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10 BENEFÍCIOS DO ÓLEO DE ORÉGANO QUE VOCÊ AINDA NÃO CONHECE

Quando se fala em orégano, logo a gente imagina um tempero, aquela folhinha verde que dá um sabor especial nos pratos, não é mesmo? Isso é verdade, mas além disso, o orégano tem uma série de propriedades que podem trazer muitos benefícios para a saúde como prevenção de infecções e inflamações, melhora da respiração, digestão e até do ciclo menstrual. Saiba mais:

1 – MELHORA A RESPIRAÇÃO

O óleo de orégano prensado a frio pode atuar como um expectorante, que ajuda a eliminar o excesso de muco nas vias respiratórias e nos seios nasais. É também um bálsamo calmante para pulmões inflamados e garganta, o que muitas vezes pode estimular os ataques de tosse;

2 – TEM PROPRIEDADES ANTI-INFLAMATÓRIAS

Ele pode aliviar muitos tipos de inflamações (internas ou externas). Quando é aplicado na pele, pode reduzir a vermelhidão e a irritação na área aplicada e também aliviar a dor associada à artrite ou outras lesões;  

3 – PREVINE INFECÇÕES

O óleo de orégano prensado a frio também pode proteger seu corpo contra infecções bacterianas como: infecções no cólon e no trato urinário, febre tifoide, cólera, feridas, infecções cutâneas e intoxicação alimentar. Além disso, os efeitos antibacterianos do orégano não prejudicam as células de defesa do corpo;

4 – TEM PROPRIEDADES ANTIFÚNGICAS

Vírus, bactérias, fungos e protozoários são quatro agentes responsáveis por doenças contagiosas e infecciosas. Os fungos, por exemplo, são responsáveis por algumas das infecções mais terríveis e fatais, tanto internas como externas. Eles podem causar infecções dolorosas que, se não forem tratadas precocemente, podem atingir o cérebro causando sérios problemas à saúde.

O óleo de orégano, se usado regularmente, internamente (como suplemento prensado a frio) ou externamente, pode proteger o corpo de infecções fúngicas.

5 – PREVINE INFECÇÕES VIRAIS

O óleo essencial de orégano prensado a frio fornece proteção contra infecções virais. Isso significa que ele fortalece sua imunidade contra a caxumba, sarampo, varíola e outras doenças causadas por vírus. Este impulso ao sistema imunológico ajuda também o corpo a se defender contra infecções virais mortais e até mesmo distúrbios autoimunes. O óleo essencial de orégano também estimula a produção e a função dos glóbulos brancos, que são a principal linha de defesa do corpo.

6 – ATUA COMO ANTIPARASITÁRIO

Muitos tipos de parasitas, como lombrigas, tênias, piolhos, percevejos, mosquitos e pulgas vivem dentro ou fora do corpo humano. Esses parasitas usam nosso organismo como fonte de alimento ou como hospedeiro de doenças transmissíveis. O óleo essencial de orégano, quando ingerido prensado a frio, pode eliminar os vermes intestinais. Quando aplicado topicamente, ele pode combater piolhos, percevejos, mosquitos e pulgas. Portanto, não é incomum encontrar óleo essencial de orégano como componente de pulverizadores de insetos orgânicos e repelentes;

7 – AJUDA A PREVENIR DOENÇAS

O óleo de orégano contém altos níveis de antioxidantes, o que ajuda a diminuir a formação de radicais livres e a prevenir e reduzir o dano celular, além de minimizar a inflamação geral e até mesmo inibir o crescimento de células cancerosas. Ele também atua combatendo doenças relacionadas ao envelhecimento como degeneração macular, degeneração muscular, rugas, perda de visão e audição e distúrbios nervosos;

8 – REGULA O CICLO MENSTRUAL

Este óleo poderoso é benéfico para regular a menstruação e retardar o aparecimento da menopausa. Mulheres que sofrem com ciclos irregulares também podem se beneficiar deste óleo. Além disso, o óleo de orégano prensado a frio pode ajudar a reduzir os sintomas da menopausa como instabilidade de humor e mudanças hormonais;

9 – TEM EFEITO ANTIALÉRGICO

As alergias são reações do corpo à estímulos externos. O óleo de orégano, acalma essa hipersensibilidade e por isso pode aliviar os sintomas das alergias;

10 – PROMOVE A DIGESTÃO

O óleo de orégano prensado a frio pode melhorar a digestão aumentando a secreção dos sucos digestivos. Também aumenta as enzimas que ajudam na absorção de alimentos. Isso pode melhorar sua saúde, maximizando os nutrientes que você recebe dos alimentos!

DICA VITAL

Para se beneficiar da suplementação usando o óleo de orégano para combater estas doenças, não deixe de conhecer o Vital Inib F, da Vital Âtman, um produto formulado com óleo de orégano e de coco prensados a frio, em uma sinergia completa para o seu bem-estar e saúde.

Fonte: https://www.vitalatman.com.br

LONGEVIDADE

Resumo da notícia

  • Pesquisadores estimularam o cérebro de idosos por meio de eletrodos e descobriram que, após 25 minutos, a memória deles funcionava como a de jovens
  • O efeito de reversão do declínio da memória durou 50 minutos após a estimulação
  • Os cientistas esperam que a descoberta um dia leve a um tratamento para deficiências cognitivas, como a doença de Alzheimer

Por meio de uma leve eletroestimulação cerebral, pesquisadores melhoraram temporariamente a memória de pessoas na faixa dos 70 anos para um desempenho semelhante ao de jovens com 20 anos de idade. O estudo foi publicado no periódico Nature Neuroscience na segunda-feira (8) e os cientistas esperam que a descoberta um dia leve a um tratamento para deficiências cognitivas, como a doença de Alzheimer.

“As mudanças relacionadas à idade não são imutáveis. Podemos trazer de volta a função de memória de trabalho superior que você tinha quando era muito mais jovem”, diz Robert Reinhart, neurocientista da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, que liderou o estudo.

A memória de trabalho ou operacional foi o foco da pesquisa. Esse sistema cerebral é crucial para uma ampla variedade de tarefas, como reconhecimento de faces, aritmética e navegação em um novo ambiente.

O problema é que essa memória declina com a idade, mesmo na ausência de qualquer forma de demência. Por esse motivo, os cientistas resolveram estimular as áreas cerebrais –regiões pré-frontal e temporal– responsáveis pela memória de trabalho, para analisarem se o desempenho volta ao normal.

No estudo, 42 pessoas com idade entre 20 e 29 anos e 42 pessoas com idade entre 60 e 76 anos foram avaliadas em uma tarefa. Primeiro, o grupo mais velho foi mais lento e menos preciso nos testes. Os cientistas então submeteram todos a 25 minutos de estimulação cerebral não invasiva e, após o procedimento, a memória de trabalho nos idosos melhorou e se igualou à do grupo mais jovem. O efeito durou 50 minutos após a estimulação.

Estudos maiores ainda são necessários para confirmar as descobertas e avaliar como elas poderiam ser aplicadas clinicamente. Mas Reinhart acredita que a abordagem pode ser usada para melhorar o desempenho da memória de trabalho em pessoas mais velhas, além de ter aplicações no tratamento de distúrbios ligados à memória de trabalho deficiente, como a esquizofrenia e a doença de Alzheimer.

Como o estudo foi feito

  • Um grupo de pessoas na casa dos 20 anos e outro com idade de 60 a 70 anos realizaram uma série de tarefas de memória que exigiam a visualização de uma imagem. Depois de uma breve pausa, eles tinham que identificar se uma segunda imagem era ligeiramente diferente da original.
  • No início, os jovens adultos eram muito mais precisos, superando significativamente o grupo mais velho. No entanto, quando os adultos mais velhos receberam 25 minutos de estimulação leve fornecida por eletrodos no couro cabeludo e personalizados para seus circuitos cerebrais individuais, a diferença entre os dois grupos desapareceu.
  • Esse aumento de memória durou pelo menos até o final da janela de tempo de 50 minutos após a estimulação.

Dicas para cuidar da memória

  1. Faça yoga ou medite
  2. Faça atividades aeróbicas, como correr e nadar, e combine-as com exercícios de resistência, como pilates e musculação
  3. Malhe a mente lendo, fazendo palavras cruzadas, sudoku, xadrez e outros jogos que provoquem o intelecto, incluindo o videogame.
  4. Nunca pare de aprender
  5. Enriqueça o cardápio com uma dieta mediterrânea, que inclui azeite, grãos, legumes e verduras, mas principalmente prioriza o peixe ao invés da carne vermelha
  6. Durma bem
  7. Evite o estresse
  8. Maneire na bebedeira
  9. Mantenha a saúde em dia

Fonte: https://vivabem.uol.com.br

Vídeo de neto cantando com avó doente viraliza em rede social

Viralizou em uma rede social um vídeo em que Juan Gabriel Martinez, de Curitiba, postou cantando com a sua avó Denilce Souza do Amaral, de 81 anos, que há algum tempo vem com a saúde debilitada. No vídeo, eles aparecem cantando, ela na maca do hospital e ele com um violão.

Juan, de 21 anos, costuma postar vídeos caseiros sobre os diálogos que tem com ela, mas esse em especial ganhou destaque pela repercussão inesperada que teve.

O vídeo foi publicado em 6 de abril, e na legenda o neto escreveu: “Hoje passei a tarde com a dona do contralto mais lindo do mundo!!! Sejam abençoados com esse vídeo”. Já são mais de 2 milhões de visualizações.

Envolvido com a música desde pequeno, Juan conta que a música faz parte da história da família e que esses momentos servem para fortalecer ainda mais o laço familiar.

Dona Denilce tem sete filhos, 13 netos e seis bisnetos. Ela nasceu em Antonina, no litoral do Paraná.

“A intenção nunca que foi essa, estávamos cantando e resolvi registrar esse momento com a minha avó. Postei em uma rede social, e imediatamente começou a bombar. Foram 10, 50, 100 mil, quando vi já tinha 200 mil. Em dois dias saltou para 1 milhão”, contou o neto.”

Segundo Juan, Dona Denilce ficou mais de um mês internada no hospital de Curitiba. Para passar o tempo, ele tentava a estimular através da música.

“Eu sempre gostei de música. Quando eu era criança não tinha rádio em casa, mas se ouvia no vizinho, no mercado ou em qualquer outro lugar alguma música, já gravava na minha cabeça e ficava ensaiando. Só eu e a minha voz”, contou a avó.

Dona Denilce disse que o canto é que move ela, e a mantém de pé. Atualmente, sua voz fraca e debilitada pela falta de ar, não a impede de soltar a voz.

“A gente precisa ter força, não é?! Cantei a vida toda em corais, a música sempre foi o trilho que trouxe alegria e melodia à minha própria história. Gosto de cantar o amor, e o Juan sabe disso. Eu poderia desanimar, desistir de viver, de lutar, mas ele (Juan) não deixa. Ele sempre está ao meu lado”, relatou a avó.

Fonte: https://g1.globo.com


Como não errar na escolha do óculos de grau e na armação

Entrar em uma ótica é um convite para se perder entre os mais diversos tipos e formatos de armações e lentes.

Mas será que você sabe escolher aquelas que realmente ajudam a sua visão?

Aparentemente fácil, a tarefa requer cuidado com alguns detalhes que podem fazer dos óculos um sucesso ou um completo fracasso.

É preciso encontrar uma armação que seja proporcional à face. Se os óculos não estiverem ajustados no rosto e com o centro óptico no eixo visual, não serão funcionais – explica a coordenadora de oftalmologia do Hospital Moinhos de Vento, Caroline Fabris.

Por isso, ao escolher uma armação, é importante consultar um óptico, especialista apto para indicar os melhores formatos para cada pessoa.

Dependendo do modelo da lente e da tecnologia usada nela, o desenho da armação tem um papel fundamental.

Por isso, é necessário fazer uma escolha adequada para extrair o melhor desempenho que a lente oferece – diz a médica.

Veja o que você deve levar em consideração na hora de escolher os óculos.

Materiais das lentes

Orgânicas:

São feitas de policarbonato (plástico), o que as torna mais leves, finas e resistentes a impactos. Indicadas para corrigir todos os problemas relacionados à visão. São ótimas para crianças.

Cristal:

Como o nome diz, são feitas de cristal e já caíram em desuso. São as famosas lentes “fundo de garrafa”. São pouco seguras, pois são sensíveis a quedas e impactos, além de mais pesadas que as versões em policarbonato.

Tipos de lentes

Simples: 

Corrigem os problemas isoladamente: só miopia, só astigmatismo ou só hipermetropia

Multifocal:

Têm um corredor óptico onde há progressão dos graus. A parte superior ajuda na visão para longe, o centro auxilia a visão intermediária e a parte inferior é destinada para corrigir problemas de visão para perto

Particularidades das lentes

Antirreflexo: 

Recebem um tratamento na superfície para reduzir os reflexos indesejados da luz.

Liporrepelente:

Reduz a aderência da gordura na lente, o que facilita o manuseio.

Hidrorrepelente: 

Facilita o processo de limpeza e repele líquidos como suor, por exemplo.

Antiabrasivo:

Evita riscos nas lentes.

Antiestático: 

Não deixa grudar poeira.

Proteção UV: 

Esta proteção não é opcional, pois todas devem contar com proteção contra este tipo de radiação.

Armações

As mais comuns são de acetato.

Elas são bastante resistentes e algumas são mais flexíveis, não deformando se forem dobradas.

Também há as opções metálicas, geralmente feitas com titânio.

Pessoas com alergia a níquel devem verificar se o elemento não está presente nas ligas dessas armações.

Para as crianças, armações siliconadas ou emborrachadas são boas opções, pois são maleáveis e oferecem menor risco de trauma.

Relação espessura da lente x graus

Lentes para hipermetropia são mais espessas no centro.

Lentes para miopia são mais espessas na periferia.

Quanto maior o grau do paciente, maior será a espessura da lente.

Isso é o que provoca o efeito “fundo de garrafa” nos óculos, pois causa uma distorção dos olhos para quem vê de fora.

A solução para este problema seriam as lentes asféricas, que são mais finas e planas.

Problemas que podem ser corrigidos com uso de óculos

Miopia:

dificuldade de enxergar a distância. Isso ocorre porque a luz que penetra pelo olho forma o foco antes de atingir a retina.

Hipermetropia:

dificuldade em enxergar de perto em função de o foco da imagem ser feito atrás da retina.

Astigmatismo:

distorção da córnea que faz a luz entrar no olho e ser focalizada em mais de um plano, desfocando a imagem tanto para longe quanto para perto.

Presbiopia:

é a popular “vista cansada”, que provoca dificuldade para focar objetos próximos. É comum dar os primeiros sinais a partir dos 40 anos.

Está na hora de trocar seus óculos de grau?

Vai usar óculos de grau pela primeira vez?

Veja algumas dicas para você aprender a escolher seus óculos de maneira correta.

Os óculos já não são apenas objetos da medicina para correção visual, eles se tornaram verdadeiros acessórios de moda!

Dicas para escolher seu óculos de grau

Deixe as maçãs do rosto livres

Mesmo com a moda das armações grandes, é preciso saber perceber se elas estão grandes demais para o seu rosto.

Os óculos não podem encostar-se às bochechas.

Além de ficarem fora do foco cada vez que você sorrir, ainda tem a possibilidade de deixar marcas antiestéticas.

Respeite a forma do seu nariz

O óculos precisa ser um objeto confortável.

É importante escolher uma ponte adequada ao tamanho do seu nariz.

Quando experimentar a armação, perceba se ela está muito grande ou muito apertada no seu nariz.

O resultado estético também é melhor.

As sobrancelhas não podem ser cortadas

As sobrancelhas devem ser ressaltadas pela armação.

A borda superior da armação deve seguir a linha e a forma das sobrancelhas e não cortá-las.

Diferente dos óculos de sol, as sobrancelhas não devem aparecer dentro das lentes.

Olhos centralizados nos aros

A distância entre os dois olhos é determinante para o tamanho das lentes e da armação.

Os olhos devem estar no centro da lente para criar harmonia.

Leve em consideração seu formato de rosto:

1. Rosto oval

As proporções do seu rosto são equilibradas, com testa e queixo arredondados.

É o único formato de rosto em que qualquer armação cai bem.

Entretanto, busque óculos de um tamanho que complete a forma natural do rosto.

2. Rosto redondo

O seu rosto tem poucos ângulos e a altura e a largura são iguais.

Para alongar e afinar seu rosto, aporte em armações geométricas, ligeiramente curvas ou estreitas.

3. Rosto quadrado

Você tem a linha da região do maxilar bem marcada, queixo e maçãs do rosto angulares e largas.

Para alongar o rosto e suavizar esses ângulos, armações sutilmente curvas ou do tipo “gatinho” são ótimas opções.

4. Rosto triangular invertido

Sua testa é larga e seu rosto se estreita na parte alta da região do maxilar até o queixo mais fino.

Para que seu queixo parece mais largo, escolha armações que um pouco mais largas e prefira um aro maior na parte de baixo como as do tipo aviador.

5. Rosto retangular

O seu rosto longo e estreito.

Você pode abusar dos modelos curvados ou mesmo arredondados (ovais ou redondos), que dão mais ênfase à largura do rosto e suavizam o comprimento.

Fonte: https://www.avovo.com.br

Bonecas devolvem alegria e autoestima a pacientes com Alzheimer

bonecas alzheimer

É cada vez mais comum em casas de repouso nos EUA o uso de bonecas no tratamento de pessoas com Alzheimer.

Chamada de “Terapia de Abraços”, a técnica devolve aos velhinhos a alegria, alivia o estresse, reduz a depressão, a agitação, a ansiedade e resgata memórias sobre a maternidade/paternidade.

Atualmente, a terapia é aplicada nas Comunidades de Tratamento do Poet’s Walk Memory Care Communities, em oito localidades: nas cidades de Leesburg, Fredericksburg e Warrenton, Virgínia; Cedar Park, Round Rock e San Antonio, Texas; em Henderson, Nevada, e na cidade de Sarasota, Flórida, segundo informações do Só Notícia Boa.

bonecas tratamento alzheimer

A Terapia de Abraços funciona assim: o boneco é dado aos idosos para “cuidar” como parte de sua programação. Como se fosse um bebê de verdade, eles seguram, balançam e acariciam a boneca. Tudo isso faz aflorar um sentimento de amor e autoestima, fundamentais para a qualidade de vida do paciente.

“Minha mãe ganha vida quando ela abraça esses bonecos”, disse April Hannewald.

A mãe dela vive na Comunidade de Cuidados com a Memória em Nevada. April conta que a idosa fala pouco, mas isso muda “quando estou empurrando-a na cadeira de rodas, ela começa a falar frases inteiras quando passamos as bonecas [dizendo coisas como]: “Oh, olha! O que os bebês estão fazendo?”.

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“Entre as várias formas de terapia recreativa que nossos cuidadores oferecem, descobrimos que a “terapia de abraços” é uma das mais simples e mais terapêuticas. É também uma das mais bem sucedidas, pois dá aos nossos residentes um propósito que eles desejam”, conta a diretora executiva da Poent’s Walk Warrenton, na Virginia, Terra Brown.

“Quando me sento com a minha mãe e ela fica inquieta e distraída, tudo o que tenho a fazer é dar-lhe uma boneca e colocar um sorriso no rosto. Ela fala com o bebê e beija a testa dele com frequência”, diz Hannewald.

bonecas tratamento alzheimer

Para quem tem interesse em aplicar a Terapia, uma dica importante: deve-se usar apenas bonecas que não chorem, para não estressar os pacientes. As bonecas também devem ser tratadas como se fossem bebês reais, ao invés de brinquedos.

Fonte: https://razoesparaacreditar.com

Um time de avós: a inovadora estratégia do Zimbábue para atender a pacientes com depressão

Certa noite, o psiquiatra zimbabuano Dixon Chibanda recebeu uma ligação de um médico em uma emergência. Uma mulher de 26 anos chamada Erica, que Chibanda havia tratado no passado, havia tentado suicídio. O médico disse que precisava da ajuda de Chibanda para que Erica não repetisse a tentativa.

A paciente estava em um hospital a mais de 160km de distância de Harare, no Zimbábue. Então, Chibanda e a mãe de Erica bolaram um plano por telefone. Assim que ela fosse liberada do hospital, sua mãe a levaria para ver Chibanda e reavalariar o tratamento.

Duas semanas se passaram e Chibanda não teve notícias de Erica. Até que recebeu uma ligação da mãe da paciente dizendo que ela havia se matado três dias antes.

“Por que você não veio a Harare?”, Chibanda perguntou. “Nós havíamos combinado que assim que ela fosse liberada vocês viriam até mim!”

“Nós não tínhamos os US$ 15 da tarifa de ônibus para ir a Harare”, disse a mãe.

A resposta deixou o médico sem palavras. Nos meses seguintes, ele se sentiu assombrado pelo caso. A falta de acesso à saúde de Erica devido à distância e ao custo não era uma exceção e sim a regra em muitos países.

No mundo, mais de 300 milhões de pessoas sofrem de depressão, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). A depressão é a maior causa de problemas de saúde e contribui para 800 mil suicídios por ano, a maioria em países em desenvolvimento.

“Pensar demais”

Ninguém sabe quantos habitantes do Zimbábue sofrem de “kufungisisa”, a palavra local para depressão (significa literalmente “pensar demais” em shona, a língua local). Mas Chibanda tem certeza de que o número é alto. “No Zimbábue, gostamos de dizer que temos quatro gerações de trauma psicológico”, diz ele, citando a Guerra Civil da Rodésia, o massacre de Matabeleland e outras atrocidades.

Mesmo assim, os que sofrem de depressão têm poucas opções em razão da escassez de profissionais da saúde mental. Chibanda, diretor da Iniciativa Africana de Pesquisa dobre Saúde Mental e professor de psiquiatria da Universidade do Zimbábue e da London School of Hygiene and Tropical Medicine, é um dos apenas 12 psiquiatras trabalhando no país. A população do Zimbábue é de 16 milhões de pessoas.

Essas estatísticas desanimadoras são comuns na África subsaariana, onde a proporção de psiquiatras e psicólogos para cada cidadão é um a cada 1,5 milhão.

Ao quebrar a cabeça sobre possíveis soluções para o problema, o médico chegou a uma solução peculiar: vovós. Desde 2006, Chibanda e sua equipe ensinaram a mais de 400 avós técnicas de terapia com evidências científicas que elas praticam gratuitamente em mais de 70 comunidades no Zimbábue.

Somente em 2017, o Banco da Amizade, como é chamado o programa, ajudou mais de 30 mil pessoas. O método foi avaliado empiricamente e expandido para outros países, incluindo os Estados Unidos.

Chibanda acredita que o programa pode servir como modelo para qualquer comunidade, cidade ou país interessado em oferecer serviços de saúde mental acessíveis e altamente eficazes para seus habitantes. “Imagine se pudéssemos criar uma rede global de avós em toda grande cidade do mundo.”

Ele sempre soube que queria se tornar médico, mas a dermatologia e a pediatria eram seus interesses iniciais. Foi uma tragédia que o levou à psiquiatria. Enquanto estudava medicina na República Tcheca, um colega de classe se matou. “Era um cara muito alegre, ninguém esperava que ele pudesse acabar com a própria vida”, diz ele. “Mas, aparentemente, estava depressivo e nenhum de nós percebeu.”

Chibanda se tornou psiquiatra, mas só percebeu o tamanho do problema no Zimbábue com a Operação Murambatsvina (“limpe a sujeira”), campanha do governo em 2005 de limpeza forçada de favelas que deixou 700 mil pessoas sem lar. Quando visitou as comunidades após a campanha, ele encontrou taxas extremamente altas de estresse pós-traumático e outros problemas de saúde mental.

Em meio a esse trabalho, Erica se suicidou, o que deu ainda mais urgência à busca de Chibanda por uma solução para os habitantes de seu país.

Ele era o único psiquiatra no Zimbábue trabalhando no setor público de saúde, mas seus supervisores lhe disseram que não tinham recursos. Todas as enfermeiras estavam ocupadas com problemas de HIV e cuidados maternais e infantis, e todos os quartos do hospital estavam cheios. Eles poderiam, porém, emprestar 14 avós e dar acesso ao espaço externo do hospital.

Em vez de jogar tudo para o alto, Chibanda teve a ideia do Banco da Amizade. “Muitas pessoas acham que sou um gênio por ter tido essa ideia, mas não é verdade. Eu só tive de trabalhar com o que tinha”.

Isso não significa que inicialmente ele achasse que a ideia fosse funcionar. As avós, voluntárias da comunidade, não tinham experiência com terapia de saúde mental e a maioria tinha pouca educação formal. “Eu estava cético quanto a usar mulheres idosas”, ele admite. E não era o único a pensar assim. “Muitas pessoas acharam a ideia ridícula”, diz ele. “Meus colegas me disseram que não fazia sentido”.

Sem qualquer outra opção, Chibanda começou a treinar as avós da melhor maneira que podia. Primeiro, ele tentou aderir à terminologia desenvolvida no Ocidente, usando palavras como “depressão” e “ideação suicida”. Mas as avós lhe disseram que isso não iria funcionar. Para atingir as pessoas, elas insistiram, era preciso se comunicar por meio de conceitos culturalmente enraizados com os quais as pessoas poderiam se identificar.

Em outras palavras, elas precisavam falar a língua dos pacientes. Então, além do treinamento formal que receberam, elas trabalharam juntas para incorporar conceitos da cultura shona sobre abrir a mente, fortalecer e animar o espírito.

“O treinamento em si tem base em terapia fundamentada mas também em conceitos indígenas”, diz Chibanda. “Eu acho que essa é uma das razões do sucesso, porque realmente conseguiu montar esse quebra-cabeça usando conhecimento e sabedoria.”

Eficaz e replicável

A Vó Chinhoyi, como é conhecida por aqui, está no programa Banco da Amizade desde o início. “Eu entrei no programa porque queria ajudar as pessoas na comunidade”, diz. “Era demais, as pessoas depressivas. Havia tantas e eu queria diminuir o número.”

“Eu sempre fui assim, de querer ajudar os outros”, diz ela, com um sorriso e encolhendo os ombros. “Eu valorizo tanto os seres humanos.”

Chinhoyi, que tem 72 anos, perdeu a conta do número de pessoas que ela tratou diariamente durante os últimos dez anos ou mais. Ela encontra pessoas com HIV, viciadas em drogas, pessoas que sofrem pobreza e fome, casais infelizes, idosos solitários e mulheres jovens, solteiras e grávidas.

Independentemente da história ou das circunstâncias, ela começa suas sessões sempre do mesmo jeito: “eu me apresento e digo ‘qual é o seu problema? Me conte tudo e eu vou lhe ajudar com as minhas palavras'”.

Após ouvir a história da pessoa, Chinhoyi guia o paciente até que ele ou ela chegue sozinho à conclusão. Então, até que o problema seja completamente resolvido, ela acompanha a pessoa de tempos em tempos para garantir que ela esteja seguindo o plano.

Certa vez, por exemplo, Chinhoyi encontrou um homem cuja esposa havia fugido com o dono da casa que alugavam. “O marido queria uma faca para atacar o casal, mas eu o convenci a não fazê-lo”, diz Chinhoyi. “Eu disse a ele, ‘se você for preso, suas crianças vão ficar sozinhas, não vale a pena'”. Em vez de apelar para a violência, o homem se divorciou e agora está feliz e casado de novo.

Por ter vindo das mesmas comunidades que seus pacientes, ela e as outras avós muitas vezes passaram pelos mesmos traumas sociais. Ainda assim, Chibanda e seus colegas ficaram surpresos com as baixas taxas de estresse pós-traumático e outros males de saúde mental entre as senhoras. “O que vemos nelas é essa incrível resiliência diante da adversidade”, diz ele.

As avós também não parecem ficar exaustas apesar de ouvirem, dia após dia, pessoas à beira de uma crise . “Nós estamos explorando os motivos para isso, mas o que parece estar emergindo é esse conceito de altruísmo, em que as avós realmente sentem que estão ganhando algo ou fazendo a diferença na vida dos outros”, diz Chibanda.

Comprovação científica

Em 2009, Chibanda já tinha certeza de que o programa estava funcionando, tanto em termos de melhorar a qualidade de vida dos participantes quanto de diminuir os índices de suicídio. O departamento de saúde da cidade de Harare, que paga pela iniciativa, estava completamente de acordo e os pacientes eram regularmente indicados a partir de hospitais, escolas, delegacias, entre outros.

Mas para que o Banco da Amizade fosse reconhecido e replicado ao redor do mundo, Chibanda precisava primeiro comprovar cientificamente que funciona.

Em 2016, Chibanda – em colaboração com colegas do Zimbábue e do Reino Unido – publicaram os resultados de um teste de controle sobre a eficiência do programa no periódico da Associação Médica Americana.

Os pesquisadores dividiram 600 pessoas com sintomas de depressão em dois grupos diferentes. Eles perceberam que, após seis meses, o grupo que tinha visto as avós tinham sintomas significativamente baixos de depressão comparados ao grupo que passou por um tratamento convencional.

“Nós ficamos maravilhados com os resultados, que apontaram que a intervenção tem um grande efeito sobre a vida diária das pessoas e habilidade para funcionar”, diz Victoria Simms, epidemiologista da London School of Hygiene and Tropical Medicine e co-autora do estudo. “É sobre dar às pessoas as ferramentas que precisam para resolver seus próprios problemas.”

Outros dois testes científicos estão sendo feitos agora, diz ela, incluindo um examinando um programa jovem do Banco da Amizade em Harare e outro que é especialmente para pessoas jovens com HIV.

O programa também expandiu para vários outros países e, ao fazê-lo, Chibanda e seus colegas descobriram não apenas que ele é bem adaptável a outras culturas mas que as avós não são as únicas capazes de oferecer terapia com eficiência. Em Malawi, o Banco da Amizade usa terapeutas idosos homens e mulheres, enquanto Zanzibar usa homens e mulheres mais jovens.

Os terapeutas da cidade de Nova York são os mais diversos, com pessoas de todas as idades e raças, alguns da comunidade LGBTQ. “Nós trabalhamos em todas as pontas”, diz Takeesha White, diretora-executiva do Escritório de Planejamento Estratégico e Comunicações do Departamento de Saúde de Nova York do Centro para Igualdade de Saúde. “A população de Nova York é muito ampla.”

Muitos dos terapeutas de Nova York já foram viciados ou passaram por outros desafios de vida. “Nós estamos comprometidos a ter pessoas com experiência de vida que conseguem falar a linguagem da recuperação e sobre lidar com vício”, diz White. “Quando vê, você não está em um banco, mas dentro de uma conversa calorosa com alguém que se importa e entende.”

Os bancos de Nova York, que são pintados de um laranja brilhante, iniciaram seus pilotos em 2016 e foram lançados em meados de 2017 atraindo 30 mil pessoas durante seu primeiro ano. A cidade até agora tem três bancos permanentes nos bairros de Bronx, Brooklyn e Harlem e o programa organiza bancos móveis em festivais, igrejas, parques, feiras de comida e outros eventos.

Os terapeutas do Banco da Amizade também se disponibilizam logo após tragédias comunitárias, incluindo um recente suicídio em público no leste de Harlem.

“Quando eu visitei Nova York, eu fiquei surpreendido ao descobrir que os problemas que os nova-iorquinos passam são muito parecidos com os daqui de Zimbábue”, diz Chibanda. “São assuntos relacionados a solidão, acesso a saúde e sobre saber que o que você está passando é tratável.”

Enquanto há muito mais psiquiatras que trabalham em Nova York do que no Zimbábue em termos de proporção de médicos para habitantes – um para cada 6.000 pessoas em Nova York – o acesso à saúde ainda é problemático na cidade, especialmente para os menos privilegiados. O mesmo acontece em outros lugares do mundo. “Essa não é uma solução para países de baixa renda”, diz Simms. “Isso pode ser uma solução que qualquer país do mundo pode se beneficiar”.

Fonte: https://www.bbc.com

A terceira idade e o mercado de trabalho

Como se você imagina quando chegar a terceira idade, querida pessoa? Aliás, como você acredita ser a vida de quem está nesta fase da vida? Muita coisa mudou e se antes o destino dos idosos era ficar em casa e quietos, atualmente vemos idosos mais ativos e até presentes no mercado de trabalho. E é sobre isso que vamos falar no artigo de hoje.

A terceira idade nos tempos atuais

Se outrora envelhecer era sinônimo de quietude e repouso, isso não é compatível com a atualidade. Já não se pode mais dizer que a terceira idade é sinônimo de cansaço, monotonia, doenças e resguardo. O aumento da expectativa de vida no Brasil vem chamando a atenção de diversas áreas como a medicina, o esporte, o turismo e, principalmente, o mercado de trabalho. Prova disso é o crescente o número de idosos que permanecem em suas profissões ou que optam por retornar  às empresas que já trabalharam.

Muitas organizações já constataram essa tendência no meio corporativo e viram nela uma oportunidade vantajosa para o negócio. Já existem no país empresas que ofertam vagas sem limite de idade, além das que optam pela criação de programas para a terceira idade. É o caso da Pizza Hut, com o Programa Atividade (que oferta vagas para atendente), do Bob’s com o Projeto Melhor Idade e o Pão de Açúcar com o Programa da Terceira Idade, que já contratou mais de cem idosos.

Mas, fica a pergunta: o que motiva os idosos a voltar ao trabalho?

Porque os idosos estão voltando para o mercado de trabalho?

Muitas são as razões para que um idoso decida a voltar a trabalhar. Uma delas é a disposição e vontade de permanecer ativo, fazer algo produtivo. A expectativa de vida no Brasil é de 76 anos, segundo apontou o IBGE em suas últimas pesquisas. Isso também repercute no anseio de se manter ativo profissionalmente ou voltar ao mercado de trabalho em muitos casos. Há ainda os anseios pessoais que motivam os idosos a continuar em suas carreiras profissionais. Os sonhos não realizados na juventude ou até mesmo os novos sonhos que surgiram ao longo da vida.

Além de toda a energia e disposição para manter no mercado de trabalho, existe também outros fatores que contribuem para que os idosos tomem esta decisão. Fatores que podem ir além da vontade do profissional idoso de continuar na carreira. E que fatores são estes? Conheça alguns deles:

  • O baixo valor da aposentadoria que faz com que os profissionais idosos busquem formas de complementar a renda familiar
  • Complementar a renda para ajudar no sustento de netos e demais familiares.
  • Gosto pelo trabalho exercido ao longo da vida.
  • O fato de que no trabalho o idoso mantém vínculo com os amigos.
  • O trabalho gera satisfação.

O que as empresas devem fazer ao contratar um colaborador da terceira idade

Contratar alguém da terceira idade requer alguns cuidados distintos da admissão de uma pessoas mais jovem. A empresa deve fornecer treinamento para que o idoso desenvolva suas habilidades e não apenas realize as tarefas de forma robotizada. É importante também que haja um cuidado no que  diz respeito a carga horária e atividade que o colaborador exercerá, levando em conta a idade do mesmo e sua condição de saúde.

Vantagens ao contratar alguém da terceira idade

As empresas viram na contratação de idosos, uma oportunidade de crescimento para o negócio, visto que existe por parte deles, comprometimento e disponibilidade com o trabalho, além da mão de obra ser qualificada, já que muitos trabalharam em determinada área durante a vida toda, disponibilizando assim, amplo conhecimento. Muitas empresas perceberam também, que a terceira idade é carismática e solícita com os clientes, gerando fidelização.

As organizações que disponibilizam vagas para idosos, passa a ser um ambiente de ensino/aprendizado, já que elas são capazes de aprimorar os talentos da terceira idade e também desenvolver novos, além de proporcionarem troca de experiências entre o colaborador idoso (que pode vir a se tornar um mentor) e aquele que acaba de ingressar no mercado de trabalho. Outro fator crucial é o fato de que, quando uma empresa não limita a idade do colaborador, ela quebra paradigmas e acaba se diferenciando da concorrência.

Se você se interessou sobre esse perfil de colaborador e deseja saber se a sua empresa é apta a ofertar vagas para os profissionais idosos, o Coaching é uma metodologia capaz de auxiliá-lo a entender melhor sobre o seu negócio, assim como impulsioná-lo para o sucesso e conduzir a gestão de pessoas com maior eficiência. A metodologia pode ser um diferencial para identificar talentos importantes para a sua organização.

E você, o que pensa sobre este assunto? Qual é a sua visão sobre empresas que ofertam vagas para a terceira idade? Utilize o espaço aberto para deixar a sua opinião. Gostou do artigo? Curta e compartilhe em suas redes sociais.

Fonte: https://www.ibccoaching.com.br

Terceira idade ganha espaço no mercado de trabalho

Especialistas afirmam que os idosos estimulam e motivam funcionários mais jovens.

No último dia 23, um anúncio de emprego inusitado chamou a atenção nas redes sociais. O site Reclame Aqui divulgou uma vaga em seu perfil no Facebook com a seguinte frase: “A gente contrata sua avó.” Empregar idosos virou tendência?

De acordo com levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último ano, o Brasil possui 4,5 milhões de idosos empregados. “A tendência é (o idoso) aumentar a participação enquanto a economia estiver ruim. Os idosos têm margem para elevar ainda mais sua participação”, diz o economista Rodrigo Leandro de Moura, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

A partir dessa previsão, algumas empresas apostam na terceira idade para compor sua força de trabalho. O incentivo à contratação de profissionais com mais de 55 anos é um dos principais quesitos desenvolvidos pelo Grupo Pão de Açúcar (GPA), que busca promover a inclusão social deste setor da sociedade. Atualmente, cerca de 3,4 mil funcionários considerados idosos trabalham nas redes Pão de Açúcar e Extra no Brasil.

O cargo de entrada mais comum, não necessariamente o mais ocupado por eles, é de empacotador, uma vez que não há exigência mínima de experiência. Há, contudo, outras funções em todos os níveis hierárquicos, como: ajudante de manutenção, ajudante geral, analista comercial, contábil, entre outros. Segundo a assessoria de imprensa da empresa, entre os benefícios que o idoso traz para o grupo estão a motivação, que estimula outros membros da equipe, e a troca de experiências com os mais jovens. Além disso, a psicóloga e supervisora de assessoria de carreira da Catho, Larissa Meiglin, afirma que esses profissionais normalmente são mais pacientes e observadores, e sabem contornar situações críticas.

A ocupação profissional é também positiva para os idosos. De acordo com Carlos André Freitas dos Santos, médico geriatra da Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp), a função cotidiana melhora o engajamento e a autoestima, que são essenciais para o envelhecimento saudável e ativo. “O idoso que trabalha tem um gasto energético maior, quando comparado com idosos que não trabalham. Isto está relacionado ao fato do trabalho normalmente estar ligado a deslocamentos que tiram o idoso do sedentarismo”, afirma o médico.

Segundo o geriatra, é necessário que haja um cuidado básico durante o turno de trabalho, assim como deve haver com membros de qualquer faixa etária. “O risco no ambiente físico está relacionado à capacidade funcional e risco de quedas, que são individualizados”, complementa Freitas. Ele explica que luminosidade adequada, rampas e escadas com corrimão são exemplos de medidas preventivas a serem tomadas.

O tratamento com os idosos nas empresas tende a seguir o mesmo padrão daquele com os outros funcionários. A assessoria do GPA afirmou que, já que o grupo trabalha com o potencial destes profissionais para todas as posições e funções na empresa, não há tratamento diferenciado. Larissa Meiglin acredita que não é necessário adotar nenhuma política excepcional, pois “quanto mais as organizações incluírem públicos diversos, como os idosos, mais seu corpo de funcionário cresce no sentido de valorizar as diferenças”, complementou Larissa.

Fonte:https://emais.estadao.com.br