pedras à contemporaneidade. A ideia é esmiuçar as contradições naturalmente atreladas à trajetória do homem, valendo-se de recursos do humor.

— Nossa evolução dá dois passos para frente e dois passos para trás. Quantas mortes aconteceram para que chegássemos aqui? — questiona ele, que encarna personagens como uma professora desequilibrada, uma mulher hippie solitária e um funcionário público aposentado.

O mote para a ficção surgiu durante um dos estudos regulares sobre o budismo, prática que realiza há pouco mais de dois anos. 

Numa conversa, alguém perguntou se existia mesmo evolução humana, e a reflexão veio disso. É claro que superamos diversos desafios ao longo da História, mas tenho a impressão que passamos a pensar cada vez menos com o coração. Não à toa, a grande epidemia de hoje é de caráter moral. Poucos pensam na coletividade. Não existe mais uma cadeia de relações positivas com o outro. Cada um quer viver para si, e dane-se o outro.

O ator Marcos Oliveira, em cena da peça 'Evolução' Foto: Divulgação

Ator quer ‘começar de novo’

Morador de Botafogo, na Zona Sul do Rio, Oliveira mantém uma rotina tranquila: vive sozinho num apartamento, com mais três cadelas adotadas — Mel e Preta, ambas vira-latas; e Lolita, uma shitsu que ganhou da colega Tatá Werneck, com quem contracenou na novela “Deus salve o rei”, de 2018 (“trato ela como sobrinha”, revela).

Quatro anos após o fim de “A grande família”, trabalho a que se dedicou durante 14 anos, ele afirma que está em busca de um recomeço. O desafio torna-se mais penoso à medida que o tempo passa, reconhece:

Existe todo um valor sentimental pelo Beiçola, mas não dá para ficar parado lá atrás. Quero ir para frente, começar de novo, me arriscar e encontrar comigo mesmo — aposta o ator, que estará no elenco de um humorístico inédito no Multishow protagonizado pelo comediante Paulinho Gogó, com o nome provisório de “Dono do lar” e previsão de estreia no primeiro semestre de 2019. — Mas, fora isso, acho que não chegarão outros tantos convites para teledramaturgia. Não existem personagens para a minha idade. Na TV, os velhos são bobos, não carregam conflitos, não têm desejos… Parece que é sempre o mesmo discurso: “Ah, coitadinho do senhor que depende do filho e da família”. Bicho, essa dramaturgia que vemos por aí é muito chata e careta! Fica como um sabão que não lava direito e não faz espuma. Espero que isso mude, de verdade. Já era hora.

Até lá, ele se lança com mais afinco em trabalhos de produção independente. Em março, por exemplo, já há outra temporada confirmada para “Evolução”, no Teatro Ziembinski, na Tijuca, na Zona Norte do Rio. Também neste ano, o artista retomará as aulas de canto e investirá na carreira de crooner.

— Quero fazer um show para a terceira idade. Mas tenho que esperar o verão passar. Com esse calor, minha gargante fica dilatada e minha voz cai lá para o meu pé. Não dá nem para cantar “Batinha quando nasce”.Apoie o jornalismo profissionalA missão do GLOBO é a mesma desde 1925: levar informação confiável e relevante para ajudar os leitores a compreender melhor o Brasil e o mundo. São mais de 400 reportagens, artigos, fotos, vídeos e áudios publicados diariamente e produzidos de forma independente pela maior redação de jornal da América Latina. Ao assinar O GLOBO, você tem acesso a todo esse conteúdo.

Fonte: https://oglobo.globo.com

Novo exame de sangue pode detectar Alzheimer com 16 anos antes

Cientistas desenvolveram um novo exame de sangue que pode determinar se alguém é propenso a desenvolver a doença de Alzheimer até 16 anos antes que os sintomas apareçam. O teste foi criado com base no nível de uma proteína específica no sangue, chamada de mudança de luz do neurofilamento (NLC, na sigla em inglês), que faz parte da estrutura interna das células nervosas.

Segundo os pesquisadores, se as células nervosas forem danificadas, a proteína vaza para o líquido cefalorraquidiano – fluido aquoso que envolve o cérebro e a medula espinhal – e depois para o sangue.

A detecção de altos níveis de NLC no líquido cefalorraquidiano é um bom indicador dos danos às células cerebrais, mas a obtenção desse fluido requer uma punção lombar. Ou seja, envolve a inserção de uma agulha na parte inferior da coluna, método desagradável para muitos pacientes. Com isso, os cientistas decidiram ver se taxas elevadas de NLC eram detectáveis ​​em amostras de sangue.

Para realizar o experimento, a equipe recrutou parentes com variantes genéticas raras que causam o desenvolvimento de Alzheimer, entre 30 e 50 anos. Isso deu a chance de procurar por mudanças físicas que possam ocorrer antes de quaisquer sintomas.

Foram analisadas 247 pessoas que carregavam uma variante genética precoce para Alzheimer, e 162 pessoas que não tinham essa variação. Os portadores da variante precoce apresentaram níveis elevados de NLC no sangue, sendo que a quantidade aumentou com a idade. Em compraração, os níveis da proteína permaneceram baixos nas pessoas que tinham a variação genética saudável. 

Os pesquisadores também estudaram exames cerebrais dos participantes. Eles descobriram que, à medida que os níveis de NLC aumentavam, uma parte do cérebro relacionada à memória (precuneus) começava a diminuir.

Taxas crescentes de NLC foram detectáveis ​​até 16 anos antes que os sintomas pudessem se desenvolver. As pessoas com níveis da proteína em ascensão eram mais propensas a mostrar sinais de declínio cognitivo e degeneração das células do cérebro dois anos depois.

No entanto, o estudo tem limitações: os cientistas analisaram apenas pessoas geneticamente predispostas à doença de Alzheimer, grupo que representa apenas 1% dos pacientes. “Não estamos no ponto em que podemos dizer às pessoas: ‘em cinco anos você terá demência’, mas estamos trabalhando para isso”, afirmou Brian Gordon, co-autor da análise. 

Fonte: https://revistagalileu.globo.com