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Exercícios fortalecem e diminuem risco de morte em idosos

Um estudo de pesquisadores britânicos, publicado no British Journal of Sports Medicine, aponta que algumas horas semanais de atividade física já são suficientes para diminuir o risco de morte em pessoas idosas. Bastam 30 minutos diários de atividade de baixa intensidade para reduzir este risco em 17%. Caso seja possível praticar exercícios moderados ou intensos, a redução chega a 33%.

Os benefícios atuam em vários sistemas corporais: metabólicos, cardiorrespiratórios e vasculares e osteomusculares e melhora das funções de órgãos essenciais.

– Além disso, há redução no consumo de medicamentos e, principalmente, na qualidade de vida desses indivíduos, estimulados por exercícios que visem funcionalidade, um viver mais saudável e autônomo, sem perder de vista o prazer, a motivação e as experiências emotivas que a atividade pode resgatar, conta o fisioterapeuta Fernando Eduardo Zikan, que é Coordenador de Ensino da Associação Brasileira de Fisioterapia Traumato Ortopédica – ABRAFITO

Para ele, os melhores exercícios devem fazer sentido para a pessoa, ter conexão com prazeres e memórias afetivas sobre a realização do movimento. Alguém que nunca praticou um tipo de exercício, que não tem boas memórias dessa prática, dificilmente se sentirá motivado para se movimentar com frequência e, dificilmente, terá os benefícios dos exercícios a longo prazo.

– Ao me perguntarem qual melhor exercício a ser feito de forma terapêutica, devolvo a pergunta com: como se movimentou ao longo da vida? O que gostava de fazer? Onde estava seu prazer em realizar alguma atividade física?, conta Zikan.

Benefícios da prática de atividade física

A prática da atividade física gera benefícios independentemente da idade. Mas, com o passar dos anos, ela se torna muito importante e pode auxiliar a saúde em diversos pontos:

  • Por volta dos 50 anos, ameniza a rigidez arterial;
  • Depois dos 70, reduz o risco de morte em até 70%;
  • Exercícios aeróbicos regulares e supervisionados melhoraram a oxigenação do sangue;
  • Reduz e previne várias quedas funcionais típicas do envelhecimento;
  • Previne e ajuda no controle da diabete tipo II e hipertensão arterial;
  • Reduz a ocorrência de acidente vascular cerebral;
  • Reduz a ocorrência de demência.

Na hora de praticar uma atividade, a pessoa deve mesclar condicionamento aeróbio e anaeróbio, com exercícios de estimulação, cognição e controle motor. Os exercícios recomendados são aqueles de baixo impacto e intensidade controlada.

– Um exercício pode ter efeitos muito positivos para um indivíduo e não responder da mesma forma para outros, afirma Zikan,

Mas, antes de começar a se movimentar, é importante procurar uma equipe multidisciplinar, capaz de orientar e conduzir, de forma segura, a prática esportiva.

No dia 16 de fevereiro, a cidade de Ponta Grossa recebe a terceira edição do Puro Esporte, uma ação que pretende motivar as pessoas a se movimentarem e oferecer informações sobre diversas formas de colocar o corpo em ação.

fonte: https://globoesporte.globo.com

Programa ABRAÇO de Proteção ao Idoso será premiado nacionalmente

Balneário Camboriú será premiada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por ter uma das “Melhores Experiências com Idosos do Brasil”. O reconhecimento veio através do Programa ABRAÇO de Proteção ao Idoso. Criado em abril de 2017, o ABRAÇO atende idosos em situação de risco, oferecendo acompanhamentos psicológico, jurídicos e de locomoção.

A premiação será realizada em Brasília no dia 26 de novembro. Apenas 14 experiências foram premiadas no país. “Nós implementamos o Programa ABRAÇO para que ele tenha um papel de atenção, proteção e acolhimento aos que necessitam. É um programa que tem servido de modelo para ações similares que estão sendo implantadas em muitos municípios brasileiros. O cuidado e a atenção ao idoso tem sido uma constante e é compromisso de governo, tanto na proteção dos direitos quanto na valorização e integração desses cidadãos 60+”, comentou o prefeito Fabrício Oliveira.

A Fiocruz, que foi fundada em 1900, é reconhecida como uma das principais instituições de ciência e tecnologia em saúde da América Latina. Para esta premiação, foram colhidos programas com experiências de saúde voltadas para o idoso. Foram selecionadas nove experiências municipais e cinco estaduais.

Entre os objetivos do Programa ABRAÇO descritos no projeto e que podem ser vistos no site da Fiocruz, estão assegurar à pessoa idosa respeito e dignidade, como pessoa humana e sujeito de direitos civis, políticos, individuais e sociais, garantidos na Constituição e nas leis.

O Programa foi criado pela Prefeitura de Balneário Camboriú, através da Secretaria da Pessoa Idosa, com apoio da 6ª Promotoria do Ministério Público. A equipe é formada por pedagoga, psicóloga, assistente social, uma advogada e um administrador.

Desde que foi criado o programa já realizou 2.684 atendimentos. Durante o atendimento é identificado se o idoso faz acompanhamento de saúde na rede pública ou privada, e se for preciso, este é encaminhado para os serviços públicos disponibilizados pelo município. É realizado também a sensibilização e o trabalho de convivência, para participar das oficinas da Secretaria da Pessoa Idosa, que hoje são 89, variando em atividades que trabalham o corpo e a mente.

Para a secretária da Pessoa Idosa, Christina Barichello o prêmio é um reconhecimento pelo trabalho com os idosos. “Não tratamos eles como coitadinhos. Inserimos eles na sociedade e mostramos a importância que essas vidas têm, passando suas experiências para os mais jovens e aproveitando a vida”, disse ela.

A Secretaria da Pessoa Idosa se tornou referência nacional pelos trabalhos prestados. Em maio deste ano, Balneário Camboriú sediou o Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa, que contou com 342 pessoas de 154 cidades, dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além de membros do Governo Federal, da Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde.

Esta é a segunda vez que Balneário Camboriú é reconhecida pela Fundação Oswaldo Cruz. Em outubro do ano passado, o trabalho com o Quilombo de Passagem do Morro do Boi, foi um dos selecionados na 5ª edição do Mapeamento de Experiências Exitosas de Gestão Pública no campo do Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa. “Fomos até o Quilombo de Passagem, conversamos e levamos psicólogos, pedagogo e historiadora, para entender suas reais necessidades de atendimento médico e básicos. Propusemos para eles resgatar elementos da comunidade, cultural e histórico, através de conversas para retratar sua ancestralidade”, disse Christina Barichello.

Fonte: https://www.bcnoticias.com.br

Direito de liberdade de ir e vir da pessoa idosa

Pelo fato de que os idosos acolhidos merecem atenção permanente e cuidados integrais, entendemos que o direito de ir e vir não deve ser absoluto, e, sim, restrito, para o bem dos próprios idosos acolhidos: plenamente autônomas e independentes; idosos com autonomia relativa e idosos completamente dependentes. 

Cláudio Stucchi (*)

A Resolução nº 33/2017 estabelecida pelo Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDI) menciona num trecho de sua redação que a instituição de longa permanência para idosos (ILPI) deve observar os direitos e garantias dos idosos, incluindo a liberdade de ir e vir da pessoa idosa capaz.

A menção traz em seu texto o princípio constitucional da liberdade de locomoção (direito de ir e vir). O dispositivo menciona que é obrigação da entidade (ILPI) observar esse direito da pessoa idosa. E as entidades devem respeitar mesmo!

Entretanto, a nosso ver, pelo fato de que os idosos acolhidos merecem atenção permanente e cuidados integrais, entendemos que o direito de ir e vir não deve ser absoluto, e, sim, restrito.

Restrito para o bem dos próprios idosos acolhidos. Analisemos: as ILPI’s estão classificadas no Sistema Único de Assistência Social – SUAS, como Abrigos de Acolhimento Institucional. Desse modo, a partir do acolhimento e da celebração do contrato a entidade asilar fica responsável pelo bem-estar do idoso acolhido. No conceito de bem-estar estão inseridas todas as formas de cuidado e de proteção, inclusive a segurança individual de cada idoso. Nesse sentido, são cuidados integrais!

Importante citar que num ambiente institucional temos pessoas idosas plenamente autônomas e independentes; idosos com autonomia relativa e idosos completamente dependentes. Por essas razões, o nível de segurança para cada situação é diferenciado. Porém, em todas as situações a segurança precisa e deve ser garantida, pela entidade acolhedora.

Então, por questão de segurança é altamente recomendável que as saídas externas das pessoas idosas assistidas sejam monitoradas por acompanhantes (cuidadores) do quadro de funcionários da ILPI. Dessa forma, o direito de ir e vir é respeitado, porém, com segurança garantida para os assistidos. A rigor, a capacidade civil de uma pessoa idosa por si só não garante plenamente a sua integridade física em ambiente externo.

Em nossa vivência profissional já ouvimos diversos relatos de funcionários e dirigentes de casos em que idosos acolhidos pediram para sair sozinhos. E os resultados foram esses em alguns momentos: alguns sofreram quedas; outros foram assaltados; alguns ficaram embriagados; outros foram para casa de amigos e ninguém avisou a entidade; alguns foram vítimas de atropelamento; dentre outras intercorrências. São idosos que já passaram por diversas situações de vulnerabilidade. Formam um público diferenciado que inspira atenção redobrada.

Pensemos ainda no caso de idosos que necessitam tomar diversos medicamentos em diversos horários do dia. Será que esses idosos, ao serem liberados para saídas externas, tomarão esses medicamentos por si mesmos? Quem garante?

* Cláudio Stucchi é advogado e consultor especializado nas áreas de Políticas Públicas de Assistência Social para Idosos e de Gestão Documental para Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI’s); Assessor jurídico de centenas de Organizações Sociais Civis; Ex-Presidente do Conselho Municipal do Idoso de Itapetininga/SP; Presidente da Comissão de Ação Social da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB Subseção de Itapetininga; Sócio da Previner Consultoria; Palestrante convidado para o “I Congresso Nacional de Alzheimer”; Facilitador de Capacitações Presenciais para Assistentes Sociais e Membros de Conselhos Municipais do Idoso; Mentor da Frente Parlamentar de Apoio às Entidades Cuidadoras de Idosos, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. E-mail: claudio.previner@gmail.com

Fonte: https://www.portaldoenvelhecimento.com.br

Após fazer matemática e física, idoso realiza sonho de cursar química na Ufac: ‘faz a minha mente funcionar’

Klinger Pinheiro, de 68 anos, também pretende fazer curso em Londres e terminar graduação em engenharia e línguas. Idoso diz que já sofreu preconceito, mas que não pretende parar de estudar.

Aos 68 anos, o coronel do Exército aposentado Klinger Pinheiro afirma que não pensa em parar de estudar. Graduado em matemática e física pela Universidade Federal do Acre (Ufac), o estudante decidiu realizar o sonho de cursar química e já faz o 4º período do curso.

Pinheiro ingressou no curso de matemática ainda pelo vestibular. Porém, nas graduações seguintes ele fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ele se formou em física há dois anos e, além do ensino superior na Ufac, também tem graduação e mestrado em ciências militares pela Academia Militar de Resende, no Rio de Janeiro.

“Eu entrei em química porque não queria ficar em casa na ociosidade. Eu sentia que a cada dia ficava mais esquecido e percebi que não podia parar de estudar, pois é isso que faz a minha mente funcionar, não tem outra maneira. Eu tinha que estimular meus neurônios. Eu me sinto bem, não penso em parar”, afirma.

Preconceito

Apesar de receber apoio dos colegas, o estudante relata que também já sofreu preconceito devido à idade. Pinheiro relata já ter ouvido que deveria ficar em casa e que após 50 anos não se aprende mais nada.

“Na hora fiquei triste e desestimulado, mas agora já voltei ao normal. Mas, ouço as pessoas dizendo para eu ir para casa, cuidar da minha fazenda. Porém, o que as pessoas não entendem é que gosto das interações sociais, das amizades, do ambiente e de conviver com os jovens”, explica.

O aposentado conta ainda que chega a ouvir de colegas jovens que eles não possuem mais cabeça para os estudos. Ele conta que ao ouvir isso lembra que possui quase 70 anos e ainda pretende fazer estágios fora do país e tenta se manter motivado.

“Eu chego até a ser grosseiro às vezes com as pessoas, digo para não me falarem besteiras, pois tenho quase 70 anos e quero colocar minha cabeça para funcionar. Essa, eu tenho certeza, é a melhor maneira de afastar o Alzheimer. Alguns até dizem que estou tomando vaga de outras pessoas, mas não é isso, eu amo o que faço”, conta.

Estudante disse que já sofreu preconceito de outros colegas devido a idade, mas que ainda pensa em fazer outras duas graduações — Foto: Quésia Melo/G1

Estudante disse que já sofreu preconceito de outros colegas devido a idade, mas que ainda pensa em fazer outras duas graduações — Foto: Quésia Melo/G1

Sobre o futuro, ela afirma que cursou até o 3º ano de engenharia e quer terminar a graduação, mas, ao mesmo tempo, está em dúvida se também conclui o curso de língua estrangeira, pois já fez um estágio em Londres.

“Eu já esqueci um pouco na fase de línguas, então verifiquei a oportunidade de poder retornar para as aulas. No caso de Londres eu devo passar seis meses lá para fazer um curso, já está tudo planejado”, conta.

Para aqueles que se sentem desmotivados, Pinheiro aconselha a sempre lembrar que o conhecimento adquirido na universidade pertence apenas ao estudante que vai carregar com ele para sempre.

Para ele, a educação é o caminho para as pessoas que buscam adquirir riqueza econômica e social de forma digna.

“Adquirir riquezas de forma honesta é difícil. Então, o caminho mais rápido para quem não tem poder aquisitivo alto é o estudo. Não existe outro caminho. Para entrar na universidade tem que fazer o Enem e não é qualquer um que entra, pois, se fosse, todos estariam na faculdade. Tem muita gente que sonha em entrar, quem entra já é uma elite, então porque não dar valor a isso? É isso que as pessoas deveriam pensar sobre o estudo”, ressalta.

Redes sociais

A idade também não é empecilho para o estudante usar as redes sociais. Por ser da área de matemática e física, ela afirma que tem facilidade de lidar com aplicativos e que acha importante se manter inteirado sobre o que ocorre nas redes.

“A internet é um advento da área militar. Na época fazíamos a transmissão através de uma decodificação das mensagens. Hoje o computador faz isso, mas há 40 anos era a gente quem fazia. É importante para as nossas mentes de manter conectado, interagir e se manter atualizado”, destaca.

Fonte: https://g1.globo.com

Casal de idosos que se conheceu pelo Tinder oficializa união

Motorista particular, 77 anos, separado, tem uma filha e mora na praia. Aposentada, 73 anos, viúva, mãe de três filhos, avó de cinco e bisavó de sete, moradora de Votorantim (SP). Era assim que Vitório Wilian Bassani e Neusa Rodrigues Pereira se apresentavam em um aplicativo de paquera.

A opção de usar a tecnologia para tentar encontrar um novo amor foi a solução encontrada por Neusa para driblar a solidão. Seis anos antes ela tinha ficado viúva, e passou a se sentir mais sozinha ainda quando um dos filhos que morava com ela decidiu de mudar.

Casamento foi realizado quase um ano após o primeiro encontro em Sorocaba — Foto: Arquivo pessoal/Thais Corrêa

Ela achou que pelo celular, sem sair de casa, seria mais fácil encontrar um novo companheiro. Para isso, pediu ajuda para uma neta de 14 anos. “Já tinha ouvido falar nessas coisas e pedi para a minha neta ajudar, para encontrar um negócio de arrumar namorado. Minha colega já tinha comentado e daí na hora peguei o jeito”, lembra.

“No início, 42 homens curtiram minha foto, mas não me interessei por nenhum. Depois, conversei com um, e não deu certo. Aí vi a foto do Vitório e resolvi mandar um like. Ele curtiu, mandou mensagem e começamos a conversar.”

Bastaram algumas mensagens pelo Tinder até o tão esperado “match”, quando os perfis se combinam e os participantes mostram interesse em conhecer o novo “crush”. “Logo no começo sabia que ia dar casamento”, diz a aposentada.

Casal de idosos que se conheceu pelo Tinder oficializa união

Mas a esperada união ainda demoraria a acontecer. Foram oito meses de conversas diárias até o primeiro encontro. “Nunca ficamos sem nos falar. Ele me ligava umas dez vezes por dia, contávamos um ao outro o que fizemos de almoço e janta”, conta Neusa.

Com o namoro virtual engatado, Vitório resolveu viajar 200 quilômetros até o interior de SP para conhecer, enfim, a futura esposa. Mas, apesar de toda a modernidade envolvida, o primeiro encontro foi à moda antiga.

“Dois dos meus filhos vieram em casa para conhecê-lo. Conversaram com o Vitório, fizeram várias perguntas. Depois que todo mundo se conheceu ele voltou, porque não poderia dormir em casa, né”, diz.

Casamento é o segundo Vitório e o terceiro de Neusa, que mora em Votorantim — Foto: Arquivo pessoal/Thais Corrêa

Os idosos ainda namoraram quase um ano até decidirem oficializar a união, em uma cerimônia realizada no último sábado (9).

“Fizemos um almoço pequeno. Minha mãe fez a comida, uma amiga a decoração, todo mundo ajudou um pouquinho e deu certo”, conta Thais Corrêa, neta de Neusa e cerimonialista.

Prestes a passar uma temporada no litoral, onde o marido ainda trabalha, Neusa diz estar feliz com a união e manda um conselho para quem quer usar a tecnologia para encontrar um novo amor.

“Tem que ter prudência para encontrar uma pessoa. Vai com paciência que consegue, sim. Sempre com respeito, boa conversa e amizade”, orienta.

Casamento dos idosos reuniu familiares em Sorocaba — Foto: Arquivo pessoal/Thais Corrêa

fonte: https://g1.globo.com

O contato com o verde faz bem?

Onze estudos dizem que sim. Conheça onze efeitos benéficos na saúde mental e do corpo resultantes do contato com o verde

Onze estudos dizem que sim. Conheça onze efeitos benéficos na saúde mental e do corpo resultantes do contato com o verde

  1. Potencializador da memória. A Universidade de Michigan aplicou dois testes de memória em alunos. Depois de realizar o primeiro exame, pediram para que o grupo se dividisse em dois. Um saiu para passear no parque e outro, na cidade. Na volta, todos foram submetidos ao segundo teste de memória. Os alunos expostos ao ambiente verde melhoraram em 20% o desempenho. O grupo da cidade não apresentou evolução. O mesmo resultado foi observado em teste semelhante aplicado em pacientes deprimidos, ou seja, os resultados melhoraram depois de passarem um tempo na natureza.
  2. Restaurador da energia mental. Você já teve a sensação do cérebro estar meio desconectado? Pesquisadores da Faculdade de Psicologia da Universidade de Pádua, na Itália, dizem que se trata de “fadiga mental”. O remédio seria a exposição mais assídua à natureza por mais breve que seja. Eles fizeram testes com três grupos que foram expostos a diferentes imagens: de cidade, formas geográficas e natureza. Os retratos de belezas naturais foram os únicos que estimularam melhora. Segundo pesquisadores, a imagem provoca sentimentos de admiração, que estimulam os impulsos mentais.
  3. Alívio do estresse. O hospital de Zhejiang, na China, comparou dois grupos de jovens expostos a ambientes diferentes. Um grupo passou duas noites em uma floresta. O outro ficou na cidade. Exames comparativos mostraram que os voluntários expostos ao verde apresentaram níveis mais baixos de cortisol – hormônio usado como marcador de estresse – e diminuição da frequência cardíaca. Outros testes apontam que funcionários de escritório têm o estresse reduzido e maior satisfação no trabalho se ali houver uma janela com vista para a natureza.
  4. Diminui inflamações. A inflamação é um processo natural que o corpo usa para responder às ameaças. Pode ser uma contusão, como um dedo quebrado, ou patogênico, caso de uma gripe. Em ambos os casos, quando a inflamação fica excessiva, ela está associada a diferentes graus com ampla gama de doenças, incluindo distúrbios autoimunes, intestinais inflamatórias, depressão e câncer. A exposição a locais verdes pode ser uma maneira de ajudar a manter tudo sob controle. Indivíduos que passaram mais tempo em contato com a natureza apresentaram níveis mais baixos de inflamação do que aqueles que permaneceram na cidade. Ainda no Hospital Zhejiang, o teste foi repetido com outra população, 12 pacientes idosos. Um grupo passou uma semana em ambientes arborizados e o outro foi enviado à cidade de Hangzhou. Os voluntários que ficaram em contato com a natureza reduziram as inflamações e a hipertensão arterial.
  5. Melhora da visão. Pelo menos em crianças, um grande número de pesquisas apontam que atividade ao ar livre pode proteger os olhos, reduzindo o risco para o desenvolvimento ou a progressão da miopia. A base foi um estudo australiano com 2 mil crianças em idade escolar acompanhadas por dois anos. Os menores que ficaram mais tempo ao ar livre, tiveram menor prevalência de miopia, principalmente na faixa dos 12 anos. Outro estudo, esse em Taiwan, envolvendo três entidades, Faculdade de Medicina da Universidade de Chang Gung, Hospital Memorial de Kohsiung e Faculdade de Medicina de Kohsiung: pesquisadores analisaram duas escolas vizinhas, onde a miopia era igualmente comum. Orientaram um dos colégios a incentivarem as atividades ao ar livre durante o recesso. A outra instituição de ensino foi apenas monitorada. Depois de um ano, a taxa de miopia na escola monitorada foi de 17,65%, enquanto na outra – onde os alunos foram expostos mais ao ar livre –, 8,41%.
  6. Aumenta a concentração. Pesquisadores da Universidade da Califórnia – Terri Harting e Gary Evan – e da Soluções em Planejamento e Design – Marlis Mang – mandaram um grupo de estudantes acampar, outro circular pela cidade e uma parcela ficou apenas relaxando. Quando retornaram, o grupo da natureza mostrou melhor resultado em uma tarefa de revisão. Outros estudos encontraram respostas semelhantes – até mesmo ver uma paisagem pela janela pode ajudar. O efeito do verde é tão forte que crianças com distúrbio de atenção se concentram melhor depois de apenas 20 minutos em um parque.
  7. Potencializa a criatividade. Pesquisadores da Universidade de Kansas e de Utah dizem que quatro dias de imersão na natureza, sem qualquer conexão com aparelhos multimídias e tecnológicos, aumentam em 50% a criatividade.
  8. Previne o câncer. Estudos preliminares sobre essa conexão sugerem que passar um tempo na natureza – em florestas, em particular– estimula a produção de proteínas anticancerígenas. Esses níveis continuam elevados até sete dias depois do contato com a natureza.
    Estudos no Japão também descobriram que áreas com maior cobertura florestal têm taxas de mortalidade mais baixas de uma grande variedade de cânceres, mesmo depois de controlar hábitos de tabagismo e status socioeconômico.
  9. Fortalece o sistema imunológico. Estudo realizado no Japão, pelo Departamento de Higiene e Saúde Pública, da Faculdade de Medicina de Nippon, analisou um grupo de homens e mulheres que passaram duas noites e três dias em um região florestal. Foram colhidas mostras de sangue e urina no segundo dia, no terceiro e no sétimo (quando já tinham voltado da viagem). Os testes provaram o aumento de imunidade. Repetidos os mesmos exames 30 dias depois, constatou-se que o banho de verde ainda mantinha seu efeito.
  10. Um remédio para o mal-humor. Ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental melhoram no contato com a natureza, especialmente quando associados ao ar livre. Um estudo descobriu que as caminhadas na floresta estavam especificamente associadas com diminuição dos níveis de ansiedade e mau-humor. Pesquisas também apontam que caminhadas ao ar livre poderiam ser “úteis clinicamente como um suplemento aos tratamentos existentes” para transtornos depressivos mais intensos. “Todo ambiente verde melhora a autoestima e o humor”, segundo uma análise sobre dez estudos do chamado “exercício verde”. Em todos eles, “foram os pacientes mentais que apresentaram maior aumento da autoestima”. A presença de água intensificou ainda mais os efeitos positivos.
  11. Evita morte precoce. Pesquiadores da Faculdade de Harvard usaram dados de um grande estudo realizado sobre a saúde das enfermeiras. Das 108.630 participantes, 8.604 morreram entre os anos de 2000 e 2008. Com acesso aos endereços, mensuraram a quantidade de área verde ao redor de cada voluntária com a ajuda de informações de imagens de satélite. Os resultados mostraram que as enfermeiras com 1.250 m² de área verde morriam menos, principalmente de câncer e doenças respiratórias.

Fonte: http://www.plenae.com

Cresce a procura por cursos no exterior pelos maiores de 60 anos

Com o envelhecimento da população brasileira, as escolas no exterior e agências de viagens no Brasil, como a Experimento Intercâmbio Cultural, empresa de educação do grupo CVC, já estão se readequando para oferecer opções de cursos no exterior para o público acima dos 60 anos

Além do estudo em sala de aula, esses programas já incluem atividades extras, a pedido do público da melhor idade, como aulas de dança no País em visita, visita guiada em museus e de acordo diferentes interesses

Experimento oferce mais de 30 opções de programas voltados exclusivamente ao público acima dos 60 anos

Uma constatação da Experimento Intercâmbio Cultural, que maior rede especializada em intercâmbio do país, empresa de educação do grupo CVC, mostra uma tendência no mercado de intercâmbio: o aumento na procura de intercâmbio pelo público acima de 60 anos.

Segundo levantamento da agência de intercâmbio, a procura por essa modalidade de intercâmbio mais do que dobrou no último ano entre a faixa etária de brasileiros que, até então, no passado, não tiveram tempo ou condições financeiras de ter uma vivência internacional, representando hoje, em torno de 10% do total de vendas da Experimento em 2018.

Com o envelhecimento da população, as escolas no exterior estão se readequando para atender ao aumento da demanda pelo público com mais de 60 anos. Desta forma, estão nascendo, programas de intercâmbio exclusivos para o público sênior, inclusive com hospedagem em hotéis, casas de famílias e salas de aulas melhores preparadas. Além dos tradicionais cursos de idiomas, também é possível fazer aulas de culinária, dança e artes, por exemplo, de acordo com interesses do aluno.

A professora aposentada, Maria Eugênia Guerra, 67 anos, procurou no final do ano passado uma das lojas da Experimento com o desejo de realizar seu primeiro intercâmbio.“Sempre fui aventureira e gostei de viajar, mas a oportunidade de viver temporariamente em outro país e estudar outro idioma veio agora, na terceira idade”, disse a cliente, que acabou de retornar de uma viagem a Roma, na Itália.“Procurei a Experimento para me auxiliarem com o planejamento da viagem e a experiência foi incrível”, disse a cliente, confidenciando que gostou tanto da experiência que já fechou com a Experimento o seu próximo intercâmbio – vai embarcar para Londres, em agosto.

Renata Bueno, gerente de produtos da Experimento Intercâmbio Cultural, comenta que antigamente, fazer intercâmbio era algo praticamente exclusivo para adolescentes. Nos últimos anos, vivenciar uma nova cultura em outro país, aprendendo ou aperfeiçoando um idioma, já não tem mais idade. “ Os cursos estão cada vez mais acessíveis e segmentados de acordo com o interesse do viajante, independemente do nível e conhecimento do idioma” comenta especialista, lembrando que somente a Experimento oferce mais de 30 opções de programas voltados exclusivamente ao público acima dos 60 anos.

Sobre a Experimento Intercâmbio Cultural

Com mais de 50 anos de experiência no Brasil, a Experimento é a maior rede especializada em intercâmbio cultural do País, com foco em educação internacional para brasileiros.

Desde 1964, oferece às famílias brasileiras, em seus diferentes momentos de vida, portfólio com soluções completas em intercâmbio cultural com programas de Ensino Médio no exterior (High School), Cursos de Idiomas, Au Pair, Programas de Férias, Universitários e Formação Profissional, além de uma gama de serviços complementares, que podem ser adicionados às viagens, como passagens aéreas internacionais, hospedagem e seguro viagem.

Atualmente, possui uma rede formada por mais de 50 lojas em 20 Estados e uma equipe de “Experts” que garantem atendimento personalizado aos clientes e opções de estudo em mais de 30 países, nas melhores instituições educacionais do mundo.

A Experimento Intercâmbio Cultural é a única agência de intercâmbio da América Latina a contar com o selo vitalício “StarAward”, com seu padrão de qualidade atestado pela premiação global mais respeitada neste segmento, a “Star Awards for International Education”, da Study Travel Magazine.

Fonte: https://www.bemparana.com.br

A idade não prova nada (nem juventude)

Condições econômicas, sociais e culturais estenderam a juventude e postergaram o início da velhice

tempo e a qualidade de vida aumentaram tanto no último século que se fazem necessárias novas métricas para determinar quando começa e termina a juventude, a maturidade e a velhice. Especialistas trabalham no reajuste dessas faixas etárias, rediscutindo conceitos subjetivos, diretamente impactados pelas variáveis econômicas, culturais e sociais. Em um mundo tão grande e com realidades tão diferentes, o trabalho vai ser longo.

Em uma questão todos concordam: a população está passando por um processo “descronologização”, diz Guita Grin Deberta, professora de antropologia da Unicamp. A aparência e os hábitos não correspondem mais aos números que cada um porta na certidão de nascimento. Sergei Scherbov – um dos maiores especialistas mundiais em métrica populacional e diretor de demografia do International Institute for Applied Systems Analysis – afirma, por exemplo, que os 60 podem ser os novos 50. Isso quer dizer que o sessentão de hoje é mais jovem do que o do século passado? Pelo menos em termos de oportunidades futuras, parece que sim.

Assim, em vez de contar o número de anos já vividos, Scherbov analisa quantos anos há em média de vida pela frente. Por exemplo, nos anos 2000, um australiano de 62 anos poderia planejar mais 19 anos e meio de estrada. Em 1950, para alguém contar com o mesmo tempo de futuro, era preciso ser oito anos mais novo. “Tratar o envelhecimento com base apenas na idade cronológica é incompleto e inadequado”, diz Scherbov.

Quando começa a velhice? Essa foi a pergunta realizada por uma pesquisa do Datafolha para 2.732 brasileiros com mais de 16 anos. A maioria das respostas variaram entre 57,8 a 68,9 anos. Não souberam responder 10% dos entrevistados. Outro dado levantado, o fim da juventude, também flutuou, entre 29,7 e 43,5 anos. Também chama a atenção respostas extremas, como a juventude termina aos 14 e a velhice começa aos 100 anos.

Os idosos do Brasil. Em 2000, eram 9,7 milhões com 65 anos ou mais – menos de 6% da população. O número dobrou para 17,6 milhões em 2017, superando 8%. Em 2030, 30 milhões de brasileiros (ou 13% do total) estarão acima dos 65 anos, na estimativa do IBGE. Sinal de que o país está cada vez mais velho? Para quem conta anos já vividos, sim.

Fonte: http://www.plenae.com