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Terceira idade ganha espaço no mercado de trabalho

Especialistas afirmam que os idosos estimulam e motivam funcionários mais jovens.

No último dia 23, um anúncio de emprego inusitado chamou a atenção nas redes sociais. O site Reclame Aqui divulgou uma vaga em seu perfil no Facebook com a seguinte frase: “A gente contrata sua avó.” Empregar idosos virou tendência?

De acordo com levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último ano, o Brasil possui 4,5 milhões de idosos empregados. “A tendência é (o idoso) aumentar a participação enquanto a economia estiver ruim. Os idosos têm margem para elevar ainda mais sua participação”, diz o economista Rodrigo Leandro de Moura, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

A partir dessa previsão, algumas empresas apostam na terceira idade para compor sua força de trabalho. O incentivo à contratação de profissionais com mais de 55 anos é um dos principais quesitos desenvolvidos pelo Grupo Pão de Açúcar (GPA), que busca promover a inclusão social deste setor da sociedade. Atualmente, cerca de 3,4 mil funcionários considerados idosos trabalham nas redes Pão de Açúcar e Extra no Brasil.

O cargo de entrada mais comum, não necessariamente o mais ocupado por eles, é de empacotador, uma vez que não há exigência mínima de experiência. Há, contudo, outras funções em todos os níveis hierárquicos, como: ajudante de manutenção, ajudante geral, analista comercial, contábil, entre outros. Segundo a assessoria de imprensa da empresa, entre os benefícios que o idoso traz para o grupo estão a motivação, que estimula outros membros da equipe, e a troca de experiências com os mais jovens. Além disso, a psicóloga e supervisora de assessoria de carreira da Catho, Larissa Meiglin, afirma que esses profissionais normalmente são mais pacientes e observadores, e sabem contornar situações críticas.

A ocupação profissional é também positiva para os idosos. De acordo com Carlos André Freitas dos Santos, médico geriatra da Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp), a função cotidiana melhora o engajamento e a autoestima, que são essenciais para o envelhecimento saudável e ativo. “O idoso que trabalha tem um gasto energético maior, quando comparado com idosos que não trabalham. Isto está relacionado ao fato do trabalho normalmente estar ligado a deslocamentos que tiram o idoso do sedentarismo”, afirma o médico.

Segundo o geriatra, é necessário que haja um cuidado básico durante o turno de trabalho, assim como deve haver com membros de qualquer faixa etária. “O risco no ambiente físico está relacionado à capacidade funcional e risco de quedas, que são individualizados”, complementa Freitas. Ele explica que luminosidade adequada, rampas e escadas com corrimão são exemplos de medidas preventivas a serem tomadas.

O tratamento com os idosos nas empresas tende a seguir o mesmo padrão daquele com os outros funcionários. A assessoria do GPA afirmou que, já que o grupo trabalha com o potencial destes profissionais para todas as posições e funções na empresa, não há tratamento diferenciado. Larissa Meiglin acredita que não é necessário adotar nenhuma política excepcional, pois “quanto mais as organizações incluírem públicos diversos, como os idosos, mais seu corpo de funcionário cresce no sentido de valorizar as diferenças”, complementou Larissa.

Fonte:https://emais.estadao.com.br

Saúde oral na terceira idade

É perfeitamente possível ter uma boa saúde bucal na terceira idade, desde que sejam seguidos princípios básicos como: uso regular do fio dental, escovação pelo menos três vezes ao dia e fazer visitas regulares ao dentista para avaliação e limpeza. Com isso é possível ter dentes e gengivas saudáveis por toda a vida.

Até mesmo quem escova e usa fio dental regularmente, pode ter alguns problemas específicos. Muitas pessoas na terceira idade usam dentaduras, tomam remédios e têm problemas de saúde geral. Felizmente, podemos ajudar você a encarar estes desafios com êxito e melhorar sua qualidade de vida.

As cáries e os problemas com a raiz dos dentes são mais comuns em pessoas da terceira idade. Por isso, é importante escovar com um creme dental que contenha flúor, usar fio dental todos os dias e não deixar de ir ao dentista.Como a cárie dental, a doença periodontal é causada pela placa bacteriana que se acumula e adere à superfície dos dentes, acarretando uma destruição dos tecidos locais. Então, os produtos das bactérias penetram nos tecidos periodontais iniciando a resposta inflamatória.

A sensibilidade pode se agravar com a idade. Com o passar do tempo é normal haver retração gengival que expõe áreas do dente que não estão protegidas pelo esmalte dental. Estas áreas podem ser particularmente doloridas quando atingidas por alimentos e bebidas quentes, frias ou ácidas. Nos casos mais severos, pode ocorrer sensibilidade com relação ao ar frio e a alimentos e líquidos doces ou amargos. Se os dentes estiverem muito sensíveis, é possível controlar com aplicação de vernizes e creme dentais específicos para sensibilidade. Se o problema persistir, isso pode indicar a existência de um problema mais sério, como por exemplo, cárie ou dente fraturado.

As pessoas mais idosas se queixam de boca seca com frequência. A saliva ajuda na proteção dos tecidos bucais, lubrificando a mucosa, prevenindo a desmineralização e promovendo a remineralização dos dentes. As alterações nas glândulas salivares podem provocar xerostomia (boca seca) e diminuição na produção da amilase salivar, o que dificulta a deglutição e posterior digestão dos alimentos. Alguns métodos podem ser utilizados para manter a boca mais úmida, como tratamentos ou medicamentos para evitar a boca seca.

Dos problemas bucais existentes no paciente da “melhor idade”, a perda de dentes é um dos mais frequentes. Em decorrência disso, a reabilitação protética torna-se fator importante para o restabelecimento das condições bucais ideais do paciente. A perda da dentição permanente influenciará na mastigação e, consequentemente, na digestão, bem como na gustação, na pronúncia e na estética. Os portadores de dentaduras definitivas devem fazer um exame bucal geral pelo menos uma vez por ano.

Fonte: http://folhadecianorte.com

Sete maneiras de aumentar sua capacidade pulmonar

nosso sistema respiratório também envelhece, assim como o resto do organismo. Mas existem algumas estratégias para manter ou aumentar a capacidade pulmonar. Conheça sete delas.

Pare de fumar
Todo mundo já deve ter visto comparações entre o pulmão saudável e o de um fumante. O tabagismo prejudica o órgão, causando doenças como câncer, bronquite e enfisema. Segundo o NHS, serviço de saúde pública britânico, a capacidade pulmonar de uma pessoa melhora pelo menos 10% nove meses depois de abandonar o cigarro.

Faça exercícios de respiração
Há vários exercícios para aumentar a capacidade pulmonar. Um deles é ficar de pé com as costas arqueadas, inspirando e segurando a respiração por 10 segundos antes de exalar. A atividade pode ser feita até assistindo a TV.

Garanta sua cota de vitamina D
Um estudo publicado este ano associou altas doses do nutriente a uma melhor função do pulmão. É possível obter sua cota com exposição solar ou consumo de suplementos. A vitamina D também está presente em alimentos como peixes gordurosos, carne vermelha e gema de ovo.

Solte a voz
Cantar parece ajudar a elevar a capacidade pulmonar, sobretudo para pacientes de doenças respiratórias, segundo a British Lung Foundation. Uma pesquisa publicada em 2015 revelou que a capacidade pulmonar de cantores de um coral era maior do que a de pessoas que não cantavam.

Mexa-se
Como você deve ter aprendido na aula de biologia, os pulmões trazem oxigênio para dentro do corpo e expelem gás carbônico. O exercício acelera esse processo e aumenta a eficiência do pulmão.

Arrume a postura
Sentar-se com a postura torta diminui a capacidade pulmonar, porque a posição comprime o pulmão. Então, para um resultado rápido, deixe as costas eretas. Uma boa postura também evita dor nas costas.

Melhore a qualidade do ar da sua casa
Inevitável para quem mora em uma cidade média ou grande, a poluição afeta o pulmão mesmo no curto prazo. Há, no entanto, estratégias para melhorar a qualidade do ar em casa. Uma delas é manter o ambiente limpo e sem pó. Outra é decorar a residência com espécies de plantas que ajudam a despoluir o ar.

Fonte: http://www.plenae.com

Novos aparelhos de audição aliam saúde, bem-estar, beleza e tecnologia

A vida moderna está cada vez mais agitada e barulhenta. Mesmo sem saber somos vítimas dos males causados pelos barulhos do dia a dia, uma vez que enfrentamos altos ruídos por toda a parte…no trânsito, ao usar fones de ouvido, em algumas atividades profissionais e até mesmo dentro de casa, quando usamos o secador de cabelos, liquidificador, aspirador de pó ou simplesmente assistir televisão ou ligar aparelhos de som em alto volume. 

A exposição contínua a sons acima de 85 decibéis sem nenhuma proteção auditiva pode causar, ao longo dos anos, perda de audição irreversível. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Otologia, 30% a 35% das perdas de audição são consequência da exposição a ruídos diários.

No Brasil, os problemas auditivos atingem pelo menos 5,1% da população (9,7 milhões de pessoas, segundo dados do IBGE de 2010) e alguns casos poderiam ser evitados. Aproximadamente 360 milhões de pessoas no mundo sofrem com algum tipo de perda auditiva incapacitante, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os principais sintomas da perda auditiva estão zumbido constante, cefaleia, tontura, irritabilidade e desconforto com sons intensos, que podem ser acompanhados por perda da capacidade de entender conversas com ruídos ao fundo, dificuldade em identificar de onde os sons estão vindo e de acompanhar conversas em grupo.

A boa notícia é que a tecnologia está trazendo mais qualidade de vida a quem já passa por estes problemas. Seguindo o mesmo caminho dos óculos, que antes causavam constrangimento e agora são acessórios de moda, os aparelhos auditivos agora também podem ser coloridos e de formatos diferentes; com opções que aliam moda, saúde e bem-estar.

A perda auditiva pode atingir diferentes faixas etárias. Cerca de um a três bebês de cada 1000 recém-nascidos tem perda auditiva. Na pesquisa realizada pela Med-El, empresa austríaca de soluções auditivas, em relação aos sintomas, 48% dos entrevistados afirmou reconhecer os sintomas em crianças.

Risco 

Segundo a OMS, cerca de 1 bilhão de jovens em todo o mundo corem o risco de perder a audição em função do hábito de ouvir música em alto volume. Em países desenvolvidos, a situação é tão grave que mais de 43 milhões de pessoas, entre 12 e 35 anos, já sofrem de surdez incapacitante. A OMS estima que 50% de pessoas nessa faixa etária está exposta a riscos pelo uso excessivo de fones de ouvido e 40% pelos altos níveis de ruído em casas noturnas e bares.

O envelhecimento pode, naturalmente, desencadear a perda auditiva. Quando acomete o idoso, pode trazer isolamento, frustração, depressão, entre outros problemas psicológicos. Com o envelhecimento da população, o quadro é cada vez mais preocupante. De acordo com a pesquisa realizada pela Med-El, a falta de prevenção tem índice elevado na terceira idade (62%).

Tecnologia 

Mas não é só a estética que foi planejada. A tecnologia também tem sido uma grande aliada dos usuários de aparelhos auditivos. Das antiquadas trombetas auditivas, espécie de funil que eram encaixados no ouvido para amplificar o som e normalmente aparece em filmes e desenhos antigos, e dos modelos fixos, que eram enormes e chamavam muita atenção em público, até hoje, muita coisa mudou. Atualmente esses dispositivos ficaram mais arrojados e utilizam alta tecnologia. São dispositivos tão pequenos que desaparecem na mão do usuário. São versões com baterias mais duradouras e modelos que se conectam à internet e outras plataformas.

Com ambientes e usuários cada vez mais interconectados, os aparelhos auditivos desta nova geração possuem conexões sem fio e dispositivos externos que permitem a comunicação com celulares, tablets e smart TVs e controle de programas e ajustes de volume. Um programa, por exemplo, pode detectar a proximidade do aparelho com o telefone e, a partir daí, possibilitar uma conversa mais clara e audível.

“Atualmente, os aparelhos auditivos são muito discretos e com isso não estigmatizam seus usuários. Além disso, os aparelhos trazem tecnologias como a possibilidade de conexão direta com celulares, permitindo a que possui perda auditiva se conectarem com a TV, tablets e smartphones”, diz a fonoaudióloga Guilhermina Gomes, da Audiovix. 

Fonte: https://folhavitoria.com.br

Senhor de 86 anos tricota gorrinhos para bebês prematuros de UTI em seu tempo livre

Um senhor americano aposentado de 86 anos chamado Ed Moseley está chamando a atenção da internet por uma razão muito especial. Ele aprendeu sozinho a costurar e em seu tempo livre se dedica a fazer gorrinhos para bebês prematuros da UTI neonatal do Hospital Northside, em Atlanta.

Moseley vive em um lar de idosos, no estado americano da Georgia. Quando o lar abriu um programa de extensão para costurar gorrinhos para recém-nascidos, ele não pensou duas vezes em se inscrever, mesmo sem nunca ter tricotado antes na vida.

“Eu pedi à minha filha para me comprar um kit e ela veio com as ferramentas certas para tricotar”, disse Moseley à ABC News. “Eu apenas segui as instruções. Foi fácil. Eu nunca havia tricotado, e sempre associava tricô a um monte de agulhas, mas isso parecia bastante factível para mim. Eu passei por dois ou três antes de conseguir um gorrinho realmente bem acabado”.

Moseley atualmente já fez mais de 350 gorrinhos e se diz muito felizpor poder ajudar outras pessoas enquanto também encontra uma nova ocupação para si mesmo.

Segundo o site ACJ, além dos gorrinhos, ele também ajudou a montar kits de higiene pessoal para mulheres e crianças carentes, além disso tricota gorrinhos para aqueles que pedem, sem cobrar por isso.

Inspirados pela atitude de Moseley, muitos colegas residentes e demais equipe do asilo o ajudaram em seu projeto.

Para os pais das crianças internadas, o ato desse senhor é realmente importante:

“Significa muito para nós, porque este é o nosso segundo período na UTI”, disse Doug Bunt, pai de uma das crianças.” “Temos uma menina de 5 anos que passou 54 dias lá em cima. É muito bom saber que existem outras pessoas que estão pensando no bem-estar desses bebês, nossos bebês. O fato de esse homem estar tirando um tempo do seu dia para ajudar as crianças realmente significa muito para nós.”

Para o Northside Hospital, que cuida de cerca de 2.000 bebês prematuros a cada ano, toda atitude de caridade é muito valorizada:

Fonte: https://osegredo.com.br

Prêmios Longevidade Bradesco Seguros trazem novidades

Os Prêmios de Jornalismo e Histórias de Vida receberam novas categorias, com o objetivo de ampliar o alcance e a diversidade da iniciativa.

Pode parecer um cenário distante, mas o envelhecimento dos brasileiros é um fato que, a cada ano, transforma a estrutura etária da população e demanda, de diversos setores, ações para lidar com essa nova realidade.

Especialmente no campo da saúde, avanços vêm contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com mais idade, e, consequentemente, para o prolongamento de sua vida produtiva, o que modifica o perfil da força de trabalho e o modo como o envelhecimento é visto pela sociedade.

Desde 2011, o Grupo Bradesco Seguros promove os Prêmios Longevidade Bradesco Seguros, consolidados como uma das mais relevantes iniciativas voltadas à reflexão, difusão e discussão do tema em âmbito nacional.

Em 2019, o Prêmio chega à sua nona edição com duas grandes novidades que pretendem ampliar o espectro de visibilidade e engajar uma quantidade cada vez maior e mais diversa de participantes.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até 6/9/2019 pelo portal.

Este ano, o Prêmio Jornalismo aumenta para cinco as duas categorias anteriores – Impresso e Eletrônico –, que foram desdobradas em Jornal Impresso, Revista Impressa, TV, Rádio e Web.

Já o Prêmio Histórias de Vida aposta na força da imagem e acrescenta, à categoria Texto, a Fotografia, dirigida a todos os públicos. Voltado à comunidade acadêmica, o Prêmio Pesquisa em Longevidade mantém as categorias Geriatria e Gerontologia.

“A evolução da discussão sobre o tema nos motivou a realizar mudanças para estimular, de maneira ainda mais consistente, a produção de trabalhos que reflitam a importância e os impactos da longevidade nas diferentes esferas da vida.”, destaca Alexandre Nogueira, diretor do Grupo Bradesco Seguros.

prêmios longevidade bradesco

Desde a primeira edição, os Prêmios Longevidade Bradesco Seguros contam com a consultoria do médico e pesquisador em saúde pública Alexandre Kalache, ex diretor do Departamento de Envelhecimento e Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS) e uma das maiores autoridades internacionais em gerontologia.

Os dois primeiros colocados em cada uma das categorias dos três Prêmios Longevidade receberão a premiação, além de troféus e certificados. A cerimônia de entrega ocorrerá durante o XIV Fórum da Longevidade Bradesco Seguros, que reunirá especialistas e convidados nacionais e internacionais em 12 de novembro de 2019, na cidade de São Paulo.

Os Prêmios Longevidade fazem parte de um conjunto de ações mais abrangentes desenvolvidas pelo Grupo Bradesco Seguros desde 2006, com o intuito de difundir a importância de conquistar um envelhecimento ativo e saudável.

Além do Fórum da Longevidade, as iniciativas incluem o Circuito da Longevidade, que já reuniu, desde 2007, mais de 450 mil participantes, em corridas e caminhadas nas principais cidades do país; o Programa Porteiro Amigo do Idoso, lançado em 2010 para capacitar porteiros a oferecer melhores serviços aos idosos, e que já treinou mais de 3,5 mil profissionais em bairros de Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo; o movimento Conviva, que visa a incentivar a convivência harmoniosa entre ciclistas, motociclistas, motoristas e pedestres, englobando, entre outras ações, a Ciclo Faixa de Lazer de São Paulo; e o Programa Juntos pela Saúde, conjunto de ações lançado em 2006 com o objetivo de estimular ações de promoção da saúde.


Fonte: https://www.promoview.com.br

A importância do idoso socializar e ter contato com outras gerações

Pesquisas mostram que as pessoas longevas que chegaram com melhores condições de saúde física e mental são as que mantiveram uma rede social ativa. Socializar é mais do que ter alguém para conversar, é ter e manter relações afetivas de qualidade durante toda a vida.

É muito importante o idoso socializar e ter amigos. “Essa rede não precisa ser grande, mas precisa ter qualidade. E não deve ser restrita aos familiares”, orienta a gerontóloga e geriatra Yeda Duarte.

Alimente suas amizades — Foto: Reprodução/TV Globo

Yeda deu dicas práticas para manter a vida social ativa:

  1. Receba amigos em casa. “Os nossos amigos podem se modificar, mas é importante manter uma rede de amigos, manter o contato com pessoas”.
  2. Mantenha as amizades. Retorne e também faça ligações. “Amizades precisam ser cultivadas, alimentadas”. Com a vida atribulada, acabamos deixando as relações pessoais em segundo plano. Contudo, priorizar essas relações é o que faz a diferença no alcance das idades mais avançadas com melhor qualidade de vida.

Para que a cabeça funcione bem ao longo da vida, também é muito importante ter atividades diferentes ao longo do dia. “Ligue para os amigos, limpe a casa, vá ao supermercado, brinque com seus netos. Faça coisas diferentes todos os dias. Isso faz com que o cérebro continue ativo, funcionando bem”, orienta a geriatra.

Outras formas de manter o cérebro ativo: experimente criar listas – seja de compras, de atividades ao longo do dia, de aniversários; se jogue nas palavras cruzadas; leia revistas, livros, jornais. “Tudo isso é estímulo para a mente”, completa Yeda.

Palavra cruzada Bem Estar — Foto: Reprodução/TV Globo

Fonte: https://g1.globo.com

Pesquisa indica que homens mais velhos também são bons cuidadores quando as esposas adoecem

Quanto maior a gravidade da doença, menor a diferença entre eles e elas em seu empenho para trazer conforto ao cônjuge

Um estudo divulgado em agosto, reunindo pesquisadores das universidades de Oxford e da Pennsylvania, sugere uma mudança do comportamento masculino: na velhice, os homens também vêm assumindo o papel de cuidadores quando suas esposas adoecem. A pesquisa, intitulada “Gender differences in spousal caregivers’ care and housework: fact or fiction?” (em tradução livre, “Diferenças de gênero nos cuidados com cônjuges e da casa: fato ou ficção?”), foi publicada no “Journals of Gerontology, Series B” e contrasta com levantamentos anteriores que apontavam a quase exclusividade da mulher no papel de cuidadora de pais, maridos e outros familiares. Embora ainda estejamos longe de responsabilidades iguais para ambos os sexos, esse pode ser um bom sinal dos tempos.

Utilizando dados do Painel de Estudos Socioeconômicos da Alemanha, os pesquisadores concentraram sua análise em 538 casais com idade média de 69 anos. Em todos os casos, um dos cônjuges havia desenvolvido uma doença entre 2001 e 2015. Os homens tinham aumentado o número de horas dedicadas a suas esposas na mesma proporção que as mulheres em relação a seus maridos. Isso incluía tanto atender a demandas físicas, como auxiliar na alimentação ou no banho, como realizar tarefas domésticas.

Quanto maior a gravidade da doença, menor a diferença entre eles e elas em seu empenho para trazer conforto ao cônjuge. De acordo com o estudo, é justamente quando os homens se esforçam mais. Quando o caso não é tão grave, a tendência é se manter o padrão de maior dedicação feminina – até porque esse ainda é o papel desempenhado pela maioria das mulheres. Segundo a pesquisadora Laura Langner, do departamento de sociologia de Oxford e especializada em dinâmica familiar, o estudo mostra que, ao contrário do que se pensava, não há diferenças de gênero significativas quando se trata casais idosos: “maridos mais velhos cuidam tanto de suas esposas quando as mulheres, e um dos motivos pode ser a aposentadoria, que os deixa com mais tempo livre. No entanto, o contraste permanece entre os mais jovens, quando a questão é cuidar das crianças e dos afazeres domésticos”. A proposta é agora replicar a pesquisa em outros países e checar se a tendência se comprova.

Fonte: https://g1.globo.com