Dicas & Notícias

Vida após os 60: 30 minutos de exercícios físicos por dia

Hábito esportivo, com supervisão profissional, melhora a saúde e atua como terapia na socialização entre pacientes.

A prática de exercícios físicos é recomendada para todas as idades, mas após os 60 anos passa a ser uma necessidade. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de idosos triplicará no Brasil em 2050. Isso representará quase 30% da população no país. Os dados ressaltam a necessidade de alertar a população sobre qualidade de vida, e isso está diretamente relacionado a prática de exercícios físicos sob orientação profissional.

Everton Dombeck, cardiologista do Hospital Cardiológico Costantini, explica os benefícios dos exercícios, principalmente para os que têm mais de 60 anos de idade. “A atividade física contribui para a melhora dos níveis de colesterol, triglicerídeos e de glicose sanguínea (diabete). Com o fortalecimento muscular, as dores articulares secundárias a artrites e artroses também podem ser minimizadas. Além disso, ajuda a controlar a obesidade, melhora a flexibilidade, aumenta a capacidade aeróbica e ameniza as chances de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral), principais causas de mortes no Brasil”, analisa o especialista.

Rafael Macedo, coordenador da Academia do Coração do Hospital Cardiológico Costantini, destaca que é importante ter a liberação médica antes de começar as atividades físicas, e explica que as aeróbicas como caminhar, pedalar, correr, nadar e exercícios de musculação – para combater a sarcopenia (perda de massa muscular) – são os mais indicados após os 60 anos de idade.

“Os exercícios são prescritos de forma individualizada, sempre com supervisão da nossa equipe, respeitando os critérios de especificidade, sobrecarga e reversibilidade do treinamento. A recomendação mínima é de 30 minutos por dia”, analisa o profissional da Academia do Coração, que atende atualmente cerca de 350 pacientes com acompanhamento cardiológico.

“O coordenador enfatiza que a doença cardiovascular surge pela exposição do organismo a dois grandes grupos de fatores de risco, os modificáveis e os não modificáveis. Dentre os não modificáveis destacam-se a idade, o sexo (homens tem maior prevalência) e histórico familiar. Entre os modificáveis destacam-se a hipertensão, dislipidemia, diabetes, sedentarismo, obesidade, estresse, tabagismo e alcoolismo.

“Se o individuo tem mais de 60 anos e possui um fator de risco, passa a ser ainda mais importante fazer exercícios. Com isso, vai melhorar sua a aptidão músculo esquelética , fundamental para a manutenção da independência funcional.

Além dos programas de exercícios supervisionados, outro benefício atrai pacientes para a Academia do Coração: a socialização. “É um dos nossos principais benefícios para a terceira idade. Muitos pacientes motivam-se com os amigos que fazem na academia. É uma forma de terapia, um segue o exemplo do outro para superar os problemas de saúde”, complementa o coordenador.

Fonte: http://divertidosos.com.br

Transtorno de Personalidade Borderline: uma tempestade de emoções!

Na maioria dos casos, familiares, amigos e leigos não compreendem como o sofrimento pode levar um indivíduo com Transtorno de Personalidade Borderline a querer se matar

O Transtorno de Personalidade Borderline é uma condição mental grave e complexa cujos sintomas instáveis e pungentes podem invadir o indivíduo de modo súbito, caótico, avassalador e desenfreado.

Os critérios diagnósticos de Transtorno de Personalidade Borderline segundo o DSM-V (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5ª Ed. 2013) compreendem um padrão de instabilidade das relações interpessoais, da autoimagem e dos afetos e de impulsividade acentuada que surge no começo da vida adulta e está presente em vários contextos.

O termo Transtorno de Personalidade Borderline foi usado pela primeira vez em 1884 e desde então passou por diversos conceitos ao longo dos anos. Originalmente designava um grupo de pacientes que vivia no limite da sanidade (daí o termo limítrofe), ou seja, na fronteira (borda, borderline) entre a neurose e a psicose.

Alguns autores da época usavam esse diagnóstico quando havia sintomas neuróticos graves. Foi só na década de 1980 que o diagnóstico da doença se tornou mais preciso. Até então, muitos médicos acreditavam, equivocadamente, que a personalidade de uma pessoa era imutável.

A prevalência média do Transtorno de Personalidade Borderline na população é estimada em 1,6%, embora possa chegar a 5,9%. Essa prevalência é de aproximadamente 6% em contextos de atenção primária, de cerca de 10% entre pacientes de consultórios psiquiátricos e de ambulatórios de saúde mental e por volta de 20% em pacientes psiquiátricos internados.

A prevalência do Transtorno de Personalidade Borderline pode diminuir nas faixas etárias mais altas (DSM-5). O Transtorno de Personalidade Borderline é diagnosticado principalmente em pessoas do sexo feminino.

  • Causas:

As causas e ou fatores envolvidos no surgimento de Transtornos de Personalidade, como o Transtorno de Personalidade Borderline, são vários e abrangem desde a predisposição genética até experiências emocionais precoces e fatores ambientais, com destaque para as situações traumáticas e situações de abuso e negligência. Entenda melhor cada uma delas.

  • Fatores genéticos:

Fatores genéticos têm um papel importante. O Transtorno de Personalidade Borderline é cinco vezes mais frequente em parentes biológicos de 1º grau de pessoas com o transtorno do que na população em geral. É relevante a presença de pais borderlines (um ou ambos) na história clínica desses pacientes

  • Instabilidade familiar:

Impacto do ambiente familiar no desenvolvimento da criança pode ser um fator causal importante. Cerca de 80% dos pacientes com Transtorno de Personalidade Borderline veem o casamento de seus pais como muito conflituoso. Muitos desses pacientes passaram por negligência e abusos físicos e sexuais dentro da família. Porém, há pacientes com Transtorno de Personalidade Borderline com familiares absolutamente comuns, sem nada de anormal.

Também há aumento do risco de Transtorno de Personalidade Borderline quando existe na família, o pai e ou mãe com transtorno por uso de substância, Transtorno de personalidade antissocial e transtorno depressivo ou transtorno bipolar.

O Transtorno de Personalidade Borderline seria também a consequência de uma educação muito autoritária, onde pais rígidos sempre imporiam seus desejos. Com o tempo as tentativas   de autoafirmação da criança sucumbiriam aos desejos dos pais e ela se habituaria a se submeter sempre aos pais, desenvolvendo dúvidas sobre a própria capacidade e vergonha pelos seus fracassos. Aos poucos a criança iria parando de tentar expressar as suas vontades podendo levar a falhas na clarificação psíquica de si e do outro.

  • Sintomas:

Indivíduos com Transtorno de Personalidade Borderline se caracterizam especialmente por sofrerem grande instabilidade emocional, desregulação afetiva excessiva, sentimentos intensos e polarizados do tipo “tudo ótimo e tudo péssimo” ou “eu te adoro e eu te odeio”, angústia de abandono, percepção de invasão do self, entre outros, que não raro geram comportamentos impulsivos perigosos sendo comum a presença recorrente de atos autolesivos, tentativas de suicídio e sentimentos profundos de vazio e tédio. O início do transtorno pode ocorrer na adolescência ou na idade adulta e o uso dos recursos de saúde e saúde mental é expressivo nesses pacientes.

Pessoas com Transtorno de Personalidade Borderline são verdadeiros vulcões prontos a explodir a qualquer instante. Elas apresentam alterações súbitas e expressivas de humor e suas relações interpessoais são intensas e instáveis sendo muito difícil o convívio próximo com elas.

Elas temem o abandono real ou temido, com frequência vivenciam sentimento crônico de vazio e reação pungente ao estresse, protagonizando sucessivas ameaças (ou tentativas) de suicídio e automutilação. O modus operandis desses pacientes traz um sofrimento enorme tanto para si próprios como para os que com eles convivem. Uma só palavra mal colocada, uma situação inesperada sem relevância ou uma leve frustração pode levar o borderline a um acesso de raiva e ódio que duram em média poucas horas. Outra característica importante é que o borderline nem sempre sabe lidar com o êxito. É comum que eles abandonem ou destruam seus alvos e metas justo quando a perspectiva de consegui-las é real e próxima.

Veja abaixo os critérios do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Distúrbios Mentais (DSM-V, na sigla inglesa) para que um paciente seja diagnosticado com Transtorno de Personalidade Borderline:

  • Esforços desesperados para evitar abandono real ou imaginário;
  • Padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos caracterizado pela alternância entre extremos de idealização e desvalorização;
  • Perturbação da identidade: instabilidade acentuada e persistente da autoimagem ou da percepção de si mesmo;
  • Impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente autodestrutivas (gastos, sexo, abuso de substância, direção irresponsável, compulsão alimentar);
  • Recorrência de comportamento, gestos ou ameaças suicidas ou de comportamento automutilante;
  • Instabilidade afetiva devida a uma acentuada reatividade do humor (disforia episódica, irritabilidade ou ansiedade intensa com duração geralmente de poucas horas e apenas raramente de mais de alguns dias);
  • Sentimentos crônicos de vazio;
  • Raiva intensa e inapropriada ou dificuldade em controlá-la (mostras frequentes de irritação, raiva constante, brigas físicas recorrentes);
  • Ideação paranoide transitória associada a estresse ou sintomas dissociativos intensos.
  • Diagnostico:

O diagnóstico do Transtorno de Personalidade Borderline é baseado através de uma minuciosa avaliação psiquiátrica feita por profissional de saúde mental qualificado. Muitos profissionais envolvem o paciente no seu próprio diagnóstico na medida em que vão mostrando a ele os critérios diagnósticos e perguntando quais deles os definem plenamente. Este método ajuda o paciente a aceitar melhor o diagnóstico.

É importante lembrar que hoje, o diagnóstico de TBP é feito pela presença de uma coleção de traços e não por um critério isolado. Assim, merece ser destacado no diagnóstico o esforço desesperado que o portador do transtorno faz para evitar o abandono real ou imaginário e a gravidade das alterações das relações interpessoais, na família, escola, trabalho e lazer e, posteriormente, também com os profissionais que se aproximam para oferecer tratamentos.

Mas todo o cuidado é pouco. O psiquiatra que se baseia somente nos sintomas do DSM pode errar. É comum a confusão do Transtorno de Personalidade Borderline com o transtorno bipolar, por exemplo. E além do diagnóstico ser às vezes difícil, o psiquiatra precisa saber lidar com o paciente.

Exame físico e testes de laboratório são recomendáveis para eliminar sintomas possíveis, como problemas de tireoide e abuso de substâncias. Exames de imagem são usados para afastar outras causas.

  • Tratamento:

O tratamento inicial do Transtorno de Personalidade Borderline é a psicoterapia. Ela ajudará o paciente a controlar melhor seus impulsos e entender seu comportamento. Nesse caso, o tratamento foca principalmente as questões do suicídio e da automutilação, além do aprendizado de novas habilidades, como consciência, eficácia interpessoal, cooperação adaptativa nas decepções e crises e na correta identificação e regulação de reações emocionais.

Pode ser feita terapia familiar também, pois em geral a família tende ou a abandonar o paciente ou a se tornar superprotetora. Na maioria dos casos, familiares, amigos e leigos não compreendem como o sofrimento pode levar um indivíduo com Transtorno de Personalidade Borderline a querer se matar. Já os pacientes relatam que a automutilação e o suicídio são maneiras que eles encontraram de extravasar um sofrimento insuportável. Os pais se dizem impotentes e relatam sofrer tanto quanto o paciente.

Os medicamentos têm um papel menor no tratamento de TPB. Mas, em alguns casos, eles podem melhorar a alterações de humor e tratar a depressão ou outros distúrbios que podem ocorrer juntos a esta condição. Deve haver um cuidado especial para que não haja uma confusão entre o borderline e o transtorno bipolar, pois os tratamentos são completamente diferentes.

Fonte: http://portalamigodoidoso.com.br

Quais as frutas que o diabético pode comer ?

VôVó,  quais as frutas que o diabético pode comer? A preocupação com a diabetes deve ser constante.

Uma doença silenciosa e que produz muitos danos ao nosso corpo e ao diabético.

A diabetes é uma condição em que o organismo não é capaz de produzir insulina ou não consegue utilizar adequadamente o hormônio produzido pelo corpo.

A insulina trabalha no controle da quantidade de glicose (açúcar) encontrada no sangue.

Ao ser diagnosticado com a doença, é fundamental seguir o tratamento indicado pelo médico.

Isso porque quando existe um quadro de diabetes não controlado, os níveis de glicose no sangue aumentam.

Se isso permanecer por bastante tempo, podem ocorrer problemas como danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos do organismo.

O tratamento da condição é a manutenção de uma vida saudável, com o controle da glicemia, para evitar que a doença desenvolva as complicações mencionadas acima.

Isso abrange a prática de atividades físicas, a checagem da glicemia, a aplicação de insulina, o uso de medicamentos, o cuidado com a saúde bucal, o controle do estresse, a eliminação do cigarro e a diminuição do consumo de bebidas alcoólicas.

Outra parte importante do tratamento é a alimentação, que deve ser composta por refeições que favorecem o controle dos níveis de açúcar no sangue.

Isso restringe bastante o consumo dos chamados carboidratos simples (de índice glicêmico alto), que são absorvidos muito rapidamente, aumentando de maneira acelerada os níveis de glicose no sangue.

Frutas que o diabético pode comer 

Ao receber o diagnóstico da doença, o médico certamente indicará todas as alterações que o paciente precisa fazer em sua vida a partir de então para controlar a diabetes.

E por mais que o profissional de saúde dê diversas indicações e explicações a respeito de como a nova dieta deverá ser, ainda podem restar algumas dúvidas.

Por exemplo, você saberia dizer quais frutas que diabético pode comer?

Por mais que sejam classificadas como alimentos saudáveis, que são dotados de vitaminas, minerais e fibras, que limitam a absorção de glicose por parte do corpo e ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue, elas também exigem cuidados ao serem selecionadas na montagem da dieta para quem foi diagnosticado com diabetes.

De acordo com a Associação Americana de Diabetes, os diabéticos devem consumir frutas frescas, congeladas ou enlatadas, desde que não haja a adição de açúcar.

A organização também dá algumas dicas na hora de incluir as frutas que diabético pode comer nas refeições.

Em relação à contagem de carboidratos, é importante saber quantos carboidratos tem uma porção da fruta que normalmente se come.

Ou seja, uma maçã inteira, uma pera inteira, 10 morangos, uma fatia de melão e por aí vai.

Contagem de carboidratos

Ao saber a quantidade de carboidratos de uma porção comum de cada fruta, o diabético pode optar por comer mais das frutas com poucos carboidratos e comer porções menores das frutas ricas em açúcar.

As frutas podem entrar na dieta do diabético no lugar de outras fontes de carboidratos como amidos, grãos e produtos laticínios.

Por exemplo, elas podem compor o prato de uma refeição na forma de um pedaço pequeno de fruta ou em ½ xícara de salada de frutas, no lugar das fatias de pão, biscoitos ou bolo que são outras fontes de carboidratos.

O conceito da quantidade de carboidratos totais da refeição é importante para o diabético.

Às vezes, uma fruta com quantidade média de carboidratos pode se tornar nociva se é a sobremesa de uma refeição já cheia de carboidratos.

Índice glicêmico: os alimentos ideais e a hora certa de comer para não acumular gordura

Conhecer a velocidade com que um alimento libera glicose no sangue (o chamado índice glicêmico) contribui para fazer boas escolhas à mesa.

Saiba o que comer em cada hora do dia para não acumular gordura.

O nome parece técnico demais, mas vale a pena conhecer o índice glicêmico (IG) de um alimento, pois isso pode ajudar a melhorar o resultado da sua dieta.

O número diz respeito à velocidade com que um alimento que contém carboidrato libera glicose (ou seja, açúcar) no sangue.

O IG dos alimentos é classificado como baixo, moderado ou alto, seguindo uma escala que vai até 100.

“Os de alto índice glicêmico são aqueles que se transformam em açúcar no organismo rapidamente e, em consequência disso, acabam sendo estocados na forma de gordura”, explica a nutricionista Paula Cristina da Costa, do Departamento de Diabetes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“Eles costumam conter grande quantidade de carboidrato, farinha branca e/ou açúcar refinado”, acrescenta a nutricionista funcional Andrea Santa Rosa Garcia, do Rio de Janeiro.Em geral, os integrantes da categoria são mais calóricos e, para completar, liberam mais insulina, hormônio que transporta a glicose do sangue para dentro das células.“Isso gera um estímulo no cérebro que faz a fome voltar mais rapidamente”, explica o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).

Ou seja: você ganha energia rapidamente, mas quer comer de novo logo, logo – o que é mais um perigo para a sua cintura.

Porém, segundo Paula Cristina, os alimentos desse tipo não devem ser encarados apenas como os vilões da saúde e da boa forma.

São boas alternativas desde que consumidos de modo apropriado e na hora certa, como antes de uma sessão de malhação, quando o organismo precisa de uma dose a jato de energia.

Já os carboidratos de baixo IG fazem o oposto: promovem digestão lenta e liberam o açúcar no sangue aos poucos, o que garante saciedade por um período prolongado, dando mais tempo para gastar a energia ingerida e reduzindo o risco de estocá-la como gordura.

Por isso, devem estar sempre mais presentes no nosso cardápio.

Pertencem a esse grupo certos legumes, soja e alimentos feitos com farinha de trigo integral e aveia.

Os de IG moderado, por sua vez, como o nome sugere, ficam no meio do caminho: não promovem tanta saciedade quanto os de índice baixo, mas não são tão “prejudiciais” quanto os de índice alto.

Saber quem é quem ajuda a escolher bem o que comer.

Comece conferindo alguns itens e seus respectivos números.

Em seguida, veja sugestões de cardápio sob medida para cada momento do dia.

Quanto vale?

Quando montam uma dieta equilibrada e dão orientações, os profissionais de nutrição usam como base uma lista padrão com o IG dos alimentos.

Reproduzimos parte dela abaixo.

Reprodução / Revista CLAUDIA

De acordo com a Tabela Índice glicêmico

Boas combinações o dia todo

O índice glicêmico de um alimento não é, no entanto, algo estanque: ele varia de acordo com a forma de consumi-lo (fruta ou suco, por exemplo), o modo de preparo e os parceiros escolhidos para ele.

A batata, por exemplo, terá índice maior se for frita do que assada, por causa do óleo utilizado.

O IG da laranja é baixo, mas cresce quando ingerida como suco, porque é eliminado o bagaço e, com ele, as fibras.

Outro caso: se você comer um pão branco, que tem alto índice glicêmico, com um queijo magro, alimento de baixo IG, o número total será menor do que se tivesse ficado com o carboidrato sozinho.

Conta também a hora certa de ingerir cada coisa.

Por exemplo, o estrago torna-se menor se devorar um doce logo após o almoço do que de estômago vazio, quando o açúcar cai direto na corrente sanguínea.

“Em uma refeição, o melhor jeito de reduzir o IG e prolongar a saciedade é adicionar fibras, gordura boa (azeite, castanha-do-pará, nozes) ou proteína magra”, ensina a nutricionista Andrea Santa Rosa Garcia.

 Lista de frutas que diabético pode comer

A lista abaixo traz algumas frutas indicadas para a dieta dos diabéticos:

Limão:

Não é uma fruta que normalmente se come.

O mais comum é fazer uma limonada.

O interessante do limão é que ele é rico em vitamina C, um poderoso antioxidante, e muito baixo em carboidratos.

Cada unidade tem menos de 4g de carboidratos.

Bagas(morangos, amora, framboesa, uva-do-monte):

Possuem índice glicêmico baixo, são ricas em fibras, antioxidantes e vitaminas.

Uma xícara de berries possui entre 11 e 14 g de carboidratos.

Damasco:

Fonte de fibras, que como já vimos favorecem o controle dos níveis de açúcar no sangue.

Uma unidade de damasco tem apenas 4g de carboidratos.

Não confunda com o damasco seco.

Kiwi:

Muito rica em antioxidantes, hidrata e fornece somente 11g de carboidratos por unidade.

Pêssego:

É dotada de um índice glicêmico baixo, além de ser fonte de fibras. Um pêssego médio tem cerca de 10g de carboidratos. Não confunda com o pêssego em calda.

Goiaba:

De baixo índice glicêmico, ela também é rica em fibras. A fruta contribui com a diminuição do risco de desenvolvimento de diabetes do tipo 2. Uma unidade de goiaba tem apenas 8g de carboidratos.

Abacate:

É uma fruta bem calórica, mas tem poderosos antioxidantes, muitas fibras e gorduras muito saudáveis. Além disso, tem poucos carboidratos. Cerca de 100g de abacate têm 8,5g de carboidratos, sendo que destes, 6,5g são de fibras!

Melão:

Uma xícara de melão cortado tem cerca de 12g de carboidratos. A fruta possui uma baixa densidade calórica e ajuda com a saciedade.

Mamão papaia:

Seu índice glicêmico não é alto e a fruta é uma fonte natural de antioxidantes. Uma xícara de mamão em cubos tem cerca de 16g de carboidratos.

Maçã:

A fruta possui índice glicêmico baixo, além de ser abundante em fibras e ser uma boa fonte de vitamina C. Uma maçã tem cerca de 17g e carboidratos.

Pera:

Também possui um índice glicêmico baixo, é uma excelente fonte de fibras e fornece vitamina K. Tem cerca de 17g de carboidratos por unidade.

Como o diabético não deve comer suas frutas

Qualquer fruta pode ser incluída na dieta do diabético, desde que seja consumida com moderação e permita que os níveis de glicose no sangue mantenham-se controlados.

É importante, então, ter atenção ao modo de consumo das frutas.

Por exemplo, elas não podem ser ingeridas em porções muito grandes, visto que isso trará um consumo maior de carboidratos.

A ingestão dos carboidratos deve ser controlada, pois trata-se do nutriente que mais influencia os níveis de açúcar no sangue.

As frutas secas também devem ser evitadas, com as porções limitadas a não mais que uma ou duas colheres de sopa.

Isso porque elas são uma forma concentrada de carboidratos.

Por exemplo, em ½ xícara de passas, uva-do-monte seca, figo seco, banana seca ou maçã seca é possível obter de 50 a 60 g de carboidratos.

Recomendação similar vale para as frutas em calda.

Estas estão repletas de açúcar.

Outras recomendações

Antes de selecionar as suas preferidas entre as frutas que diabético pode comer, converse com seu médico e nutricionista e peça orientação na hora de montar o seu cardápio, especificando quais frutas devem e/ou podem ser consumidas e qual a quantidade apropriada.

Eles poderão te ajudar a fazer as melhores combinações, tendo em vista o que é mais adequado para o seu caso em particular, sua saúde e bem-estar.

Dicas para escolha da fruta

. Prefira frutas da estação, pois são de melhor qualidade e preço;
. Sempre que possível, consuma as frutas com casca, pois desta maneira o teor de fibras é maior e a resposta glicêmica é melhor, ou seja, a
elevação da glicose sanguínea é mais lenta;
. Higienize as frutas que serão consumidas com casca;
. Varie os tipos de frutas;
. Não se apegue as crendices. Não existe fruta proibida e sim quantidade definida;
. Prefira frutas inteiras (1 porção) ao invés de suco, pois pequenos volumes de suco concentram várias porções de frutas;
. Consuma ao menos uma fruta cítrica ao dia para o aporte de vitamina C.

Consulte “sempre” um nutricionista

Fonte: https://www.avovo.com.br

Idosos mais ativos lançam luz sobre ameaça da catarata

Considerada uma das principais causas de perda da visão e bastante comum na terceira idade, a catarata tem levado idosos a procurarem cada vez mais cedo os consultórios oftalmológicos. Mais ativos, eles percebem os sintomas com maior facilidade e, temendo comprometer as atividades de rotina, recorrem ao tratamento para preservar sua autonomia.

“Inicialmente, o paciente começa a notar uma alteração na qualidade da visão. Ele começa a não ver mais as cores com tanto brilho, a não perceber as imagens com tanta nitidez. Num segundo momento, ele começa a notar uma perda também na quantidade da visão”, explica a médica oftalmologista Bruna Ventura, do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE), sobre os primeiros sintomas do problema. “O tipo mais comum de catarata é a relacionada à idade, chamada de catarata senil, que geralmente se manifesta a partir dos 50 anos”, ela complementa.

O aumento da expectativa de vida em todo o mundo ajuda a explicar dois fenômenos observados atualmente nos consultórios oftalmológicos: o aumento no número de pacientes acometidos pela catarata e uma maior procura por tratamento, já que os idosos estão mais ativos e percebem suas atividades prejudicadas com o comprometimento da visão.

A oftalmologista Bruna Ventura diz que a cirurgia é indicada a partir do momento em que a doença interfere na visão do paciente. Foto: Ademara Thalita/DP

Caracterizada pela opacificação do cristalino do olho, lente natural responsável por propiciar o foco da visão, a doença pode afetar apenas um dos olhos ou ambos. “Todo mundo nasce com uma lente transparente dentro do olho, como se fosse a lente de um óculos. A catarata nada mais é do que o processo pelo qual esse cristalino, que era transparente, começa a sofrer alterações e perder sua transparência”, detalha Bruna Ventura.
Há, além da catarata senil, outros tipos de catarata, com as decorrentes de traumas, do uso prolongado de corticoides, de mudanças metabólicas oriundas de doenças sistêmicas e, ainda, as do tipo congênita. “As crianças que nascem com catarata são identificadas através do teste do olhinho, que deve ser feito na maternidade ou nos primeiros dias de vida. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são muito importantes na população pediátrica, uma vez que a visão está em desenvolvimento”, alerta a médica.
Os prejuízos vão desde o aumento no risco de quedas e acidentes até o desenvolvimento de outras complicações. O tratamento, contudo, através do uso de aparelhos de última geração, é rápido e efetivo. “A cirurgia é indicada a partir do momento em que a doença interfere na visão do paciente. A cirurgia não provoca dor e o paciente já sai da sala de cirurgia enxergando melhor. No pós-operatório, não há restrições ao uso de celulares e computadores. É recomendado evitar contato com muitas pessoas, ambientes externos e pegar peso ou fazer esforço físico”, recomenda Bruna Ventura.

Caracterizada pela opacificação do cristalino do olho, lente natural responsável por propiciar o foco da visão, a catarata pode afetar apenas um dos olhos ou ambos. Foto: Arquivo DP

Fonte: https://www.diariodepernambuco.com.br

A “coisa mágica” da inclusão digital

Além de melhorar a comunicação e difundir informações entre as pessoas, as tecnologias digitais proporcionam uma série de melhorias, entre as quais rapidez nos serviços, redução de custos e menos deslocamentos, o que colabora para redução de veículos no trânsito e na preservação ambiental. Por esses e outros motivos é importante incluir todos no uso das soluções disponíveis.

Se existem dificuldades é preciso ensinar, especialmente com a oferta de cursos. Entre as instituições atentas a essa série de vantagens está o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-SC) que ministra cursos permanentemente com esse objetivo às pessoas do campo; e o Sicoob SC/RS, sistema de cooperativas de crédito.  

Hoje, 72% dos associados de cooperativas de crédito do Sicoob em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná usam internet banking. Como o ideal é que todos utilizem, o presidente da instituição, Rui Schneider da Silva, disse que serão criados cursos de inclusão digital para associados. Assim, poderão utilizar os serviços bancários pelo celular, computador ou tablet. Segundo ele, enquanto parte dos associados usa todos os recursos financeiros via celular, há quem utiliza o smartphone só para falar.   

Se a vida nas cidades está em constante transformação em função da tecnologia, o mesmo ocorre no campo. Por isso o Senar/SC, instituição da Federação da Agricultura e Pecuária (Faesc), oferece cursos de inclusão digital há mais de 10 anos. Os primeiros foram em parceria com a Souza Cruz. No ano passado, foram oferecidos 538 cursos no Estado para 4.674 participantes, informa o superintendente do Senar, Gilmar Zanluchi. Segundo ele, os desafios na agropecuária vão desde ensinar o produtor a usar o computador e o celular quanto inserir na indústria 4.0, cujas tecnologias estão presentes nos tratores, colheitadeiras e drones que ajudam a melhorar a produtividade. Tudo para que ninguém fique excluído.

– É uma coisa muito mágica a diferença que a internet proporciona ao campo. Trouxe um salto de qualidade. Todas informações estão sempre à mão. Está até mantendo ocupadas pessoas da terceira idade, evitando depressão – constata Gilmar Zanluchi, ao destacar que algumas mulheres estão fazendo curso só para aprender a usar smartphone e se comunicar melhor com os netos que moram longe.

Os cursos de inclusão digital no campo também estão resultando em grupos de Whatsapp de produtores e instrutores, gerando negócios e informações técnicas que aumentam a renda e a qualidade de vida.

Os exemplos do Senar mostram a importância de aprimorar o conhecimento das pessoas nesse mundo do uso de tecnologias. Os programas precisam contemplar tanto o meio rural quanto as cidades.  Fonte: https://www.nsctotal.com.br

Os peixes na alimentação dos idosos e os benefícios

Os peixes na alimentação significam uma ingestão mais saudável de proteínas e minerais.

O brasileiro está, gradativamente, aumentando a frequência dos pescados na dieta, mas ainda precisamos melhorar muito.

De pouco em pouco, o brasileiro está botando peixe no prato.

Pelos dados oficiais, o consumo per capita cresce modestamente e hoje chegamos a 10,6 quilos por ano – índice abaixo do preconizado pela Organização Mundial da Saúde, que é 12 quilos.

Embora a FAO, o braço das Nações Unidas para alimentação, estime uma ingestão nacional de 14,5, ainda assim ficamos aquém da média global, que beira 20 quilos anuais por pessoa.

A realidade já foi outra… há muito tempo. Sítios arqueológicos da Amazônia indicam que os primeiros habitantes dessas terras adoravam um peixinho.

“A quantidade de ossos de pescados nesses locais mostra que eles eram elemento-chave na dieta”, conta a antropóloga Gabriela Carneiro, da Universidade Federal do Oeste do Pará.

As antigas tribos já seguiam o que atualmente é pregado pelas cartilhas internacionais de alimentação saudável.

“A Associação Americana do Coração recomenda o consumo de peixes pelo menos duas vezes por semana”, lembra a nutricionista Paula Honda, da consultoria RG Nutri, em São Paulo.

É uma cota que a maioria dos nossos conterrâneos não cumpre.

Para Hellen Kato, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), muita gente dispensa essa fonte de gorduras boas, proteína e minerais porque o preparo é trabalhoso.

“Estamos perdendo para a conveniência”, lamenta. Mas que tal se esforçar em nome do paladar e da qualidade de vida? Segundo o chef e pescador Cauê Tessuto, de São Paulo, não existem amarras na cozinha.

“Cada um tem sua base cultural e deve usar os ingredientes como achar melhor.”

Conhecer novos peixes e diversificar em casa ou no restaurante é outro conselho para criar o hábito. Inclusive pelo bem da natureza.

“Buscar espécies alternativas em vez daquelas que correm risco de extinção é também uma medida de sustentabilidade”, observa a bióloga Cintia Miyaji, do Centro Universitário Monte Serrat, em Santos.

A nutricionista parceira do Avôvó, Luiza Tiroli falou um pouco sobre os benefícios de consumir peixes para os idosos.

Segundo ela, a taxa de digestibilidade proteica do peixe é de 90%, gerando maior conforto após as digestões.

As melhores opções para prepara-los são crus – na forma de sashimi -, assado ou grelhado, evitando as receitas com frituras.

Os peixes são excelentes opções para o idoso, pois não gera desconfortos abdominais na digestão e pode fixar uma boa taxa de proteínas.

Outro ponto essencial são as taxas de ômega 3: a dica principal aos que necessitam deste fator é não comprar peixes criados a base de razão, ou seja, animais criados em cativeiro.”

Principais benefícios:

Fornecer proteínas para o corpo:

Os peixes são grandes fontes de proteínas e podem ser usados para substituir as carnes e o frango da dieta.

As proteínas são nutrientes importante para a formação da massa muscular, dos cabelos, da pele, das células e do sistema imunológico, sendo um nutriente essencial para a saúde.

Peixes magros como robalo, garoupa e linguado são fontes menos calóricas de proteínas, enquanto os peixes gordos como salmão, atum e sardinha contêm mais calorias.

Prevenir doenças cardiovasculares:

Os peixes são fontes de gorduras boas, especialmente os provenientes de água salgada, como atum, sardinha e salmão, pois são ricos em ômega-3, nutriente presente nas águas profundas do mar.

O ômega-3 atua no organismo reduzindo o colesterol ruim e aumentando o colesterol bom, além de reduzir a inflamação e melhorar o sistema imunológico.

Com isso, o consumo de peixes reduz o risco de doenças cardiovasculares como aterosclerose e infarto, além de prevenir outros problemas, como o AVC.

Melhorar a memória e prevenir Alzheimer:

Consumir peixe regularmente previne a perda de massa cinzenta no cérebro, que está ligada ao surgimento de doenças degenerativas como o mal de Alzheimer.

Esse benefício está ligado à presença de ômega-3 e de nutrientes como cálcio e fósforo, importantes para a transmissão impulsos nervosos.

Aliviar os sintomas de artrite:

Peixes ricos em ômega-3, como salmão, atum e cavala, ajudam a aliviar os sintomas da artrite por terem propriedades anti-inflamatórias.

Ao aumentar os níveis de ômega-3 no organismo, a inflamação nas articulações é reduzida e as dores diminuem.

Esse benefício também pode ser obtido consumindo suplementos com óleo de peixe ou ômega-3, mas é importante destacar que o consumo do alimento natural potencializa os benefícios dos seus nutrientes.

Fornecer vitamina D:

Os peixes são as melhores fontes de vitamina D na alimentação, especialmente os peixes gordos, pois essa vitamina fica armazenada na gordura dos alimentos.

A vitamina D funciona como um hormônio esteroide no organismo, sendo importante para prevenir problemas como diabetes, infertilidade, câncer e problemas cardíacos.

Além disso, a vitamina D aumenta a absorção de cálcio no intestino, ajudando a prevenir osteoporose, especialmente após a menopausa.

Benefícios de comer peixe cru

Os benefícios de comer peixe cru são diminuir o risco de doenças cardíacas, contribuir para o desenvolvimento cerebral, regeneração das células nervosas, ajudar a formar os tecidos, prevenir doenças ósseas e combater a anemia devido a sua riqueza em ômega 3, proteínas, vitamina D, cálcio, ferro e vitamina B12.

Qualquer alimento submetido ao calor perde alguns nutrientes, mas o peixe tem os seus benefícios especialmente em nutrientes que não são estragados pelo calor e, por isso, os benefícios se mantêm mesmo cru e quando cozinhado.

Como escolher peixe:

  • Os olhos devem estar transparentes e salientes, ocupando as órbitas.
  • As guelras têm de ser vermelhas, brilhantes e úmidas.
  • As escamas precisam ficar bem grudadas à pele, e as nadadeiras, resistentes ao toque.
  • O abdômen deve estar firme, quando inteiro, e, se o peixe for eviscerado, as paredes precisam estar íntegras.
  • O aroma tem de lembrar o cheiro de maresia.

Fonte: https://www.avovo.com.br

Por que as dores aumentam nos dias frios?

O friozinho já deu as caras indicando a chegada do inverno – marcado para iniciar no próximo dia 21 de junho. E nesta época mais fria, muitas pessoas sofrem com dores em diversos locais do corpo, principalmente nas articulações e músculos.

Isso acontece porque o frio faz com que a musculatura sofra uma contração para gerar calor, e essa tensão muscular faz a dor aparecer, como explica o fisioterapeuta Bruno Francisconi.

Normalmente essas dores vêm de degeneração das cartilagens – artrite e artrose – mais recorrentes em pessoa da terceira idade. “Onde a pessoa tiver mais degenerações presentes, maior será a dor que ela vai sentir”, explica.

Os locais mais comuns para aparecimento dessas dores são os joelhos, quadril e coluna, onde os discos de cartilagens estão mais propícias ao desgaste.

O que precisa acontecer é a hidratação desses discos entre as vértebras, que nada mais é do que a saída e entrada da água com minerais que irão manter a cartilagem saudável.

“Hoje muitas pessoas trabalham sentadas. Quando a gente senta, faz a flexão da lombar, e apenas um lado do disco é pressionado, o outro fica livre. Isso faz com que não exista esse processo de entrada e saída de água do disco”, detalha Francisconi.

Ele ainda acrescenta que quando o disco fica desidratado, perde a habilidade de se movimentar dentro da vértebra, e começa a acontecer uma ruptura dos anéis fibrosos gerando, com o tempo, uma hérnia de disco.

A solução está nos exercícios

Uma caminhada já pode ajudar, e muito, na movimentação dos músculos e cartilagens, fazendo uma grande diferença no dia a dia.

“Por isso muita gente erra quando quer poupar alguma atividade dos idosos. Temos essa mania de achar que eles precisam ficar em casa, sem fazer aquela caminhadinha ao mercado, por exemplo”, aponta o fisioterapeuta.

E para quem for começar a se exercitar, ele indica que seja aos poucos, para evitar possíveis lesões. É importante que o corpo vá se adaptando aos exercícios para que comece a se habituar aos movimentos e força que precisa dispor.

O Pilates é uma das práticas mais indicadas para trabalhar as dores nas articulações e coluna, garantindo melhoria na mobilidade das articulações, alongamento muscular, fortalecimento e propriocepção, ajudando as pessoas que sentem esses tipos de dores a desenvolverem atividades do dia a dia sem ter mais tantas dificuldades.

Quando procurar um fisioterapeuta?

Geralmente, quando surgem dores como estas, as pessoas tentam contorná-las de outras formas, como tomar remédios para dores ou usar bolsas de água quente para aliviar. Mas é neste momento que deve-se ficar em alerta, pois é o corpo tentando avisar que algo não está bem.

“Esses casos de dores iniciais são sempre muito mais fáceis e rápidos para tratar e reverter, eliminando que uma possível doença venha com o tempo”, garante Francisconi. “Quanto antes identificar o problema, maiores são as chances de fugir da mesa cirúrgica no futuro.”

Já em casos mais graves de dores extremas e que envolve outros locais do corpo, a busca por profissionais é indispensável e deve ser feita o mais rápido possível.

Ainda que não exista mais solução para o problema, o tratamento se torna essencial para que o paciente consiga conviver com a doença e saiba como contornar a dor de forma correta.

Dicas para combater as dores no inverno:

  • Abandone o sedentarismo: caminhadas periódicas podem fazer toda a diferença na sua vida. O corpo humano foi feito para se movimentar;
  • Hidrate-se: calcule 2 ml por quilo ao dia, mas sempre beba mais, água é sempre bem-vinda pelo seu corpo;
  • Cuide com o sobrepeso;
  • Evite o tabagismo: a nicotina contribui para o enfraquecimento das articulações;
  • Alimente-se bem: cuide com o que come, passe a ingerir alimentos mais saudáveis e que somem no seu organismo.

Fonte: https://ocp.news

Caminhar, trotar ou correr? Veja qual é o melhor caminho para sair do sedentarismo

Se você faz parte do grupo de 95 em cada 100 pessoas com mais de 60 anos de idade que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) classificou neste ano como sedentários, é hora de levantar do sofá e buscar rapidamente uma atividade física. E, antes que surja aquele velho dilema – caminhada, trote ou corrida? –, é bom refletir primeiro: você está preparado para quê?

Para nada, se antes não tiver passado por uma avaliação de riscos de um cardiologista, enfatiza a educadora física Ana de Sá, pós-graduada em fisiologia do exercício na Universidade Federal do Paraná; em gerontologia pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein e idealizadora do Movimenta Pará, projeto de combate ao sedentarismo no Estado do Pará.

“Vale ressaltar que o baixo nível de atividade física está associado às principais causas de morte do mundo. Por isso é importante pensar, neste caso, que os benefícios superam os riscos”, diz Ana. “Os prós são os ganhos de resistência cardiovascular; o controle metabólico de glicemia, colesterol e triglicérides; o aumento da capacidade de tolerar melhor o esforço; maior resistência à fadiga e liberação de hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar e prazer.” 

Os contras, pontua a especialista, “são os riscos inerentes de atividades físicas sem uma orientação adequada e uma supervisão dos estímulos e da recuperação, como excesso de sobrecarga mecânica, falta de repouso adequado entre as sessões de treino, podendo ocasionar lesões articulares e/ou musculares”.? 

ENTRANDO NO RITMO 

Diferentemente da musculação – que, com o ganho de massa magra previne doenças associadas ao envelhecimento, como a osteoporose e a sarcopenia –, caminhar, trotar ou correr têm como principal função ajudar na capacidade cardiopulmonar e aumentar a resistência aeróbica. 

“Aumenta a capilarização vascular e reduz o surgimento de doenças como diabetes, hipertensão e dislipidemia [níveis elevados de lipídios/gorduras no sangue]”, exemplifica a educadora física. E ainda auxilia também no desenvolvimento de outras capacidades físicas, como agilidade, mobilidade e potência.

E como acordar os músculos? “Pode-se começar com 20 minutos por dia de caminhada,?todos os dias, iniciando devagar até evoluir para atividades mais vigorosas”, sugere.  

Outra dica é entender que nosso corpo é muito inteligente e nos dá os sinais necessários para que possamos respeitá-lo, quando algo pode dar errado. “Sentiu qualquer dor ou desconforto, é importante buscar orientação para que a prática possa ser ajustada e para que a regularidade seja mantida e, consequentemente, alcance os ganhos esperados.”

As principais referências em saúde sugerem 150 minutos divididos ao longo da semana, intervalando um dia de atividade física com um dia de descanso. “É muito comum ter metas a curto prazo e seguir um modelo ideal, porém isso traz muito mais riscos ao indivíduo e menor chance de alcançar o que realmente é importante para a saúde”, diz Ana, que é diretora-executiva no Hospital Cynthia Charone (PA). 

“Os treinos, em via de regra, não são prescritos a partir do fator idade,?mas sim da aptidão física do indivíduo e sua condição geral de saúde. Então, ele deve ser adaptado para cada um, considerando um dos princípios básicos do treinamento esportivo: a individualidade biológica”, conclui. 

FAÇA A SUA ESCOLHA 

Caminhada:?é o primeiro passo para sair do sedentarismo. Agride menos joelhos e coluna, se comparada ao trote e à corrida.  

Velocidade na esteira: 4 a 6 km/h 

Trote:?ajuda na capacidade cardiopulmonar e aumenta a resistência aeróbica, mas pode aumentar a probabilidade de lesões, principalmente para quem estiver acima do peso. 

Velocidade na esteira: 6 a 7 km/h  

Corrida:?libera os hormônios de bem-estar e prazer, porém deve ser acompanhada de exercícios preventivos para que a prática não seja lesiva. 

Velocidade na esteira: a partir de 7 km/h.

Fonte: https://institutomongeralaegon.org