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Jovens e idosos construíram mapa aleatório de Santarém

O projeto “Santarém Cultura” arrancou nos dias 15 e 16 de janeiro com uma iniciativa de Paul Hardman intitulada “Quase um Mapa – mapas aleatórios”, que envolveu alunos do 11º ano da secundária Ginestal Machado e da turma de geografia da Universidade da Terceira Idade de Santarém (UTIS).

As duas gerações de estudantes tiveram como ponto de partida um mapa da zona envolvente de onde estavam e traçaram um percurso no mapa através do lançamento de dados.

Ao fazer o caminho, que aleatoriamente foi construído, os alunos reviveram uma outra forma de olhar o que estava à sua volta, descreveram, desenharam e fotografaram o que os despertava e sensibilizava para o que iam encontrando pelo trajeto.

Com este trabalho, Paul Hardman vai fazer um percurso por Santarém determinado pelo acaso e com referências a um ponto subjetivo e experiencial, e construirá um mapa com um outro olhar da cidade, um “Quase um Mapa de Santarém”, onde para encontrar alguns locais, o visitante terá primeiro que se perder.

Esta iniciativa termina no dia 7 de Março, com a apresentação do trabalho final no Palácio Landal.

Fonte: https://www.rederegional.com

Gengibre Faz Mal? Pressão Alta? Coração?

O gengibre (zingiber officinale) é uma das ervas mais populares na natureza, muito utilizado como medicamento ou como ingrediente em diversas receitas diferentes. Isso porque o gengibre, além de um sabor marcante, possui propriedades surpreendentes. Porém, é uma raiz que pode ser perigosa para algumas pessoas se consumida sem cuidado, sendo fundamental saber se o gengibre faz mal antes de usar o ingrediente em suas receitas.

Apesar do gengibre ser anti-inflamatório, termogênico, analgésico e cardiotônico e trazer diversos benefícios à saúde devido às essas suas propriedades, algumas pessoas podem ter certas condições que não permitem o seu consumo diário ou em grandes quantidades, por diferentes motivos.

Sendo assim, mesmo capaz de ajudar na digestão, facilitar o emagrecimento, turbinar a queima de gordura corporal, acelerar o metabolismo, evitar celulite, aliviar náuseas, atuar na prevenção de doenças ao aumentar a imunidade, entre outros benefícios, o gengibre exige precaução e moderação.

Por isso, entenda em quais situações o gengibre faz mal, quando poderá se tornar um risco no caso de um consumo exagerado, e saiba como utilizá-lo de forma adequada ou quando evitá-lo antes de incluí-lo no seu cardápio.

O gengibre faz mal mas tem muitos benefícios.

Antes de saber se gengibre faz mal, vamos conhecer todos os seus benefícios. O organismo pode se beneficiar de diversas formas com o consumo do gengibre em sua dieta ou como medicamento em certas ocasiões.

Ele é tão versátil que pode ser capaz de promover sabores inigualáveis aos alimentos, como curar uma simples dor de estômago ou até ajudar a prevenir o câncer ou auxiliar no seu tratamento matando células cancerígenas.

O gengibre tem sido utilizado há centenas de anos como medicamento, principalmente na Ásia, e hoje pelo mundo afora, se tornando um dos remédios naturais mais populares.

Composto de nutrientes como potássio, fibras, proteínas, cálcio, vitamina B6, vitamina C, ferro e magnésio, ele tem efeitos anti-inflamatórios, favorece os sistemas imunológico, digestivo, respiratório e circulatório, alivia problemas gastrointestinais, alivia náuseas e vômitos durante a gravidez e combate cólicas menstruais, o mau hálito e até mesmo a ressaca.

Seus benefícios podem ser obtidos através do consumo “in natura” ou em pó, como condimento nos alimentos, em forma de chá ou até mesmo suplemento. No entanto, o gengibre faz mal por ser muito forte e por isso, não é recomendado a todos, devendo ser usado com moderação ou até ser evitado devido aos seus efeitos colaterais se usado em excesso.

Náuseas, má digestão e gases:

Mastigue pequenos pedaços de gengibre após as refeições ou tome uma infusão de gengibre (receita ao final do artigo) para evitar esses desconfortos, mas não exagere na quantidade de gengibre, pois ele amortece e anestesia a garganta, provoca rouquidão e paralisa as cordas vocais.

Você pode acrescentar de 2 a 3 g de gengibre em pó aos alimentos, porém tenha cuidado caso seja insulino-dependente. Consulte o seu médico antes.

Dores musculares, articulares e menstruais:

Seu consumo diário pode ajudar devido suas propriedades anti-inflamatórias mais eficazes que ibuprofeno ou similar.

Resfriados, gripes e dor de garganta:

A solução de gengibre, limão e mel diluída em água ou mastigar suas lascas podem aliviar os sintomas, pelas propriedades anestésicas e anti-inflamatórias com ação direta na imunidade.

Ajuda no emagrecimento:

Estimula a produção de enzimas do fígado e elimina toxinas, promovendo a sensação de saciedade e evitando comer em excesso. Além disso, acelera o metabolismo ajudando a queimar as calorias com sua ação termogênica.

Combate a celulite:

Sua ação anti-inflamatória ajuda a evitar as inflamações que causam a celulite.

Evita doenças:

Sua ação anti-inflamatória ajuda a curar várias doenças de caráter inflamatório, além de evitar doenças cardiovasculares, diabetes entre outras.

Aumenta a libido:

Estimula a lubrificação feminina e prolonga a função erétil devido a sua ação estimulante no sangue.

Riscos do gengibre e quando faz mal

O gengibre faz mal quando consumido em excesso.

Como já dissemos, o consumo do gengibre deve ser moderado e seguir algumas precauções para que ele não cause efeitos adversos ou algo mais sério em algumas situações.

Segundo nutricionistas, o gengibre faz mal quando consumido em excesso, podendo causar desconforto estomacal, azia, reações intestinais ou de pele, provocar gases e dificultar a digestão.

No entanto, pode haver riscos no caso de quem possui problemas mais graves ou se encontra em certas situações, pois alguns medicamentos reagem mal ao gengibre. Como por exemplo, remédios para controle de diabetes, problemas de coagulação do sangue e hipertensão.

Sendo assim, o gengibre faz mal para os grupos de risco se encaixam nas seguintes situações abaixo:

1. Gengibre faz mal para quem tem problemas de coagulação sanguínea

Não se sabe a razão, mas uma das propriedades do gengibre é a capacidade de interagir com o sangue, deixando-o bem mais fino. Assim, quem faz tratamento médico com medicamentos para evitar coagulação sanguínea ou tem problemas de sangramento deve evitar o gengibre ou consultar um profissional antes de consumir gengibre, pois ele modificar os efeitos dos remédios.

2. Gengibre faz mal para quem tem diabetes

Um dos benefícios do gengibre é diminuir o alto nível de açúcar no sangue, inclusive muitos diabéticos fazem uso dele para tratar a doença sem medicação.

No entanto, diabéticos que tomam medicamentos para controlar a doença, como injeção de insulina, devem ser cuidadosos para não afetar a medicação. Neste caso, é necessário consultar o médico sobre a quantidade adequada de gengibre para consumo para evitar diminuir muito o nível de açúcar no sangue.

3. Gengibre faz mal para quem possui hipertensão

Pessoas que sofrem de hipertensão ou pressão alta não podem consumir gengibre. Isso porque o gengibre acelera o metabolismo e aumenta a vasodilatação com sua ação termogênica, podendo descontrolar a pressão arterial e ser muito perigoso.

Quando misturados ao gengibre, os medicamentos para controlar hipertensão podem causar problemas na frequência cardíaca e diminuir muito a pressão sanguínea, causando, dentre outros problemas, a arritmia.

Porém, há quem argumente que a ação termogênica do gengibre está mais relacionada ao metabolismo e não à pressão arterial, não representando maiores riscos para pessoas com pressão alta ou baixa.

Sendo assim, é essencial consultar um médico sobre a quantidade de gengibre a ser consumida ou evitada, a fim de fazer ajustes necessários na dosagem dos medicamentos.

4. Gengibre faz mal para quem tem problemas renais e cálculos biliares

Quem tem problema renal deve evitar consumir gengibre por conta do potássio, que não é excretado em quantidades suficientes, levando a altas concentrações no organismo prejudiciais à saúde.

Da mesma forma, quem tem propensão a desenvolver cálculos biliares pode piorar a situação com o seu consumo. O gengibre costuma aumentar a produção de bile armazenada na vesícula biliar onde os cálculos são formados.

Uma certa quantidade de bile é necessária para dissolver a gordura localizada nos intestinos, mas em grandes quantidades esses cálculos podem passar pelo ducto biliar, fazendo com a que a bile “retorne” ao fígado, aumentando a ocorrência de bloqueios no cálculo biliar e provocando problemas graves.

No entanto, alguns médicos acreditam que essa bile adicional provocada pelo gengibre melhora o problema com os cálculos biliares, ao invés de agravá-lo. Assim, o ideal é consultar um médico.

5. Gengibre faz mal para quem está grávida

Apesar de não haver comprovações sobre o efeito dos alimentos em gestantes, o gengibre é conhecido por reduzir as náuseas e vômitos comuns no início da gravidez.

No entanto, alguns médicos acreditam que o gengibre pode ter efeito abortivo, principalmente nos três primeiros meses de desenvolvimento do feto. Além disso, ele pode afetar os hormônios sexuais do feto.

Já vimos também que o gengibre costuma aumentar a pressão arterial, que pode levar ao desenvolvimento de eclampsia na gravidez e aumentar o risco de hemorragia.

Como não há evidências absolutas da sua ação em gestantes, o ideal é consultar um médico e consumí-lo com cautela. Já durante a amamentação, ele pode interferir no gosto do leite materno.

Qual o consumo seguro do gengibre

Gengibre faz mal quando não consumido de forma adequada.
Gengibre faz mal quando não consumido de forma adequada.

O gengibre faz mal e pode ser perigoso para os grupos de risco nas situações descritas acima, mas como muitos alimentos, se consumido em excesso pode prejudicar até quem está saudável.

No caso do consumo exagerado de água com gengibre, suas propriedades diuréticas aumentam a quantidade de urina, fazendo com que o organismo elimine mais minerais que o necessário.

A quantidade diária recomendada de gengibre é de até 10 g de raiz fresca (2 pedaços de cerca de 3 cm), o equivalente a duas colheres de chá do gengibre ralado ou a metade desta quantidade (cerca de 4 gramas), se for em pó, pois é bem mais concentrado. Já as gestantes não podem exceder 1 g por dia.

Fonte: https://www.aterceiraidade.net

Os Experientes já tem data para voltar a ser produzido pela Globo

Demorou um bocado, mas parece que finalmente vai sair do papel a segunda temporada de Os Experientes. O programa, centrado no dia a dia de pessoas da terceira idade, fez sucesso na exibição de sua primeira entrega, em 2015. Além disso, foi também indicado à edição do ano seguinte do cobiçado prêmio Emmy Internacional.

Segundo informações da coluna de Patrícia Kogut, a emissora carioca agendou para o mês de março o start na produção dos 12 novos episódios. Vale lembrar que a temporada inicial foi bem mais curta. Contou com apenas 4 episódios. Um deles, aliás, marcou a despedida artística da atriz Beatriz Segall, que faleceria em setembro do ano passado.

De olho no sucesso da primeira edição de Os Experientes, três anos atrás, a Globo decidiu escalar seus principais autores de novelas para assinarem alguns dos episódios da leva vindoura. Aguinaldo Silva, Euclydes Marinho, Gilberto Braga, Maria Adelaide Amaral, Ricardo Linhares e Walcyr Carrasco são alguns dos “incumbidos”.

A emissora, aliás, também caprichou na escolha dos nomes para a direção de cada episódio. Entre estes, figuram Mauro Mendonça Filho, Carlos Araújo, Dennis Carvalho, Joana Jabace e Denise Saraceni e Jayme Monjardim. Para o elenco, Fernanda Montenegro, Renato Aragão, José de Abreu, Tarcísio Meira e Glória Menezes, entre outros, também são dados como certos.

Fonte: https://observatoriodatelevisao.bol.uol.com.br

Glória Maria fala sobre especulações em torno da sua idade real

Vamos falar de um assunto que costuma render pano pra manga, incontáveis pesquisas no Google e até atingir por algumas vezes o topo dos trending topics do Twitter: “Quantos anos tem Glória Maria?”. Se você digitar o nome da jornalista no campo de mensagem do buscador, a palavra “idade” é automaticamente sugerida como primeira opção de complemento, tamanha a curiosidade do público.

Aproveitando que hoje a musa da televisão brasileira (que também faz sucesso mundo afora) assopra as velinhas, Vogue bate um papo exclusivo e descontraído com ela sobre o tema. Não, nós não perguntamos quantos anos a mãe de Laura e Maria está fazendo nesta quinta-feira (15.08), mas, com suas próprias palavras, podemos informar: não são 70! “Se forem 70, manda a NASA me estudar.”

É que, segundo dizem o Google e os registros do Wikipédia, sua data de nascimento seria 15.08.1949, o que a faria estar completando 70 anos hoje. “O Google mente”, nos garante. Questionada sobre se toda essa especulação lhe incomoda, dispara, junto com uma boa risada: “Isso é uma piada, a coisa mais divertida que tem na minha vida, e eu não vou abrir mão dela, né?”

“Essa contagem de anos realmente nunca fez parte do meu show. O fato de eu não me preocupar com isso é o que enlouquece as pessoas. Elas ficam contando dias, meses, horas, anos… Eu me preocupo em viver. Só isso. Idade para mim é um número que não significa nada”, reflete, em uma lição de como levar a vida de uma maneira levetotalmente easy going, que deveria ser seguida por muitos. 

Fato é que ela parece ter encontrado no passar dos anos a fórmula da juventude e está cada dia mais gata e radiante! O segredo? Pode ser simples: “Não tenho tempo para me preocupar com tempo”. Feliz aniversário, Glória!

Todo mundo se pergunta sobre a sua idade real; que tal você nos contar ‘qual idade gostaria de ter’?
Não queria ter idade nenhuma. Simplesmente não me preocupo com idade. Tento conviver com o tempo da melhor maneira possível. Agora essa contagem de anos realmente nunca fez parte do meu show. Então essa é a diferença: o fato de eu não me preocupar com isso é o que enlouquece as pessoas. Elas ficam contando dias, meses, horas, anos… Eu me preocupo em viver. Só isso. Idade para mim é um número que não significa nada.

O Google diz que você completa 70 anos hoje; esse é um bom número para você?
O Google diz que eu nasci na Bahia, numa cidade do interior… O Google mente. Você acha que eu olho pra Google? Ele pode dizer que eu tenho 70, 80, 90, 100, porque eu sou carioca de Vila Isabel, e se essa coisa básica não está correta, imagina o resto. E assim: se forem 70, manda a NASA me estudar, não é, baby? É o mínimo que eu posso falar!

Fonte: https://vogue.globo.com

Caminhar regenera o cérebro, alivia a tristeza e o estresse

Se você se sentir triste, preocupado ou ansioso, um dos melhores remédios naturais é caminhar. Afaste-se, literalmente, da origem do problema e mergulhe em um ambiente natural. Não há nada melhor do que um passeio agradável para aliviar a dor, livrar-se do estresse acumulado e recarregar as baterias.

De fato, sabe-se que o exercício, e a caminhada em particular, é uma excelente terapia para o tratamento da depressão e da ansiedade. Tem sido demonstrado que a caminhada em ritmo sustentado promove a liberação de endorfinas, hormônios que nos fazem sentir felizes e relaxados, reduzindo a produção de cortisol, o hormônio do estresse.

Além disso, neurocientistas da Universidade de Princeton acreditam que os efeitos de uma saudável caminhada além da produção momentânea de alguns neurotransmissores, e acreditam que a caminhada regular pode até mesmo ajudar a regenerar o cérebro para nos ajudar a lidar melhor com menos stress do problemas cotidianos.

Os “neurônios calmantes” no cérebro

Esses pesquisadores trabalharam com dois grupos de cobaias, um grupo permaneceu ativo e o outro destinado a uma vida sedentária. Depois de caminhar, os cientistas analisaram seus cérebros e descobriram que nos animais que faziam atividade física, alguns neurônios eram ativados, o que inibia a atividade das células nervosas que estavam excitadas demais.

Então eles acrescentaram algum estresse ambiental e encontraram a ativação de neurônios excitáveis ​​no hipocampo, uma região do cérebro envolvida em respostas emocionais. No entanto, animais andando poderiam lidar melhor com essa ativação cerebral, já que até mesmo os “neurônios calmantes” foram ativados para evitar que o impacto da situação fosse excessivo e para manter o estresse sob controle.

Esses resultados, que os neurocientistas também consideram valiosos para os seres humanos, poderiam explicar por que a caminhada nos ajuda a relaxar e esquecer preocupações e dores. Tudo indica que, quando caminhamos, o cérebro ativa os “neurônios calmantes” que inibem o nível de excitação dos neurônios que são a base das preocupações, das lucubrações e do estresse.

Isso indica que a atividade física ajuda a reorganizar o cérebro, tornando menos provável que as pessoas que andam e se envolvam em atividade física regularmente sofram de altos níveis de ansiedade e o estresse interferirá menos durante suas vidas diárias. Basicamente, andar melhora o mecanismo de inibição que impede que as células nervosas mais excitáveis ​​se tornem hiperativas.

Para obter o máximo benefício da caminhada, é melhor escolher um caminho cercado pela natureza

Não é o mesmo andar em uma esteira, entre as quatro paredes de uma academia, na cidade ou no meio da natureza. Neurocientistas da Universidade Heriot-Watt demonstraram isso monitorando a atividade cerebral de 12 pessoas enquanto caminhavam por 25 minutos em um shopping center, em um espaço verde e em uma rua movimentada. O eletroencefalograma móvel monitorava emoções e estados como frustração, meditação, entusiasmo e atenção.

Então descobriram que o relaxamento e a meditação eram mais intensos quando os sujeitos caminhavam pelos espaços verdes. Essas pessoas também se sentiam menos frustradas. Isso ocorre porque em espaços verdes nosso cérebro pode ser completamente desconectado e ativa o que é chamado de “atenção involuntária”, que tem a capacidade de se mover livremente em um estado bastante semelhante à meditação da atenção plena.

Pelo contrário, nas ruas e centros comerciais, temos que estar mais atentos, por isso não temos a oportunidade de nos desligar completamente das nossas preocupações e de não permitir que o nosso cérebro descanse.

Fonte: http://queroflorescer.com.br

Crivella sanciona lei que garante direitos a idoso a partir de 60 anos

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, sancionou o Projeto de Lei (PL) 782/2018, que reduz de 65 para 60 anos a idade em que uma pessoa é considerada idosa no município. A medida replica o estabelecido no Estatuto do Idoso, que entrou em vigor em todo o país no ano de 2003, por meio da Lei 10.741/2003. De acordo com a prefeitura, o principal impacto é a ampliação do direito à meia-entrada nos espaços culturais do município, como museus e teatros e cinemas.

Idosos na região central de Brasília.

Proposto pelo vereador Eliseu Kessler, do PSD, o projeto estabelece a adequação de todas as leis municipais voltadas para o idoso que tenham como referência os 65 anos. Além disso, todas as normas que forem elaboradas a partir de agora deverão considerar a idade de 60 anos. Porém, o projeto não menciona explicitamente as leis que devem ser alteradas. Durante a tramitação da proposta, a Consultoria Legislativa da Câmara Municipal chegou a pedir que houvesse “menção expressa dos atos normativos que se pretendia alterar”, mas a recomendação não foi acatada pelos vereadores.

À Agência Brasil, a prefeitura descartou a redução da idade para fins de gratuidade nos ônibus e lembrou que o próprio Estatuto do Idoso assegura esse benefício em todo o país apenas a partir dos 65 anos. O Artigo 39 do Estatuto diz que, no caso de pessoas com idade entre 60 e 65 anos, fica a critério da legislação local definir as condições para a gratuidade nos meios de transporte”. No Rio de Janeiro, a Lei Orgânica do Município define a isenção da cobrança somente a partir dos 65 anos.

Além disso, a prefeitura ressaltou que programas da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos já levam em conta o corte de 60 anos, como as casas de convivência, que recebem cerca de 2,6 mil pessoas mensalmente a partir desta faixa etária. “Em alguns programas, inclusive, o limite é mais baixo, como nas Academias da Terceira Idade, que atendem cerca de 15 mil pessoas por mês e são frequentadas por pessoas com 40 anos ou mais”, diz nota da prefeitura. O texto também informa que o Cartão de Estacionamento de Idoso já é oferecido para pessoas com 60 anos ou mais desde junho de 2017.

Em março do ano passado, entrou em vigor uma lei estadual que adotou a mudança de idade. Porém, a lei estadual mencionava explicitamente todos as normas que seriam modificadas. Foram incluídos os casos de meia-entrada em salas de cinemas de todo o estado, gratuidade em estádios esportivos, isenção de cobrança em estabelecimentos culturais pertencentes ao poder público estadual, prioridade de atendimento em bancos, hospitais e supermercados, embarque fora do ponto em ônibus intermunicipais e isenção da taxa de renovação da Carteira Nacional de Habilitação, entre outros. Em todos esses casos, pessoas a partir de 60 anos passaram a fazer jus ao direito.

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br

Desidratação em idosos: altas temperaturas exigem cuidado redobrado

A desidratação é um dos perigos que rondam os idosos nos dias de calor intenso. Normalmente ela provoca dores de cabeça, fadiga, redução do rendimento físico e mental, mas a falta de reposição líquida na terceira idade pode ser fatal.  Nesta fase da vida, a restituição hídrica é mais lenta e requer que os cuidados sejam reforçados.

Conforme a nutricionista do Nova Belluno Residencial Geriátrico, Liz Corrêa Fabre, a desidratação em idosos está associada a alguns fatores: “Os idosos têm a percepção de sede alterada. Também, a sudorese e respostas renais comprometidas que colocam os idosos em elevado risco durante períodos de extrema mudanças na temperatura ambiente. Toda a perda de autonomia física e mental, que acompanha o envelhecimento, pode reduzir a capacidade de beber. Os distúrbios da deglutição ou disfagia simples são frequentes e precisam de mais atenção para garantir a adequada ingestão de líquidos”, explica.

A forma mais simples e eficaz de prevenir ou tratar a desidratação é incentivar os idosos a beber mais líquidos. Não se deve esperar pela sede para beber água, pois quando ficamos com sede significa que o nosso organismo já necessita de água há algum tempo. “Ao perceber que o idoso está  rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, fica confuso, irritadiço, fora do ar. Atenção! É quase certo que esses sintomas sejam decorrentes de desidratação. Oferecer líquido e procurar um serviço médico”, orienta a profissional.

Qual o consumo diário ideal?

Quando a pessoa idosa é dependente, o papel dos cuidadores e profissionais de saúde é extremamente importante.  A necessidade da ingestão de líquidos pelos idosos é semelhante à dos jovens adultos, recomenda-se consumir no mínima de 1,5 litros de água por dia e o restante através dos alimentos.  A ingestão hídrica ideal para o idoso é de 2,0 a 2,5 litros ao dia. Porém, existem ressalvas: “Essa é apenas uma média. Essa medida pode variar conforme as condições clínicas do idoso, composição corporal, níveis de atividade física, etc. Um profissional da saúde deve levar esses fatores em consideração para fazer a estimativa certa”, conta Liz.

Sinais da desidratação em idosos:

  • Pele seca;
  • Sinais de boca e axilas secas;
  • Constipação intestinal;
  • Diminuição das funções cognitivas (confusão mental);
  • Diminuição da quantidade e concentração da urina (urina mais amarela).

Como incentivar o consumo de líquidos?

  • Evitar copos grandes e cheios, fazer a oferta de água em copos pequenos e com pouca quantidade, porém várias vezes ao dia;
  • Além de água, ofertar outras bebidas e alimentos favorecem a hidratação do idoso, entre estes estão: água de coco, sucos, leite, chás de ervas claras (camomila, erva -doce, hortelã);
  • Frutas aquosas como melancia, melão, laranja, tangerina, lima, limão, abacaxi, maçã e pêra com casca, entre outras. Estas bebidas e frutas não substituem a água;
  • Faça plaquinhas com a frase “Beba Água” e coloque próximo aos bebedouros da casa;
  • Cole recadinhos na geladeira e espelhos incentivando essa prática;
  • Deixe a água com um sabor suave utilizando limão, laranja, maçã, gengibre, hortelã, manjericão ou as ervas, frutas e legumes da preferência da pessoa.

Fonte: http://www.engeplus.com.br

Ser vegetariano um mês – ou toda a vida

São cada vez mais as pessoas que nos países ocidentais adotam uma dieta vegetariana. As razões são de ordem variada.

Estudos internacionais, como os que acompanharam populações de Adventistas do Sétimo Dia da Califórnia durante décadas (esta denominação religiosa recomenda aos seus fiéis a adoção de uma dieta vegetariana) ou o estudo EPIC-Oxford, concluíram que uma alimentação de base vegetal encontra-se associada a níveis mais baixos de incidência de certas doenças, como a cardíaca, a hipertensão, a diabetes do tipo II e vários tipos de cancro. Para aqueles que temem deficiências nutricionais se seguirem uma dieta vegetariana, é importante realçar a posição da Academia de Nutrição e Dietética dos Estados Unidos e da Direção Geral de Saúde Portuguesa, segundo a qual uma alimentação vegetariana, planeada apropriadamente, é saudável, nutricionalmente adequada, podendo ser seguida em vários ciclos da vida, como a infância, a gravidez ou a terceira idade.

De acordo com o relatório “A Longa Sombra da Pecuária” da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a criação de gado é responsável pela emissão de aproximadamente 18% dos gases de efeito de estufa, uma percentagem muito maior que a gerada por todos os meios de transporte juntos. O consumo de carne nas quantidades atuais contribui também para a deflorestação, sendo o caso mais flagrante o da Amazónia. De igual forma, a pesca comercial com recurso a redes de arrasto (proibida em Portugal, mas não noutras partes do mundo) remexe o fundo marinho, destruindo habitats e capturando muitas espécies que não se destinam ao consumo humano, como as tartarugas ou os golfinhos.

No conjunto de razões a favor do vegetarianismo encontra-se ainda a questão ética. Talvez seja aquela que é mais alvo de chacota ou de incompreensão. Se ainda acredita que os animais que consome viveram felizes em pastos verdes ou que se alimentaram de grãos de milho banhados numa maravilhosa luz solar, convido-o a procurar na internet mais informação sobre o tratamento dos animais na moderna indústria alimentar. Certamente irá deparar-se com vídeos chocantes, gravados com recurso a câmaras ocultas. Duvido que consiga vê-los até ao fim.

Mas nem tudo é negativo. Conscientes de que muitas pessoas desejam adotar uma dieta vegetariana, mas não sabem como, um conjunto de associações, bloggers e nutricionistas portugueses e brasileiros lançaram o “Desafio Vegetariano”. Este possibilita que qualquer pessoa tenha a seu dispor um conjunto de dicas, informações e receitas para durante um mês seguir uma alimentação vegetariana. Para tal, basta apenas realizar a inscrição (gratuita) na página desafiovegetariano.com. O desafio começou no primeiro dia de janeiro, mas ainda pode participar. Se domina o inglês, pode ainda tentar o “Veganuary”, uma iniciativa similar vinda do Reino Unido. Perante o exposto anteriormente, porque não experimentar um tipo de alimentação que pode contribuir para a sua saúde, que tem um menor impacto ambiental e que reduz o sofrimento animal? Está nas suas mãos.

Fonte: https://www.dnoticias.pt