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“O paciente deve ser sujeito e não objeto do sistema de saúde”

O Brasil atravessa simultaneamente dois fenômenos que exigem atenção, planejamento e capacidade de compreensão de gestores, profissionais de saúde e dos pacientes. A chamada transição demográfica nos conduz a uma sociedade mais envelhecida. Já a transição epidemiológica nos leva a um mundo onde as doenças crônicas exigem um modelo e uma intensidade do cuidado que as doenças agudas dos séculos XIX e XX não exigiam. Esses fenômenos acontecem em sociedades em desenvolvimento. Os países com alto nível de qualidade de vida também passaram por este processo de mudanças, mas com uma diferença fundamental: o tempo. O Brasil está no meio destes processos e terá duas ou três décadas para fazer o que países da Europa e Ásia tiveram quase 100 anos.

Outro ponto é que essas transições, necessariamente, não acontecem ao mesmo tempo, como está se dando no Brasil. Mas, afinal, já estamos lidando com esses fenômenos, com a importância que têm para a reconfiguração da sociedade? O que cabe aos pacientes? E aos profissionais de saúde e gestores? Ao Estado? Quais os deveres e responsabilidades? O velho modelo de atenção às doenças agudas ainda nos servirá para assistir nossos doentes do século XXI? Para tratar desses temas de maneira mais precisa falamos com Nelson Ibañez, professor da Faculdade de Ciência Médicas da Santa Casa de São Paulo e pesquisador do Centro de Estudos Augusto Leopoldo Ayrosa Galvão (CEALAG).

Região e Redes: Como a transição da doença aguda para a crônica tem acontecido ao longo do tempo?

Nelson Ibañez – No Brasil, durante o século XX, diminuiu muito a incidência das doenças infecciosas, mas não totalmente, porque há mutações como variações do H1N1, zika, febre amarela que estão aí para nos lembrar e ainda o recrudescimento, por exemplo, da tuberculose. Os países desenvolvidos mudaram a agenda para doenças crônicas degenerativas a partir dos anos 1950 e os países periféricos a partir dos anos 1970 e 1980.

Já o fenômeno do envelhecimento é “novo” e vem acompanhado dessa nova agenda, que já responde pelas principais causas de mortalidade atual, como cerebrovascular e neoplasias. No Brasil, tem um outro ponto importante que temos que considerar que é a violência, urbana e de trânsito, que mata cerca de 100 mil pessoas por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde(OMS) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

RR – A visão que se tem sobre o paciente muda do modelo de cuidado voltado para doenças agudas para as crônicas?

NI – A percepção do doente precisa fazer parte do universo do sistema de saúde. Às vezes nós excluímos o indivíduo sem reconhecer essa pessoa que está submetida a determinantes sociais e que sofre esse processo de diferentes maneiras. Apesar de nossa Constituição estabelecer o SUS como um sistema universal e colocar atrás desse sistema a razão democrática e cidadã eu ainda permaneço vendo esse indivíduo como objeto do meu sistema e não como sujeito. Ao agir dessa maneira as minhas ações são, de certa forma, “autoritárias”.

RR – Esse olhar interfere ou define o modelo de assistência e gestão das ações e serviços de saúde? Quem define as prioridades? Com quais objetivos?

NI – É difícil, especialmente no Brasil, porque vivenciamos uma tripla carga de doenças: as dos séculos XIX, XX e XXI. Não dá para se dedicar com exclusividade a uma agenda de crônico-degenerativo porque não podemos descuidar do controle das doenças transmissíveis, dos problemas crônicos agudizados e das causas externas. Por isso se continua com o modelo agudo mesmo para o tratamento das doenças do século XXI.

Isso tudo reforça o uso desse modelo para doenças agudas porque ao paciente é comunicado e imposto que saiba se cuidar dentro desse padrão, que sempre foi tomar remédio, curar ou morrer. Não se exigia um cuidado contínuo, um olhar mais amplo sobre o próprio corpo e os determinantes de saúde que o impactam. Aí acontece que a pessoa tem, por exemplo, diabetes. Mas não faz dieta, não toma remédio, não faz acompanhamento médico. Resultado: a doença crônica se agudiza em função de mudanças complexas que precisam ser realizadas no modelo de atenção para promover saúde para essas doenças do século XXI, mas não são feitos. Eu preciso que esse indivíduo passe de objeto a sujeito do sistema.

Precisamos de um modelo que deixe claro que se ele não conseguir mudar hábitos de vida, aceitar a medicalização e a ciência moderna cotidianamente, o problema dele pode complicar. Tem ainda uma questão importante: se ele mora num grande centro, leva até duas horas para ir de casa para o trabalho e temos de introduzir o estresse. Pronto! Complicou tudo.

Ele tem pouco tempo para fazer outras coisas, como se preocupar com a alimentação, fazer exercício; tem que comer correndo. A obesidade começa a ser outro problema. É complexo intervir.

Que ações eu posso fazer para esse paciente se conscientizar, na medida do possível, para não agudizar? É preciso a mudança de paradigma tanto na concepção médica quanto nos sistemas ao abordar esses problemas.

RR: No Brasil temos que lidar com três agendas simultaneamente: a do passado, a do presente e a do futuro…

NI – Sim! Hoje vivemos com as doenças transmissíveis, as crônico-degenerativas e a violência (urbana e no trânsito). Só que esse futuro é agora, é já. Então eu tenho que fazer mudanças que não são triviais, de apenas alguns procedimentos. É mudança cultural, profunda; onde a mudança que é ver o paciente como sujeito, como um dos pilares, o que não é simples.

RR – Quem precisa ver o paciente como sujeito: o médico, o sistema ou o próprio paciente?

NI – Os três. O paciente se vê em tese como sujeito. Mas quando ele vai entrar no sistema não o deixam se manifestar. Ele não consegue ser ouvido. Um exemplo é: quando eu sinto uma dor, um problema, de acordo com meu padrão de cultura e de classes, eu penso alguma coisa. Imagino um diagnóstico. Aí quando vou ao médico, estou pensando nisso e o médico fala que é outra coisa. Isso pode, de certa forma, me confortar ou pode não confortar e eu continuo com a minha cultura. Quando o médico orienta a fazer determinadas coisas, eu tenho que acreditar naquilo, caso contrário não faço.

RR – Como se faz para evoluir essa relação entre o paciente e o sistema de saúde? Como levar o indivíduo de objeto a sujeito?

NI – Essa pergunta envolve várias dimensões que de certa forma foram mencionadas na entrevista mas vale a pena salientar os grandes vetores.

O primeiro e central é a manutenção e ampliação do nosso sistema de seguridade social, ameaçado e diminuído permanentemente pelas políticas de ajuste fiscal e austeridade, que como sabemos por estudos recentes provocam efeitos danosos nas políticas sociais e especial no agravamento das situações epidemiológicas e de suficiência de recurso no caso setorial da saúde.

A mudança do paradigma atual requer uma série de ações (planejamento voltado para o sujeito, abordagem sistêmica, regulação pela demanda, novo padrão de educação entre outros) mas queria salientar um tópico que fica isolado e tende a se restringir aos domínios exclusivos da chamada academia: a investigação. É importante desenvolver trabalhos que integrem olhar e conhecimento da universidade, da gestão, dos profissionais e da sociedade. A pesquisa Regiões e Redes e o projeto Gestão Regional de São Paulo têm feito esse exercício, interagindo com os mais diferentes atores envolvidos no processo de construção desse novo paradigma da realidade multifacetada do nosso país. Tudo isso evidencia de maneira sistemática nossas trajetórias históricas e institucionais, permitindo criar novas bases para essa mudança.

RR – Como os países desenvolvidos fizeram essa transição, já que tiveram mais tempo para se adaptar?

NI – A Espanha tem um exemplo interessante. Numa região de saúde foi criada uma escola de pacientes. Por quê? Eu tenho lá autocuidado assistido, e um aprofundamento do ponto de vista da vigilância a pacientes. O que eu tenho que fazer? Uma classificação de risco. Entre 60% e 70% dos pacientes iniciam num quadro não tão grave.

RR – O Brasil tem um sistema público de saúde que tenta ser universal e há dezenas de “caixas” para desembrulhar, e uma delas é que “o usuário não sabe usar o sistema”, uma queixa recorrente de gestores e profissionais. Na sua visão, essa educação do usuário é responsabilidade de quem?

NI – Eu sempre brinco que se você tirar o paciente do sistema, melhora. Se tirar o médico melhora ainda mais. Mas, respondendo, se eu estou com dor às 19h30, vou à Unidade Básica de Saúde (UBS)? Não, vou ao Pronto Socorro (PS). E lá vão falar para mim que eu devia estar na UBS. Mas essa dor não está classificada dentro do sistema de urgência e emergência. Então, autoritariamente, me falam: para você entrar aqui tem de passar por ali. Só que essa passagem está obstruída. Se eu tivesse médico na UBS, talvez a situação fosse outra. Ora, quem deveria educar o paciente? O próprio sistema, colocando suficiência naquilo que se propõe a fazer. O que é colocar suficiência? A Atenção Básica se propõe a fazer isso, isso e isso. Ela faz? Se ela não faz, eu não posso falar que é o paciente que não sabe usar o sistema.

Uma outra questão que complica mais essa situação é discutida pelo cardiologista italiano Marco Bobbio, no livro O Doente Imaginado, que são análises dos pacientes que ele recebia no consultório. Ele dá o nome de “doentes imaginados” porque é o doente imaginado pelo médico e pela indústria farmacêutica.

Coloco sobre o paciente, além das crenças pessoais dele, a tecnologia, a magia da ciência como solução para tudo. Ele espera que ao ir ao médico resolva o problema. Do ponto de vista coletivo, cria-se uma violência, um uso desses avanços positivos da ciência de maneira exagerada, colocando em risco o próprio paciente.

De um lado, o médico começa a exagerar e nem ouve o paciente, não o vê como sujeito e já pede exames. O paciente, por sua vez, cria uma expectativa de que o médico vai pedir muitos exames e que esses exames vão dizer o que ele tem. E, às vezes, o que ele tem está na essência do que ele diz na conversa.

Isso sem falar das doenças mentais. Na nossa sociedade, o nível de ansiedade medicalizada é excessivo sem falar no processo de exclusão social e marginalização. Aumentam o número de usuários de drogas e os casos de alcoolismo como escape dessa situação. De repente, eu estou cercado por esse grupo de patologias que podem ser classificadas como crônicas, mas a gente separa como doenças mentais. Ou seja, eu tenho que agir, mas tem um exagero na intervenção. É razoável viciar uma mulher com tensão pré-menstrual em ansiolíticos quando eu posso trabalhar isso num outro patamar?

RR – A tripla carga de doenças com que o Brasil lida fez evoluir de um olhar interno para a área da saúde a uma visão mais abrangente sobre o paciente? A intersetorialidade, ou multisetorialidade, já é vista com a devida importância que tem para o SUS?

NI – A intersetorialidade entra como fator determinante da qualidade da saúde. Morar mal, não ter emprego impacta a saúde. Quando você estabelece uma política de austeridade você arrocha todas essas questões sociais que influem sobre a saúde. Em um primeiro momento, há o aumento de suicídio, depois vai piorando porque o Estado sai do cenário e a culpa por tudo é do indivíduo. A coisa da assistência social pode parecer bobagem, mas à medida que você estabelece uma renda familiar mínima, você dá uma condição mínima para o cidadão. A questão da aposentadoria também é central. Cada vez mais existem episódios em que a pessoa adoece e não tem mais condições de voltar ao trabalho nas mesmas condições que estava. Quem vai sustentar? Essa intersetorialidade sempre existiu, mas ela, agora, aparece com força não só na causa ação, mas como remédio.

RR – Essa nova agenda inviabiliza o olhar setorial isolado sobre os problemas?

NI – A intersetorialidade é fundamental, mas as políticas públicas sociais têm de ter abrangência. Quando eu foco a saúde, ela não sai das páginas de jornal. Vai ter sempre alguém que vai morrer porque eu não consigo dar assistência, porque eu também não tenho suficiência. Então, além do setorial tentar garantir uma outra visão, esse processo não é tão rápido assim, porque o sistema não é mágico.

A regionalização e a conformação das redes avançaram, mas é um processo lento. Nós temos que aprofundar e criar experiências em que eu coloco o paciente como sujeito. Tento criar mecanismos de acolhimento, uma regulação da demanda em vez da oferta, e melhorar a suficiência do sistema. Ao mesmo tempo tenho que ter políticas sociais e econômicas que me deem apoio. Se eu não tiver uma política social de desenvolvimento social para aquela região é a mesma coisa que combater endemias rurais com inseticidas. Mata o mosquito, mas as pessoas também. Tenho que montar um sistema de intervenção que não provoque tanta sequela, que não deixe o crônico agudizar, porque depois eu tenho um outro momento – não tenho a fisioterapia, não tenho quem cuide. O sistema tem de enfrentar sua complexidade, mas não é arrochando, é dando suficiência. Se eu tiro a suficiência do sistema e a gestão, tudo tende a ficar mais fragmentado e mais emergencial (apagar incêndios). Isso cria uma competência limitada para resolver essa nova agenda.

Fonte: http://www.resbr.net.br

Prefeitura lança campanha Novembro Azul

O objetivo é a conscientização e prevenção ao câncer de próstata, o tumor mais comum entre homens com mais de 50 anos

A campanha Novembro Azul foi lançada nesta quinta-feira (1º) pela Prefeitura de Sorocaba, em ato no andar térreo do Paço Municipal. O objetivo é a conscientização e prevenção ao câncer de próstata, o tumor mais comum entre homens com mais de 50 anos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), existe um risco estimado de 66 novos casos a cada 100 mil homens.

O médico urologista da Policlínica de Sorocaba, Daniel Elpídio, fez um breve resumo do histórico do movimento Novembro Azul, e reforçou a importância da prevenção e da atenção aos sinais do corpo. “Não é de hoje que sabemos que a prevenção é o melhor remédio e, tratando precocemente com a tecnologia que temos hoje no Brasil, 70% dos homens são curados. Então, fiquem atentos e sejam multiplicadores dessa mensagem”, disse.

Durante a solenidade, o servidor da SES, Elvio Fruet, recebeu a atenção dos presentes ao contar a sua história de superação. “Eu tive um câncer que não é muito comentado, um tumor no testículo. Percebia que havia algo de errado com um dos testículos que estava ‘inchado’, mas não achei que fosse algo grave, então, após algum tempo me olhando, eu fui procurar ajuda onde, através de exames foi descoberta a doença. Fiz a cirurgia de retirada — o método mais efetivo no meu caso, e estou em tratamento”, conta o servidor.

A secretária da Saúde, Marina Elaine Pereira, disse que “precisamos nos cuidar para termos a melhor qualidade de vida possível, chegarmos à terceira idade da melhor forma”, mantendo uma alimentação balanceada, “pois, se cada um fizer a sua parte, certamente vamos conseguir diminuir os índices de câncer”. (Da Redação, com informações de Secom Sorocaba).

Fonte: https://www.jornalcruzeiro.com.br

Habitação cohousing sênior cai no gosto dos idosos

Imagine um lar amigável para quem já chegou ou caminha para idade madura, em que o indivíduo é convidado diariamente a conviver com a comunidade, dividir tarefas, compartilhar a mesa e atividades lúdicas e prazerosas. Em que vizinhos se conhecem e se frequentam. Dividem muito e individualizam pouco. Em que o objetivo é favorecer a autonomia e o bem-estar. 

Essa é a proposta do conceito cohousing sênior, que nada tem a ver com casas de repouso para a terceira idade ou hotéis especializados em receber esse público. O projeto consiste em um grupo que opta por abrir mão dos modelos de residência tradicionais para unir moradia individual a um espaço comunitário. Há, nesse ideal, pequenas habitações de uso particular (dormitório, minicozinha e banheiro) e uma área de uso comum com espaços de lazer, refeitório, salas de TV e lavanderias coletivas, por exemplo. Tudo em um mesmo terreno (uma gleba de terra) ou condomínio projetado para estimular o convívio, a sustentabilidade e a solidariedade. 

Já sucesso de público e crítica na Dinamarca, EUA e Espanha, o conceito, que não é restrito à comunidade sênior – o filósofo grego Epicuro falava dele e difundiu seus propósitos três séculos antes de Cristo –, vem, aos poucos, chegando ao Brasil. 

Por aqui, o modelo de iniciativa privada mais adiantado é o realizado por grupo de professores aposentados da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que, desde 2013, trabalham na implementação da Vila ConViver. Diretrizes jurídicas e códigos de ética já foram desenvolvidos e aprovados pelo conjunto, que conta com 54 pessoas. Até 2021, participantes, como o professor aposentado Bento Carvalho Júnior, esperam estar morando no cohousing. Já em João Pessoa e em mais cinco municípios da Paraíba, o governo estadual implantou o Cidade Madura, projeto de habitações populares (Minha casa, minha vida) adaptadas e com serviços voltados exclusivamente para a comunidade idosa local. 

CONEXÕES 

Ramon Lisboa/EM/D.A Press

Em Minas, projetos cohousing também vêm extrapolando o plano das ideias. Em BH, exemplo é o Conexão Gaia. O grupo aberto, que atualmente conta com oito mulheres, é interessado em ampliar a convivência entre si e planeja ideais para a implantação da moradia, que celebrará a coletividade e resgatará preceitos das antigas comunidades, como um contato mais próximo e genuíno com a terra. A mãe natureza também é berço para a implantação do Aldeia da Sabedoria, projeto idealizado pela terapeuta Gislaine D’Assumpção, que prevê a construção de residências num espaço localizado em Ravena, distrito de Sabará, na Região Metropolitana de BH. 

Segundo especialistas, o modelo cohousing sênior é um reflexo do que vem ocorrendo em todo o planeta: aumento da expectativa de vida da população e, com isso, o surgimento de uma comunidade madura cada vez maior, autônoma, ativa e carente de soluções para anseios e demandas. 

“É missão da Vila ConViver ser uma comunidade sênior solidária, que favoreça o envelhecimento saudável de todos os seus moradores por meio do apoio mútuo, da cooperação, do incentivo à autonomia, do respeito à individualidade de cada associado e da interação com a sociedade em geral”, detalha Bento da Costa Carvalho Júnior, de 72 anos. Engenheiro de alimentos, professor doutor aposentado da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ele integra a Associação dos Moradores da Cohousing Sênior Vila ConViver e atua na vice-presidência da entidade. 

Idealizado por grupo de docentes da Unicamp, a partir das pesquisas de um Grupo de Trabalho (GT) que investigou a temática moradia para idosos, o projeto Vila ConViver está com desempenho avançado. A previsão dos 54 integrantes é que a mudança para o espaço seja realizada a partir de 2021. Ao descrever o hábitat idealizado para viver a última etapa da existência, o professor aposentado é só entusiasmo. “Estudamos várias opções de residência para idosos com problemas – limitação/restrições – de autonomia e independência existentes no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos. Esse trabalho nos levou à descoberta de um tipo de comunidade residencial intencional criado na Dinamarca, na década de 1990, em que os moradores iam menos aos médicos, tomavam menos remédios e viviam mais que o restante da população. O grande diferencial desse tipo de comunidade residencial era a parte social, por meio da criação intencional do espírito de comunidade, de apoio mútuo e cooperação entre os seus moradores”, explica. 

No projeto da Vila, os arquitetos preveem que a casa comum chegue a ter até 600 metros quadrados (m²) de área construída (com suítes para hospedar familiares dos moradores) e as residências individuais, de 80m² a 100m². “Outras dependências comuns podem incluir pista de caminhada, núcleos distribuídos com mesa e bancos, horta etc. O estacionamento de veículos é comum, logo na entrada do terreno. A arquitetura física de uma cohousing privilegia a interação social”, reforça o professor.

MOTIVAÇÃO 

Ramon Lisboa/EM/D.A Press

A ideia é tentadora até para quem ainda é jovem, caso de Ana Beatriz de Oliveira, relações-públicas, de 49. A princípio, ela chegou aos grupos Cohousing BH e Conexão Gaia, ambos idealizados por Cícera Vanessa Maia, de 58, funcionária pública federal aposentada, pensando em poupar a única filha da preocupação com cuidados que demandaria na velhice. Mas logo se apaixonou pelo projeto e pelas ideias propostas no novo modelo. “Pela minha própria experiência de vida, percebo que as pessoas, mesmo familiares, não têm a ideia de repartir, compartilhar. E foi justamente tal premissa que me fisgou logo que conheci o modelo”, conta. 

Hoje, ela e Cícera se tornaram amigas e vêm espalhando por aí a ideia do cohousing em que pretendem estar morando já a partir de 2022. “Nosso grupo ainda está em formação. Nessa caminhada de um ano, estabelecemos cuidar das relações e da convivência em um primeiro momento. Isso porque nosso grupo é aberto e eclético. Nosso foco, então, é conhecer essas pessoas, construir uma identificação, criar laços de convivência. Quando sentirmos que esse primeiro passo está consolidado, partiremos para o combinado.” Ou seja, os trâmites práticos, burocráticos e legais para a realização do cohousing. 

Cícera informa que o propósito de residir em uma cohousing é mais amplo e imbuído de conceitos e paradigmas, como solidariedade e sustentabilidade. Além, é claro, da cultura do compartilhar. “Já no contato inicial, procuramos desconstruir a ideia do ‘quanto custa’ viver numa cohousing. Digo que é preciso, antes, saber se quero morar tão próximo a outras pessoas, aderir à coletividade. Sim, claro que existe um investimento financeiro e, geralmente, quem vive em um cohousing até se dispõe do imóvel tradicional para aderir ao projeto, mas não deve ser esse o tópico principal em uma primeira análise. Antes, há de se pensar nas relações.” 

MUDANÇAS EM CURSO 

Em coro, Cícera e Beatriz lembram que há uma nova configuração familiar e social em curso, inclusive dos pontos de vista antropológico e gerontológico. “Hoje, uma pessoa com 70 anos ainda é broto, por mais que a saúde não seja a mesma dos 30”, destacam. Cícera reforça: “Há, em cena, a necessidade de adaptação, uma mudança de cultura. Então, estamos pensando em novos espaços, em que haja atenção às demandas, à segurança e à qualidade de vida dos idosos”. E lembram que o processo exige mudanças, inclusive de paradigma, de comportamento. “A ideia de compartilhar ainda causa impacto muito forte aqui. Isso porque, no Brasil, ficamos amarrados à ideia de condomínio. Esquecemos de hábitos, como cumprimentar o vizinho, compartilhar um bolo. E nem todo mundo já despertou ou está disposto a praticar o desapego, a fugir do individualismo. É um desafio.” 

Fonte: https://www.uai.com.br

‘Idade não é problema’, diz bisavó que está fazendo o Enem pela terceira vez

A candidata Silene Santos de Carvalho, de 59 anos, diz que está fazendo o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pela terceira vez com o foco para petróleo e gás. Ela chegou à Faculdade Maurício de Nassau acompanhada da amiga e colega de estudos, Adriana Conceição, 49 anos, que vai fazer o Enem para administração.

“Não vou desanimar. Porque é um sonho meu e eu quero realizar. Eu fiz um curso técnico e gostei. Eu vou tentar. Eu não desisto do Enem, o Enem vai desistir de mim porque eu vou vencê-lo. Idade não é problema. Venham estudar. Sou bisavó e estou aqui”, disse.

A colega Adriana Conceição, 49 anos, que vai fazer o Enem para administração, reforça a admiração por Silene. “É um exemplo de vida. Como ela diz, nunca desista dos seus sonhos”.

As provas começam às 12h30 (horário local), mas os portões fecham ao meio dia. Nas provas deste domingo serão respondidas 45 questões sobre Ciências Humanas, 45 sobre Linguagens e Códigos, além da redação. O tempo de prova será 5h30 de duração.

No próximo domingo (11), os candidatos respondem 45 questões de Matemática e 45 Ciências da Natureza. O tempo de duração da prova é de 5h. E os alunos devem chegar aos locais de exame no mesmo horário.

Números

Em Sergipe, 77.048 mil inscritos estão aptos para realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A redução foi de 16.237 candidatos em relação a 2017.

Fonte: https://g1.globo.com

Idosos Não Têm Direito De Descontos No Preço De Passagem De Avião

As chamadas fake news, também conhecidas como notícias falsas, são as responsáveis por fazer que o  ambiente virtual e mais precisamente as redes sociais, se tornassem um local não tão confiável para se informar. Recentemente foi divulgado nas redes que os idosos têm direito de descontos no preço de passagem de avião, mas isso não passa de um boato.

Cada vez mais conferir a fonte das notícias para não espalhar informações equivocadas na internet ou acabar passando por algum constrangimento, tem se tornado um hábito fundamental, mas pouco praticado no Brasil.

Frequentemente é comum ouvir amigos e familiares compartilhando notícias um tanto quanto suspeitas ou às vezes até mesmo sensacionalistas, acreditando serem verdades, como por exemplo as supostas passagens baratas que as companhias aéreas e agências de viagens seriam obrigadas a oferecer para passageiros da terceira idade.

No entanto é preciso frisar que não existe nenhuma lei que obrigue companhias aéreas a oferecer passagens promocionais para pessoas com 60 anos. Na verdade, o  artigo 40 do Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003) regulamenta o transporte gratuito de idosos de baixa renda de um estado para outro de ônibus, trem ou barco, mas não de avião.

Existe alguma forma de idosos conseguirem viajar pagando mais barato ?

A população brasileira está envelhecendo. Segundo o Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, a expectativa de vida chegou a 72 anos.

O aumento da idade da população está fazendo com que cada vez mais surjam alternativas em favor da qualidade de vida da terceira idade. No entanto, nem tudo são flores e atualmente não há nenhuma lei que garanta descontos na compra de passagens aéreas.

Apesar de não existir lei, e portanto, não ser obrigatório, algumas companhias aéreas realmente oferecem vantagens em passagens aéreas para idosos.

São disponibilizadas passagens aéreas baratas especialmente para este público e é preciso comprovar a idade.

Algumas companhias aéreas também oferecem passagem aérea promocional para acompanhantes de passageiros com necessidade de assistência especial. Se encaixam neste perfil, viajantes que podem ter suas condições de saúde agravadas dentro da aeronave.

Os descontos da passagem aérea de avião do acompanhante pode chegar a 80%, mas é preciso conferir o regulamento de cada companhia aérea.

Fonte: https://eloscomvoce.com.br

Passatempos são alternativa para despertar o foco e a agilidade

Mesmo com a correria do dia a dia, muitas pessoas não abrem mão de um tempo para pegar o jornal – ou a revista especializada – para resolver palavras cruzadas ou completar o sudoku (jogo de números). Segundo médicos na área de neurologia, é uma maneira de manter o cérebro ativo, e de forma divertida. Os jogos de passatempo são uma boa maneira de fortalecer a memória e aumentar a sua reserva cognitiva.

“Essa é a capacidade do cérebro de se adaptar a danos cerebrais. Quanto maior a densidade neuronal, mais chance a pessoa tem de estar protegida”, explica o neurologista Renan Vallier. Segundo ele, praticar essas atividades não previnem doenças como o Alzheimer, por exemplo, mas elas têm capacidade de adiar os impactos do mal no cérebro do paciente, afetando sua qualidade de vida apenas quando o problema estiver em estágio intermediário ou avançado. A dica é praticar, de preferência, todos os dias.

Quem mergulha nesta rotina  diariamente é a professora de Matemática aposentada Georgina Sanches de Arruda, 69, que optou por resolver o sudoku. “Sou muito curiosa e ansiosa, também. Sempre recorto o sudoku publicado no Correio do Estado para resolver. O passatempo atrai probabilidades, várias possibilidades. Aprendemos a lidar com estratégias, é algo delicioso de fazer”. Segundo Georgina, com o exercício, ela passou a ter mais foco, a combater a ansiedade e aproveita também para ensinar o restante da família. “Eu gosto de ensinar as pessoas a fazerem. Há vários níveis de dificuldade, mas dependendo do estado de espírito no dia, não consigo nem fazer o médio”, conta.

Embora pessoas da terceira idade contribuam para o maior consumo destes passatempos, há jovens que, desde cedo, conhecem o valor que eles têm. A estudante de Engenharia Civil em Campo Grande, Fernanda Sanches, 19 anos, conta que, desde os 10 anos, ajudada pela avó, começou a resolver as propostas  mais fáceis do sudoku. “O jogo tem vários níveis e exige foco. Com o tempo, ele te ajuda a pensar mais rápido e a ter mais concentração. E isso me ajudou bastante na época do vestibular”.

Segundo a neurologista Célia Roesler, integrante da Academia Brasileira de Neurologia, tais atividades realmente são uma verdadeira “ginástica” para o cérebro. Fazer exercícios de raciocínio, pelo menos, uma vez ao dia ajuda na renovação das conexões neuronais. É como se o cérebro fosse um músculo e a “malhação” estimulasse o órgão a criar novas ligações entre os neurônios, aumentando o número de estradas pelas quais as informações podem trafegar dentro do cérebro. “De maneira simplificada, a cada palavra aprendida e descoberta, uma nova ‘gaveta’ de informações é criada no cérebro do indivíduo. E quanto mais esse hábito de passatempos é estimulado, novas células nervosas serão requisitadas e mais sinapses serão feitas. A leitura diária de qualquer coisa, seja uma revista, jornal, um livro, também é um excelente exercício”, destaca a especialista.

Habilidades como atenção e foco também são aprimoradas com os jogos de passatempo. Por isso, fazem bem da infância à terceira idade. “O idoso, depois da aposentadoria, tende a ficar mais tempo ocioso. Costumo recomendar esses jogos para manter os neurônios funcionando”, afirma a neurologista Vanessa Müller. Para deixar o cérebro mais resiliente, é preciso escolher o passatempo mais agradável e de acordo com o seu nível.

Adepta das palavras cruzadas, que ela busca diariamente no Correio do Estado, a farmacêutica Vera Lúcia Teodoro Lopes Palmeira, 62 anos, conta que, ao resolver o passatempo, se distrai ao mesmo tempo que aprende. “O vocabulário da gente aumenta significativamente, sem falar na memória e concentração, que melhoram muito. Antigamente eu tinha mais tempo de me dedicar ao passatempo, mas o trabalho me fez diminuir o ritmo”.

Quem estudou Comunicação na UCDB conhece bem o perfil do porteiro aposentado Cilineu Eugênio de Oliveira, 59 anos, que adorava preencher as palavras cruzadas diárias no jornal. “O pessoal lia as matérias primeiro e eu pedia o exemplar para fazer as palavras cruzadas. Elas trazem conhecimento, coisas que a gente não sabia o significado, descobria ali”. Aposentado há alguns meses, ele só lamenta não conseguir mais  preencher os quadradinhos no papel. “Fui diagnosticado com glaucoma”.

PERSISTÊNCIA

De acordo com Adriano Mussolin, editor da Recreativa, para os dois jogos, a principal orientação é ser persistente. Para ele, quanto mais vezes a pessoa fizer, mais rápido pegará o jeito, além de melhorar o raciocínio. “É um processo dedutivo, a princípio. Como no sudoku não pode repetir o mesmo número em nenhuma linha, o poder de intuição fala mais alto. É preciso fazer rascunhos a lápis antes de colocar o resultado final”, aponta.

As regras básicas do sudoku são: as linhas horizontais e verticais devem ser preenchidas por números de 1 a 9, assim como os blocos. Não há espaço para repetições. Por isso, sudoku é uma abreviação de “suuji wa dokushin ni kagiru”, que se aproxima de “dígitos devem permanecer únicos”, no português. As palavras cruzadas também são um desafio e tanto. Para Adriana Lima, editora da Coquetel, a prática dos passatempos “potencializa a concentração e o raciocínio lógico e energiza as atividades cognitivas”.

Fonte: https://www.correiodoestado.com.br

Não se exercitar é pior para a saúde do que fumar, diz estudo

Pesquisa revela que, quanto mais alta a capacidade cardiorrespiratória da pessoa, maior sua longevidade

Os benefícios atribuídos à atividade física já são amplamente conhecidos. Mas um novo estudo publicado no periódico Jama Network Open revelou que o sedentarismo é mais maléfico para a saúde do que o tabagismo.

Pesquisadores da Clínica Cleaveland, nos Estados Unidos, analisaram os dados de 122 mil pacientes entre 1991 e 2014, comparando o desempenho dos voluntários em testes na esteira e suas taxas de mortalidade. Eles descobriram que há uma clara conexão entre uma vida e saudável e um alto nível de exercícios.

De acordo com o estudo, quanto mais alta a capacidade cardiorrespiratória da pessoa, maior sua longevidade. “Ter um desempenho ruim em um teste de esforço físico é mais prejudicial à saúde do que ser hipertenso, diabético ou fumante”, afirmou à rede CNN Wael Jaber, coautor da pesquisa.

Fonte: http://www.plenae.com

Prescrever exercícios para a artrose: um desafio da medicina esportiva

Segundo a Organização Mundial da Saúde, artrose é a doença mais prevalente na população mundial. Dados estatísticos apontam que dos indivíduos acima dos 50 anos de idade, 60% já apresentam algum grau de degeneração e, quando analisamos a faixa etária dos 70 aos 75 anos, essa taxa já sobe para 80%.

Também são dados estatísticos de que a população tem se tornado cada vez mais ativa e aumentado, cada vez mais sua longevidade. Descobertas recentes da medicina esportiva de que o esporte praticado de maneira constante, continua, periódica e dentro dos limites fisiológico tem o poder de reduzir níveis de pressão arterial elevados, melhoria dos efeitos da diabetes e melhoria do perfil lipídico tem servido de estimulo à pratica esportiva da terceira idade.

O que é a artrose?

A artrose é o estagio final de qualquer doença cartilaginosa. É conhecida popularmente como o “desgaste”da articulação. Uma vez instalada, causa dor, deformidade, inchaço ou derrame articular, perda da mobilidade, atrofia muscular e, consequentemente perda da capacidade de treinamento.

Frente a isso, diversos recursos tem sido estudados no intuito de aliviar sintomas e, de certa forma, alterar a evolução da doença. Medicamentos, infiltrações articulares com produtos como corticoide os e ácido hialurônico, associados a um bom programa de fisioterapia tem sido desenvolvidos. Mas, um tema de grande debate e de duvida tanto em profissionais da área médica , quanto entre treinadores é prescrição de exercícios para artrose e outras doenças da cartilagem.

É muito comum que determinadas pessoas tenho tido êxito no tratamento instituído pelo médico e pelo fisioterapeuta e, ao ingressarem em uma academia de ginastica ou tentarei retornar a suas atividades esportivas, acabam tendo remissão dos sintomas. A crença difundida de que exercícios realizados em isometria seriam menos lesivos e de que uma boa progressão envolveria aumento da carga são mitos

Mas, como fortalecer uma articulação doente?

Segundo diversos estudos, na artrose, a qualidade da contração muscular teria o efeito protetor sobre a articulação. O importante é que a musculatura tenha o poder de desacelerar e, consequentemente, consiga absorver melhor a energia cinética danosa à articulação. Para isso, trabalhamos a contração denominada excêntrica, na qual o músculo desacelera resistindo ao movimento.

Como progredir na prescrição de exercícios?

Importante ter em mente de que o segredo não está no aumento de carga, mas sim em parâmetros como a qualidade do movimento associada ao que chamamos de fadiga concêntrica máxima, na qual o músculo é solicitado ao seu extremo e, no período denominado recovery leva a resposta anabólica, com aumento de melhoria da qualidade das proteínas contrateis do músculo. Para que isso seja efetuado em pessoas portadoras de artrose, recomenda-se que sejam realizados exercícios com o número máximo de repetições, carga mínima, exercícios realizados sob ângulo ações de proteção, principalmente quando pensamos no joelho.
As chamadas bi e tri-séries devem ser priorizadas para que aquele grupo muscular seja solicitado ao máximo. Outras técnicas como o GVT e “ponto zero” também devem ser empregadas.

Muito importante é que o treinador esteja atento aos sintomas do paciente e que a dor e crises de inchaço articular não sejam vistas como parte do treinamento. Em qualquer momento, o aluno deve ser encaminhado para equipe médica e, em alguns casos retornar para a fisioterapia.

Em quanto tempo esperar por resultados?

Tendo em mente que a artrose é uma doença que cursa com inibição muscular, não podemos nunca esperar resultados imediatos e que o ganho de força envolve inicialmente melhoria da ativação dos neurônios motores e, posteriormente a hipertrofia, a sensação do aumento de força, de conforto e estabilidade articular vem com o tempo, mesmo que dure 1 ano ou mais.

Finalmente, importante ressaltar de que a intercomunicação dos profissionais da equipe de saúde e a reavaliação médica anual, observando a evolução da doença articular e o padrão de função muscular, mesmo em pessoas que tenham melhorado todos os sintomas é muito importante. Só assim conseguimos monitorar sintomas, manter o individuo ativo, desfrutando dos ganhos fisiológicos do treinamento, consumindo, cada vez menos remédios e, vivendo mais.

Fonte: https://www.webrun.com.br